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DISTÚRBIOS DO SONO - Coggle Diagram
DISTÚRBIOS DO SONO
FISIOPATOLOGIA
O sono é composto de dois estados fisiológicos:
sono não REM
Composto dos estágios 1 a 4
A maioria das funções físicas é nitidamente menor do que na vigília.
sono REM
Caracterizado por altos níveis de atividade cerebral e fisiológica semelhantes aos da vigília.
. Cerca de 90 minutos após o início do sono, o não
REM passa ao primeiro episódio REM da noite.
A latência de 90 minutos do REM é um achado consistente em adultos sadios.
Encurtamento da latência do REM ocorre em transtornos como narcolepsia e transtornos depressivos.
Estágios do sono-critérios eletrofisiológicos
Eletrencefalograma/Eletro-oculograma/Eletromiograma
Acordado
Não REM - Estágio I
Estágio II
Estágio III
Estágio IV
Sono REM
REMs
1 more item...
Nenhum movimento ocular
Baixa atividade tônica
Nenhum movimento ocular
Baixa atividade tônica
Nenhum movimento ocular
Baixa atividade tônica
Movimentos lentos dos olhos
Atividade tônica ligeiramente reduzida em comparação com estágio desperto
Movimentos dos olhos e piscadas dos olho
Atividade tônica e movimentos
musculares elevados
O ciclo de sono e vigília ao ciclo noite-dia da terra é guiada por diversos elementos externos e internos
Luminosidade e o calor do dia, a escuridão e a redução da temperatura ambiental à noite, as variações de incidência de luz no decorrer do dia, os relógios, os sons das cidades e de animais (galo, pássaros, etc...)
Um dos centros encefálicos mais importantes nesta sincronização é o núcleo supra-óptico.
Os estímulos luminosos também atuam sobre a glândula pineal, que secreta melatonina.
Alguns hormônios e neurotransmissores têm sua
secreção vinculada ao ciclo vigília-sono, facilitando o estado de vigília ou estado de sono.
Os estágios de sono se alternam durante a noite, formando os ciclos NREM-REM.
Arquitetura do sono- em uma noite normal de 8 horas de sono
Maior quantidade de sono de ondas lentas na primeira metade da noite
Com predomínio de sono REM na segunda metade
Definição
Sono é um processo fisiológico
Conjunto de alterações comportamentais
Postura relaxada e em decúbito
Atividades elétricas características
Redução da atividade motora
Elevado limiar para resposta a estímulos externos
Fechamento dos olhos
Funções do sono
Consolidação do aprendizado e meória
Conservação da energia diária
Descanso e regeneração orgãnica
Função imunológica
Noites mal dormidas
Fadiga
Fator de risco para obesidade, diabetes, HAS e doneças psiquiátricas
Risco para complicações cardiovasculares
Baixo rendimento
Indisposição
Cansaço
Alteração de sintomas cognitivos - atenção e meória
Tratamento
Narcolepsia
Higiene do sono e regularização dos horários de sono, exercícios físicos regulares, cochilos programados em horários de sonolência
Psicoestimulantes
Modafinilina
Metilfenidato
Antidepressivos tricíclico
Cataplexia, paralisia do sono e alucinações hipnagógicas.
Apneia Obstrutiva do Sono
Casos leves
Medidas comportamentais
Casos moderados
Aparelhos de pressão positiva ou aparelhos intraorais
Casos graves
Tratamentos supracitados e intervenção cirúrgica.
Insônia
Combinação entre a abordagem farmacológica e não farmacológica.
Não farmacológica
Tratamento cognitivo- comportamental
Medidas de higiene de sono, restrição de sono, controle de estímulo, técnicas de relaxamento, intenção paradoxal e psicoterapia cognitivocomportamental.
Farmacólogica
Benzodiazepínicos
Clonazepam
Antidepressivos com efeito sedativo
1 escolha > trazodone e doxepina
Uso opcional -> mirtazapina, mianserina, admitriptilina, agomelatina
Hipnóticos não benzodiazepínicos
Zolpidem e zopiclona
Avaliação diagnostica da insônia e de potenciais comorbidades deve ser realizada para um melhor manejo terapêutico.
Transtornos do Ritmo Circadiano
Fototerapia
Terapia Farmacológica
Melatonina
Cronoterapia
Registros de sono durante um período “livre” sem restrições.
Síndrome das pernas inquietas
Aliviar o desconforto que surge durante as atividades sedentárias e melhorar a qualidade do sono.
Abordagem não farmacológica
Medidas de higiene de sono, evitar privação do sono, evitar alimentos e estimulantes do SNC, exercícios físicos.
Abordagem farmacológica
Anticonvulsivantes
Benzodiazepínicos e antagonistas dos receptores benzodiazepínicos
Reduzem os despertares associados aos movimentos periódicos, aumentando a eficiência e continuidade do sono.
Reposição de ferro
Agentes dopaminérgicos
Opióides
Usados quando há necessidade de retirada dos agentes dopaminérgicos.
Parassonias
Transtorno do despertar
Sonanbulismo simples, terror noturno -> manter calma.
Comportamento for problemático -> benzodiazepínico (clonazepam), antidepressivos triclínicos (imipramina); ou tratamento comportamental
Transtorno comportamental do Sono REM
Clonazepam e Melatonina
Higiene do sono
Quarto
Escuro
Silencioso
Remover:
Televisão
Aparelhos com som
Computador
Celular
Bem ventilado
Rotina
Evitar ficar muito tempo na cama (dia)
Horário regular para dormir
Realizar atividades físicas
Utilizar a cama para dormir e sexo - não para alimentação, assistir TV, ouvir musicas ou leituras prolongadas
Evitar medicamento para insônia sem orientação médica
Não ficar pensando em problemas na hora de dormir
Alimentação
Evitar estimulantes até 4hrs antes de deitar (chá, café, energeticos)
Evitar muitos líquidos antes de dormir
Evitar alimentação pesada durante a noite (chambari, rabada)
Evitar dormir com fome
Epidemiologia
Dezenas de distúrbios do sono, que podem surgir em qualquer idade, mais frequentes em crianças ou idosos.
Insônia: prevalência varia entre 2 e 50 da população geral.
Ronco: taxas de prevalência variam de 4% a 40%.
Mais frequente no sexo masculino e piora com a idade
Sonolência excessiva diurna: prevalência varia de 0,3% a 40%
Fatores associados
Sexo feminino, envelhecimento, estado civil (viúvo, separado, divorciado), baixo nível socioeconômico, problemas clínicos, problemas psiquiátricos e problemas sociofamiliares
Etiologia
Fatores ambientais (estresse, barulho e horários de sono irregular)
Lactente
Distúrbios de associação do início do sono
Ansiedade, depressão, obesidade, menopausa, idade, gravidez, disfunções do SNC ou genética
Medicações, álcool e cafeína
2-3 anos
Hábito de alimentação ou ingestão noturna excessiva de líquidos
Alergia a alimentos; Doenças crônicas e agudas
Anorexia, esquizofrenia, mania
Obesidade, consumo excessivo de álcool, sedentarismo
Insônia idiopática
Suspeita-se: desequilíbrio neuroquímico na formação reticular do tronco cerebral, regulação prejudicada nos geradores de sono do tronco cerebral
Diagnóstico
Exames complementares
Teste de
manutenção da vigília
Indicação de avaliar a capacidade do paciente em ficar acordado logo, ele deve se opor ao sono. Há 5 oportunidades de cochilo diurno em ambiente adequado a cada duas horas.
Actigrafia.
é mais uma opção de acompanhar o sono, sendo ele um aparelho móvel, normalmente em pulso como relógio e mede o nível de atividade motora.
Teste das latências múltiplas do sono (TLMS)
5 cochilos durante o dia deitado em ambiente adequado a cada 2 horas
Principal avaliação é o tempo que o paciente leva para dormir e para entrar no sono REM
Principais indicações a Hipersonia e Narcolepsia.
Polissonografia
É feito o monitoramento do sono durante a noite em ambiente hospitalar ou doméstico, podendo ser filmado
Parâmetros avaliados
Eletrooculograma (EOG)
Eletromiograma (EMG)
de mento e membros
Medidas de
fluxo oronasal
Eletroencefalograma (EEG)
Eletrocardiograma,
oximetria de pulso
Microfone para
ronco.
Medida de movimento toracoabdominal
Exame padrão ouro para diversos
quadros que envolvem o sono
Escalas utilizadas
Índice de gravidade de insônia
Diário de sono.
Escala de sonolência de Epworth. Índice de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI)
Pontos principais na investigação
Condições ambientais
Sintomas ansiosos
Hábitos diurnos
Uso de medicação
Hábitos noturnos
Histórico familiar de distúrbios do sono
Quadro Clínico
Incapacidade de dormir ou acordar na hora desejada
Insônia
Sonolência excessiva (SED)
Eventos e comportamentos anormais
Muitos sonhos e pesadelos
Automedicação
Causas
Dificuldade de acesso a atendimento medico adequado.
Praticas comerciais irresponsáveis e sem ética na venda de medicamentos.
Facilidade de acesso a medicamentos nas farmácias.
Riscos
Interação medicamentosa / - Medicação vencida
Mascaramento de sintomas / - Reações adversas
Intoxicação / - Confusão no uso.
Resistencia/ - Acumulo de medicamentos
Medicação de uso controlado (ansiolíticos, indutores de sono) X Doses incorretas = INTOXICAÇAO
Mascaramento de sintomas
Tratamento prolongado: - Tosse/ - Febre / - Dores / - Incômodos gastrointestinais