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Neoplasias do SNC, Grupo 1, Profª Andrea Amaral - Coggle Diagram
Neoplasias do SNC
Nervos Cranianos
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IX- glossofaríngeo
misto
sinal da cortina ( toca no palato mole , ele contrai e desvio da úvula contralateral á lesão ) ausência dos reflexos palatino ou faríngeo
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XI - acessório
motor
elevar e abaixar os ombros , virar a cabeça para os dois lados
XII - hipoglosso
motor
observar língua dentro ( com lesão desvia para lado são) e fora da boca (com lesão desvia para lado com lesão)
Metástases
Os sítios primários mais comuns são pulmão, mama, pele (melanoma), rim e trato gastrointestinal
As metástases formam massas nitidamente demarcadas, muitas vezes na junção entre
as substâncias cinzenta e branca, e provocam edema.
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TUMORES ASTROCÍTICOS
ASTROCITOMA DIFUSO
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Adulto jovem, entre 20 e 45 anos.
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Relacionados a hipertensão intracraniana,
convulsão e cefaleia.
MORFOFISIOLOGIA
MACRO
Situam-se na substância branca de um dos hemisférios cerebrais. São mal delimitados, mesclando-se imperceptivelmente com o tecido nervoso em volta. Geralmente é impossível definir onde acaba o tumor. Nunca são encapsulados.
MICRO
FIBRILARES
Produzem muitas fibrilas gliais, as células têm prolongamentos filamentosos, e o espaço entre as células é preenchido por uma
trama fibrilar.
PROTOPLASMÁTICO
Produzem poucas fibrilas gliais. Têm maior celularidade que os
fibrilares e os prolongamentos celulares são curtos.
GEMISTOCÍTICOS
Há perda da relação núcleo-citoplasma, atipias nucleares e multinucleação.
ASTROCITOMA PILOCÍTICO
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MORFOFISIOLOGIA
MACRO
São tumores bem delimitados e geralmente císticos. O cisto contém líquido amarelado. Na parede do cisto há uma área mais saliente, onde a neoplasia é mais espessa. Não há cápsula.
Padrão pilocítico MICRO
As células têm longos e finos prolongamentos que se dispõem em feixes, como uma cabeleira. Podem ser observadas estruturas hialinas, chamadas fibras de Rosenthal, que lembram pequenas cenouras, entre os prolongamentos celulares.
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ASTROCITOMA ANAPLÁSICO
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Convulsão, déficit neurológico focal e sintomas de hip. Intracraniana
GLIOBLASTOMA
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Cefaleia, crises convulsivas ou déficits neurológico focais
Qualquer idade, com pico entre 45 e 70 anos
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10% são secundários , evoluindo de astrocitomas
de menor grau
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MORFOFISIOLOGIA
MACRO
Massa expansiva mal delimitada na substância branca de um hemisfério cerebral. Necrose é comum e pode envolver a maior parte do tumor. Pode haver formação de cistos/ hemorragia
MICRO
Atipias celulares, mitoses, proliferação vascular e necrose coagulativa
Meduloblastoma
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Meduloblastoma desmoplástico, medulomioblastoma e meduloblastoma melanótico
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Tratamento é cirúrgico e após a cirurgia facilmente se disseminam metástases, pelo sistema liquórico na medula espinal.
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Germinoma
Tumores de células germinativas podem ocorrer na região da pineal e constituem metade dos tumores dessa área.
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Essa neoplasia descama facilmente, podendo ser diagnosticada no LCR por citologia, assim como por marcadores tumorais, como fração beta da gonadotrofina coriônica humana (bHCG) e a alfafetoproteína (AFP).
Considerando que os tumores do parênquima são sensíveis à radioterapia, pode-se
concluir que aproximadamente 70% dos tumores dessa área respondem a esse tratamento.
Schwannoma
Definiçao
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quando bilateral ou múltiplo em raízes
espinais, está associado a neurofibromatose tipo 2
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Diagnostico
pode ser auxiliado pelo potencial evocado auditivo de tronco cerebral
(BERA, brainstem evoked response audiometry)
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Craniofaringioma
são tumores de origem atribuída a restos celulares do ducto faringohipofisário na
formação da bolsa de Rathke, a qual se diferencia nas partes do lobo anterior da hipófise
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o seu volume e o crescimento retro (um terço dos casos)ou quiasmático, sub (um terço dos casos) ou pré-quiasmático, intraventricular, intrasselar, intraesfenoidal e nasofaríngeo
Provocam distúrbios endócrinos que se refletem no crescimento das crianças (93%), enquanto 88% dos adultos homens apresentam distúrbios sexuais, e 82% das mulheres, amenorreia primária ou secundária
Em 50% dos pacientes com cefaleia, está
associada hidrocefalia
Radiografia de crânio tem importância para o diagnóstico, pois dois terços dos adultos e 95% das crianças apresentam anormalidades como erosão dos clinoides, assoalho da sela turca e calcificações em expansões suprasselares..
A TC tem grande importância para delimitações ósseas, calcificações e discriminação de cavidades císticas.
A TC tem grande importância para delimitações ósseas, calcificações e discriminação de cavidades císticas.
Tumores da hipófise
funcionantes
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responsáveis pela produção dos hormônios ativos da hipófise e se localizam na porção anterior dessa, onde produzem hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), hormônio de crescimento (GH), LH, TSH e FSH
não funcionantes
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Neoplasias podem produzir formas inativas ou pouco ativas de hormônio foliculoestimulante (FSH), hormônio estimulante da tireoide (TSH), hormônio luteinizante (LH) e subunidades alfabeta, principalmente alfa
Os adenomas hipofisários são classificados, em relação à sela turca, em graus I, II, III e IV (intrasselares) e A, B, C, D e E (extrasselares)
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Lesões Císticas
Cisto coloide
Sua origem pode ser ectodérmica ou endodérmica. Localiza-se no terceiro ventrículo, nas proximidades do forame de Monro
As manifestações clínicas estão relacionadas com a obstrução liquórica, alterações motoras de membros inferiores, incontinência esfincteriana e alterações mentais
Cisto epidermoide
Localiza-se preferencialmente ao longo das cisternas da base do crânio. As regiões mais frequentes são a parasselar e o ângulo pontocerebela
As manifestações clínicas estão relacionadas com as estruturas envolvidas, sendo comum estarem associados episódios recorrentes de meningite
Cisto dermoide
Esses cistos localizam-se preferencialmente na linha média e 50% são diagnosticados em crianças e adolescentes
Compõem-se de estruturas do derma, como cabelos, glândulas sebáceas e folículos
pilosos. Meningite de repetição é a manifestação clínica primária
Tumores da meninge
Meningioma
São tumores derivados das células meningoteliais localizadas em grande quantidade nas vilosidades aracnoides
Esses tumores são mais frequentes a partir da quarta década de vida, com predomínio no sexo feminino e correspondem a 15% de todos os tumores intracranianos. Na infância, ocorrem
com baixa frequência
Esses tumores podem ter localização dorsal, intraventricular, orbital, na base do crânio, na calota craniana
Diagnóstico
Tumores astrocíticos
Astrocitoma pilocítico
Feita pela tomografia computadorizada (TC) de crânio ou ressonância nuclear magnética (RNM) do encéfalo
geralmente fica evidenciado um cisto com área nucleada; as paredes do cisto e o núcleo são realçados pela administração de contraste, porém o núcleo pode se apresentar como massa heterogênea.
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glioblastoma
A análise histológica dessa neoplasia caracteriza¬se por hipercelularidade, pleomorfismo celular e nuclear, proliferação do endotélio vascular e necrose
A TC mostra área hipodensa peritumoral com efeito de massa deslocando estruturas adjacentes e área não homogênea correspondendo a necroses, que é realçada pelo contraste, caracterizando¬se por bordos circinados.
A RNM apresenta as mesmas imagens, porém com maior definição, além de detectar sangramentos em resolução, pela existência de hemossiderina
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Oligodendroglioma
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A TC evidencia área hipodensa, que apresenta, em 80% dos pacientes, calcificações. Ela mostra fraco realce pelo contraste, poucoedema e efeito de
massa.
A RNM acrescenta pouco à imagem após contraste, não expressa bem as calcificações, porém exibe melhor a definição da massa tumoral, que é hipointensa em T1 e hiperintensa em T2
Ependimoma
A TC apresenta massa não homogênea, por causa de cistos ou necrose, que realça com contraste e, em 50% dos pacientes, mostra calcificações.
A RNM é melhor para estudo dos tumores em fossa posterior. Apresenta massa não homogênea hipointensa em T1 e hiperintensa em T2
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Tumores da hipófise
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Radiografia de crânio, em perfil, pode auxiliar no diagnóstico pela avaliação dos clinoides, que podem ter sofrido erosão, e da sela turca, que pode estar alargada e com o assoalho adelgaçado ou duplo
A TC é válida, porém a RNM é o exame de escolha por causa da demonstração com definição das relações vasculares e encefálicas
da região.
Lesões císticas
Cisto coloide
A TC sem contraste apresenta a lesão radiodensa e sem calcificações. A RNM possibilita o estudo das relações com estruturas adjacentes
Cisto epidermoide
A TC pode ter vantagem em relação à RNM, pela facilidade em demonstrar o conteúdo gorduroso do cisto
Cisto dermoide
A RNM tem maior definição para estudo do cisto e suas relações, assim como para verificação de comunicações com a pele
Tumores da meninge
Meningioma
Radiografia simples
sinais que podem ser observados são: área de erosão da tábua interna, que também pode atingir a tábua externa do crânio, quando ocorre infiltração
hiperosteose localizada na calota, que geralmente se inicia pela tábua interna no local dos tumores e é mais frequente naqueles relacionados com a asa do esfenoide e com a foice
dilatação dos vasos meníngeos nutridores do tumor, principalmente da artéria meníngea média, com visualização dos sulcos na tábua
interna
dilatação dos canais diploicos das veias que drenam o processo tumoral;
e depósitos calcificados granulares irregulares no interior da massa tumoral ou contornando-¬a.
Angiografia
investigação radiológica demonstra a vascularização do tumor com grande precisão, tornando possível identificar os vasos nutrientes e correlacionados, que podem estar desviados pela massa tumoral
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Tratamento
Astrocitoma pilocítico
é cirúrgico e, quando possível, a exérese total promove a cura. Quando houver recidiva abordável, deve ser reoperado
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Astrocitoma difuso
é cirúrgico com exérese total, quando possíve
A radioterapia pode aumentar a expectativa de vida de 1 a 3 anos, porém a quimioterapia não é indicada
Astrocitoma anaplásico
O tratamento consiste em exérese total, quando possível,
seguida de radioterapia, com administração concomitante e adjuvante de temozolomida
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Oligodendroglioma
O tratamento é a ressecção total, quando possível
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Ependimoma
O tratamento é cirúrgico, seguido de radioterapia
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Tumores da hipófise
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Os prolactinomas, em especial, podem ser tratados com agonistas dopaminérgicos, como a bromocriptina, para reduzir seu volume e até restaurar as funções endócrinas.
A cirurgia é indicada a casos com tumores extensos, mas, mesmo nessa situação, devem¬se usar agonistas dopaminérgicos antes da exérese, para tentar reduzi¬los
Lesões císticas
Cisto coloide
O tratamento é a exérese cirúrgica, com cura; atualmente pode ser feita também neuroendoscopia.
Cisto epidermoide
O tratamento é cirúrgico, com cura por meio da exérese total.
Meningioma
O melhor tratamento, indiscutivelmente, é o cirúrgico e, quando possível, a ressecção total
Não há, no momento, indicação de que a quimioterapia seja benéfica.
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A irradiação parece apenas retardar por algum tempo o crescimento de tumores benignos e a radioneurocirurgia parece promissora para pequenos tumores (menos de 3 cm de diâmetro).
Oligodendroglioma
Corresponde a 2 a 5% dos gliomas e atinge indivíduos entre a terceira e a quinta década de vida, com média de 43 anos. Originase dos oligodendrócitos e a localização de maior ocorrência é frontal (50%), seguida pela parietal e pela occipital
evoluem de células da glia podem ser de baixo grau ou de alto grau e tem depósitos minerais de calcificação e vem da deleção do braço P do comosssomo 1 e do braço Q do cromossomo 19 geralmente esta mutação ocorre ao mesmo tempo
São classificados pela OMS em oligodendrogliomas bem dife- renciados (grau II) ou oligodendrogliomas anaplásicos (AO) (grau III)
Os tumores com componentes oligodendrogliais exibem carac- terísticas distintas, como área perinuclear clara - produzindo uma aparência de "ovo frito"
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Ependimoma
Esse tumor representa 3 a 4% dos gliomas, atinge mais homens que mulheres e tem um pico de incidência aos 5 anos de idade e outro entre 25 e 35 anos. Originase das células ependimárias.
Os ependimomas surgem com mais frequência perto do sistema ventricular revestido por epêndima, incluindo o canal central da medula espinhal
No quarto ventrículo, os ependimomas normalmente são massas sólidas ou papilares que se estendem do assoalho ven- tricular
s ependimomas que podem ser submetidos à ressecção completa são potencialmente curáveis. Os ependimomas parcialmente ressecados, sofrem recidiva e exigem irradiação.
Embora os adultos possam ter epen- dimomas intracranianos, eles ocorrem mais comumente na medula espinal, particularmente no filo terminal da medula espinal, onde
exibem uma histologia mixopapilar
Grupo 1, Profª Andrea Amaral
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