Parasitoses Intestinais
Patogenia
Quadro Clinico
Diagnostico
Tratamento
Prevenção e Profilaxia
Tipos de Parasitas
Ciclo Biologico
Transmissão
Importância da Saúde Pública
SOI IV - APG Grupo 02 SubGrupo 01 - Tutora: Dra. Clarice Parrião :
Adailla Wiany Rodrigues Barros; Isadora Wírgilio Santos Silva; Eduardo José Paz dos Santos; José Lucas Oliveira Teles; Luciana Noleto Silva Moreschi; Mônica Andrade Lemes; Vitoria Bandeira Franco Costa
APG 18 -
Prevenção
Identificar os processos de desenvolvimento de epidemias parasitárias
Criar métodos de profilaxia de doenças causadas pelos parasitas
Promoção
Tratar Precocemente
saneamento básico e hábitos de higiene
Orientar a população quanto a cuidados de higiene e saneamento básico
Reduzir a prevalência, morbidade e mortalidade
por enteroparasitoses no país
Cuidados com o ambiente domiciliar e escolar
Melhoria da Qualidade de Vida
Amebíase
Gíardiase
Ancilostomíase
Pesquisa de trofozoitos ou cistos nas fezes em três amostras consecutivas
Sorologia e pesquisa de antígenos fecais de ameba (ELISA)- método de escolha em regiões endêmicas, devido a maior especificidade
PCR- padrão ouro, porém ainda é um método caro e pouco acessível
Diagnostico de abscesso amebiano - USG ou TC + sorologia anti ameba
Amebíase
Formas intestinais graves
Formas intraluminais
Formas intestinais não graves
secnidazol ou metronidazol ou tinidazol
metronidazol ou tinidazol
Fazer terapia já citada +teclozan ou etofamida
Exame direto das fezes (método de Faust)- fazer pelo menos 3 amostras
Aspirado duodenal ou biópsia duodenal (raro)
Giardíase
Tinidazol ou metronidazol ou secnidazol
Ascaridíase
Ascaridíase
Identificação dos ovos nas fezes (sedimentação da luz ou Hoffmann ou Fast)
Exame radiológico baritado - pode revelar "falha de enchimento"
Formas não complicadas
Formas complicadas (obstrução intestinal)
Albendazol ou mebendazol /ivermectina/levamizol/pamoato de pirantel
citrato de piperazina. Em caso de obstrução biliar ou pancreática faz se a retirada endoscópica do verme
Exame parasitológico das fezes
Ancilostomíase
Mebendazol ou albendazol ou pamoato de pirantel
Fazer o tratamento em todos os membros da família
Estrongiloidíase
Estrongiloidíase
Parasitologico de fezes
Aspirado duodenal
EDA
Testes sorológicos (ELISA)
Radiografia baritada de duodeno e jejuno
Oxiuriase
Himenolepíase
Formas não complicadas
Formas graves ou disseminadas
ivermectina ou albendazol/tiabendazol
ivermectina ou tiabendazol
Historia clinica
Pesquisa de ovos pelo método de Hall (swab anal) ou Graham (fita gomada)
Oxiuríase e Tricuríase
Tratar toda família
Pamoato de pirantel ou mebendazol ou albendazol
Teníase
Praziquantel ou niclosamida ou mebendazol ou albendazol
Tricuríase
Parasitológico de fezes (métodos de Lutz, Faust ou Kato - Katz)
Teníase
T. Solium- tamização fecal
T. saginata- paciente chega com historia de algo que se movimenta nas fezes ou roupas intimas. A proglote deve ser coletada e visualizada em 2 laminas
Fita gomada ou swab anal
Himenolepíase
Parasitológico de fezes
Toxocaríase
Praziquantel ou niclosamida
Conduta expectante ou tratar a doença com albendazol ou mebendazol
Corticoides sistêmicos em casos de insuficiência respiratória, edema cerebral ou disfunção miocárdica
Toxocaríase
Dados clínicos e epidemiológicos + alterações laboratoriais + sorologia (ELISA)
Não fazer exame de fezes
Doenças por Helmintos e Protozoários
AMEBÍASE
Agente etiológico
Epidemiologia
Chama a atenção o fato de que as formas invasivas extraintestinais (ex.: abscesso hepático) são muito mais frequentes em homens (7:1).
GIARDÍASE
Epidemiologia
Agente etiológico
A prevalência da giardíase é alta nos países subdesenvolvidos (em torno de 20-30%), devido às baixas condições de higiene e saneamento básico.
Países como os EUA têm prevalências de apenas 4-7%.
ASCARIDÍASE
Agente etiológico
Epidemiologia
As populações de baixo rendimento socioeconômico estão mais propensas a conviverem com más condições de higiene e saneamento básico, apresentando uma prevalência mais alta.
ANCILOSTOMÍASE
Epidemiologia
Agente etiológico
Estima-se mais de 1 bilhão de pessoas no mundo infestadas por ancilostomídeos.
A frequência sem dúvida predomina nas regiões de baixas condições socioeconômicas, como em nosso país.
A frequência sem dúvida predomina nas regiões de baixas condições socioeconômicas, como em nosso país.
Entamoeba histolytica
Necatur americanus e Ancylostoma duodenalis
Ascaris lumbricoides
Giardia lamblia, também chamada de Giardia intestinalis ou Giardia duodenalis
Um estudo demonstrou que, em regiões de alta endemicidade, somente 10% dos parasitados desenvolve sintomas ao longo de um ano.
Estima-se que existam cerca de 1,5 bilhões de pessoas infestadas por este verme, correspondendo a 25% da população.
Das espécies de ameba que podem ser encontradas no intestino grosso, apenas a E. histolytica possui potencial patogênico comprovado
ESTRONGILOIDÍASE
ENTEROBÍASE (OXIURÍASE)
TRICURÍASE (TRICOCEFALÍASE)
TENÍASE
HIMENOLEPÍASE
TOXOCARÍASE
Agente etiológico
Agente etiológico
Agente etiológico
Agente etiológico
Agente etiológico
Agente etiológico
Strongyloides stercoralis
Epidemiologia
Epidemiologia
Epidemiologia
No Brasil, a prevalência varia entre 15-82% (conforme a região), com uma média em torno de 20%.
Enterobius vermicularis
O oxiúro é o verme mais cosmopolita de todos os nematódeos, sendo mais comum na infância, em instituições infantis (creches, reformatórios, colégios) e não respeitando classe social.
A enterobíase é a verminose mais comum dos EUA, com uma prevalência em torno de 40% da população geral.
Trichuris trichiura
Estima-se que cerca de 500-800 milhões de pessoas estejam infestadas pelo T. trichiura no mundo, especialmente crianças.
A verminose predomina nos países subdesenvolvidos, nas regiões com baixas condições de higiene e saneamento básico.
No Brasil, a prevalência oscila em torno de 40%, variando de um local para outro.
Taenia solium e Taenia saginata
Epidemiologia
Epidemiologia
Epidemiologia
Estima-se que cerca de 77 milhões de pessoas estejam infestadas pela T. saginata e cerca de 2,5 milhões pela T. solium em todo o mundo.
No Brasil, a prevalência da teníase saginata é da ordem de 0,2-3%.
A himenolepíase é uma enteroparasitose que pode ser causada por dois cestodos
Hymenolepis nana
Hymenolepis diminuta.
A H. nana é um parasita cosmopolita (encontrado em todo o planeta), particularmente comum em países de clima quente como o Egito, Sudão, Tailândia, Índia e em toda a América Latina.
A transmissão está associada à falta de saneamento básico e aos maus hábitos de higiene, podendo ocorrer de pessoa a pessoa (contato com mãos sujas por fezes contaminadas).
A Toxocaríase é uma doença multissistêmica que pode ser causada por três diferentes nematelmintos :
Toxocara canis ou “áscaris do cão”
Toxocara catis ou “áscaris do gato”
Ascaris suum ou “áscaris do porco”
A toxocaríase está presente no mundo inteiro, e a probabilidade de infecção em seres humanos tem relação direta com a densidade populacional de seu principal hospedeiro natural, o cão (para o T. canis, que é o principal agente etiológico).
Uso de instalações sanitárias adequadas, com tratamento adequado dos
dejetos, a fim de que impeça realmente a poluição das superfícies;
Tratamento adequado da água;
Inspeção sanitária da carne visando reduzir o consumo de carne
contaminada;
Coibir a irrigação de hortas e pomares com água de rios e córregos,
que recebam esgoto ou outras fontes de águas contaminadas;
Impedir o acesso dos suínos/bovinos às fezes humanas ou à água e
alimentos contaminados com material fecal;
Tratamento dos doentes e de todas as pessoas da família, se necessário.
evitando que esses sejam fontes de infecção;
Educar a população sobre as parasitoses intestinais e suas formas de
transmissão;
Lavar bem as mãos antes de comer ou de manusear alimentos, após
defecar ou após contato com terra;
Lavar cuidadosamente frutas e legumes que serão ingeridos crus;
Proteção de alimentos contra poeira, insetos ou outros animais que
possam ser usados como vetor mecânico para esses parasitas;
Uso de calçados;
Manter as unhas aparadas rente aos dedos, para evitar acúmulo de
material contaminado;
Evitar coçar a região anal desnuda e levar as mãos à boca;
Cozinhar bem a carne de porco ou mantê-la em refrigeração
a - 20°C por 12 a 24 horas;
Não entrar em águas suspeitas de contaminação.
Amebíase
Giardíase
Ascaridíase
Ancilostomíase
estrongiloidase
Enterobiase
Teníase
Tricuriase
Toxocariase
Forma intestinal: causando colite (dor abdominal baixa, diarreia de pequeno volume e múltiplos episódios.
1-Forma Aguda: caracterizada por diarreia mucos sanguinolenta, com 10-12 dejeções/dia,
Froma Cronica: incomum, caracterizada por desconforto abdominal e irregularidade do hábito intestinal
A infecção sintomática pode apresentar-se de forma aguda (enterite aguda) ou crônica (enterite crônica).
O quadro clássico é de diarreia e dor abdominal (tipo cólica). caracterizado por fezes amolecidas, com aspecto gorduroso, acompanhadas de fadiga, anorexia, flatulência e distensão abdominal.
Pode se manifestar por dor abdominal, diarreia, náuseas e anorexia)
Em crianças pode causar distúrbios nutricionais e quando há grande volume de vermes pode ocorrer obstrução instestinal geralmente na valva ileocecal.
Pode ser assintomático e pode apresentar um quadro gastrointestinal agudo (gastroenterite), marcado por náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e flatulência,
bem como um quadro crônico expoliativo, identificado por anemia ferropriva, hipoalbuminemia, desnutrição proteica, anasarca e eventual síndrome disabsortiva e prejuízo no desenvolvimento físico e mental das crianças
Erupções maculopapulares eritematosas e pruriginosas podem aparecer no sítio de penetração da larva filarioide
Prurido anal, irritabilidade, desconforto (às vezes, intolerável) e sono intranquilo. Sintomas inespecíficos do aparelho digestivo são registrados, como vômitos, dores abdominais, tenesmo e, raramente, fezes sanguinolentas.
Geralmente são assintomaticos , porem podem aparecer lesões intestinais e pode haver perda contínua de sangue oculto nas fezes, levando à anemia ferropriva.
Os sintomas podem ser diarreia crônica com tenesmo (tipo colite), podendo evoluir com enterorragia nas infestações mais graves.
Na maioria das vezes, a infestação por estrongiloides é assintomática. Nos casos sintomáticos, os sintomas digestivos altos dominam o quadro clínico,
A diarreia é um sintoma frequente; alguns pacientes referem ainda desconforto abdominal, mal-estar, pirose, sonolência, náuseas e eventualmente vômitos.
Também síndrome de Loeffler.
O sintoma mais comum é a dor epigástrica, surda ou em queimação, que piora com a ingestão de alimentos, simulando uma úlcera péptica duodenal.
A maioria dos indivíduos infestados por tênia é assintomática. As manifestações podem ser: tonturas, fraqueza, insônia, cefaleia, irritabilidade, anorexia ou bulimia, náuseas, vômitos, distensão abdominal, dor abdominal etc.
A principal forma clínica de apresentação da cisticercose é no SNC – chamada neurocisticercose. Essa entidade deve ser sempre desconfiada nos pacientes que apresentam início de quadro de epilepsia na idade adulta
Uma baixa carga parasitária gera infecção assintomática.
ASCARIDIASE
TRICURIASE
Ovos de A. lumbricoides ingeridos eclodem no duodeno e as larvas resultantes penetram na parede do intestino delgado, migrando pela circulação portal através do fígado para o coração e para os pulmões.
Uma massa emaranhada de vermes na infecção grave pode produzir obstrução de intestino, em particular em crianças
GIARDIASE
As larvas se fixam nos vasos capilares alveolares, penetram nas paredes alveolares e ascendem à árvore brônquica para a orofaringe
AMEBIASE
São ingeridos e voltam ao intestino delgado, no qual se desenvolvem até vermes adultos, se acasalando e liberando ovos nas fezes
ANCILOSTOMIASE
ESTRONGILOIDIASE
A maioria das parasitoses é transmitida pela alimentação ou pela água e pelo contato direto com os pés no chão. O germe entra pela boca ou pela pele até chegar no intestino onde ele vai crescer e se alimentar.
ENTEROBIASE
Vermes adultos individuais com migração aberrante ocasionalmente obstruem os ductos biliares ou pancreáticos, provocando colecistite ou pancreatite; colangite, abscesso no fígado e peritonite são menos comuns
TENIASE
A febre causada por outras doenças ou certos fármacos (p. ex., albendazol, mebendazol, tetracloretileno) pode desencadear a migração anômala dos vermes adultos.
Ameba (Entamoeba histolytica)
Giárdia
Áscaris (lombriga)
Ancylostoma duodenale ou Necator americanus (amarelão)
Trichuris trichiura
Enterobius vermicularis (oxiúrus)
Taenia solium ou Taenia saginata
Strongyloides stercoralis
Esquistossomose crônica
Praziquantel