O Teatro, embora fizesse parte do espaço urbano que se redefiniu na Europa da segunda metade do século XVIII, onde se racionalizava o formato de construções, passarelas e vias; embelezavam-se centros comerciais, arborizando-se calçamentos; instalava-se luz elétrica, água encanada, esgotos (em casas, prédios, no comércio e nas industrias), vindo a tornar ainda mais nítidas as disputas pelo poder, as diferenças entre camadas sociais, nas diversas formas de revoltas sociais que surgiam à medida que ocorriam concentrações demográficas nos centros urbanos, não representava nos palcos, fundamentalmente, aquela sociedade em transformação.