Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES - Coggle Diagram
EDUCAÇÃO EM AMBIENTES
NÃO ESCOLARES
1-EDUCAÇÃO É PARA A VIDA
1.1 - Tecnologias primitivas e o processo formativo
É difícil reconhecer com exatidão quando o saber passou a fazer parte dos sistemas
de educação, ou como uma parte do ensino se tornou responsabilidade de educadores
e da escola.
1.2 - A condição humana e o processo permanente de formação
Todo processo formativo concentra-se no ensino e na interiorização das regras
necessárias para o funcionamento de um sistema de relações sociais.
2-REENCANTAR PARA A VIDA
1 Em busca de um sentido para a vida
Muito do que consideramos como sentido para a nossa existência são apenas meios para garantir nossa sobrevivência.
2.2 - Em busca de um sentido para a educação
Uma das características que imprime ao processo educativo uma dimensão transformadora
diz respeito à nossa capacidade de usar símbolos linguísticos para transmitir significados e valores.
2.3 - O pensamento mítico
Compartilhamos narrativas que estabelecem valores e propósitos para a vida, portanto, somos criadores e criaturas do reino do mito e da magia, mas também da razão e da técnica.
2.4 - Reencantar para a sustentabilidade
O reencantamento da vida através da educação é uma tarefa emergencial, haja vista que o modo como conduzimos nossas vidas.
2.5 - A sustentabilidade está relacionada a três dimensões:
1-Ambiental: que é a preservação do ambiente;
2-Social: relacionada ao desenvolvimento social;
3-Econômica: explorando os recursos naturais sem prejudicar o atendimento às
necessidades da futura geração.
3-EDUCAÇÃO FORMAL,
NÃO FORMAL
E INFORMAL
3.1 - Educação Não Intencional
Desde Marx e Engel que a educação é compreendida como produto do desenvolvimento
social e é regida pelas relações sociais que interessa a cada sociedade.
3.2 - Educação Informal ou Paralela
Como educação informal podemos considerar as nossas tradições culturais e
comportamentais que fazem parte de cada comunidade.
3.3 - Educação Intencional
A educação intencional surge com a complexidade da vida social e cultural, com a modernização das instituições, com o progresso técnico e científico.
3.4 - Educação Formal
O termo “formal” implica tudo que é estruturado, assim sendo, a educação formal é aquela organizada, planejada, estruturada e sistematizada intencionalmente.
3.5 - Educação Não Formal
Denominamos de educação não formal aquela que tem intencionalidade, mas com um baixo nível de estruturação e sistematização.
3.6 - O papel da Família na educação
A família é o primeiro e principal contexto de socialização do indivíduo, porque é
no período inicial da existência humana que se estabelecem os fundamentos da personalidade.
4-EDUCAÇÃO ATUAL
4.1 - Educação para a equidade
Precisamos ensinar e conquistar a equidade nos sistemas de educação universalizada.
4.2 - Educação para a diversidade
Precisamos ensinar o respeito à diversidade, promover a inclusão dos saberes diversos para que possamos promover o enfrentamento da discriminação e do preconceito.
4.3 - Educação para a democracia
Quando ensinamos a equidade e a diversidade já estamos capacitando as pessoas para a convivência pacífica e colaborativa.
4.4 - Educação: conservar e progredir
Educação sempre se caracterizou pela necessidade de uma meta dupla: é necessário
conservar e progredir.
4.4.1 - Educação para conservar
A capacidade de conservar as tradições culturais e religiosas ligadas aos grupos
sociais e suas necessidades organizativas que produzem estabilidade social e promovem
a coesão entre as pessoas.
4.4.2 - A armadilha do dogmatismo
A educação quando se volta somente para a dimensão conservadora de defender a tradição e exigir conformidade pode se transformar em um processo de doutrinação.
4.4.3 - Educação para progredir
A educação também possui uma abordagem transformadora, crítica e emancipadora que permite a transformação de regras, modelos e práticas sociais injustas ou ineficientes.
4.4.4 - A armadilha da Liquidez da Modernidade
O conceito de liquidez apresentado por este autor denuncia a
forma como valores e relações podem assumir uma característica líquida, de permanente adaptação e transformação.
5-OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO
PARA O FUTURO
5.1 - Educar ao longo da vida para combater as desigualdades
de oportunidade
Com esta educação temos mais oportunidades, devido às alterações na vida sociale progressos das ciências e da tecnologia para todos se beneficiarem da diversidade patrimônio cultural mundial, e, ao mesmo tempo, de sua própria história.
5.2 - Garantir a educação de qualidade
Além deste processo de construção democrática, deve haver políticas educacionais
sólidas, que proporcionem uma melhor qualificação da escola pública e o resgate do
prestígio do profissional na área da educação.
5.3 - Educar para a o comportamento ético
Um dos pontos fortes para a educação do futuro é a formação ética, que leva à formação dos valores e atitudes para o ser humano interagir no mundo.
5.4 - Investir na educação
Professores bem formados devem ter condições materiais e culturais bem estabelecidas para poder compartilhar com a escola e os educandos uma transformação na
educação do futuro.
6-QUATRO PILARES DO
CONHECIMENTO
6.1 - Aprender a conhecer
Aprender a conhecer e explorar o mundo que nos rodeia. Para desenvolvermos as
capacidades profissionais do futuro será preciso compreensão do processo e um
constante estado de descoberta.
6.2 - Aprender a fazer
O aprender a fazer é indissociável do aprender a conhecer está ligado também à formação
profissional, mas vai ensinar o aluno a colocar em prática seus conhecimentos,
adaptando a educação ao futuro do trabalho.
6.3 - Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros.
Este é um dos maiores desafios da educação. A educação deve ensinar a descoberta progressiva do outro e capacitar o aprendiz para que ele exercite isto por toda a vida.
6.4 - Aprender a ser
Precisamos educar pela inteligência, mas também pela sensibilidade, sentido estético,
responsabilidade pessoal e espiritual.
7-OS SETE SABERES
7.1 - As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão
Precisamos ensinar que todo conhecimento é tradução e reconstrução, que ele
deve ser transmitido para preparar o ser humano para o mundo.
7.2 - Os princípios do conhecimento pertinente
O conhecimento precisa ser pertinente, isto quer dizer que a educação precisa capacitar
as pessoas para uma visão global de sua realidade.
7.3 - Ensinar a condição humana
Precisamos entender o ser humano como parte constituinte e intrinsecamente ligado
a sua forma social.
7.4 – Ensinar a identidade terrena
Como já vimos entender a totalidade do ser humano é impossível, uma vez que seu
comportamento depende de suas condições físicas, psíquicas e orgânicas.
7.5 – Enfrentar as incertezas
Tudo o que nos ensinam é a certeza, pouco tem se ensinado acerca da incerteza,
contudo, devemos aprender e enfrentar as incertezas conviver e superar seu poder
de amedrontamento.
6 – A condição planetária
Precisamos produzir uma era planetária que estabeleça uma cidadania terrestre, mas isso não deve ser confundido em hipótese alguma com a mundialização técnico-
-econômica.
7.7 – A ética do gênero humano
Numa sociedade podemos considerar dois pontos importantes relacionados à cidadania:
o indivíduo-sociedade e o indivíduo-espécie.
8-EDUCAÇÃO POPULAR E A LUTA
PELA EDUCAÇÃO PARA TODOS
8.1 - A partilha do saber
Os profissionais da educação normalmente pensam a educação em ambientes escolares
e domínios restritos como: ensino básico, fundamental, médio e superior.
9-PEDAGOGIA: CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO
9.1- Pedagogia da fábrica
De acordo com a especialista em Administração Escolar, ao aprofundar conhecimentos
em teorias da administração, percebeu a necessidade de relacionar a teoria
com a prática, elaborando assim esta obra.
9.2 - Pedagogia Waldorf
Ela enfoca o ser humano como um ser físico,
anímico (parte imaterial do homem) e espiritual.
9.3 - Pedagogia empresarial
É a preparação
de mão de obra qualificada para atender ao mercado neste processo de modernização.
9.4 - Pedagogia hospitalar
Atualmente se fala muito em qualidade de vida, viver com a saúde física e mental em
equilíbrio.
9.5 - Pedagogia do Afeto
A educação atual enfrenta o desafio de transpor a barreira existente da falta de
vínculo e significado entre os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
10-TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
BRASILEIRAS
10.1 - As tendências liberais:
Nas tendências liberais, o aluno deve ser preparado para viver em uma sociedade
capitalista ou sociedade de classe
10.1.1 - Corrente Tradicional
a tradicional foi a primeira a ser instituída no Brasil, tendo o professor como a figura central e o aluno seu receptor passivo no processo de ensino aprendizagem.
10.1.2 - Renovadora Progressiva
O aluno é autoaprendiz e o professor o facilitador dessa aprendizagem. É esta a corrente renovadora progressiva.
1.3 - Escola Nova
o aluno é importante no processo educativo e este tem por
finalidade formar suas atitudes.
10.1.4 - Escola Tecnicista
o professor o responsável por depositar tais conhecimentos na mente do aluno.
10.2 - Tendências progressistas
As tendências progressistas foram influenciadas pela análise marxista da sociedade.
10.2.1 Corrente Libertadora
A libertadora conhecida como Pedagogia de Paulo Freire, luta pela organização da
classe oprimida.
10.2.2 - Corrente Libertária
Na tendência progressiva libertária enfoca-se a livre expressão, o contexto cultural
e a educação estética, tendo seus conteúdos não como exigências, mas como um
conselheiro para a vida de cada um.
10.2.3- Histórico-crítica
A perspectiva histórico-crítica procura elaborar uma visão crítico-social dos conteúdos.
11-LEGISLAÇÃO E ATUAÇÃO DO
PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO
ESCOLARES
11.1 - Legislação e ampliação do campo de atuação
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando
ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
11.2 - Diversificar o campo de atuação, mas não fragmentar a
educação
Não podemos confundir a diversidade da atuação do pedagogo com a fragmentação
do processo educativo.
12-CAMPOS DE ATUAÇÃO DO
PEDAGOGO NOS AMBIENTES
NÃO ESCOLARES
12.1 - Diversificação dentro do espaço escolar
Atualmente, o pedagogo pode colaborar de forma diversificada, mesmo dentro das
instituições formais de ensino.
12.1.1 - Atuação na gestão escolar
O pedagogo pode atuar em processos de gestão escolar.
12.1.2 - Atuação na educação especial
Um campo de atuação diversificado do pedagogo é na área da Educação Especial.
12.1.3 - Atuação no suporte escolar
Os professores em sua atuação escola precisam cumprir o currículo disciplinar
12.1.4 - Atuação como pesquisador
Produzir pesquisa na área da educação e suas correlatas é essencial para desenvolvimento de novos métodos de ensino/aprendizagem.
12.2 - Diversificação fora do espaço escolar
Para o comprometimento do pedagogo no espaço onde há uma educação formativa
mesmo que fora dos espaços escolares,
12.2.1- Atuação em editoração e designer instrucional
nesta vertente o pedagogo deverá ter desenvolvido a habilidade e competência da escrita e revisão de textos educacionais.
12.2.2 - Atuação em ONGs
Normalmente promovem o processo educativo em ambientes não formais.
12.2.3 - Atuação no ambiente empresarial
O trabalho do pedagogo em ambientes empresariais é um dos mais antigos campos de atuação dos educadores fora dos espaços escolares.
12.2.4 - Recursos humanos
Neste setor o educador pode colaborar em projetos que promovam eficiência e a eficácia,através do entendimento do clima organizacional.
12.2.5 - Atuação na Psicopedagogia
Esse profissional pode
atuar com pacientes em hospitais, ONGs ou centros comunitários.
12.2.6 - Atuação no desenvolvimento de tecnologias educacionais
Normalmente, o educador nesta
área assessora equipes através do domínio de conteúdo ou metodologias pedagógicas.
12.2.7 - Atuação em ambiente hospitalar
O profissional deve identificar as necessidades educacionais de seus atendidos e promover modificações e adaptações curriculares para garantir a continuidade doprocesso de ensino-aprendizagem.
13-CURADORIA DE CONTEÚDOS E
MAPAS DE APRENDIZAGEM
13.1 - Curadoria de Conteúdos
No contexto da educação, a curadoria é um processo de triagem, avaliação e organização.
13.2 - Objetos de aprendizagem
Os objetos de aprendizagem são recursos que se utilizam de textos, animações,
vídeos, imagens, aplicativos, sites e outros tipos de mídias digitais para apoiar o aluno
em seu processo de ensino/aprendizagem, seja no modelo presencial ou no EAD.
13.3 - Mapas de aprendizagem
O profissional da pedagogia consegue através de seu arcabouço teórico prever
possíveis dificuldades ou obstáculos no processo de acesso, absorção e fixação dos
conteúdos.
13.4 - A hipertextualidade
A hipertextualidade é um termo que define a estratégia de agregar conjuntos de informação
acessíveis em diferentes formatos.
13.5 - Atualização constante e atenção às novas de
informação e comunicação (TICs)
Devido à velocidade e complexidade cada vez maior das tecnologias relacionadas
ao universo da educação, o pedagogo precisa estar sempre atento a esta dinâmica
de inovações.
13.6 - Cuidado e combate das fake news
É importante que o profissional desenvolva técnicas e aprimore estratégias para
verificar a legitimidade e a confiabilidade dos conteúdos que acessa diariamente.
14-REPENSANDO A INTELIGÊNCIA
14.1 - Inteligência emocional
Inteligência Emocional estabelece um novo patamar de debate da realidade cognitiva humana.
14.2 - Inteligências Múltiplas
inteligência não pode ser quantificada ou medida, da forma como tem sido feito, por meio de testes de QI
14.2.1 - Lógica matemática
Esta inteligência quando ativada permite abstrações sobre os objetos lógico-matemáticos.
14.2.2 – Linguística
É a inteligência relacionada à capacidade de entender e dominar a língua falada eescrita.
14.2.3 – Musical
Esta inteligência musical refere-se a uma habilidade desenvolvida para reconhecer padrões musicais ou ritmos.
14.2.4 - Espacial
A inteligência espacial relaciona-se a uma capacidade de compreender o espaço através de uma percepção produzida pela visão ou até mesmo pela imaginação.
14.2.5 - Corporal-cinestésica
A inteligência corporal cinestésica está relacionada a uma capacidade de controlar de forma harmônica os movimentos corporais e de dominar o desempenho físico.
14.2.6 - Intrapessoal
Esta é uma inteligência voltada ao autoconhecimento, uma capacidade específica de compreender o seu universo pessoal.
14.2.7 - Interpessoal
Trata-se de uma inteligência que permite e promove a leitura das intencionalidades e motivações dos outros indivíduos.
14.2.8 - Naturalista
Esse tipo de inteligência permite um indivíduo compreender profundamente fenômenos e padrões da natureza.
15-A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO
FERRAMENTA DO EDUCADOR
15.1 - A contação de histórias em ambientes não escolares
No ambiente escolar é muito fácil entender a importância das narrativas e da contação
de histórias.
15.2 - O Contador de histórias
Saber contar histórias não é um dom, como ouvimos erroneamente este tipo de
pensamento.
15.3 - Aprender a escutar as histórias do cotidiano
Para ser um bom contador de histórias é importante ser um bom escutador de histórias.
16-A CONDUTA DO PEDAGOGO EM
ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
16.1 - Abertura às novas experiências do cotidiano
O profissional da educação deve sempre estar em um constante processo de aprendizagem, pois trata-se de alguém que na busca de ensinar está sempre a aprender.
16.2 - Trabalho em equipe
O profissional da educação precisa ter na interação um método. Este método deve ser dialogal, pois esta é uma característica central em qualquer ação educativa.
16.3 - Reconhecer e se adaptar às características locais
Todo profissional da educação precisa reconhecer o espaço onde vai atuar.
16.4 - Apego pela ciência
O profissional da educação precisa ser também um divulgador da ciência e dos
seus métodos.
16.5 - Esperançar sempre
O verbo esperançar está relacionado com a palavra esperança e não com a palavra esperar.
16.6 - Educação e a pandemia
Esta condição crítica de insegurança sanitária tem provocado vários efeitos nocivos em diferentes instâncias sociais.