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Insuficiência Venosa Crônica, , Grupo 2. Rodrigo Humberto (secretário),…
Insuficiência Venosa Crônica
Definição: Se refere a mudanças funcionais que podem ocorrer no membro inferior devido à elevação persistente das pressões venosas
Epidemiologia:
Afeta 7% da polulação
Ocorre em 50% das pessoas dentro de 5 a 10 anos após um episódio de TVP
Etiologia
É causada por anormalidades funcionais nas veias dos membros inferiores. A anormalidade geralmente é o refluxo, mas também pode ser obstrução crônica ou uma combinação dos dois.
A ausência congênita das valvas venosas é uma causa menos comum, e veias varicosas primárias isoladas (incompetência superficial pura) dificilmente causam IVC grave.
Fatores de risco
Idade avançada, história familiar, frouxidão ligamentar (ex: hérnia), IMC alto, tabagismo, trauma de MMII, TVP, condições hereditárias, estados de estrogênio elevado e gravidez.
Fisiopatologia
IVC pode ser decorrente de uma anormalidade na bomba muscular da panturrilha e nos pés, veias obstruídas e valvas incompetentes. Dessa forma, essas mudanças fisiopatológicas produzem hipertensão venosa na deambulação, podendo ser maior que o dobro da pressão normal de uma pessoa com MMII competente.
Grupo típico de achados que ocorrem inclui edema, lipodermatoesclerose e consequentemente ulceração.
Lipodermatoesclerose = Proliferação capilar, necrose gordurosa e fibrose da pele e dos tecidos subcutâneos); Hiperpigmentação = Extravasamento de sangue e o depósito de hemossiderina nos tecidos devido a hipertensão venosa.
Classificação CEAP
Clínica
Etiológica
Anatômica
Fisiopatológica
Manifestações clínicas
Dor em queimação, edema, piora dos sintomas em posição supina e melhora dos sintomas com o MMII elevado, sensação de peso, fadiga e prurido
As veias varicosas também podem estar presentes: são subcutâneas e permanentemente dilatadas, com 3mm ou mais de diâmetro quando medidas na posição ortostática, no entanto, podem não ser visíveis.
Diagnóstico
É dado através da história clínica, exame físico e pode-se lançar mão de exames compelemtares
Paciente pode apresentar perda de peso, fadiga nas pernas, dor e/ou desconforto que se desenvolvem ou pioram no final do dia e ao permanecer em posição ortostática por um período prolongado e melhoram com a elevação das pernas
Exame físico
MMII devem ser examinados em ortostase. Os primeiros sinais de IVC incluem telangiectasias, veias reticulares e corona flebectática. Alterações na pele como ressecamento, descamação e eczema típicas de dermatite de estase venosa. Também é possível observar ulceração cicatrizada ou ativa. Palpação: Em busca de protuberâncias condizentes com veias varicosas; extensão, tamanho e o local devem ser observados. O edema maleolar é comum. Na IVC grave é associada a alterações na pele características como atrofia branca, lipodermatoesclerose e hiperpigmentação
Exames de imagem
USG com doppler - Primeiro exame a ser solicitado. Pode apresentar: Fluxo venoso retrogrado ou reverso, tempo de fechamento da valva maior ou igual a 0,5 s
Flebografia ascendente
Venografia por TC
TC abdominal ou de pelve
USG intravascular
Pletismografia ao ar
Diagnóstico diferencial
Úlcera do pé diabético
Úlcera arterial
Carcinoma de células escamosas
Tratamento
Exercícios físicos
Meias de compressão graduada
Hidratante
Pentoxifilina: 400 mg VO 3x ao dia
Refluxo venoso superficial:Safenectomia ou ablação endovenosa
Incompetência de veia perfurante: ablação endovenosa
Obstrução de veia ilíaca: Angioplastia ilíaca percutânea e colocação de stent
Refluxo venoso profundo: Reconstrução valvar venosa
Dor em MMII: Extrato de semente de Castanha da Índia.
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
Clínica
Quadro agudo com edema, dor e calor nos MMII, geralmente unilateral
Fatores de risco
História de imobilização ou hospitalização prolongada
Cirurgia ou trauma recente (<12 semanas)
Obesidade
TEV prévio
Câncer
Uso de ACO ou terapia de reposição hormonal
AVC prévio
Idade > 65
Insuficiência cardíaca
DII
Exame físico
Veias superficiais dilatadas
Edema unilateral ou inchaço com diferença nos diâmetros da panturrilha ou da coxa
Calor unilateral
Dor e sensibilidade ao longo do curso das principais veias acometidas
Sinais de malignidade (ex: Massa inguinal)
Sinal de Homans
Sinal da Bandeira
Sinal de Bancroft
Diagnóstico
Aplicação de escore pré-teste
Escore de Wells
Alta probabilidade (3 a 8 pontos)
Moderada probabilidade (1 a 2 pontos)
Baixa probabilidade < 1
D-Dímero
Considerar o resultado do exame de acordo com a probabilidade do paciente. Se ele tiver uma alta probabilidade e D-Dímero vier negativo, considerar outras avaliações adicionais (falso negativo)
Ultrassonografia
Na presença de TVP, a veia perde sua compressibilidade em razão da distensão passiva pelo trombo
Diagnóstico diferencial
Ruptura de cisto de Baker
Celulite/Erisipela
Insuficiência venosa
Tratamento
Terapia primária
Trombólise mecânica ou farmacológica
Prevenção secundária
Uso de anticoagulantes e instalação de filtro de veia cava superior
Grupo 2. Rodrigo Humberto (secretário), Gabriela Godinho, Paula Renata, Maisa Sampaio, Amanda Ribeiro, Kaliny Batista, Vanessa Luz , Anne Tavares e Wanessa Barros.
Data: 24/09/2021