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CHUVAS DE VERÃO, LOGP-resized MAPA CONCEITUAL - APG (PROBLEMA 18) …
CHUVAS DE VERÃO
Fisiopatologia da Dengue
Primeira Resposta Imune
ocorre
com a liberação de citocinas por macrófagos ao interagirem com linfócitos T
ocasionando
os sintomas gerais como a febre e o mal-estar
a leucopenia e a discreta e transitória depressão medular
consequentemente
A resposta celular citotóxica por Linfócitos T
ocorre
Sob o estímulo das proteínas NS1, NS3 e E dos vírus da dengue
assim
Os linfócitos citotóxicos realizam a lise das células infectadas
Resposta Humoral
ocorre
a ativação dos linfócitos B
sendo
os Anticorpos IgM específicos detectáveis a partir do 4° dia após o início dos sintomas
e as IgG específicas são observáveis a partir do 4° dia após o inicio dos sintomas
No corpo humano, os vírus da dengue
Realizam sua primeira replicação em células musculares estriadas, lisas e fibroblastos, e em linfonodos locais;
Podem Circular livres no plasma ou no interior de monócitos ou macrófagos
uma vez que
Possuem tropismo pelas células fagocitárias
as quais
São os maiores sítios de replicação viral
Segunda forma de resposta Imune
ocorre
quase que exclusivamente em pacientes com histórico anterior de infecção
é denominada como
Dengue hemorrágica e está associada a hiper-resposta imune
no qual
Macrófagos ativados pelos linfócitos e agredidos ou lisados pelas células citotóxicas
liberam
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Quadro clínico
pode variar
desde infecções inaparentes até quadros de hemorragia e choque
podendo
levar ao óbito
Dengue Clássica
primeira infecção
tende a provocar
febre alta - 39 a 40ºC
seguido de
cefaléia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia, dor retroorbital, náuseas, vômitos, exantema e prurido cutâneo
ocasionalmente
hepatomegalia dolorosa
frequentemente
alguns aspectos clínicos vão depender da idade do paciente
em crianças
há prevalência de dor abdominal generalizada
em adultos
podem apresentar pequenas
manifestações hemorrágicas
como
petéquias, epistaxe, gengivorragia, sangramento gastrointestinal, hematúria e metrorragia
duração
5 a 7 dias
após a febre, há regressão dos sinais e sintomas
podendo
persistir a fadiga
Dengue Hemorrágica
são caracterizados por
febre alta, fenômenos hemorrágicos, hepatomegalia e insuficiência circulatória
evoluem rapidamente para um ou mias dos seguintes:
manifestações hemorrágicas
derrames cavitários
instabilidade hemodinâmica
choque
ocorre com frequência
trombocitopenia com hemoconcentração concomitante
nos casos mais graves
pode ocorrer o
choque
geralmente entre o 3º e 7º dia de doença
decorrente do aumento da permeabilidade vascular seguido de hemoconcentração e falência circulatória
curta duração
levando à
óbito em 12 a 24 horas
ou recuperação rápida após terapia anti-choque apropriada
Fatores de risco
Contrair dengue
Principalmente
Viver em locais endêmicos
com fatores que possibilitam a reprodução do Aedes Aegypti
Locais com água parada
Pneus abandonados
Caixas d'água destampadas
Terrenos baldios
Latas e garrafas (lixo no geral)
Forma agravada
Idade
O risco diminui com a idade
Especialmente
Após os 11 anos
População específica com maior risco
Bebês entre 6 e 12 meses
Adquirem anticorpos específicos por via transplacentária
Tornam-se suscetíveis à infecção primária do virus quando os níveis de anticorpos caem abaixo do limiar de neutralização
Apoiando
A hipótese de aumento da infeção dependente de anticorpos
Estado Nutricional
Alguns estudos relatam
a forma agravada é menos comum em crianças desnutridas
sendo
reflexo do papel da resposta imune na patogênese da doença
Exposição prévia à dengue
o risco de doença grave é maior durante uma infecção secundária
devido
Formação de imunocomplexos
Resposta aceleradas de linfócitos T
Aumento da infecção dependente de anticorpos
Fatores Genéticos
Estudos epidemiológicos
evidenciam que
a forma agravada acomete mais brancos que negros
As diferenças raciais foram descritas na replicação viral em monócitos primários
e
No nível de respostas de células T reativas cruzadas com sorotipos da dengue
Em estudos focados
A forma agravada foi associada a
Com grupo sanguíneo
Com polimorfismo do fator de necrose tumoral alfa
Genes específicos do antigeno leucocitário humano
Vitamina D
Fatores virais
Pode ocorrer durante a infecção com qualquer dos quatro sorotipos
Estudos indicam que o virus da dengue-2 teria um risco maior
existem ainda
genótipos "virulentos" e "avirulentos"
que
diferem em sua capacidade de se replicar em células monocíticas
Ocorre em menos de 1%
Febre Hemorrágica da Dengue (DHF) e Sindrome do Choque da Dengue (DSS)
Ciclo da dengue
Se inicia:
Quando o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença no Brasil, pica uma pessoa infectada.
Logo:
O vírus multiplica-se no intestino médio do vetor e infecta outros tecidos chegando finalmente às glândulas salivares.
Portanto:
Uma vez infectado o mosquito é capaz de transmitir enquanto viver.
É um processo que:
O Aedes aegypti passa por quatro etapas até chegar a forma de mosquito: Ovo, larva, pupa e forma adulta.
Visto que:
Este ciclo varia de acordo com a temperatura, disponibilidade de alimentos e quantidade de larvas existentes no mesmo criadouro.
E:
Em condições ambientais favoráveis, as fases de ovo à forma adulta podem ocorrer de 7 a 10 dias.
Por isso:
A eliminação de criadouros deve ser realizada pelo menos uma vez por semana para que o ciclo de vida do mosquito seja interrompido.
Após a picada do mosquito
Inicia-se:
o ciclo de replicação viral nas células estriadas, lisas, fibroblastos e linfonodos locais
A seguir:
Ocorre a viremia, com a disseminação do vírus no organismo do indivíduo.
E surgem:
Os primeiros sintomas como febre, dor de cabeça e mal-estar surgem após um período de incubação que pode variar de 2-10 dias.
Portanto:
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Epidemiologia
é considerado a
doença de transmissão vetorial com o maior crescimento no mundo
Estimam-se
80 a 100 milhões de infecções anuais.
Esse vetor está presente em mais de 100 países nas diferentes regiões do mundo:
Sudeste Asiático, Américas (Sul, Central e Norte), África, Pacífico e Mediterrâneo.
Atualmente
o Brasil é o país das Américas mais afetado em número de casos de dengue
responsável por aproximadamente
70% dos casos notificados.
Indivíduos infectados com um sorotipo viral adquirem imunidade duradoura específica para o tipo viral infectante
porem
não para os outros três tipos.
DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4,
A característica epidemiológica do dengue apresenta
um padrão sazonal, com maior incidência nos meses mais quentes e úmidos
já que
as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento
e a proliferação do Aedes aegypti,
principal mosquito vetor.
Diagnóstico
É laboratorial
E
Pode dispensar outras investigações
Quando
Há presença de um quadro clínico clássico somado com um período epidemiologicamente ativo (surtos)
Fora isso, depende do tempo de início da doença
Classificação
Até 5 dias
Durante os 5 primeiros dias da doenças, o paciente ainda não vai ter desenvolvido sorologia para Dengue
De modo que
A única forma que teremos de fazer esse diagnóstico é através da dosagem de partículas relacionadas ao próprio vírus causador
Logo, temos:
Pesquisa de Antígeno Viral (NS1)
É
A melhor, pois apresenta sensibilidade de 70% e especificidade de 95%
Logo
Não é um bom exame para afastar suspeita, mesmo que venha negativo
Observações
Deve ser feita até o 3º dia da doença
Pois
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Caso o paciente já tenha tido Dengue antes, esse exame também perde um pouco do seu valor diagnóstico
Teste de Amplificação Genética
(RRT-PCR)
Imuno-histoquímica Tecidual;
Cultura
A partir de 5 dias
Do
Sexto dia em diante, a sorologia se torna método eficiente
Com
Pesquisa de anticorpos IgM e IgG
IgG
Mostra
Se o paciente já foi exposto ao vírus alguma vez
De modo que
O IgM passa a ser a chave do diagnóstico
IgM
Tem
Sensibilidade e especificidade em torno de 80%
O que
Implica dizer que possui poder diagnóstico menor do que a dosagem de NS1
Mas
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Obs 1.:
Independente da questão do tempo, alguns
exames válidos
são:
Hemograma
Presença de linfócitos atípicos e plaquetopenia
TGO, TGP, ureia e creatinina
Demonstram disfunção orgânica
Obs 2.:
Prova do laço
Ou
Prova do torniquete, prova de Rumpel-Leede ou teste de fragilidade capilar
É
Um exame rápido que deve ser feito obrigatoriamente em todos os casos de suspeita de dengue
Visto que
Permite identificar a fragilidade dos vasos sanguíneos, comum da infecção pelo vírus da dengue
Como é feita
Avalie a PA
Insufle novamente o manguito até ao valor médio entre a PAS e a PAD
Espere 5 minutos com o manguito insuflado na mesma pressão
Desinsufle e retire o manguito
Deixe o sangue circular por, pelo menos, 2 minutos
Avalie a quantidade de petéquias dentro do quadrado na pele
Desenhe, no antebraço, um quadrado com uma área de 2,5 x 2,5 cm
Resultado
É positivo quando surgem mais de 20 pontinhos vermelhos dentro do quadrado marcado na pele
Porém
De 5 a 19 pontinhos já pode indicar suspeita de dengue
Formas de tratamento
baseado
Principalmente na reposição volêmica
Segundo sinais e sintomas apresentado pelo paciente
Levando em consideração o estadiamento da doença
Temos 4 grupos ( A B C D E)
seguir o seguinte tratamento
Grupo A
Grupo B
Grupo C
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Sangramento de pele espontâneo (petéquias) ou induzido (prova do laço positiva).
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Ausência de manifestações
hemorrágicas espontâneas
Ausência de sinais de alarme
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Reconhecimento precoce dos sinais de alarme
Manter sempre
Avaliação clínica
Diurese
Controle Hídrico
Sinais vitais
Sinais de alarme
MAPA CONCEITUAL - APG (PROBLEMA 18)
Coordenador(a): Amanda Martins
Secretário(a): Renata Queiroz
Grupo:
Amanda Martins, Ariane Bailão, Danillo Alves, Gustavo Lopes, Leonardo Rodrigues, Nayra Gewher e Renata Queiroz.
Subgrupo:
2.
Prática:
2.
Tutor
: Prof. Dr. Frederico.
Disciplina
: Sistemas Orgânicos Integrados III.
Referências:
Robbins patologia básica. 9ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 5) ROBBINS, S. L.; COTRAN R.S.; KUMAR, V.
Material Sanarflix - Dengue