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Hemorragia do Trato Gastrointestinal Inferior - Coggle Diagram

- - - - Súbito aparecimento de hipoperfusão intestinal pequena
      - Pode ser devido à obstrução oclusiva ou não oclusiva
    - - Geralmente se desenvolve em pacientes com aterosclerose mesentêmica
      - Causa hipoperfusão intestinal episódica relacionada à alimentação
  - - - Mais de 50 anos de idade
      - história de arritmia cardíaca
      - IAM recente
      - ICC
      - hipotensão
    - - Rx
        
        Serve para descartar outras causas
      - Ultrassonografia com Doppler
        
        Específica mas pouco sensível
        
        Não detecta trombos
        
        Limitada pela distensão abdominal
      - TC
        
        Padrão apenas em casos de trombose venosa mesentérica
        
        Achados inespecíficos
        
        Serve para descartar outras causas
      - Angiografia
        
        Exame padrão-ouro
        
        Estabelece também a etiologia
        
        Também permite a infusão de drogas vasodilatadoras ou agentes trombolíticos quando forem indicados.
  - - - Opção terapêutica em casos de isquemia mesentérica crônica
- - - - Sangramento pouco volumoso
- - - - CINTILOGRAFIA COM HEMÁCIAS MARCADAS
        
        imagem de medicina nuclear que usa hemácias marcadas com tecnécio 99m. Técnica altamente sensível para identificar sangramento ativo a uma taxa de 0,1 mL/min ou mais; no entanto, as imagens obtidas podem não localizar o ponto de sangramento no trato GI com acurácia.
        
        Por isso recomenda-se essa modalidade de imagem para rastreamento inicial, antes de uma angiografia mesentérica.
      - TC COM CONTRASTE INTRAVENOSO
        
        a TC com contraste intravenoso tem sido usada em alguns centros como um recurso para rastreamento inicial, em pacientes com sangramento GI inferior. Essa modalidade permite identificar o acúmulo do contraste intravenoso no local do sangramento no trato GI. Alguns centros acreditam que essa abordagem seja específica para localizar pontos de sangramento ativo.
      - ANGIOGRAFIA MESENTÉRICA:
        
        a angiografia seletiva das artérias mesentéricas (superior e inferior) pode localizar sangramento do intestino médio e posterior. Esse procedimento é mais indicado para a localização de sangramento que a cintilografia com hemácias marcadas
        
        Pode-se aplicar a injeção seletiva de vasopressina ou gelfoam durante a angiografia, para tratar o sangramento ativo em pacientes que necessitem de cirurgia (instáveis). Em geral, o sangramento tem que ser entre 0,5 e 1 mL/min para que possa ser visualizado à angiografia.
      - CÁPSULA DE VIDEOENDOSCOPIA:
        
        uma pequena videocâmera capsular pode ser deglutida para a visualização de todo o lúmen do trato GI. Esse exame leva tempo e não oferece opções terapêuticas para pacientes com sangramento agudo.
      - PROCTOSSIGMOIDOSCOPIA RÍGIDA:
        
        procedimento simples à beira do leito, em que se usa um endoscópio não flexível para visualizar o segmento distal de 25 cm do trato G I inferior.
      - COLONOSCOPIA DIAGNÓSTICA:
        
        endoscopia flexível com fibra óptica, que avalia todo o colo e o reto e é reservada para pacientes hemodinamicamente estáveis. A taxa de sucesso relatada na identificação da fonte e do local de sangramento chega a 75%, mas esse percentual é bastante variável, dependendo do operador e do momento.
        
        As vantagens desse procedimento são poder excluir a possibilidade de uma fonte colorretal de sangramento e tratar angiodisplasia hemorrágica, identificada com injeção de epinefrina ou coagulação.
      - EXAMES LABORATORIAIS
        
        hemograma completo
        
        plaquetas
        
        coagulograma
        
        função hepática
        
        função renal
  - - - A identificação de problemas clínicos coexistentes pode ajudar a identificar pacientes cujo sangramento resulta em coagulopatia, trombocitopenia ou disfunção plaquetária (causas clínicas de sangramento).
- - - - Em geral, os pacientes não relatam sangramento e costumam apresentar anemia por deficiência de ferro e fadiga ao exame fecal Hemoccult positivo.
  - - - A melena (fezes alcatroadas) indica a degradação de hemoglobina por bactérias e forma-se após o sangue ter permanecido no trato GI por mais de 14 horas
        
        A melena em geral está associada a sangramento do trato GI superior ou do intestino delgado, mas pode ocorrer, também, com sangramento do colo ascendente.
  - - - Melena são fezes escuras, quase pretas e pastosas, lembrando borra de café
        ou piche;
    - - passagem de sangue vivo, ou
        ainda de coágulos, pelo reto
        
        alguns autores entendem os termos enterorragia e hematoquezia como sendo sinônimos, porém alguns entendem a enterarragia como um sangramento mais volumoso
    - - A hematoquezia é hemorragia por via retal de cor avermelhada ou de cor marrom.
- - - - Em países desenvolvidos, a prevalência e a incidência situam-se em torno de 50:100.000 e 5:100.000 respectivamente.
      - Uma estimativa da prevalência na cidade de São Paulo encontrou 14,8 casos por 100.000 habitantes
      - A DC tem início mais frequentemente na segunda e terceira décadas de vida, mas pode afetar qualquer faixa etária
    - - Pode ser difícil devido à heterogeneidade das manifestações e à sua sobreposição com as da retocolite ulcerativa, bem como a ocasional ausência de sintomas gastrointestinais relevantes. O sintoma mais comum no momento do diagnóstico é diarreia, seguida por sangramento (40%-50%), perda de peso (60%) e dor abdominal (70%).
    - - Tratamento clínico é feito com aminossalicilatos, corticosteroides, antibióticos e imunossupressores e objetiva indução da remissão clínica, melhora da qualidade de vida e, após, manutenção da remissão.
      - . O tratamento cirúrgico
        é necessário para tratar obstruções, complicações supurativas e doença refratária ao tratamento medicamentoso
  - - - Doença limitada ao reto (proctite)
      - Proctossigmoidite (quando afeta até a porção média do sigmóide)
      - Envolvimento do cólon descendente até o reto (colite esquerda)
      - Envolvimento de porções
        proximais à flexura esplênica (pancolite)
    - - O diagnóstico é estabelecido pela avaliação da história clínica, exame das fezes, exame endoscópico e achados histopatológicos
      - As manifestações clínicas mais comuns são diarréia, sangramento retal, eliminação
        de muco nas fezes e dor abdominal. Deve-se sempre excluir causas infecciosas
        
        Deve ser evitado colonocopia em fase aguda, devido ao risco de mega colon tóxico
    - - O tratamento compreende aminossalicilatos orais e por via retal, corticóides e imunossupressores, e é feito de maneira a tratar a fase aguda e, após, manter a remissão, sendo o maior objetivo reduzir a sintomatologia.
  - - - Em geral se apresenta com diarreia explosiva e com odor desagradável, em paciente com uso prévio de antibiótico ou com história de hospitalização
      - A evacuações sanguinolentas não são comuns, mas podem estar presentes, principalmente em casos graves nos quais existe laceração da mucosa associada
      - O tratamento consiste na suspensão do uso de antibióticos, cuidados de suporte e uso de metronidazol por via oral ou intravenosa, ou vancomicina por via oral.
      - O padrão-ouro para o diagnóstico é o teste de citotoxina feito em amostra de fezes
        
        O teste mais feito atualmente é o Elisa para toxinas A e B
    - - Deve ser suspeitada em qualquer paciente imunocomprometido que se apresenta com diarreia sanguinolenta
      - A endoscopia com biópsia confirma o diagnóstico; o tratamento é feito com ganciclovir IV.
- - - - Principalmente pacientes acima de 40 anos
  - - - Anemia
        
        Massa palpável
        
        38%
  - - - Diarreia
        
        Retossigmoide 35%