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AVC HEMORRAGICO - Coggle Diagram
AVC HEMORRAGICO
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Glasgow
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Ocular
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(1) Ausente: não abre os olhos, apesar de ser fisicamente capaz de abri-los.
(2) À pressão: paciente abre os olhos após pressão na extremidade dos dedos (aumentando progressivamente a intensidade por 10 segundos).
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Verbal
5) Orientada: consegue responder adequadamente o nome, local e data.
(4) Confusa: consegue conversar em frases, mas não responde corretamente as perguntas de nome, local e data.
(3) Palavras: não consegue falar em frases, mas interage através de palavras isoladas.
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(1) Ausente: não produz sons, apesar de ser fisicamente capaz de realizá-los.
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Motora
(6) À ordem: cumpre ordens de atividade motora (duas ações) como apertar a mão do profissional e colocar a língua para fora.
(5) Localizadora: eleva a mão acima do nível da clavícula em uma tentativa de interromper o estímulo (durante o pinçamento do trapézio ou incisura supraorbitária).
(4) Flexão normal: a mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão rápida do braço ao nível do cotovelo e na direção externa ao corpo.
(3) Flexão anormal: a mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão lenta do braço na direção interna do corpo.
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(1) Ausente: não há resposta motora dos membros superiores e inferiores, apesar de o paciente ser fisicamente capaz de realizá-la.
(NT) Não testável: não movimenta membros superiores e/ou inferiores devido a algum fator que impossobilita a movimentação.
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Classificação da Triagem
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2 - Sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda da consciência,desorientação, tipo de dor, etc.
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4 - Pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais – Sat. de O2 – escala de dor - escala de Glasgow – doenças preexistentes – idade – dificuldade de comunicação
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Diagnóstico
Para o diagnóstico dos acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos são utilizados 3 métodos de neuroimagem:
Angiotomografia cerebral
Identifica o risco de expansão do hematoma. O extravasamento do contraste para dentro do hematoma representa um alto risco de expansão.
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Tomografia computadorizada de crânio sem contraste,
Deve ser realizada o quanto antes, por identificar precocemente a localização e extensão do sangramento, e avaliar a presença de complicações: hemorragia intraventricular, edema cerebral, hidrocefalia, hipertensão intracraniana.
A partir desses exames é possível diferenciar uma isquemia e hemorragia, localizar o sangramento, suas dimensões e possíveis deslocamentos de estruturas. Ainda pode-se detectar mal formações arteriovenosas, aneurismas e tumores.
Outros Exames
Exames laboratoriais: Hemograma completo, bioquímica sérica (eletrólitos e função renal), coagulograma, marcadores de necrose miocárdica (associação de doença cerebrovascular com doença coronariana, e ligação entre MNM elevados e piores desfechos).
Eletrocardiograma: Pesquisa de cardiopatias e, principalmente, fibrilação atrial (AVE hemorrágico pode advir de um AVE inicialmente isquêmico com degeneração hemorrágica).
Angiografia cerebral:Método padrão ouro na avaliação da doença cerebrovascular, podendo ser realizada para confirmar o diagnóstico e para intervenção terapêutica por técnicas endovasculares.
Hemoglicoteste (HGT): Imediato à admissão no serviço de emergência, com correção de hipoglicemia, caso presente.
Epidemiologia
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Nos EUA, ocorrem cerca de 30.000 novos casos de Hemorragia Subaracnóidea a cada ano
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AVE hemorrágico ocorre pela ruptura de estruturas vasculares cerebrais, fazendo compressão das estruturas encefálicas e causando isquemia secundária e edema
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Grupo 3. Alunas: Giovanna Amorim, Ingrid Peixoto, Karyme, Larissa Carlos, Laís Tavares, Imelda Pedreira, Rebeca Hágatta, Maillany A Gomes
Tratamento
Após a suspeita de AVC devem ser iniciados medidas terapêuticas gerais e procedimentos diagnósticos, além de estabelecer uma comunicação multiprofissional e multisetorial integrada.
É necessário realizar monitoramento multiparamétrico contínuo durante as primeiras 24 horas de evolução do AV.
Deve manter o paciente em decúbito elevado a 30 graus, manter a saturação de oxigênio ≥95% da maneira menos invasiva possível, manter a temperatura corpórea menor que 38ºC, prevenir crises convulsivas e realizar monitoramento frequente do nível glicêmico capilar.
Além disso, é importante manter a pressão arterial média abaixo de 130 mmHg, sendo que o anti-hipertensivo deve ser escolhido com base no perfil clínico do paciente, mecanismo de ação, efeitos colaterais e disponibilidade.
Os pacientes monitorados com pressão intracraniana (PIC) devem manter pressão de perfusão cerebral acima de 70 mmHg. Nos casos de aumento progressivo da PIC os diuréticos osmóticos são a primeira escolha, com manitol intravenoso a 20%, associados inicialmente a furosemida.
Deve-se considerar uma abordagem cirúrgica nos casos de hemorragia cerebelar, hidrocefalia e sangramentos lobares superficiais ou com efeito de massa importante.
As medidas terapêuticas gerais visam favorecer a viabilidade do tecido cerebral, através da adequação e estabilização parâmetros fisiológicos.
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