Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Síndromes Cerebrovasculares Hemorrágicas - Coggle Diagram
Síndromes Cerebrovasculares Hemorrágicas
Etiologia
rotura de aneurismas
rotura de malformação vascular
intoxicação por cocaína
sangramento tumoral
melanoma maligno, carcinoma broncogênico metastático
vasculopatia hipertensiva
(aneurismas
de Charcot-Bouchard).
angiopatia amiloide cerebral
Fisiopatologia
Hemorragia Subaracnóidea
Hemorragia Lobar (Angiopatia amiloide)
Ocorre a rotura de pequenos vasos subcorticais (parede infiltrada por depósitos de amiloides)
Aumento de sangue no parênquima
Aumento da PIC
Sangue desencadeia edema vasogênico
AVC hemorrágico hipertensivo
Lesão crônica de pequenas artérias perfurantes
Fragilidade da parede vascular e formação de pequenos aneurismas (Charcot-Bouchard)
Rompimento durante pico hipertensivo
Hemorragia Intracerebral primária
Rotura de um aneurisma sacular congênito
Os aneurismas saculares geralmente se localizam nas artérias do polígono de Willis
Rotura de um vaso nesse território inunda de sangue a cisterna da base e o espaço subaracnóide
Ao atingir o espaço o sangue causa edema cerebral e meningite química
Tratamento
Hemorragia subaracnóidea
Aneurismas saculares
Nimodipina – 60mg VO 4/4 h por 21 dias
antagonista dos canais de cálcio - não reduz a frequência do vasoenpasmo, porém reduz a incidência do infarto cerebral em quase 1/3
PA deve ser tratada, porém não de forma agressiva
pois ela pode apresentar um mecanismo compensatório normal
Os antifibrinolíticos, o ácido tranexâmico e o ácido-aminocaproico
podem reduzir as taxas de ressangramento
< 7 mm
raramente se rompem e não justificam os riscos do tratamento
7 mm
tratamento cirúrgico - stents
Aneurismas fusiformes
Difícil o tratamento cirurgicamente
seu formato e as paredes rígidas dificultam a colocação de um clipe - normalmente e usado a oclusão total
Hemorragia intracerebral primaria
Conduta de suporte (vias respiratórias, oxigenação, hidratação)
Não existe protocolos referentes a HIC
Caso ocorra uma convulsão ela deve ser tratada
Fator VIIa de coagulação - aplicação intravenoso
Cirurgia
remover o que for possível do coagulo o mais rápido possível – para prevenir uma hidrocefalia e uma HIC
Diagnóstico
Hemorragia subaracnóidea
Laboratoriais
Hemograma completo
Tempo de coagulação
Exame por imagem
Tomografia computadorizada
Revela uma área de alta atenuação do sinal compatível com hemorragia
A localização da hemorragia subaracnóidea por TC sugere o foco de sangramento.
Alta atenuação do sinal nas cisternas basais, na fissura de Sylvius, ou na fissura intra- hemisférica costuma indicar ruptura de um aneurisma sacular.
Concentrações mais altas de sangue sobre as convexidades ou no interior do parênquima superficial do cérebro são mais compatíveis com a ruptura de MAV ou de um aneurisma micótico.
Hemorragia intracerebral primária
TC sem contraste
Exibem áreas homogêneas de aumento da densidade e um efeito de massa
Ressonância magnética
Dependem da sequência precisa de imagens e da idade da hemorragia.
É capaz de detectar pequenas lesões, particularmente na fossa posterior
Definição
Hemorragia Intraparenquimatosa
Sangramento não traumático do parênquima cerebral. (HIP) sendo a segunda a maior causa de acidente vascular cerebral após os eventos isquêmicos.
Hemorragia subaracnóidea
Extravasamento súbito de sangue no interior do espaço subaracnoideo. A causa mais comum de sangramento espontânea é a ruptura de um aneurisma.
Epidemiologia
Hemorragia Intraparenquimatosa
Segunda causa mais comum de AVC (10-15%)
Taxa de mortalidade em 30 dias: 35-52%
Metade das mortes ocorrem nas primeiras 48h
Incidência: 16-33 casos por 100.00
Incidência dobra a cada década de vida após 35 anos
Asiáticos > negros > brancos
Morbidade e mortalidade piores que o AVC isquêmico e a hemorragia subaracnóide
Hemorragia subaracnóidea
2/3 morrem no 1° episódio por lesão extensa
Traumática - causa mais comum
Não-traumática: ruptura de aneurisma saculares
85% aneurismas circulação carotídea
35% comunicante anterios
30% origem comunicante posterior
30% ACM
15% Circulação posterior
10% topo basilar
5% vertebrais
Fatores de risco
Hemorragia Intraparenquimatosa
HAS, Idade >55 anos, uso excessivo de álcool, Colesterol total <160mg/dL, Angiopatia amiloide cerebral
Hemorragia Subaracnoidea
Tabagismo, hipertensão arterial sistêmica, alcoolismo, uso de simpaticomiméticos e fatores genéticos
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Ministério da saúde
1- Urgência
Atendimento o mais rápido possível
Glasgow 13-15, cefaleia intensa, TCE leve, diminuição do nível de consciência, alteração aguda de comportamento, dor torácica intensa, crise asmática, desmaio, febre alta, náuseas/vômitos, vítimas de abuso, imunodeprimidos com febre
2- Prioridade não urgente
30 minutos
Idosos, gestantes, deficientes físicos, asma fora de crise, dor leve recente, febre baixa, enxaqueca, vômitos e diarreia sem sinal de desidratação, lombalgia intensa
0- Emergência
Atendimento imediato
Glasgow > 12, politraumatizado grave, queimadura (25%), TCE, RNC, comprometimento da coluna, dificuldade respiratória, convulsão, tentativa de suicídio, PCR, alteração dos sinais vitais, hemorragias não controláveis
3- Consultas de baixa complexidade
Queixas crônicas sem alterações agudas, curativos, requisições de receitas
Manchester
Urgente
60 minutos
Hemorragia baixa incontrolável, histórico de inconsciência, adulto febril,
Emergência
Imediato
Comprometimento vias aéreas, respiração inadequada, hemorragia enxanguinante, choque, convulsão, criança irresponsiva
Pouco urgente
120 minutos
Dor leve recente, febre baixa, problema recente
Não urgente
240 minutos
Muito urgente
10 minutos
Dor intensa, hemorragia alta incontrolável, alteração da consciência, criança febril, dor moderada
Quadro clínico
Hemorragia subaracnóidea
Rigidez de nuca
Perda de consciência
Cefaleia explosiva intensa
"Pior dor de cabeça da vida" os pacientes relatam
Náuseas e vômitos
Fotofobia
Dor nas costas e pernas
Hemorragia intracerebral
Náuseas
Depressão do nível de consciência durante várias horas
Cefaleia progressiva
Início e evolução do déficit tendem a ser mais intensos e violentos que o da hemorragia subaracnoide
Déficit neurológico focal agudo
Escala de Glasgow
Abertura ocular
Espontanea
4
Á voz
3
Á dor
2
Nenhuma
1
Resposta verbal
Confusa
4
Palavras inapropriadas
3
Orientada
5
Palavras incompreensivas
2
Nenhuma
1
Resposta motora
Movimento de retirada
4
Flexão anormal
3
Localizada dor
5
Extensão anormal
2
Obedece comandos
6
Nenhuma
1
TOTAL
MÁXIMO 15
TOTAL
MÍNIMO 3
INTUBAÇÃO 8