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DOENÇA DE CHAGAS, ACALASIA - Coggle Diagram

- - - - A desenervação ocorre de maneira irregular e em intensidade variável, em função de fatores ligados ao parasito e ao hospedeiro
  - - - Como resultado da desenervação intrínseca verifica-se, nesses segmentos, incoordenação motora, acalasia esfincteriana, retenção de alimentos no esôfago e de fezes no reto e colo sigmoide, hipertrofia muscular
        
        e, finalmente, dilatação, levando à formação do megaesôfago e do megacolo, que caracterizam a forma digestiva da Doença de Chagas
- - - - frequência reduzida de pólipos intestinais
        
        etapa inicial no desenvolvimento de adenocarcinomas do cólon
        
        Uma hipótese que tenta explicar o fenômeno é que a denervação plexular mioentérica devido à infecção pelo T. cruzi tornaria a mucosa do cólon menos responsiva à ação de carcinógenos químicos
        
        maior resistência ao desenvolvimento de tumores.
        
        explicação:
        
        O trato gastrintestinal é relacionado pela parte autônoma do sistema nervoso, por meio das inervações extrínseca e intrínseca.
        
        As divisões simpática e parassimpática suprem a inervação extrínseca atuando diretamente nos órgãos-alvo ou, indiretamente, modulando a atividade da inervação intrínseca
        
        inervação intrínseca
        
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        A degeneração plexular ou denervação pós-ganglionar parassimpática intrínseca causa hipertrofia muscular e hiperplasia da mucosa
        
        hipóteses para a destruição de neurônios mioentéricos
        
        o T. cruzi pode causar lesão tissular tanto por meio de sua ação direta em células-alvo infectadas quanto indiretamente, pela indução do desenvolvimento de hipersensibilidade e participação de fenômenos auto-imunes
        
        um antígeno flagelar do parasita mimetiza uma proteína expressa pelos neurônios supracitados, resultando em imunorreatividade cruzada que atrai células imunológicas para dentro dos gânglios e causa uma ganglionite mioentérica aguda
        
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    - - metaplasia intestinal (Barrett), lesão precursora desse tipo de tumor
        
        a presença de megaesôfago confere o mesmo risco de malignização daquele apresentado por indivíduos com acalasia idiopática.
        
        relação do câncer esofágico, como na acalasia, é com o megaesôfago, e não com a doença de Chagas
        
        justificado pela estase alimentar consequente à dilatação do órgão, levando à esofagite crônica
        
        deficiências vitamínicas associadas à subnutrição e contato prolongado entre os agentes carcinogênicos da dieta e a mucosa
        
        A ação carcinogênica pode estar relacionada à produção de compostos N-nitrosos na luz do órgão
        
        a partir de nitratos da dieta e mediada por bactérias presentes no líquido de estase
        
        o supercrescimento bacteriano constituiu outro possível fator envolvido no aparecimento de displasia epitelial e câncer esofágico.
- - - - Estágios iniciais: anormalidades cromossômicas e mutações ou super expressão de p53
      - Alterações genéticas: amplificação dos genes de C-ERB-B2; ciclina D1 e E; mutações do gene supressor do tumor retinoblastoma; e perda alelica do inibidor de quinase dependente de ciclina
      - Expressão epitelial aumentada dos genes dependentes de TNF e do fator nuclear (NF-KB)
      - Clone epiteliais identificados na metalepsia de Barret não displasia persistem e acumulam mutações durante a progressão da doença, evoluindo para a displasia e para carcinoma invasivo
    - - C. mucoepidermoide e C.adenoide-cístico
  - - - O câncer de esôfago é classificado de acordo com as células que sofreram mutações e se multiplicaram desordenadamente.
    - - Outros fatores de risco são acalasia , infecção pelo papilomavírus humano , ingestão de hidróxido de potássio (resultando em estenose), escleroterapia, membranas esofágicas pela síndrome de Plummer-Vinson e irradiação do esôfago.
    - - O tipo de câncer de esôfago mais frequente é o carcinoma epidermoide escamoso
      - carcinoma de pequenas células, sarcoma, linfomas, tumores adenoides-císticos são tipos mais raros do câncer de esôfago. Todos juntos correspondem a 5% dos casos da enfermidade.
- - - - Obstrução à passagem do bolo alimentar faz com que o esôfago retenha material não digerido, podendo sobrevir graus variados de dilatação em seu corpo
    - - perda de peso importante e rápida deve levantar a suspeita de câncer de esôfago
    - - sensação de queimação
    - - “Dor ao engolir”.
    - - (cólica esofagiana)
        
        Resulta de contrações vigorosas que tentam “vencer” o EEI (“acalásia vigorosa”).
        
        Observada nas fases iniciais da acalásia, quando a contratilidade do corpo esofagiano ainda não foi completamente perdida e com a progressão da doença deixa de ser observada.
- - - - Os achados incluem dilatação esofágica ascendente e alterações crônicas de estase na mucosa, mas nenhuma lesão obstrutiva. Um "estalo" clássico é muitas vezes ouvido quando o esofagoscópio atravessa o estômago.
    - - É um teste complementar frequentemente feito durante a fase inicial dos testes e que pode mostrar ausência das contrações peristálticas progressivas durante a deglutição. O esôfago costuma estar dilatado, frequentemente enorme, mas se estreita e tem a forma de bico de pássaro no EEI.
    - - é o exame diagnóstico preferido para acalasia. Esse exame mostra relaxamento incompleto do EEI com uma média de pressão integrada de relaxamento ≥ 15 e 100% de peristaltismo falho.
  - - - possuem maior sensibilidade, são recomendados principalmente quando a pesquisa a fresco for negativa. Dentre os métodos diretos, são indicados quando o paciente estiver com sintomas há mais de 30 dias.
    - - utilizada como primeira alternativa por ser de fácil execução e simples. A situação ideal é a realização da coleta com paciente febril e dentro de 30 dias do início de sintomas.
    - - Na fase crônica da doença de Chagas, o uso de métodos parasi-tológicos diretos é pouco confiável, devido principalmente à baixa parasitemia. Assim sendo, é necessária a utilização de métodos indiretos, como o xenodiagnóstico e a hemocultura, para que se identifique ou não a presença dos parasitas.
    - - técnica para diagnóstico da doença na fase aguda. O sangue deve ser colhido para o processamento de todas as metodologias descritas a seguir, com o intuito de agilizar o diagnóstico.
    - - esta técnica consiste em detectar anticorpos contra o parasita através da utilização de um segundo anticorpo (anti-imunoglobulina humana produzido em animais de laboratório), conjugados a enzimas, que, em presença de substratos específicos, geram produtos coloridos, cuja quantificação é feita espectrofotometricamente. Este método oferece alta sensibilidade, utilização de baixas quantidades de soro, processamento simultâneo de várias amostras e, finalmente, fácil uso em trabalhos realizados em campo.
    - - este método de diagnóstico baseia-se no emprego de oligo-nucleotídeos sintéticos que amplificam sequências de DNA específicas do patógeno-alvo. No entanto, os testes ainda não foram disponibilizados comercialmente e não são usados além do ambiente de pesquisa. Além do custo, pode ser citada a necessidade de sua execução em laboratórios com elevada tecnologia e com espaço exclusivo para a sua realização como o principal fator limitante no que se refere ao emprego do teste de PCR em situação ambulatorial ou hospitalar, ou mesmo na rotina dos bancos de sangue, apesar de ser uma técnica muito importante para o diagnóstico da doença de Chagas.
    - - possui menor sensibilidade que os outros métodos diretos, é realizado prioritariamente na região da Amazônia Legal, em virtude da sua utilização para diagnóstico da malária, em casos de elevada parasitemia, como na transmissão por transfusão, e em pacientes imunode¬pri¬midos.
- - - - Antes das refeições e os antagonistas de cálcio reduzem a pressão do EEI e podem ser usados em pacientes com sintomas leves a moderados.
    - - Resultados imediatos
      - A toxina atua pela inibição de neurônios
        excitatórios parassimpáticos (colinérgicos).
    - - Opção terapêutica cirúrgica, indicada nos casos refratários ou recidivantes, realizada através da secção das camadas longitudinal e circular da musculatura lisa do esôfago distal