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Doenças cerebrovasculares - Coggle Diagram
Doenças cerebrovasculares
Introdução
São quaisquer patologias que atingem os vasos do cérebro.
Condições nas quais a circulação do fluxo sanguíneo se vê dificultada de forma momentânea ou permanente em uma área concreta de nosso cérebro.
Possui dois tipos
Hemorragica
Ocorre a ruptura de um vaso e, com isso, o extravasamento de sangue.
Hemorragia cerebral ou intracerebral
Aneurismas são mais comuns
Estamos ante uma dilatação anormal de uma zona fraca de um vaso sanguíneo dentro do cérebro. No momento que se rompe esse aneurisma, aparece a hemorragia cerebral.
Hemorragia subaracnóidea
Se produzem muitas vezes devido à pressão arterial não controlada
Temos também a ruptura de um vaso sanguíneo, mesmo que neste tipo de condição se localizam sempre na superfície do cérebro.
O derrame se localiza no espaço existente entre o cérebro e o crânio, o espaço subaracnóideo, sem chegar nunca a se introduzir no próprio cérebro.
Isquêmica
Bloqueia a passagem de sangue e, consequentemente, de oxigênio para diversas áreas do cérebro
Aterosclerose
Ocorre quando nossos níveis de colesterol são muito altos e soma-se a isso a temida inflamação das artérias do cérebro.
Trombose cerebral
Se dá através do estreitamento de alguma das artérias cerebrais devido ao aparecimento de um algum trombo que bloqueia o fluxo de sangue.
Trombo é um coágulo de sangue que se forma na parede de uma artéria importante e que obstrui a circulação.
Embolia cerebral
Um pedaço de placa de alguma artéria que se desprende e que chega ao cérebro.
Escala de coma de Glasgow
Avaliar o nível de consciência dos pacientes de maneira prática e confiável
Indicadores
Resposta verbal
A pontuação varia de 1 a 5.
(5) Resposta Verbal Orientada: orientado em tempo, espaço e pessoa.
(4) Resposta Verbal Confusa: indivíduo consegue conversar, responde às perguntas de forma incorreta ou desorientada.
(3) Palavras Inapropriadas: não consegue falar em frases, interage através de sons ou por vezes, com blasfêmias.
(2) Sons ininteligíveis: resposta ausente, somente gemidos.
(1) Ausente: não produz sons, após vários estímulos, inclusive dolorosos.
Resposta motora
A pontuação varia de 1 a 6.
(1) Resposta Motora Ausente: não há resposta motora mesmo perante a estímulos dolorosos.
(2) Extensão: há uma extensão do braço ao nível do cotovelo.
(5) Resposta Motora Localizadora: Localiza e procura interromper fonte de estímulo doloroso.
(4) Flexão normal: a mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão rápida do braço ao nível do cotovelo e na direção externa ao corpo.
(6) Resposta Motora à Ordem: cumpre ordens de atividade motora (duas ações) como apertar a mão do profissional e colocar a língua para fora.
(3) Flexão anormal: a mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão lenta do braço na direção interna do corpo.
Abertura ocular
A pontuação varia de 1 a 4.
(3) Abertura ao som: abre os olhos a partir de estímulos verbais.
(2) Abertura à pressão: paciente abre os olhos após estímulos.
(4) Abertura Espontânea: abre os olhos sem a necessidade de estímulo externo.
(1) Abertura Ausente: não responde aos estímulos anteriores e os olhos permanecem fechados.
Reatividade pupilar
A pontuação varia de -2 a 0.
(-1) Parcial: apenas uma pupila reage ao estímulo de luz.
(0) Completa: as duas pupilas reagem ao estímulo de luz.
(-2) Inexistente: nenhuma pupila reage ao estímulo de luz
Se são fotoreagente ou não
Pontuação final = Abertura ocular [1 a 4] + Resposta verbal [1 a 5] + Resposta motora [1 a 6] – Reatividade Pupilar [0 a 2]
Resultado
Pertencer ao intervalo entre 3 e 8, a lesão é grave e necessita de intubação orotraqueal para proteção de via aérea.
Pontuação < 3: Coma. Significa que a pessoa não abre os olhos, não fala nem se mexe ou reage a estímulos.
Entre 9 e 12, é moderada
Se a soma dos resultados ficar entre 13 e 15, a lesão é considerada leve.
Pontuação = ou < 8: Considerado um caso crítico nas alterações dos níveis de consciência. Indicada a intubação orotraqueal para proteção da via aérea.
Pontuação = 15: É o máximo da escala. Significa que a pessoa abre os olhos espontaneamente, fala coerentemente e obedece a comandos para se movimentar.
Pontuação = ou > 9: Não há necessidade de proteção da via aérea, porém é necessária avaliação seriada para acompanhamento da evolução do paciente .
Hemorrágica
Pode ser:
Focal
Hemorragia intraparenquimatosa
Difuso
Sangramento para o espaço subaracnóideo ou intraventricular
Hemorragia subaracnóidea
É causada por ruptura de vasos na superfície ou nas proximidades do cérebro ou dos ventrículos (p. ex., aneurismas, malformações vasculares, traumas), com sangramento predominantemente para os espaços do líquido cefalorraquidiano (LCR).
Aneurismas seculares
Responsáveis por 80% a 90% de todos os aneurismas intracranianos, são bolsas de paredes finas que protruem das artérias do polígono de Willis ou de seus principais ramos
E se houver ruptura, o sangue vai para o espaço subaracnóide e pode chegar aos ventrículos.
Aneurismas Fusiformes
São dilatações alongadas das grandes artérias associadas à aterosclerose.
Podem dilatar-se progressivamente e tornar-se tortuosos, produzindo disfunção neurológica, com mais frequência por compressão de estruturas circunjacentes. Podem formar-se trombos no seu interior que podem embolizar distalmente.
raramente se rompem; se isso acontecer, será difícil tratá-los cirurgicamente porque sua forma e as paredes rígidas geralmente impossibilitam a fácil colocação cirúrgica de clipe, sendo geralmente necessária a oclusão total.
Aneurismas Micóticos
Êmbolos infectados, em geral originados em uma valva cardíaca infectada, podem alojar-se em um ramo distal de uma artéria cerebral, causando pequenas áreas de infarto ou de microabscessos. As artérias que não se rompem imediatamente podem desenvolver arterite focal e aneurismas micóticos, também conhecidos como aneurismas sépticos.
Malformações vasculares
As definições convencionais de malformações vasculares cerebrais se baseiam no aspecto histológico dos vasos e no parênquima neural interposto.
malformação arteriovenosa (MAV), que tem um centro de vasos displásicos (i. e., nidus), artérias de alimentação e veias para drenagem.
No nidus, as artérias se conectam diretamente com as veias, sem intervenção de capilares, para produzir um shunt de baixa resistência e alto fluxo, que finalmente dilata as artérias de alimentação e espessa as paredes das veias de drenagem.
• As MAVs resultam de uma formação defeituosa de capilares em uma parte normal do cérebro;
• O sangue arterial entra diretamente nas veias, na maioria das vezes por anastomoses arterivenosas que se formam no local do defeito;
• Tipicamente as MAVs formam SHUNTS arteriovenosos entremeados por tecido glial carregado de hemossiderina;
as malformações cavernosas (i. e., angiomas ou hemangiomas cavernosos)
Quadro clinico
Cefaleia grave de desenvolvimento muito rápido e algumas vezes acompanhada por rigidez de nuca.
Podem ser acompanhadas por náuseas ou vômitos e causar irritação meníngea.
PA e temperatura elevada
Alteração do estado mental
Causa irritação meníngea, rigidez de nuca e fotofobia, que podem requerer várias horas para se desenvolver.
Diagnóstico
Laboratoriais
Tempo de coagulação
avaliar se o paciente tem infecção ou anormalidades de coagulação.
Hemograma completo
Exames por imagem
Tomografia computadorizada
Se houver presença de sangue no espaço subaracnóideo, será detectado dentro das cisternas basais
A localização da hemorragia subaracnóidea por TC sugere o foco de sangramento.
Alta atenuação do sinal nas cisternas basais, na fissura de Sylvius, ou na fissura intra- hemisférica costuma indicar ruptura de um aneurisma sacular.
Concentrações mais altas de sangue sobre as convexidades ou no interior do parênquima superficial do cérebro são mais compatíveis com a ruptura de MAV ou de um aneurisma micótico.
Revela uma área de alta atenuação do sinal compatível com hemorragia
exame realizado 24h após o inicio
Se a TC for normal, mas o índice de suspeita continuar alto para hemorragia subaracnóidea, uma punção lombar geralmente fará o diagnóstico.
Angiografia cerebral continua sendo o estudo definitivo para identificar o foco de hemorragia subaracnóidea.
Hemorragia intracerebral primária
A hemorragia intracerebral não traumática primária (i. e., hemorragia que não resulta de lesão isquêmica) ocorre predominantemente como consequência de hipertensão crônica mal controlada.
Consiste em uma grande área confluente de sangue que coagula
A maior parte do sangramento ocorre nas bifurcações de artérias ou próximo delas, com proeminente degeneração das camadas média e muscular lisa.
Quadro clínico
Os sinais e sintomas estão relacionados com a localização da lesão.
Os eventos de rigidez de nuca, convulsões, pressão arterial diastólica >110 mm Hg, vômitos,e cefaleia aumentam a probabilidade de um acidente vascular encefálico hemorrágico em vez de um acidente vascular encefálico isquêmico.
Perda neurologica é mais na hemorragia intracerebral do que com os AVEs isquêmicos
As hemorragias podem crescer à medida que o sangramento continua, enquanto as lesões isquêmicas geralmente não mudam de tamanho depois da oclusão vascular
Diagnóstico
TC sem contraste
Exibem áreas homogêneas de aumento da densidade e um efeito de massa
Ressonância magnetica
Dependem da sequência precisa de imagens e da idade da hemorragia.
É capaz de detectar pequenas lesões, particularmente na fossa posterior
Formas
• Hematoma epidural
• Hematoma subdural
• Hematoma subaracnóidea
• Hemorragia intracerebral
• Hemorragia Intraventricular