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RCC - CASO CLÍNICO 6, Grupo: Ana Lidia Lico, Andressa Brito, Claudia…
RCC - CASO CLÍNICO 6
Dados
Mulher de 46 anos, com 24 hrs de dor abdominal, iniciada 1 hr após jantar farto.
Evolução
dor maciça no epigástrio
se concentrou no QSD
melhorou espontaneamente
Sintomas associados
náusea sem vômito
Passado médico
dor semelhante a essa
episódios prévios limitados
DM 2
Exame físico
temperatura 38,1
sinais vitais normais
abdome distendido
sensibilidade mínima no QSD
fígado sem anormalidade
exame retal e pélvico normal
Exames laboratoriais
leucometria de 13.000/mm3
bilirrubina total 0,8mg/dL
bilirrubina direta 0,6mm/dL
fosfatase alcalina 100U/L
AST 45 U/L
ALT 30 U/L
USG do QSD
cálculos na vesícula biliar
parede da vesícula espessada
ducto biliar comum com diâmetro de 4mm
🚩
Hipótese Diagnóstica
Colecistite
Cólica biliar
Doença da vesícula biliar
▪
CÓLICA BILIAR
Caracteriza-se por exacerbações e alívio, dor abdominal superior mal localizada pós-prandial que chega às costas.
Avaliações laboratoriais normais
das funções hepáticas.
É causada pela contração da vesícula biliar estimulada pela colecistocinina, após a ingestão de alimentos.
▪
COLECISTITE AGUDA
95% dos pacientes, a colecistite aguda resulta de um ou mais cálculos que obstruem o dueto cístico.
Os organismos mais comuns de serem encontrados são Escherichia coli, Klebsiella, Pro teus e Streptococcus f aecalis.
Dor persistente no QSD, com ou sem febre, sensibilidade na vesícula biliar, leucocitose.
Frequentemente, níveis um pouco elevados de enzimas hepáticas inespecíficas, que podem ou não indicar a presença de cálculos no DBC.
▪
COLECISTITE ACALCULOSA
É a inflamação da vesícula biliar causada por estase biliar.
Ocasiona distensão da vesícula
biliar, congestão venosa e baixa perfusão.
▪
COLECISTITE CRÔNICA
Resulta de surtos repetidos de cólica biliar e/ou colecistite aguda que acarreta inflamação e fibrose da parede da vesícula biliar.
▪
COLANGITE
É a infecção dentro dos duetos biliares, causada, em geral, por obstrução completa ou parcial dos duetos biliares por cálculos biliares ou estenoses.
A clássica tríade de Charcot é vista em 70% dos pacientes
dor no QSD
icterícia
febre
A condição pode levar à sepse potencialmente fatal e insuficiência de múltiplos órgãos.
Colelitíase
É a presença de um ou mais cálculos dentro da vesícula biliar.
Barro biliar é frequentemente o precursor de cálculos. Consiste basicamente em bilirrubinato de cálcio colesterol em microcristais e mucina
80% dos portadores de cálculos biliares são assintomáticos. Nos demais, os sintomas variam de um tipo característico da dor (cólica biliar), colecistite a colangite grave com risco de morte. Cólica biliar é o sintoma mais comum.
Diagnóstico
USG
Tratamento
Para cálculos sintomáticos: colecistectomia laparoscópica ou às vezes dissolução de cálculos usando ácido ursodesoxicólico.
Para cálculos assintomáticos: tratamento expectante.
Colecistectomia
PREPARO PERI-OPERATÓRIO E ASPECTOS TÉCNICOS
USG abdominal e testes de função hepática
No fim da operação, a sonda gástrica pode ser removida
Antes do acesso videolaparoscópico à cavidade abdominal, a sondagem orogástrica deve ser feita para evitar lesões gástricas
Na indução anestésica faz-se a antibioticoprofilaxia que pode se restringir a uma dose apenas, caso não haja intercorrências durantes a colecistectomia
O paciente é orientado a permanecer em jejum por 8 horas.
TIPOS
Convencional
É a remoção da vesícula biliar através de um corte abdominal, é popularmente conhecida como "técnica aberta". Esta intervenção é indicada nos casos de inflamação da vesícula
Mediana, paramediana, supraumbilica ou preferencialmente subcostal na extensão de 8 a 12 cm. A exposição do campo operatório e particularmente do colo da vesícula e da via biliar principal é obtida com o emprego de afastadores de Doyen colocados no ângulo hepático co cólon e no lobo direito do fígado protegidos com compressa.
Laparoscópica
Indicações
Cólica Biliar
Colecistite Crônica
Colecistite Aguda
Colecistite Acalculosa
Pancreatite por cálculo na via biliar
Coledocolitíase
Contraindicações
Absolutas
Incapacidade de tolerar operações sob anestesia geral (pacientes portadores de doença cardiopulmonar em estágio final ou com instabilidade hemodinâmica)
Relativas
Gravidez (1º ou 3º trimestre)
Cirurgias abdominais prévias que impeçam o acesso laparoscópico.
Cirrose, hipertensão porta ou distúrbios de sangramento
Complicações Potenciais
Lesão no ducto biliar
Vazamento biliar
Lesões em vasos maiores ou nos intestinos provocadas por trocarte ou pela agulha de Veress
Diagnostico
Ultrassonografia
Tem alta sensibilidade para identificar cálculos biliares na vesícula biliar, útil para medir o diâmetro do ducto biliar comum.
Colecistografia
Estudo radiológico da anatomia e da função do sistema biliar. É indicada para colelitíase, colecistite aguda ou crônia, neoplasias, estenose biliar e anomalias congênitas.
Exames hepáticos
São realizados para avaliar o funcionamento do fígado e se há lesões.
Cintolografia biliar
Estudo da função e da patência biliares com o uso de radiomarcador intravenoso.
Colangeopancreatografia endoscópica retrógrada (CPER)
Canulação endoscópica do ducto biliar comum e injeção direta de contraste para visualizar o ducto, também é útil no tratamento da colangite e da coledocolitíase.
Neoplasias
Carcinoma da vesícula biliar
É uma neoplasia agressiva. Os pacientes não têm sintomas específicos de apresentação, assim é comum a identificação em estádio avançado.
Geralmente se apresenta na 6ª e 7ª décadas de vida e é 2 a 3 vezes mais comum em mulheres do que em homens.
A causa se baseia na inflamação crônica com proliferação epitelial subsequente e a presença de colelitíase.
Colangiocarcinoma
Câncer formado nos ductos biliares.
Os sintomas podem incluir dor abdominal, pele amarelada, perda de peso, prurido generalizado e febre.
Mais de 2/3 de todos os colangiocarcinomas envolvem a árvore biliar proximal junto a bifurcação, conhecidos como tumores de Klatskin.
Metástases e outros tumores
Doença linfonodal portal de adenocarcinoma
Carcinoma hepatocelular.
Adenocarcinoma pancreático.
Carcinoma colorretal.
Grupo:
Ana Lidia Lico, Andressa Brito, Claudia Guntzel, Ellen Lelis, Emanuelle Marinho, Guilherme Wickert, Laís Freitas, Lucas Rodrigues, Marina Vasconcelos, Nathália Lima.