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ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO, OBJETIVOS, TERMOS DESCONHECIDOS, TUTORIA - 01…
ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO
Propedêutica Abdominal
Exame físico
- 1.Inspeção, Ausculta, Palpação e Percussão
Avaliar as alterações de pele como cicatrizes cirúrgicas da cirurgias prévias (Bridas); Palpação superficial (avaliar os quadrantes do abdome) - hipersensibilidade e presença de massas. Palpação profunda - Analisar presença de massa tumoral. Avaliar se o abdome se está flácido. Na ausculta - ruídos hidroaéreos. Percussão - Hepatimetria (encontrar as dimensões do fígado/ pesquisa de macicez no abdome (timpâmico, som claro pulmonar); importante fa percussão esplênica;
Na palpação iniciar primeiramente longe do local doloroso.
Anamnese
Dor é a principal queixa, observar o tipo de dor (visceral ou somática), fatores predisponentes, fatores associados, analisar a dor referida, atentar se é obeso, se é idoso.
Sinais abdominais - Sinal de Giordano, sugestivo pielonefrite.
Sinais
Psoas - Dor a hiperextensão da coxa direita
Rovsing - Dor no quadrante inferior direito á palpação do quadrante inferior esquerdo.
Obturador - Dor á rotação interna da coxa.
Manobra de Blumberg - Dor ou defesa á palpação localizada no quadrante inferior no ponto de Mc Burney.
Antibióticos
Inibidores da síntese da parede celular
Betalactâmicos
Monobactâmicos
Cefalosposrinas
1 geração - atividade de espectro as bactérias gram positivos ( Ex.cefazolina, cefalotina, cefalexina) - reações da pele para combater as Estreptococos, Staphylococcus aureus.
2 geração - atividade de espectro as bactérias gram negativos (Ex: Cefoxitina, cefaclor, ceuroxima)
3 geração - atividade de espectro gram positivos e negativos
4 geração de maior espectro do grupo
Penicilina
carbapenêmicos
Inibores da síntese da DNA
Quilonolonas
Mecanismo de ação dos antibióticos
Inibição da atuação de enzimas que produzem substâncias essenciais ao metabolismo
Danos a membrana plasmática
Inibição da duplicação cromossômica ou da transcrição
Inibição da síntese de proteínas
Inibição da síntese da parede celular
Bacterias - procariontes, com parede celular, gram positivos (não tem membrana externa), Gram negativos (tem membrana externa).
Características do abdome agudo inflamatório
Etiologia
Diverticulite
Bactérias mais envolvidas em infecções de diverculite - são as bactérias anaeróbios, Gram negativos (Escherichia coli), Gram positivos facultativos (Streptococcus).
Epidemiologia - acomete indivíduos da sexta década de vida, acomete 10% em pacientes com idade maior de 40 anos; 35% com idade de 60 anos; 50-70% - com idade menor que 80 anos. Mais comum em mulheres.
Características gerais
Condição inflamatória dos divertículos colônicos, acompanhada de micro ou macroperfurações, com ou sem infecção (protusões na parede do colón).
Dor abdominal no QIE (colón sigmóide), cursa com náuseas, constipação diarréia,
Diverticulose - anormalidade estrutural do intestino no colón sigmóide
Fatores de risco - uso de ácido acetilacetílico , obesidade, sedentarismo, dieta rica em carnes, uso de corticoesteróides (risco de perfuração).
Disúria e polaciúria (acometimento das vias urinárias), toque retal (para identificar massa ou plastrão), porém costuma ser doloroso.
O diagnóstico é clínico e anamnese reforça a suspeita da patologia (alimentação pobre em fibras.
Fisiopatologia (Quadro genético ou alimentação influencia nas lesões dos divertículos repercutindo em obstrução, bem como em perfuração. Pseudodivertículo - mucosa e submucosa; Divertículo verdadeiro - apresenta acometimento as três camadas mucosa, submucosa e serosa.
Exames complementares - Hemograma com leucocitose e desvio a esquerda; A colonoscopia é contraindicada na fase aguda por causa do risco de perfuração.
TC com contraste EV - Observa-se a presença de divertículos, borramento da gordura pericolônica; Espessamento parietal > 4mm, abcessos peridiverticulares de tamanhos variados.
Estagios de Hinchey
- 0 a 1 - usa antibióticos VO durante 7 - 10 dias. 3-4 caso cirúrgico;
Doença inflamatória pélvica aguda (DIPA)
Consiste na infecção dos órgãos do Trato Genital Superior, de modo que, a infecção ocorre pela ascenção de micro
Fatores de risco - uso abusivo de substâncias, que não usa preservativos, múltiplos parceiros, o uso de DIU (aumento de 3 a 5 vezes na frequência de DIPA, início precoce da vida sexual, história prévia de DIPA, DST, tabagismo e nível socioeconômico.
Leucorreia, calafrios, anorexia
Diagnóstico -
Critérios mínimos
: dor a palpação de anexos (aderências) , dor abdominal ou pélvica, dor a mobilização do colo uterino.
Outros Critérios:
a secreção vaginal mucopurulenta amarelada), temperatura maior que 38,5 C, aumento de leucócitos em microscopia com a solução salina, velocidade de hemosedimentação, aumento da PCR.
Critérios específicos:
evidência histopatológica de endometrite, exame de imagem mostrando sinais de abcesso tubo ovariano (fundo de saco de Douglas).
Exames laboratoriais - urocultura, BHCG (afastar gravidez ectópica), hemograma, PCR, Cultura de secreção endocervical, Exame físico e anamnese são de suma importância
Tratamento da DIPA - Estádios conforme a gravidade da infecção . Preservação da vida da paciente. O tratamento ambulatorial é feito nos quadros leves
Apendicite aguda
Há aumento da secreção de muco e aumento da pressão intraluminal, o que promove a perda do mecanismo protetor de barreira, o que resulta em estase venosa, pois há uma compressão arterial e isquemia .
SINTOMA PRINCIPAL: Inicialmente o paciente inicia um quadro de dor periumbilical (origem embriológica do intestino médio) ou dor epigástrica, em cólica, com posterior localização na fossa ilíaca direita (6-12horas de evolução), piorando com a movimentação e deambulação, podendo também ser acompanhada de anorexia, náuseas e desconforto epigástrico
Condição inflamatória localizada na região cecal ou apêndice vermiforme - Decorre pela obstrução na luz do órgão por fecalito, corpo estranho, hiperplasia linfonodal ou processos tumorais.
As bactérias de maior predileção - Pseudomonas, Escheria coli, Bacteroides fragillis, Peptostretococcus.
Apendicite aguda
A apendicite aguda pode ser classificada como simples, supurativa ou gangrenosa.
Simples: também conhecida como focal, apresenta edema da parede e congestão da serosa, ulcerações da mucosa e material purulento no lúmen. Microscopicamente, é caracterizada por infiltrado neutrofílico que envolve a muscular própria de maneira circunferencial.
Supurativa: apresenta congestão vascular, petéquias e
aumento do volume do líquido peritoneal, que pode ser
claro ou levemente turvo.
A serosa aparece recoberta por fibrina. Microscopicamente, além da inflamação, frequentemente ocorrem ulcerações da mucosa, edema e microabscessos da parede apendicular e trombose vascular.
Gangrenosa: é a forma supurativa mais avançada. Caracteriza-se por necrose em extensão variável. Iniciase com microperfurações que podem evoluir para ruptura total do apêndice. Nesse caso, há peritonite, com secreção purulenta livre na cavidade peritoneal e odor fétido. Pode-se encontrar abscesso na evoluçã
Pode-se encontrar abscesso na evolução desses casos. Microscopicamente, a inflamação é transmural em associação com áreas focais de necrose. A trombose vascular é mais proeminente.
Exames complementares
-
RX DE ABDOME
- achado de acúmulo de fezes no ceco/ com preseça de alça sentinela.
USG
- Operador dependente: observa-se o diâmetro apendicular total > 6 mm ou parede > 3 mm; Avalia a estrutura hipoecoica com conteúdo líquido de aspecto tubular (longitudinal) ou em alvo (transversal) na FID. Aumento da ecogenicidade do tecido gorduroso periapendicular. Apêndice não compressível; líquido livre circunscrito;
TC DE ABDOME COM CONTRASTE EV
- Avalia o apêndice espessado, aumento da vascularização local, delimitação da estrutura pós-contraste, borramento da gordura periapendicular, presença de apendicolito, massa ou abscesso pericecal.
Escore de Alvarado
- baseado em sintomas, sinais (Dor na fossa ilíaca direita) e laboratório (leucocito e desvio a esquerda). Avalia o baixo, médio e alto risco da apendicite.
Quadro clínico
- Dor á palpação de fossa ilíaca direita ( maior sensibilidade), seguida por anorexia , náuseas e vômitos. O apêndice retrocecal apresenta dor menos intensa podendo localizar no hipocôndrio direito ou hipogástrio com hematúria e piúria.
Tratamento
- uso de antibiótico para cobrir o espectro bacteriano flora intestinal; Procedimento cirúrgico (Apendicectomia - através da videolaparatomia);
A cirurgia depende da gravidade do caso e da idade.
Classificação da laparatomia (avalia os graus da apendicite)
Características Gerais do abdome agudo
Originado de um processo inflamatório ou infeccioso acarretando os processos obstrutivos, repercutindo no comprometimento da vascularização do órgão.
Causas
- apendicite, colangite, doença inflamatória pélvica, diverticulite.
Dor Abdome agudo inflamatória é frequente, caracterizada por dor súbita ou progressão rápido.
Perfuração por mecanismo traumático X Abdome agudo perfurativo não é trauma
Obstrução intestinal
- Volvo sigmóide
Em caso de isquemia generalizada desencadeia os processos perfurativos, bem como os mecanismos infecciosos desenvolve a obstrução.
Abdome agudo obstrutivo - Ulceras gastrointestinais, tumores, hérnias estranguladas.
Fisiopatologia do abdome agudo obstrutivo
- saída do coteúdo luminal causa a peritonite química, que está associada lesão e infecção bacteriana, com repercussões sistêmicas.
OBJETIVOS
2. Caracterizar o abdome agudo perfurativo e inflamatório (ênfase na apendicite, diverticulite e doença inflamatória pélvica aguda).
4. Observar os principais recursos diagnósticos e a abordagem clínica e cirúrgica (apendicite,diverticulite e DIPA).
1. Descrever a propedêutica abdominal como os sinais, as manobras (revisão).
5. Identificar as classes de antibióticos seus mecanismos e espectro de ação.
3. Elucidar a Fisiopatologia, o quadro clínico, a etiologia (apendicite, diverticulite e DIPA).
TERMOS DESCONHECIDOS
Sinal da Alça Sentinela
- Dilatação gasosa ileal ( sugestiva de processo inflamatório local)
Dimídio Direito
- Hemicorpo (metade direita corpo)
TUTORIA - 01 UC14: DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS E ICTERÍCIA
Tutor: Humberto de Araújo Tenório
Alunos: Ana Luiza, Bibiana Toshie, Fernando Henrique, Isadora Eloy, Gabrielle Nunes, Lorena Cinthia, Maria Clara, Maria Laura, Mario Martins, Sabrina Vitóri e, Walber Rodrigo.