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Refluxo Gastroesofágico, GRUPO 01, dropped image link, . - Coggle Diagram
Refluxo Gastroesofágico
Definição
A DRGE é uma condição em que o conteúdo gástrico volta à parte esofágica e isso causa problemas (regurgitação, "peito ardendo") e até complicações esofágicas.
Pode ser classificada ainda em:
o DRGE-NE – refluxo sem lesão esofágica (50-70% dos pacientes com DRGE)
o DRGE-E – refluxo com lesão esofágica evidente (30-50% dos pacientes)
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Fisiopatologia
A doença do refluxo, ou refluxo patológico, é multifatorial e envolve a função do esfíncter esofágico inferior, o peristaltismo esofágico e o esvaziamento gástrico
A pressão do esfíncter esofágico inferior é considerada importante elemento da barreira anti-refluxo, embora sua hipotonia seja causa infreqüente de refluxo
Relaxamentos transitórios do esfíncter esofágico inferior (RTEEI) são episódios de redução abrupta da pressão do esfíncter esofágico inferior, de curta duração. São, provavelmente, mediados pela ação dos peptídeos vasoativos inibitórios (VIP) e/ou do óxido nítrico.
Aumento do volume do estômago, função motora anormal do fundo gástrico e retardo de seu esvaziamento podem estar envolvidos na etiopatogênese do refluxo.
O retardo do esvaziamento do esôfago, possivelmente associado à ineficácia da salivação e do peristaltismo, parece ter importância no desenvolvimento da esofagite de refluxo.
Tratamento
O tratamento para refluxo gastroesofágico geralmente é iniciado com algumas alterações do estilo de vida, assim como adaptações da dieta, já que em muitos casos, essas alterações relativamente simples são capazes de aliviar os sintomas, sem ser necessário qualquer outro tipo de tratamento.
Tratamento Medicamentoso
1.Antiácidos, como hidróxido de magnésio ou hidróxido de alumínio: neutralizam a acidez do estômago e evitam a sensação de queimação no esôfago
2.Inibidores da produção de ácido, como omeprazol, esomeprazol ou pantoprazol: inibem a produção de ácido no estômago, reduzindo a queimação provocada pelo refluxo
3.Aceleradores do esvaziamento gástrico, como metoclopramida e domperidona: aceleram o esvaziamento do estômago, diminuindo o tempo que o alimento permanece neste órgão
4.Protetores gástricos, como o sucralfato: formam uma barreira protetora na mucosa do estômago e do esôfago, reduzindo a queimação causada pelo ácido do estômago
Tratamento Cirúrgico
A cirurgia para refluxo gastroesofágico normalmente só é utilizada como último recurso de tratamento, nos casos mais complicados em que os sintomas não melhoraram com as alterações no estilo de vida, com as adaptações da dieta ou com o uso de medicamentos.
Nestes casos, o cirurgião efetua a cirurgia com o objetivo de reforçar o esfíncter esofágico, de forma a impedir a subida do ácido gástrico para o esôfago. Esta cirurgia pode ser feita de forma clássica, com um corte no abdome, mas também já pode ser feita por laparoscopia, na qual são feitos pequenos furos na pele.
Revisão histologia
ESÔFAGO
O esôfago é um tubo muscular cuja função é transportar o alimento da boca para o estômago. . A mucosa esofágica é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado.
Na lâmina própria da região próxima do estômago existem grupos de glândulas, as glândulas esofágicas da cárdia, que secretam muco. Na submucosa também existem grupos de glândulas secretoras de muco, as glândulas esofágicas, cuja secreção facilita o transporte de alimento e protege a mucosa.
Na porção proximal do esôfago, a camada muscular consiste exclusivamente em fibras estriadas esqueléticas (esfíncter superior, importante para a deglutição); na porção média, há uma mistura de musculatura estriada esquelética e lisa; na porção distal, há células musculares lisas.
Somente a porção do esôfago que está na cavidade peritoneal é recoberta por uma membrana serosa. O restante é envolvido por uma camada de tecido conjuntivo, a adventícia, que se mistura com o tecido conjuntivo circundante.
ESTÔMAGO
A camada mucosa é composta por epitélio
glandular, cuja unidade secretora é tubular e ramificada e desemboca na superfície, em uma área denominada fosseta gástrica.
O epitélio que recobre a superfície do estômago e
reveste as fossetas é colunar simples, e todas as células secretam muco alcalino, composto por água, glicoproteínas e lipídios. O muco forma uma espessa camada que protege as células da acidez do estômago.
A camada submucosa, localizada imediatamente
abaixo da mucosa, é composta por tecido conjuntivo moderadamente denso que contém vasos sanguíneos e linfáticos, além das células em geral encontradas no tecido conjuntivo e está infiltrada por células linfoides e macrófagos.
O estômago também é rico em camadas
musculares que ajudam na sua distensão e relaxamento e são compostas por fibras musculares lisas orientadas em três direções principais:
- Externa- longitudinal
- Média- circular
- Interna -oblíqua.
- Células Parietais: produzem HCl quando
estimuladas, ex:estímulo parassimpático, histamina e gastrina.
- Células Principais: Liberam pepsinogênio
que é convertido em pepsina, responsável
pela quebra de proteínas.
- Células G: Produção de Gastrina
que estimula as células Parietais a produzir
HCl.
Dentro dessa camada mucosa temos uma lâmina
própria de tecido conjuntivo frouxo e lâmina muscular da mucosa.
Diagnóstico
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pHmetria de 24h
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Cateter com 2 sensores de pH, onde o
refluxo é detectado com a queda do pH < 4,0.
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Quadro clínico
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Manifestações atípicas
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Extra-esofágicas
Pulmonar:
Asma, tosse, hemoptise, bronquite, bronquiectasia, pneumonias
Otorrinolaringológicas:
Rouquidão, pigarro, laringite, sinusite crônica,
otalgia
Oral:
Desgaste do esmalte dentário, halitose e aftas
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