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TANATOLOGIA Parte II Fenômenos Cadavéricos (Vanrell) - Coggle Diagram

- - - - Necessária presença de bactérias. Normalmente as presentes no intestino humano.
        
        Cheiro podre é da decomposição de proteínas (glicídios e lipídios quase não exala odor)
        
        Fatores que interferem: temperatura, higroscopia, peso, idade, causa da morte, condições físicas.
        
        OBS: 1 dia no ar = 2 água = 8 no solo
      - Decomposição fermentativa da matéria orgânica
        por ação de diversos germes (bacterias: 1- aerobias; 2- facultativas; 3- anaerobias)
      - Fases da Putrefação
        
        1) Período cromático:
        
        Início 18 a 24h, dura 7 a 12dias
        Mancha verde abdominal: Mancha na fossa ilíaca direita devido presença de sulfometemoglobina (Sulfoxiemoglobina) = hidrogênio sulfurado + hemoglobina
        Começa no intestino grosso - Fossa ilíaca direita (Ceco)
        Nos recém-nascidos e afogados a mancha é torácica
        
        3) Período coliquativo:
        
        Tecidos se transformam em massa pastosa, semilíquida, escura e fétida = putrilagem
        Início 2 a 3 semanas, término em torno de 2 meses.
        
        2)Período enfisematoso:
        
        Início 1ª semana e vai até 30 dias
        Forma gás sulfídrico, hidrogênio fosforado e amônia
        Projeção de olhos e língua, posição de boxeador; desorganização dos órgãos internos
        Circulação Póstuma de Brouardel: entre 48 a 72h (França: 36-72h) - Gases fazem pressão sobre o sangue que vai pra periferia e esboça na derme um desenho vascular.
        
        4) Período de esqueletização: Putrilagem seca e se desfaz em pó expondo os ossos.
        -Tempo variável(começa na 3ª ou 4ª semana)
    - - Cadáver se encontra em meio líquido contaminado, em que a pele se torna enrugada e amolecida se destacando facilmente. Presença de bactérias AERÓBIAS
        
        Asséptica: fetos retidos no útero postmortem
        
        Séptica: cadáveres em meio líquidos com germes.
        
        1. Primeiro grau: presença de flictenas (bolhas) na epiderme contendo líquido serossanguinolento (primeira semana de morte fetal);
        2. Segundo grau: ruptura das mencionadas flictenas, líquido amniótico sanguinolento e epiderme arroxeada (segunda semana de morte fetal);
        3. Terceiro grau: deformação craniana, infiltração hemoglobínica nas vísceras e córion friável e de tonalidade marrom-escura (terceira semana).
    - - Processo de destruição celular s/ interferência externa. Aumenta permeabilidade da membrana plasmática, liberando enzimas proteolíticas dos lisossomos. Não tem a ver com bactéria. Córnea não sofre influência da autólise.
        
        Fase latente: alterações no citoplasma
        
        Fase necrótica: alterações no núcleo
  - - - Necessita
        
        a) Ambiente muito úmido
        b) Ausência de ar ou pouca ventilação
      - Início em 3 meses e para em 1 ano
        
        Surge depois de iniciada a putrefação
        
        Estruturas moles se transformam em adipocera
        
        Consistência untosa, mole, branco-amarelada, parecida com queijo ou sabão e cheiro característico.
        
        Com passar do tempo fica uma massa fria, dura, seca e friável.
    - - Necessita
        
        a) ambiente muito seco (6% umidade relativa)
        b) temperatura elevada
        c) muita ventilação
      - Inicia logo e se completa entre 6 meses e 1 ano.
        
        Pele coriácea, enrugada, endurecida, com cor terrosa.
        
        Inicia na distal dos quirodáctilos e pododáctilos, lábios, dorso e ponta do nariz.
      - Pode ser
        
        -Natural
        -Artificial (embalsamento)
        -Mista
    - - Infiltração nos tecidos por sais de cálcio.
        Litopédios: Fetos mortos intra-útero
    - - Cadávares conservados em urna metálica de zinco galvânico.
- - - - Antecipa Livor
        
        Temperatura alta (calor)
        
        Morte rápida s/ perda de sangue
        
        Asfixia
        
        Intoxicação
        
        Umidade elevada
        
        Retarda Livor
        
        Frio
        
        Anemia
        
        Morte lenta
        
        Desidratação
        
        Vômito
        
        Diarreia
      - Manchas arroxeadas que se iniciam como pontos de sugilação e resultam de sangue acumulado em regiões de declive.
        
        A pressão intravascular cai a zero, logo o sangue sofre a ação da gravidade e migra para as partes mais baixas do corpo
        
        Válido para pele e órgãos internos
        
        Surge 20 a 30min após a morte (sugilação hipostática)
        Visível 2 a 3hrs após a morte e fixa depois de 12h
        
        OBS: Equimose x Livores (pag.13 pdf Geraldo)
    - - Se dar por: convecção, radiação, condução e evaporação ("corraconeva")
        
        Órgãos internos se mantém aquecidos por até 24h pós morte
        
        Começa pelos pés, mãos e face
        
        Quanto maior a diferença de temperatura entre o ambiente e o corpo na hora da morte, mais rápido é o resfriamento.
        
        Primeiras 12h: 0,8 a 1 ºC por hora
        Após 12h: 0,3 a 0,5 ºC por hora
        Média de 1,5ºC/hora
        
        França: 0,5 ºC nas 3 primeiras horas e 1 ºC a partir da 4hora até 12h.
        OBS: Se iguala a temp. do ambiente em 24h
    - - Fetos: 8 g/kg de peso por dia
        
        Adultos: 10 a 18g/kg de peso por dia
        
        Sinal de Sommer e Larcher: Mancha negra da esclerótica (livor sclerotinae nigrecens) pela transparência do pigmento coroidiano (prova dinamoscópica) - primeiro aparece no canto externo e depois no interno
        
        Sinal de Stenon-Louis – consiste na perda da turgescência dos globos oculares (prova circulatória)
    - - Vanrell
        
        Instala entre 30min a 6h
        
        Dissolução 24 a 36h
        
        Segue marcha descendente - crânio-caudal (lei de Nysten): Mandíbula-> Percoço-> Tórax-> Membro superior-> Abdome-> Membro inferior
        
        França
        
        Instalação: 1 a 2h
        Estabilização: 8h
        Dissolução: +24h (quando começa a putrefação)
        
        Mandíbula (1-2h) -> Pescoço(1-2h) -> Membros superior(2-4h) -> Tronco (4-6h) -> Membro inferior(6-8h)
      - Fenômeno físico-químico variante da contração muscular pela falta de oxigênio. Diminui a quantidade de ATP e aumenta a de ácido lático, fazendo com que o complexo de actina-miosina não seja desfeito. A diminuição do pH muscular não permite que os complexos actina-miosina se desfaçam.
        
        Calor retarda
        Frio acelera
        
        Qualquer condição que determine redução do oxigênio muscular, dificuldade de sua utilização ou excesso de consumo acelera a rigidez.
        
        Indica último sinal de vida
        
        A teoria química de Brucke e Kuhne atribui à rigidez cadavérica a coagulação da miosina das fibrilas do músculo.
      - OBS: Rigidez começa mesmo, real oficial, no miocárdio e no diafragma, porque são músculos que trabalham em excesso pra manter a pessoa viva consumindo todo estoque de ATP.
    - - Manutenção da última posição que o cadáver se encontrava até instalação da rigidez.
        Difere da rigidez porque rigidez é progressiva
        É também chamada de rigidez cadavérica cataléptica, estatuária ou plástica