Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO, ACADÊMICOS - SUBGRUPO 4, GASTRITE -…
-
-
GASTRITE
ETIOLOGIA
Infecção com o bacilo Heliobacter pylori: produção aumentada de ácido e ruptura dos mecanismos de proteção das mucosas gástricas e duodenal normais. Há um desequilíbrio entre a defesa e a força danificadora.
AINES- interferem na citoproteção fornecida pelas prostaglandinas contra a acidez do HCl; redução da secreção de bicarbonato.
Radio e quimioterapia: a superfície da mucosa gástrica é substituida a cada 2 a 6 dias, então inibidores mioticos (quimioterapia) interferem na regeneração epitelial gástrica.
Síntese reduzida de mucina - substância que forma o muco que protege a mucosa do contato direto com o alimentos e contra a acidez gástrica.
Ingestão de químicos (ácidos ou bases) acidentalmente ou por tentativa de suicídio podem levar a injúria direta da mucosa epitelial ou das células estromais. Uso excessivo de álcool.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A gastrite causada por toxinas de microrganismos infecciosos, inclusive enterotoxinas estafilocócicas, geralmente tem início súbito e violento. Os pacientes podem ser assintomáticos, ou se queixar apenas de pirose ou acidez gástrica
As principais manifestações são:
- Desconforto gástrico;
- Vômitos;
- Barriga inchada e dolorida;
- Arrotos frequentes;
- Perda do apetite;
- Sensação de estômago cheio.
A gastrite associada à ingestão excessiva de álcool geralmente causa desconforto gástrico transitório, que pode provocar vômitos, sangramento e hematêmese.
DEFINIÇÃO
Termo usado para denotar inflamação associada a lesão da mucosa gástrica. Geralmente é causada por agentes infecciosos ou é imunomediada, embora muitos casos tenham causa desconhecida. Existem várias causas, mas a maioria pode ser agrupada em agudas ou crônicas
- O revestimento gástrico sofre inflamação e irritação
- Associada comumente a
compostos irritativos locais, inclusive AAS ou outro AINE, álcool
ou toxinas bacterianas (como enterotoxinas estafilocócias).
- Lesão por liberação de enzimas e toxinas
- Resposta inflamatória do hospedeiro
- Infecção persistente
- Pode evoluir para atrofia glandular e metaplasia intestinal
FISIOPATOLOGIA
Gastrite Aguda
É um processo inflamatório transitório da mucosa que pode ser assintomático ou provocar graus variáveis de dor epigástrica, náuseas e vômitos.
Em casos mais graves pode haver erosão da mucosa, ulceração, hemorragia, hematêmese, melena ou, raramente, perda maciça de sangue.
Gastrite Crônica
Caracteriza-se pela inexistência de erosões visíveis macroscopicamente e pela existência de alterações inflamatórias crônicas que, por fim, acarretam na atrofia do epitélio glandular do estômago. Está associada a inflamação prolongada da mucosa do estômago, tendo duas principais causas:
Infecção por Helicobacter pylori: causa mais comum. Infecção crônica por essa bactéria pode causar atrofia e úlcera peptídica, e está associada ao risco elevado de adenocarcinoma gástrico e proliferação de tecidos linfoides associados à mucosa que, em alguns casos, transforma-os em linfoma.
Também secreta a urease, que contribui para que produza amônia suficiente para tamponar acidez do seu ambiente imediato (por isso consegue sobreviver no ambiente ácido do estômago).
O Helicobacter pylori produz enzimas e toxinas que têm a capacidade de interferir com a proteção local da mucosa gástrica contra a ação do ácido, causar inflamação intensa e desencadear reação imune.
Gastrite autoimune:Forma difusa de inflamação gástrica limitada ao corpo e ao fundo do estômago, com pouco ou nenhum acometimento do antro. Causada por anticorpos dirigidos contra os componentes das células parietais das glândulas gástricas e o fator intrínseco.
A atrofia das glândulas e da mucosa do estômago resulta na supressão da produção de ácido. Pode estar associado a outros distúrbios autoimunes.
Existe relação entre gastrite crônica e desenvolvimento de úlceras pépticas e carcinoma do estômago.