Suicídio e Síndromes cerebelares

Síndromes cerebelares

Suicídio

Definição

Definição

O termo suicídio deriva da palavra em latim para “autoassassínio”. Trata-se de um ato fatal que representa o desejo da pessoa de morrer.

Epidemiologia

Há mais de 35 mil mortes por ano (cerca de 100 por dia) nos Estados Unidos atribuídas a suicídio, em contraste a aproximadamente 20 mil mortes anuais decorrentes de homicídio.

Estima-se que haja uma proporção de 25 para 1 entre tentativas de suicídio e suicídios consumados.

Fatores de risco

Diferenças de gênero.

Homens cometem suicídio com frequência quatro vezes maior do que mulheres,

Essa disparidade pode estar relacionada aos métodos usados

Idade.

Ocorrência rara antes da puberdade.

índices aumentam com a idade e destacam a relevância da crise de meia-idade.

Raça.

Os índices de suicídio entre homens brancos são cerca de 2 a 3 vezes maiores do que entre homens e mulheres afro-americanos em toda a vida.

Religião.

Historicamente, protestantes e judeus nos EUA apresentam índices de suicídio mais elevados do que católicos.

Estado civil.

Casamento reduz significativamente o risco de suicídio, sobretudo quando a união gerou filhos.

Ocupação.

Quanto maior o nível social do indivíduo, maior o risco de suicídio, mas uma queda do nível social também aumenta esse risco.

SUICÍDIOS DE MÉDICOS.

Saúde física.

A relação de saúde física e doença com suicídio é significativa.

Doença mental.

Quase 95% de todas as pessoas que cometem suicídio ou que fazem tentativas de suicídio foram diagnosticadas com algum transtorno mental.

Comportamento suicida anterior.

Uma tentativa anterior de suicídio talvez seja o melhor indicador de que um paciente corre re maior risco de suicídio.

Etiologia

Ataxia cerebelar esporádica

Ataxia cerebelar genética

  • AVC
  • Tumor cerebelar
  • Má formação de chiari
  • Intoxicacao medicamentosa
  • Quadro infecciossos e pós infecciosos
  • Autossômico dominante
  • Autossômico recessivo
  • Ligada ao X
  • Mitocondrial

Etiologia

  • Fatores psicológicos: teoria de Freud; teoria de Menninger; teorias recentes;
  • Fatores sociológico: teoria de Durkheim
  • Fatores biológicos
  • Fatores genéticos
  • Comportamento parassuicida

Síndromes caracterizadas de acordo com a divisão funcional do cerebelo: síndromes
do vestíbulo, do espino e do cerebrocerebelo.

Síndrome do vestibulocerebelo.

Ocorre com certa frequência em crianças de menos de 10 anos

Síndrome do espinocerebelo

Erros na execução motora porque a área afetada deixa de processar informações proprioceptivas dos feixes espinocerebelares e não é mais capaz de influenciar as vias descendentes.

Síndrome do cerebrocerebelo

Ocorre principalmente por lesão da zona lateral e
manifesta-se por sinais e sintomas ligados ao movimento.

Dois quadros
patológicos do cerebelo:

Lesões do vérmis

Lesões dos
hemisférios

Quadro clínico

Diagnostico

As ameaças de suicídio devem ser levadas a sério

O diagnóstico é feito pela entrevista clinica - realizada de forma empática e clara - avalia o risco de comportamentos suicidas

Avaliação:

  • intenção
  • ideação
  • plano suicida

Tratamento

Baixa urgência:
Ocorre ideação suicida mas não há planejamento e a intencionalidade é baixa

Média urgência:
Apresenta planos suicidas possíveis, não tem acesso fácil aos meios
Planejamento como algo possível, para o futuro

Deve ocorrer um agendamento com especialistas em saúde mental entre 7-10 dias

Urgência elevada:
Planejamento claro, com convicção, com intenção nas próximas horas ou dias

Podem ocorrer de ter que exigir internação em serviço de saúde mental de hospital geral ou em hospital psiquiátrico

Nível de periculosidade:

  • Se existem meios disponíveis: venenos, armas de fogo, remédios armazenados
  • Acesso aos meios

Diagnostico

  • Avaliação inicial pode ser realizada por qualquer profissional de saúde treinado para manejo de comportamento suicida.
  • Escuta e Suporte emocional.
  • Encaminhamento para equipe especializada

Avaliação clínica

RNM - descartar um AVE

  • História familiar detalhada
    pesquisa de doenças sistêmicas
  • Ambulatorial ou de emergência

- Avaliação psiquiátrica identifica alguns dos problemas que contribuíram para a tentativa de suicídio e ajuda o médico a planejar o tratamento apropriado.

  • Estabelecer a causa e ouvir a narrativa do paciente
  • Entender a tentativa de suicídio, seu pano de fundo, os eventos que a precederam e as circunstâncias nas quais ela ocorreu.
  • Avaliar completamente o estado mental do paciente, com ênfase particular em identificar depressão, ansiedade, agitação, ataques de pânico;
  • Entender detalhadamente as relações familiares e pessoais bem como as redes sociais,
  • Entrevistar membros familiares próximos e amigos

Hipotonia

Dismetria

Ataxia

Assinergia

Abasia

Tremor

Atasia

Disartia

BAIXO RISCO
(Pensamento e Idealização)

Nistagmo

Discronometria

Atraso no começo e no fim do movimento.

Movimento ocular rítmico e involuntário

  • Manejado por qualquer membro da equipe, apoio e suporte emocional, visitas frequentes até consulta especializada.

Incapacidade de manter postura estável

incapacidade de manter-se em posição ereta contra a gravidade.

Falta de coordenação dos movimentos voluntários

Diminuição do tônus muscular

Dificuldade de parar o movimento em determinado ponto

Incoordenação dos deslocamentos de segmentos

MÉDIO RISCO (Plano Suicida)

Alteração da fala

  • Pronta atenção multiprofissional.
  • Apoio, contrato de vida .
  • Orientação familiar medidas de prevenção aos meios e consulta rápida.

ALTO RISCO
(Planejamento iminente, Ato ou Tentativa)

  • Apoio e ficar junto 24 horas, manejar riscos imediatos, contrato de vida,
  • Informar a família, acolhimento em serviço de emergência.

Tratamento

  • Objetivo corrigir a causa e assim alcançar a recuperação do paciente.
  • Quadro se torna irreversível o tratamento passa a envolver o uso de dispositivos adaptados que permitem que o paciente mantenha o máximo de autonomia.
  • Dificuldade para andar: Bengalas, Muletas, Andadores ou Cadeiras de rodas.
  • Dificuldades na coordenação de mãos e braços: Dispositivos que auxiliam a escrita, a alimentação e os cuidados pessoais.
  • Para aqueles com dificuldades de fala: Aparelhos de comunicação.
  • Uso de remédios antiespasmódicos e relaxantes
  • Injeções de botox para aliviar a contração dos músculos provocados pelas alterações cerebrais.
  • Exercícios de fisioterapia para diminuir os movimentos descoordenados do corpo e para impedir o enfraquecimento dos músculos ou a rigidez muscular

Mecanismo de ação dos benzodiazepínicos

Principal neurotransmissor inibitório: GABA

Exerce seus efeitos de inibição atuando em diversos receptores gabaérgicos

3 principais: GABAa, GABAb e GABAc

GABAa

Receptores de canais iônicos dependentes de ligantes

Canal iônico na membrana da célula depende da presença de um ligante pra abrir, onde o ligante é o GABA

É um canal permeável a íons cloreto CL-

INIBIÇÃO

GABAb

São receptores metabotrópico

GABAc

Ionotrópicos. Mecanismo semelhante ao GABAa

Os receptores GABAa tem diversos sítios de ligação, não se restringindo ao agonista GABA

Os efeitos dos benzodiazepínicos é muito mais difuso e inespecífico quando comparado a alguns outros fármacos

O antagonista do GABA é o Flumazenil

FISIOLOGIA

FUNÇÕES

Avaliar como os movimentos iniciados no telencéfalo estão sendo executados

Corrige as discrepâncias

Envia sinais de retroalimentação para áreas motoras do córtex cerebral através do tálamo

Estes sinais corrigem os erros, tornam os movimentos mais naturais e coordenam movimentos complexos

Controla postura e equilíbrio

Execução de atividades específicas

Jogar, dançar e falar

Funções não motoras

Cognição

Aquisição de conhecimento

Processamento da linguagem

Perda da capacidade de coordenar os movimentos - ataxia

Modificação do padrão de fala :

Marcha cambaleante ou anormal

Bebida alcoólica - inibe atividade do cerebelo

Secundária a doenças degenerativas, traumatismo, tumores encefálicos, fatores genéticos