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REFLUXO GASTROESOFÁGICO, ., . - Coggle Diagram
REFLUXO GASTROESOFÁGICO
GASTRITE
GASTRITE AGUDA
Processo inflamatório transitório da mucosa - assintomático ou graus variáveis de dor epigástrica, náuseas e vômitos.
Casos graves:
erosão da mucosa, ulceração, hemorragia, hematêmese, melena ou, raramente, perda maciça de sangue.
PATOGENIA
A luz gástrica é fortemente ácida, contribuindo assim para a digestão (Porém, com potencial de danificar a mucosa).
→ mecanismos de proteção da mucosa
Mucina
secretada pelas células
foveolares
da superfície
→ camada fina de muco
impede o contato epitelial direto com partículas alimentares
→ formação de uma
camada “imperturbável”
de líquido sobre o epitélio que protege a mucosa
tem
pH neutro
→ secreção de íon de bicarbonato por células epiteliais da superfície
Rico suprimento vascular
fornece oxigênio, bicarbonato e nutrientes
lava o ácido que difundiu de volta em direção à lâmina própria.
Em geral, é um distúrbio autolimitado, ocorrendo regeneração e cicatrização completas dentro de vários dias após a remoção do agente desencadeante.
MORFOLOGIA
Ao exame histológico
exibe apenas edema moderado e congestão vascular discreta
epitélio da superfície está íntegro
Linfócitos da lâmina própria e células plasmáticas não são proeminentes.
Significa
inflamação ativa
quando há presença de neutrófilos acima da membrana basal (em contato com as cels. Epiteliais) do trato gastrointestinal
GASTRITE CRÔNICA
Gastrite por Helicobacter pylori
É uma doença inflamatória crônica do antro e do corpo do estômago.
Pode causar atrofia e úlcera péptica do estômago e está associada ao risco elevado de adenocarcinoma gástrico e proliferação de tecidos linfoides associados à mucosa que, em alguns casos, transforma-se em linfoma.
O H. pylore é uma protobactéria que pode colonizar as células epiteliais secretoras de muco do estômago.
Ela tem vários flagelos que lhes possibilitam movimentar-se na camada mucosa do estômago e também secreta urease o que ajuda na sobrevivência do microorganismo no ambiente ácido do estômago.
A bactéria H. pylori contribui para a formação de úlceras ao elevar a produção de ácido, afetando as defesas normais do estômago contra o ácido gástrico e produzindo toxinas.
O H. pylore produz enzimas e toxinas que têm a capacidade de interferir com a proteção local da mucosa gástrica contra a ação do ácido, causar inflamação intensa e desencadear uma reação imune.
Desse modo, há aumento da produção de citocinas próinflamatórias (IL6, IL8), que ajudam a recrutar e ativar neutrófilos.
Gastrite Autoimune
Forma difusa de inflamação gástrica limitada ao corpo e ao fundo do estômago
Causado por anticorpos dirigidos contra os componentes das células parietais
Atrofia das glândulas e da mucosa resulta na supressão da produção de ácido
Doença hereditária autoimune
O risco de carcinoma gástrico está aumentado 3 vezes.
O diagnóstico é por endoscopia.
O tratamento consiste em uso parenteral de vitamina B12.
ETIOLOGIA
A gastrite
aguda
ou
crônica
pode ocorrer depois da ruptura de qualquer um dos mecanismos de proteção.
síntese reduzida de mucina
Fármacos anti-inflamatórios não esteroides (AiNEs)
ingestão de substâncias químicas hostis (ácidos ou bases) → lesão gástrica grave →
danos diretos
às células epiteliais e estromais da mucosa
Lesão celular Direta →
consumo excessivo de álcool, AiNE, radioterapia e quimioterapia
OBJETIVOS:
Compreender o mecanismo da produção de suco gástrico;
Estudar a etiologia e fisiopatologia da gastrite;
Aprender as manifestações clínicas e o diagnóstico da gastrite.
DIAGNÓSTICO
História Clinica
A confirmação da doença depende da realização de uma endoscopia digestiva alta
OBJETIVOS:
Relembrar a anatomia e a fisiologia do sistema gastroesofágico;
Identificar as causas do refluxo gastroesofágico em lactentes;
Compreender o diagnóstico/prevenção do refluxo.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de doença do refluxo gastresofágico é clínico, sendo presumido pela presença de sintomas típicos
PREVENÇÃO/TRATAMENTO
A maioria dos bebês precisa apenas de algumas medidas para diminuir o desconforto.
Evitar balançá-los; não vestir roupas que apertem suas barrigas; não deixar chorarem por muito tempo; botar um calço de 10 cm para manter a cabeceira do berço elevada cerca de 30 graus; ter uma boa posição durante as mamadas para prevenir a entrada de ar pela boca; e, após terminar, deixá-los no colo, na posição vertical, por mais ou menos 30 minutos.
Ao amamentar, apoiar o bebê nos braços, de forma que a barriga da mãe toque na barriga do bebê;
Nas mamadas, deixar as narinas do bebê livres para respirar;
Evitar que o bebê fique só sugando o mamilo;
Dar leite materno o máximo de meses possível;
Evitar dar grandes quantidade de leite de uma só vez;
Aumentar a frequência das mamadas;
Evitar balançar o bebê;
A mamadeira deve ser dada sempre elevada, com o bico preenchido pelo leite;
Endoscopia Digestiva Alta
Esofagomanometria
pHmetria de 24 horas
ANATOMIA DO ESTÔMAGO
quatro regiões principais
CÁRDIA
FUNDO GÁSTRICO
CORPO GÁSTRICO
PARTE PILÓRICA
ANATOMIA
TÚNICA MUCOSA
TELA SUBMUCOSA
TÚNICA MUSCULAR
TÚNICA SEROSA
O termo
refluxo
refere-se a movimento retrógrado ou de retomo. No contexto do refluxo gastroesofágico, refere-se ao movimento de retorno do conteúdo gástrico para o esôfago, uma condição que provoca
pirose
.
FISIOPATOLOGIA
relaxamentos transitórios do esfíncter esofágico inferior fraco ou incompetente.
esvaziamento gástrico mais lento
A lesão da mucosa esofágica
Os líquidos ácidos do estômago (pH < 4,0) são particularmente deletérios
REFLUXO EM CRIANÇAS
CAUSAS
Capacidade reduzida do reservatório esofágico dos lactentes, combinada com reduções espontâneas e frequentes da pressão dos esfíncteres, contribui para o refluxo.
A pressão do esfíncter pode estar diminuída, contínua ou intermitente, em neonatos com refluxo gastroesofágico, facilitando o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.
O esvaziamento gástrico tardio e outros problemas de motilidade também pode desempenhar um papel no refluxo observado em RNs prematuros.
Em crianças maiores e adultos pode ocorrer no período pós-prandial devido ao relaxamento transitório do esfíncter esofágico inferior
MANIFESTAÇÕES
As crianças com refluxo gastresofágico frequentemente apresentam
dificuldades alimentares como recursa ou aversão aos alimentos com determinadas texturas.
Vômitos e regurgitações estão presentes na maioria das crianças com RGE
Algumas manifestações estão associadas a Doença do Refluxo Gastroesofagico (DRGE)
Apneia :
Agravamento de quadro pulmonar
Irritabilidade
Alteração do sono
Intolerância/má aceitação da dieta
Estridor
Desenvolvimento/ganho ponderal inadequados
Postura anormal com arqueamento para trás
Náuseas
Hematêmese
Aspiração de conteúdo gástrico para vias respiratórias
HISTOLOGIA
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
epitélio escamoso estratificado
o esfíncter esofágico superior
(EES)
Esfíncter esofágico inferior (EEI)
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