Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Insuficiência Venosa e Trombose Venosa Profunda - Coggle Diagram
Insuficiência Venosa e
Trombose Venosa Profunda
Insuficiência Venosa
Manifestações Clinicas
há manifestações
de dor e edema
nos membros inferiores
especialmente
após longos
períodos de permanência em pé.
comumente
Ocorre o aparecimento de sintomas quando as veias comunicantes
não são competentes.
geralmente
O edema desaparece à noite, quando
as pernas são elevadas.
Etiologia
A causa mais
comum de
insuficiência venosa crônica é:
Coágulo de sangue anterior nas pernas (trombose venosa profunda)
também chamada de
Flebite
outros fatores de risco:
- Lesão nas pernas
- Envelhecimento
- Obesidade
- Ficar sentado ou em pé por longos períodos
- Gravidez
Síndrome pós-flebite
desenvolvem
só em alguns casos
As que correm risco são as que tiveram:
- Diversos episódios de coágulos de sangue na mesma perna
- Um coágulo de sangue na parte superior da perna e/ou na região pélvica
- Obesos também podem correr mais risco de síndrome pós-flebite
Fisiopatologia
corresponde a
um distúrbio vascular comum e está associada a alterações morfológicas e/ou funcionais de longa duração.
pode ser
Assintomática ou apresentar sinais e sintomas diversos que necessitam de avaliação e tratamento adequado.
- É mais comum em mulheres - 40 anos
- Nos homens apresentam por volta dos 70 anos
sobre a Drenagem Venosa
Parte de um compartimento superficial e de um compartimento profundo, que se comunicam a partir das veias perfurantes.
O compartimento superficial é formado por 2 veias principais, que estão localizadas no subcutâneo, superficiais à fáscia muscular profunda. São elas:
Veia Safena Magna
Veia Safena Parva
- Surge do arco venoso dorsal e veia dorsal do 5º dedo
- passa posteriormente ao maléolo lateral, ascendendo lateralmente na perna e coxa, e tributando na veia poplítea.
- Veia mais longa do corpo
- Se forma a partir do arco dorsal do pé e veia dorsal do hálux.
As veias possuem:
Válvulas
função:
Ajudam no direcionamentodo fluxo sanguíneo de distal para proximal
- superar o efeito da gravidade
são:
bicúspides
Apresenta maior quantidade conforme pressão hidrostática aumenta
elas
dependem:
Da bomba venosa
se refere a contração muscular da perna
Ajuda no direcionamento do sangue para as regiões proximais
- depende da contração eficácia
- depende de valvas competentes
Função inadequada:
Da bomba e da válvula venosa ou obstrução do fluxo
- secundária a trombose ou estenose venosa não trombótica, por exemplo
O paciente pode
Desenvolver um aumento da pressão venosa
Entre 60 a 90 mmHg - 3x acima dos valores normais - chamada de hipertensão venosa
O aumento da pressão leva o enfraquecimento da parede venosa
Resultando em uma dilatação anormal das veias na forma de varizes
Perda de líquido para o terceiro espaço
levando a
formação de edema
Hipertensão venosa estimula
liberação de células inflamatórias na parede da veia e nas válvulas, induzindo uma resposta inflamatória local
Diagnóstico
Obtenção de
histórico e exame físico completos
Teste de Perthes
um torniquete é aplicado ao joelho afetado, enquanto a pessoa é instruída a levantar 10 vezes o calcanhar e e depois a
perna é avaliada.
Se as varizes se esvaziam
o local de refluxo está
acima do torniquete
Se as veias permanecem distendidas
o local de refluxo está abaixo do torniquete.
especialmente
pela inspeção dos membros envolvidos
teste de fluxo ultrassônico com Doppler
pode ser utilizado
para avaliar o fluxo nos grandes
vasos.
Estudos angiográficos
utilizando
um meio de contraste radiopaco
também são
utilizados para avaliar a função venosa.
Tratamento
tratamento de varizes
se concentram em
melhorar o fluxo venoso e na prevenção
de lesões de tecidos.
Meias de compressão
comprimem as veias superficiais e
previnem a distensão.
escleroterapia
é utilizada no
tratamento de pequenas varizes residuais
envolve a
1 more item...
tratamento cirúrgico
consiste na
remoção
das varizes e das veias perfurantes que perderam a competência
porém é
1 more item...
Trombose Venosa Profunda (TVP)
Complicações
Insuficiência venosa crônica
Síndrome pós-flebítica
é
Insuficiência venosa crônica sintomática após trombose venosa profunda
Embolia pulmonar
é
Oclusão de artérias pulmonares por trombos que se originam de outro local, classicamente de veias de grosso calibre ou da pelve
De forma menos comum
conduz
Phlegmasia alba dolens ou phlegmasia cerulea dolens e ambas
a menos que
Imediatamente diagnosticadas e tratadas
se não
Podem acarretar gangrena venosa (úmida)
Na phlegmasia alba dolens
é
Complicação rara da trombose venosa profunda durante a gestação
no qual
As pernas tornam-se leitosas
A fisiopatologia é desconhecida
mas
O edema pode aumentar a pressão dos tecidos moles acima da pressão de perfusão capilar
resultando em
Isquemia do tecido
Gangrena úmida
Na phlegmasia cerulea dolens
é
Trombose venosa iliofemoral maciça que acarreta oclusão venosa quase total
no qual
O membro inferior torna-se isquêmica, extremamente dolorosa e cianótica
ademais
Gangrena venosa pode se desenvolver
A fisiopatologia
pode envolver
Estase completa do fluxo sanguíneo arterial e venoso no membro inferior
porque
O retorno venoso é ocluído ou o edema maciço interrompe o fluxo sanguíneo
Infecção raramente se desenvolve em coágulos venosos
Tromboflebite supurativa da veia jugular (síndrome de Lemierre)
Infecção bacteriana da veia jugular interna e tecidos moles circunjacentes
podem suceder
Faringoamigdalite
sendo geralmente complicadas por
Bacteremia
Sepse
Na tromboflebite pélvica séptica
desenvolve-se
Após o parto e se torna infectada, causando febre periódica
Tromboflebite supurativa (séptica)
compreende
Infecção e coagulação que, em geral, é causada por cateterismo venoso
Diagnóstico
História e exame físico
usa-se
Escore de Wells para TVP
no qual
Ajudam a determinar a probabilidade de TVP antes dos exames
Efetua-se diagnóstico
por meio
Ultrassonografia com estudos de fluxo com Doppler (ultrassonografia dúplex)
identifica
Trombos por visualização direta do contorno venoso e demonstração da compressibilidade anormal da veia
Trombos por comprometimento do fluxo venoso a partir dos estudos de fluxo com Doppler
A necessidade de exames adicionais e suas escolhas e sequência
dependem dos
Resultados da ultrassonografia, além de teste de probabilidade
Exame de dímero D
é
Subproduto da fibrinólise
no qual
Elevação dos seus níveis sugere existência e lise recente de trombos
Se a probabilidade pré-teste de TVP for baixa
Teste negativo para dímero D
pode identificar
Pacientes com baixa probabilidade de TVP aguda e que não necessitam de ultrassonografia
Teste positivo para dímero D
não é
Específico
porque
1 more item...
Se a probabilidade pré-teste de TVP for moderada ou elevada
Teste para dímero D pode ser feito ao mesmo tempo que a ultrassonografia dúplex
Resultado positivo de ultrassom
confirma
Diagnóstico independentemente do nível de dímero D
Resultado negativo de ultrassom
Um nível normal de dímero D ajuda a excluir TVP
Os pacientes com nível elevado de dímero D
podem ter que
Repetir a ultrassonografia em alguns dias ou realizar novos exames de imagem, como venografia, dependendo da suspeita clínica
Os pacientes com trombose venosa profunda confirmada e decorrente de causa óbvia
sendo
Essas causas: imobilização, procedimento cirúrgico e trauma do membro inferior
não requerem
Exames adicionais
Venografia com contraste
era o
Exame definitivo para o diagnóstico de TVP
mas tem sido
Substituída por ultrassonografia, que não é invasiva, é disponibilizada mais rapidamente e tem quase a mesma acurácia para detecção de TVP
Tratamento
é direcionado
Primeiramente para a prevenção da embolia pulmonar e secundariamente ao alívio dos sintomas, prevenção da insuficiência venosa crônica e síndrome pós-flebítica
Anticoagulantes
Todos os pacientes com TVP devem receber
Os pacientes inicialmente
recebem
Heparina injetável por 5 a 7 dias
seguido de
Tratamento mais prolongado com um fármaco oral
como
2 more items...
Filtro na veia cava inferior (VCI)
pode ajudar
A prevenir a embolia pulmonar em pacientes com TVP de membros inferiores e com contraindicações para terapia com anticoagulantes ou em pacientes com TVP recorrente (ou embolia), apesar de anticoagulação adequada
insere-se
O filtro VCI na veia cava inferior, um pouco abaixo das veias renais
por meio do
Cateterismo de uma veia jugular ou femoral interna
porém
Alguns filtros VCI são removíveis e podem ser usados temporariamente
Fármacos trombolíticos (fibrinolíticos)
dissolvem
Coágulos e podem ser mais eficazes do que somente anticoagulação em pacientes selecionados
porém
O risco de sangramento é mais alto do que com heparina
Pacientes que podem se beneficiar de trombolíticos
são
< 60 anos com TVP iliofemoral extensa que apresentam isquemia de membro existente ou em evolução
Cirurgia
é
Raramente necessária
contudo
Trombectomia e/ou fasciotomia são obrigatórias para phlegmasia alba dolens ou phlegmasia cerulea dolens que não respondem aos trombolíticos
a fim de
Tentar prevenir gangrena
Fisiopatologia e Etiologia
é
coagulação do sangue em uma veia profunda de um membro ou pelve
geralmente panturrilha, coxa
decorrente
comprometimento do retorno venoso
relacionado a
3 fatores - TRÍADE DE VIRCHOW
estase venosa
levam ao recrutamento de plaquetas ativadas
resultando
síntese de trombina dependente de plaquetas
agregação plaquetária
estados de hipercoagulabilidade
lesão endotelial
formação
trombos venosos
surgindo em
ambiente de estase, baixa tensão de oxigênio e aumento da expressão de genes pró-inflamatórios
principais fatores que contribuem para TVP
hereditários
resistência à proteína C ativada
mutação de genes
deficiência de antitrombina, proteína C, proteína S
adquiridos
câncer, idade, traumas, cirurgias, hiperviscosidade, terapia estrogênica, entre outras
Quadro Clínico
Achados clínicos
se relacionam com
A doença em apenas 50% dos casos
Quando presente sintomas
são
Dor, edema (principalmente unilateral e assimétrico), eritema, cianose, dilatação do sistema venoso superficial, aumento de temperatura, empastamento muscular e dor à palpação
O sinal de Homans (dor a dorsiflexão do pé)
pode estar
Presente
mas
Tem pouco valor diagnóstico
Quando a diferença de diâmetro entre as duas panturrilhas é maior do que 3 cm
existe
Aumento da probabilidade de TVP
Achados clínicos isoladamente
apresentam
Desempenho insatisfatório para o diagnóstico de TVP
logo
É necessário o uso de critérios específicos
como
Escore de Wells para TVP
11 more items...