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Dissonias Pediátricas e Perda Auditiva - Coggle Diagram

- - - - Colapso da VAS durante a insipiraçao enquanto dorme
      - Etiologia multifatorial
      - Fatore contribuintes: hipoplasia maxilar, retrognatia, micrognatia, hipertrofia de tonsila faringea e palatina, macroglossia, inflamacao de tecidos moles (DRGE, Rinite, exposição a irritantes), deposição de gordura no pescoço, baixo tonus muscular basal, uso de alcool e medicamentos.
    - - Horario de inicio e fim
      - Observar se há sufocamento ou ronco excessivo
      - Movimentos de pernas e alucinações apontam para outro diagnóstico
      - Histórico de rotina 24h
      - Despertares noturnos e horário de ultima refeição
      - Horário de despertar e descrepancias entre os dias da semana
      - Perguntar sobre cochilos
      - Pesquisar sonambulismo, falas durante o sono e despertares confusionais e narcolepsia
    - - Ronco
      - REspiração bucal
      - Sufocamento
      - Sudorese noturna
      - Apneia presenciada
      - Enurese noturna
    - - Polissonografia assistida
        
        Teste de escolha e única forma de disgnosticar
      - Outros exames
        
        Avaliação de hipertrofia adenotonsilar, pneumograma e oximetria noturna
      - Critérios Diagnósticos
        
        Relato de respiração ofegante ou obstruida e roncos pelo cuidador
        
        Relata ao menos uma
        
        Movimentação paradoxal toracica
        
        Despertares com movimento
        
        Diaforese
        
        Sonolencia diurna excessiva
        
        Comportamento agressivo
        
        Hiperatividade
        
        Baixa taxa de crescimento
        
        Cefaleias diurnas
        
        Cefaleia Secundaria
        
        Polissonografia
        
        O disturbio nao se justifica melhor por outra comorbidade
    - - Menores de 2 anos: CPAP
      - Budesonida ou Motelocart
        
        Tempo de tratamento curto
      - Adenotonsilectomia é o tratamento de primeira linha
      - Se anomalidades craniofaciais - cirurgia
      - Investigar causas: rinite, DRGE, Obesidade, exposição a irritantes, medicamentos, posições
- - - - patologia da orelha externa, membrana timpânica e orelha média, sendo muitas delas tratáveis
    - - função anormal da cóclea, do nervo auditivo e das vias de processamento, muitas dessas são permanentes
  - - - Mecânicas: retenção de cerume (mais comum), corpos estranhos, câncer de orelha, exostoses, osteomas e pólipos benignos
      - Trauma: escoriações, lacerações e hematomas.
      - Congênitas: atresia ou estenose de meato.
      - Infecções locais: bacterias, vírus ou fungos.
        
        DM ou imunossuprimidos pode evoluir para otite externa necrosante
    - - Infecções locais: MT eritematosa, abaulada e dolorosa - otite média aguda (viral ou bacteriana), pode ocorrer ofusão
      - Tumores: raros, o mais comum é o tumor gânglio vascular.
      - Trauma: osso temporal - hemotímpano
        
        Perfuração da MT
        
        Trauma direto, hastes flexiveis, infecção de orelha média, barotrauma.
      - Disfunção da tuba auditiva: falha na equalização
      - Congênitas
      - Otosclerose
      - Doença óssea
    - - Presbiacusia: diminuição com a idade ou com ruídos
      - Medicamentos: gentamicina e amicacina (aminoglicosídeos - dose dependente), diurético de alça, acetilssalicílicos, antimaláricos, agentes citotóxicos (cisplatina). Geralmente começa por altas frequencias.
      - Inflamação ou Infecção local: labirintite - perda auditiva súbita (zumbido, sensacao de pressao na orelha e vertigem)
      - Doença de Meniere: bem semelhante a labirintite, com perda auditiva flutuante unilateral, zumbido, sensação de pressão na orelha e vertigem.
      - Trauma: fratura de osso temporal, ambiente de trabalho barulhento e ruidoso, utilização de ferramentas elétricas, dirigir motocicletas ou práticas de tiro recreativo.
      - Nuerológicas: EM, dissecção da arterial vertebral e o AVC, infecções adquiridas (meningite, infecção pneumococica)
      - Tumores: neuroma acústico
      - Congênita
      - Doenças sistêmicas: DM, LES.
      - Doença autoimune da orelha interna
  - - - Para definir se a causa é condutiva ou neurossensorial é necessário realizar primeiro a inspeção do meato acústico externo e da membrana timpânica, utilizando um otoscopio e posteriormente utilizar o diapasão
      - Otoscopia
        
        Membrana timpânica
        
        Uma membrana timpânica abaulada e eritematosa condiz com otite média aguda
        
        Sangue visível atrás da membrana timpânica sugere fratura do osso temporal (com história compatível)
        
        Um orifício na membrana timpânica confirma uma perfuração, agudamente ou que não foi curada. Uma perfuração pequena pode ser observada com perda auditiva gradual relacionada a ruído. Perfurações da membrana timpânica geralmente requerem encaminhamento ao otorrinolaringologista
        
        Se a membrana timpânica parecer normal, mas estiver retraída, isso significará que há pressão negativa na orelha média, podendo ocorrer em razão da disfunção da tuba auditiva, evitando equalização da pressão
        
        Orelha externa: edema do meato acústico externo (sem trauma), tecido de granulação e otorreia amarelada sugerem otite externa. Hifas fúngicas podem estar presentes. Um tecido de granulação persistente pode ser maligno.
      - Diapasão
        
        Teste de Weber
        
        o diapasão é colocado sobre a testa. Pergunta-se ao paciente em qual orelha o som é mais alto. Se o paciente ouvir o som igualmente em cada orelha ou não conseguir localizar, será normal, denominando-se Weber de linha média. O som se lateraliza em uma perda auditiva condutiva, no lado afetado, e em uma perda auditiva neurossensorial, no lado não afetado. Por exemplo, se o paciente ouvir o som de maneira mais alta na orelha direita, há a indicação de uma perda auditiva condutiva direita ou neurossensorial esquerda.
        
        Teste de Rinne
        
        O diapasão é colocado no osso mastoide (condução óssea) e, depois, próximo à orelha externa (condução aérea). Geralmente, a condução aérea é ouvida de maneira mais alta que a condução óssea, e o teste de Rinne será positivo. Se a condução óssea for mais alta que a condução aérea, o teste de Rinne será negativo, indicando perda auditiva condutiva naquela orelha
      - Realizar exames neurológicos
  - - - Biopsia e Sorologia para CMV