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PRECE MAOMETANA, Complicações da pericardite, LOGP-resized MAPA…
PRECE MAOMETANA
Fisiopatologia da pericardite
Divide-se em:
Subaguda
Ocorre:
Em semanas a meses após um evento desencadeador
Crônica
É:
Definida como pericardite persistente > 6 meses
Aguda
Se:
Desenvolve rapidamente, causando reação inflamatória do saco pericárdico e muitas vezes derrame pericárdico
Visto que:
A inflamação pode se estender para o miocárdio epicárdico (miopericardite)
Entretanto:
Efeitos hemodinâmicos adversos e alterações do ritmo são raros, embora exista a possibilidade de tamponamento cardíaco
Derrame pericárdico
É:
O acúmulo de líquido no pericárdio
Em que:
O líquido pode ser seroso (às vezes, com filamentos de fibrina), serossanguinolento, hemorrágico, purulento ou quiloso
Pode ser causada
A infecção viral é a causa mais comum de pericardite aguda
sendo
Responsável por até 10% dos casos
Vários vírus podem provocar pericardite
Entre eles:
ecovirus, adenovírus, vírus influenza A e B, enterovírus, vírus da caxumba, vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus do herpes simplex, o vírus da varicela-zoster (catapora), entre outros
Outras causas possíveis de pericardite são:
Infecção bacteriana
Ocorre
Após quadros de infecção pulmonar ou por endocardite infecciosa, e também pode surgir como complicação de uma cirurgia cardíaca
Trauma
Sejam por uma batida de carro ou uma lesão perfurante, tipo faca ou projétil de arma de fogo
Causa desconhecida (chamada pericardite idiopática)
Visto que
Surge sem motivo aparente e a sua causa acaba não sendo esclarecida
Doenças autoimunes
Entre elas
Lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, esclerose sistêmica, doença mista do tecido conjuntivo e vasculites
Infarto do miocárdio
Provoca
Injúria do músculo cardíaco e, em alguns casos, pode causar uma pericardite
Radiação
Devido
Uso de radioterapia para tratar cânceres no tórax
Doença inflamatória intestinal
Pode ocorrer
Em pacientes com retocolite ulcerativa ou doença de Crohn
Insuficiência renal
Visto que
Em estágios avançados pode causar o acúmulo de toxinas no organismo, provocando irritação do pericárdio.
Consiste
Em uma inflamação do pericárdio, uma membrana ou espécie de saco que envolve e protege o coração.
Tratamento da pericardite
A hospitalização é desejável na maioria dos pacientes
para a
determinação da etiologia
visto que
deve-se observar os sinais e sintomas de tamponamento
e
iniciar com anti-inflamatórios não hormonais (AINH) e tratamento sintomático.
Sendo que
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Então,
os tratamentos são:
AINH e colchicina
tempo de uso
do AINH é por cerca de 14 dias;
a colchicina
tem sido efetiva na prevenção da recorrência ao fim de 18 meses.
Imunosupressão
através da
utilização de corticoides
quando
não há resposta terapêutica aos AINH e a colchicina.
Antivirais
usados após
o diagnóstico da pesquisa viral
e objetiva
a melhora dos sintomas e a remissão da doença.
Tamponamento cardíaco
consiste
na drenagem do líquido pericárdico
de forma a
reduzir a pressão intrapericárdica
e, assim,
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Cirúrgico das afecções pericárdicas
isso porque
a síndrome de constrição pericárdica
é tratada pela
excisão (ressecção) do pericárdio
feito através de
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Sintomatologia da pericardite
Aguda
características:
processo patológico mais comum,
<6 semanas
sintomas:
febre, acometimento das vias aéreas superiores, dor torácica e atrito pericárdico.
Crônica
características:
aumento do líquido ou espessamento pericárdico com formação de tecido cicatricial.
sintomas:
dispneia, tosse, fadiga, ascite, edema em MMII, derrame pleural, não costuma causar dor.
Tamponamento
características:
Acúmulo de grande quantidade de líquido, maior que a capacidade de distensão do tecido fibroelástico pericárdico, e diminuição do volume de enchimento cardíaco.
sintomas:
FC>100, aumento da pressão venosa e pulso arterial paradoxal.
Tríade de Beck
1- Hipofonese de bulhas
2- Hipotensão
3- Estase jugular
Constritiva
características:
Restrição ao enchimento ventricular diastólico e diminuição da função em razão de um pericárdio espessado e calcificado.
Dispneia de esforço e/ou fadiga associada a disfunção diastólica e presença de ascite desproporcional ao edema de MMII.
Pulso venoso jugular: colapso "Y" proeminente e sinal de Kussmaul.
Pulso arterial: pulso paradoxal.
sintomas:
Recorrente
esta sempre retorna com os sintomas associados devido à alguma falha no tratamento.
Marcadores de alto risco da pericardite aguda:
Elevação dos marcadores de necrose miocárdica.
Febre>38°C.
Leucocitose (associada à pericardite purulenta).
Diagnóstico da pericardite
Pode ser
Confirmado na presença de, pelo menos, dois dos seguintes critérios
Derrame pericárdico novo ou com acentuação progressiva
Alterações eletrocardiográficas típicas
Dor torácica pleurítica típica aliviada em posição sentada e inclinação do tronco
Atrito pericárdico
Anamnese e Exame Físico
Há
Presença de dor, as quais dividem-se em tipos
Estável, esmagadora e retrosternal
Que
Mimetiza infarto do miocárdio
Síncrona
Com
O batimento cardíaco e sentida sobre o precórdio e o ombro esquerdo
Pleurítica (mais comum)
Sendo
Na região esternal; perfurante, em aperto ou queimação
E
Irradia para trapézio, braço esquerdo (incomum), braço direito (raro), garganta (rara) variando quanto à intensidade e duração, piora com a inspiração ou tosse
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Exames complementares
Exames Laboratoriais
Provas inflamatórias
VHS
A manutenção dos valores indica a necessidade de terapêutica anti-inflamatória prolongada e maior risco de recorrência
PCR
Leucocitose
Outros marcadores (diagnóstico etiológico)
Hormônios tireoidenos
Provas reumatológicas
Função renal
Hemoculturas
Marcadores de necrose miocárdica
Pode
haver um aumento de
Creatinoquinase (CK-MB)
Troponina I (TnI)
Eletrocardiograma (ECG)
As alterações no ECG variam de acordo com a fase da pericardite, em 6% dos casos o ECG pode ser normal.
Pericardite aguda:
quatro estágios
I
1.
Supra ST, aspecto côncavo e infraST em aVR e V1.
2.
Onda T apiculada e com leve aumento da amplitude.
3.
Infradesnível do segmento PR (supra em aVR).
ocorrem em
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II
Normalização do segmento ST e PR, além do achatamento da onda T.
tipicamente
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III
Inversão da onda T difusa, simulando isquemia miocárdica.
IV
Retorno à normalidade da onda T ou persistência da onda T invertida.
pode ocorrer
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Alterações do ritmo podem ocorrer em qualquer estágio
ocorre
taquicardia sinusal
ou arritmias atriais diversas.
Alterações no QRS está associada à pericardite com derrame pericárdico volumoso e sinais de tamponamento cardíaco.
Na pericardite crônica observam-se predominantemente:
ondas T invertidas
e
baixa amplitude do QRS.
Exames de Imagem
Raio-x:
normal na maioria das vezes. Pode haver cardiomegalia em volumes > 200 ml.
Ecocardiograma (ECO):
útil no
diagnóstico
acompanhamento da resposta terapêutica
prognóstico
Pode ser usado como guia na drenagem do derrame.
Tomografia computadorizada do coração e ressonância magnética:
podem ser úteis para:
confirmar o diagnóstico de pericardite
assim como
avaliar doençaspleuropulmonares concomitantes e linfoadenopatias.
Na presença de derrame a densidade dele deve ser avaliada, pois transudatos têm baixa densidade, ao contrário de exsudatos, hemorragias e neoplasias.
Pericardiocentese
é
utilizado com objetivo terapêutico e diagnóstico.
está indicado
na presença de tamponamento pericárdico ou em alguns casos no derrame moderado ou > 20mm pelo ECO, como medida terapêutica salvadora.
contraindicação:
Absoluta:
dissecção aórtica
Relativa:
coagulopatia, anticoagulação, derrame pequeno, posterior ou loculado.
Complicações da pericardite
As duas principais complicações da pericardite
são
Tamponamento cardíaco
desenvolve
Um acúmulo de líquido entre as lâminas do pericárdio.
de forma que
O excesso de líquido comprime as câmaras cardíacas, impedindo o coração de se encher e bombear o sangue adequadamente.
Pericardite constrictiva
desenvolve
Especialmente em pacientes com inflamação a longo prazo
ocorre
Perda da elasticidade do pericárdio, o tornando rígido, dificultando o adequado bombeamento do sangue.
Pode correr também
Parada cardíaca crônica
causada
Por uma inflamação no miocárdio ou no dano ao tecido cardíaco devido a um cardíaco de ataque
Pericardite periódica
trata-se
Da complicação a mais problemática da pericardite aguda
ocorre
Uma dor pericardial retorna quando um paciente da pericardite mostra ter uma recaída da circunstância
devido
O rompimento do tratamento ou após a recuperação de um ataque inicial.
existem
Dois tipos, sendo eles o tipo constante e do tipo intermitente.
Complicações bacterianas
ocorre
Em muitos casos da pericardite bacteriana
onde
Infecção é provocada de algumas das partes do corpo, alcançam diretamente o coração
de modo que
Às vezes, estas infecções acumulam pus no coração ou no pericárdio
MAPA CONCEITUAL - APG (PROBLEMA 11)
Coordenador(a): Natália Resende
Secretário(a): Thawany Brás
Grupo:
Amanda Martins, Natália Resende, Thawany Brás, Renata Queiroz, Sarah Santana, Yasmim Rabelo e Victor Neri.
Subgrupo:
2.
Prática:
2.
Tutor
: Prof. Dr. Frederico.
Disciplina
: Sistemas Orgânicos Integrados III.
Referências:
Robbins patologia básica. 9ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 5) ROBBINS, S. L.; COTRAN R.S.; KUMAR, V.
Material Sanarflix - Pericardites
Ocorre
Imagem