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"DE PERNAS PARA O AR" e "VOO 666-VIAGEM INTERNACIONAL…
"DE PERNAS PARA O AR" e "VOO 666-VIAGEM INTERNACIONAL INESQUECÍVEL"
Fatores de risco
Dentre os principais fatores
Idade avançada
Uma hipótese levantada para explicar esse fato foi a de que
A diminuição da resistência da parede venosa, com a idade, poderia propiciar a dilatação da veia
consequentemente
A diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo, facilitando o desenvolvimento da trombose
Sedentarismo
Obesidade
Sexo feminino
Posição supina prolongada
Tabagismo
Gestação
Hipertensão arterial
Anticoncepcional oral
Trauma em membros inferiores
diversos estudos sugeriram que há
Um forte componente familiar associado a doença venosa crônica
Prevalência da doença venosa crônica parece ser maior na população ocidental
relacionados ao estilo de vida
Manifestações clínicas
bastante variáveis
Pacientes assintomáticos até a presença de sinais e sintomas mais graves
Gravidade
Se correlaciona com o grau de incompetência das válvulas e da obstrução venosa
principal sintoma
Desconforto na região dos membros inferiores
referido como
Dor ou sensação de
peso
A dor
Pulsátil ou em queimação
Generalizada ou localizada
em veias específicas
Pode dificultar a deambulação ou até mesmo impedi-la
Costuma piorar em posição supina por períodos prolongados
E melhora com a elevação dos membros e com a deambulação
edema dos membros inferiores
Relacionado ao refluxo venoso
Estágios iniciais
costuma ser
Unilateral, limitado a região do tornozelo e aparece ao final do dia
Com evolução da doença
O edema pode ser tornar persistente, bilateral, progredindo para a região da panturrilha e permanecer ao longo de todo o dia
Nas mulheres
inchaço pode ainda piorar
Durante o período menstrual e durante a gestação
como a dor, costuma melhorar com a elevação dos membros e com a deambulação, e se exacerbar quando em pé por um período de tempo prolongado
Fadiga e prurido
Ocasionados pela congestão venosa e pela liberação de histamina devido ao processo inflamatório local
Achado no exame físico
as telangiectasias
que correspondem
ao conjunto de vênulas dilatadas com menos de 1 mm de diâmetro, sendo mais comum em mulheres
Quando ultrapassam 3 mm de diâmetro
passam a ser chamadas de varizes e costumam ter uma aparência tortuosa
podem acometer inclusive
as veias safenas
10 a 30% da população em geral apresentam varizes, sendo mais frequentes em mulheres e em indivíduos mais velhos
achado principal
Alterações da pigmentação da pele
mais frequentemente encontradas
no tornozelo, mas podem progredir para o pé e para a perna
coloração alterada é devido
a presença de hemossiderina, que é resultante da destruição dos glóbulos vermelhos extravasados através dos capilares
Dermatite por estase
corresponde a
processo inflamatório que se manifesta como uma erupção cutânea eczematosa
caracterizada por sinais
como prurido, eritema e
descamação
Nos casos mais graves, lipodermatosclerose e ulceras
Trombose
caracteriza-se por ser
Solidificação do sangue no interior do sistema cardiovascular
Tríade de Virchow
Lesão vascular
pode ocorrer no
Leito arterial ou venoso
promovendo dessa forma
A exposição da matriz extracelular subendotelial
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vale destacar que
O endotélio lesado é capaz de promover a redução de substâncias que promovem a anticoagulação
como por exemplo
Prostaciclina (PGI2) e ativadores de plasminogênio
Hemodinâmicas
Alterações do fluxo sanguíneo normal (turbulência ou estase venosa)
de início pontua-se que
Em condições normais o sangue dentro do vaso obedece a um fluxo laminar
e nesse caso
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Alterações nesse fluxo, seja por uma turbulência ou por estase sanguínea, o fluxo laminar é interrompido
há então
Uma maior ativação dos componentes celulares do endotélio, pela lesão desse tecido
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Hipercoagulabilidade
pode ser definido como
Qualquer alteração na via de coagulação sanguínea
como por exemplo
Deficiência de moléculas anticoagulantes
Excesso de componentes responsáveis pela coagulação sanguínea
A existência de alterações genéticas que podem levar a situações de hipercoagulabilidade
como por exemplo alterações
Aumento do fator VIII e fator XI
Diminuição de anticoagulantes naturais como antitrombina, proteína C, proteína S, e de atividade fibrinolítica
Alterações em genes de fatores da coagulação como o fator V
Trombose Venosa
geralmente afeta uma ou mais veias localizadas na parte inferior do corpo
como
coxas
panturrilhas
sintomas da trombose
Inchaço corporal;
Ardência;
Dor;
Calor no local do coágulo;
Alteração na cor da área do coágulo, que pode ficar vermelha, azul ou arroxeada
Rigidez na musculatura da região
tratamento da trombose
aguda
variedade da doença capaz de se curar sozinha
crônica
uso de medicamentos anticoagulantes
Coágulos venosos
se formam, geralmente, de forma lenta ao longo de um período de tempo
sangue pode fluir mais lentamente nas veias do que nas artérias
aumentando a probabilidade de formação de coágulos sanguíneos nesses vasos
Trombose da Veia Superficial
Uma veia superficial é uma veia que está próxima da superfície do corpo.
Trombose Venosa Profunda
Ocorre dentro das veias profundas, que correm mais longe da superfície da pele
Trombose Venosa Renal
Ocorre nas veias que drenam o sangue dos rins e reduzem a capacidade dos rins de limpar e filtrar o sangue
Isso pode aumentar o risco de que outros coágulos se desenvolvam
Pacientes com TVR crônica podem necessitar de tratamento com anticoagulantes permanentemente.
Aprofundando a fisiopatologia
Os trombos venosos podem ter tamanhos que variam de poucos milímetros a uma grande extensão, ocluindo toda a luz dos principais troncos venosos
Esses trombos podem desenvolver-se
Após uma agressão direta à parede venosa, como traumas, cateterismo ou injeção venosa
Ou podem desenvolver-se sem qualquer lesão venosa aparente
ressalta-se que
O endotélio normal é uma superfície não trombogênica sobre a qual não aderem plaquetas, leucócitos nem ocorre ativação de proteínas coagulantes
Entre os fatores conhecidos que poderiam explicar esse comportamento encontram-se:
Repulsão eletromagnética da superfície negativamente carregada
Produção pelo endotélio de prostaciclina (prostaglandina I2) e óxido nítrico (EDRF), e a ecto-ADPase de superfície, CD39
Agentes inibidores da ativação das plaquetas e antiagregantes plaquetário
A produção de substâncias heparina-símile e trombomodulina
Ativadores da fibrinólise
quando existe uma lesão endotelial com exposição do subendotélio
Plaquetas e glóbulos brancos rapidamente se acumulam sobre este, havendo também ativação dos mecanismos de coagulação
As plaquetas liberando ADP e tromboxana A2 arregimentam e promovem a agregação de novas plaquetas
forma-se então
Trombina, que contribui para a agregação de novas plaquetas e para a formação de fibrina, que dará consistência ao trombo
Estase
A diminuição da velocidade de fluxo pode dever-se a
Queda no débito cardíaco durante o repouso
Relaxamento muscular durante o repouso, durante anestesia e em paralisias
Essa diminuição de fluxo leva ao aumento da quantidade de sangue nas veias
com isso há
Dilatação passiva das veias
O que diminui ainda mais a velocidade do sangue em seu interior
Não acionamento da bomba venosa periférica
isto é
Dos músculos da panturrilha que auxiliam na impulsão do sangue para o coração
Os mecanismos pelos quais a estase poderia levar à trombogênese são
Distúrbio do fluxo laminar, levando à formação de redemoinhos e acúmulo de sangue em dilatações venosas e seios valvulares
Depósito de hemácias, plaquetas e leucócitos nesses locais
Aumento da concentração de fatores de coagulação ativados, localmente ou a distância, nos seios valvulares e nas dilatações venosas
Aumento da concentração local de ADP liberado pelas hemácias e pelos leucócitos
Prevenção da chegada ao local e/ou destruição de fatores anticoagulantes e antiagregantes
Hipoxia do endotélio
InsuficiênciaVenosa
É definida como
Uma anormalidade do funcionamento do Sistema Venoso (SV) causada por uma incompetência valvular
Estando associada
ou
não
à obstrução do fluxo venoso
pode afetar
O SV superficial, o SV profundo ou ambos
Pode resultar de um distúrbio congênito ou pode ser adquirida
Veias varicosas
Flebotrombose/tromboflebite
são responsáveis por
90% dos casos de doenças venosas clinicamente relevantes
Varizes
em geral, resultam de estase sanguínea e insuficiênia das valvas venosas, em círculo vicioso
Os membros inferiores costumam ser mais acometidos
Pela postura bípede e vertical, há maior força hidrostática nos membros inferiores.
Podem ocorrer em outros sítios
Reto
Bolsa testicular
Esôfago
são veias dilatadas, tortuosas e azuladas
Tromboflebite
Flebotrombose
A trombose nas veias profundas da perna representa mais de 90% desses casos
A dermatite ocre
ocorre
devido à hipertensão venosa causada pela Insuficiência Venosa.
Devido ao mau funcionamento das veias o sangue fica represado na parte inferior da perna aumentando a pressão local
Isso pode levar a um extravasamento de sangue e acúmulo de um pigmento chamado hemossiderina na pele
Na insuficiência venosa crônica
A principal causa é
Hipertensão venosa
de modo que
o sangue fica acumulado nessas veias
e juntamente com ele
toxinas que causam inflamação
levando a
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O aumento da pressão intersticial
causa a
diminuição do fluxo sanguíneo
e consequentemente
diminui a oxigenação e trocas metabólicas
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Diagnóstico
Principais exames são
Venografia
Eco Color Doppler (Ultrassom Vascular)
Exame de sangue
Tomografia e ressonância magnética
Ultrassonografia