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"PRECE MAOMETANA" - Coggle Diagram
"PRECE MAOMETANA"
DOENÇAS DO PERICÁRDIO
Sob o aspecto fisiológico
O pericárdio cumpre duas funções
Membranosa
Atua como barreira contra infecções
Facilita o deslizamento do órgão em
seus movimentos, impedindo o atrito com as demais estruturas do tórax
Mecânica
Impede o deslocamento do coração
dentro da cavidade torácica
Anomalias congênitas
Ausência parcial ou total do pericárdio parietal
muito rara e geralmente assintomática
Anomalias menores
Divertículos do pericárdio
Cistos congênitos
Derrames pericárdicos
Efusão quilosa
ou quilotorax significa
acúmulo quiloso no espaço pleural
Hemopericárdio
É o acúmulo de sangue dentro do pericárdio
pode resultar em pericardite, fibrose pericárdica ou tamponamento cardíaco.
As causas comuns incluem
lesão torácica, lesão resultante de procedimentos médicos, tais como cateterismo cardíaco e implante de marca-passo, e ruptura de um aneurisma da aorta torácica.
Hidropericárdio
acúmulo incomum de líquido seroso na cavidade pericárdica.
Pneumopericárdio
definido como
acúmulo de ar ou gás no saco pericárdico
Normalmente,
o saco pericárdico contém 20 a 50 mL de líquido límpido e claro
é o acúmulo de líquido no pericárdio.
ocorre quando
um grande derrame pericárdico impede o coração de se encher adequadamente de sangue
e, consequentemente, impede-o de bombear sangue suficiente para o resto do corpo.
A doença mais comum do pericárdio
É a inflamação (pericardite)
Pode ser
Crônica
inflamação que dura mais de seis meses
constritiva
Processo inflamatório crônico que envolve os dois folhetos do pericárdio
Levando
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Define-se por
Tecido cicatricial fibroso denso
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Sinais
Sons distantes ou abafados
Pressão venosa jugular elevada e Edema periférico
dispneia de esforço e/ou fadiga associada a disfunção diastólica.
Haverá
Aumento do líquido no pericárdio e formação de tecido cicatrizante
Aguda
inflamação que se manifesta logo após um evento desencadeador
Subdivida em
fibrinosa e a serofibrinosa
São os tipos mais frequentes
causas mais comum
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Sintomas
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É composta
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hemorrágica
Apresenta um exsudato composto por sangue misturado com derrame fibrinoso
Aparece com frequência após cirurgia cardíaca
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Supurativa ou purulenta
Reflete a infecção ativa provocada pela invasão de micróbios no espaço pericárdio
Apresenta
Febre, dor torácica atípica, atrito no pericárdio
Podendo ser crônica e aguda
Tamponamento cardíaco
É quando
uma quantidade significativa de líquido se acumula
e ultrapassa
a capacidade de distensão do tecido fibroelástico pericárdico
ocorre progressiva
compressão de todas as câmaras cardíacas
decorrente
do aumento da pressão intrapericárdica,
Da redução do volume de enchimento cardíaco
e maior interdependência ventricular
ACHADOS DA PERICARDITE NO ECG
acontecem nos segmentos
Segmento PR
variando de acordo com a fase
Na pericardite aguda
Estágio I
Supradesnível do segmento ST côncavo e difuso
Exceto em aVR e V1, onde ocorre infradesnível
Onda T apiculada, com leve aumento da amplitude; infradesnível do segmento PR
(exceto em aVR, aonde ocorre supradesnível)
Essas alterações acontecem em mais de 80% dos casos
Estágio II
Normalização do segmento ST e PR, além do
achatamento da onda T
Estágio III
Inversão da onda T difusa, simulando isquemia
miocárdica
Estágio IV
Retorno à normalidade da onda T (pode ocorrer
semanas ou meses após o evento inicial)
Alterações do ritmo podem ocorrer em qualquer estágio e variam de taquicardia sinusal até arritmias atriais diversas
Baixa amplitude do QRS
Acontece na presença de derrame pericárdico, que melhora após pericardiocentese
alternância na morfologia ou amplitude do QRS
Está associada à pericardite com derrame pericárdico volumoso e sinais de tamponamento cardíaco
Pericardite crônica
observam-se
Predominantemente
ondas T invertidas
Baixa amplitude do QRS
Segmento ST
No ritmo
Pode ser normal em até 6% dos casos
Na suspeita de pericardite
A análise detalhada do ECG e o quadro clínico são importantes para excluir outras causas de elevação do segmento ST
principais diagnósticos diferenciais
Infarto agudo do miocárdio
no infarto há
Lesão isquêmica que causa comprometimento
regional
do coração
na pericardite no entanto
O supradesnivelamento de ST é
difuso
, ocorrendo em muitas derivações, com exceção de aVR
O critério mais importante para esta distinção é a
Ausência de surgimento de ondas Q patológicas nos casos de pericardite
Tromboembolismo pulmonar
Áreas discinéticas e repolarização
precoce
diferenciação da pericardite com repolarização precoce pode ser feita
Através da razão entre a amplitude do início do ST sobre a amplitude da onda T (ST/T) em V6
diagnóstico de pericardite ocorre
Quando a razão ST/T é igual
ou maior que 0,25
em síntese
Manifestações características no ECG da pericardite
Supradesnivelamento difuso do segmento ST
que é decorrente da
Lesão inflamatória
subepicárdica
do miocárdio adjacente ao pericárdio
cabe citar que
O segmento ST na maioria das vezes apresenta concavidade superior
adquirindo dessa forma
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Infradesnivelamento do segmento PR
que é decorrente da
Lesão inflamatória na parede dos átrios
Taquicardia sinusal
resulta do
Comprometimento da região epicárdica do miocárdio, contígua
ao pericárdio, semelhante à de uma miocardite
cabe destacar que
Na pericardite não há imagem espelho
ou seja
Paredes opostas entre si apresentam supradesnivelamento
Há supradesnivelamento ao mesmo tempo na
Parede lateral alta
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Parede anterior
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Parede inferior
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O supradesnivelamento de ST e o infradesnivelamento de PR concomitantes são patognomônicas de pericardite aguda
na medida em que caracterizam o
Comprometimento difuso, tanto atrial como ventricular, da membrana que envolve o coração
de início destaca-se que
A pericardite aguda é a patologia mais comum do pericárdio
E apesar de ser eletricamente inativo, pode cursar com alterações no ECG pela inflamação do epicárdio
MECANISMOS INFLAMATÓRIOS
Imunidade
Os mecanismos de defesa contra microrganismos são divididos em duas grandes categorias
imunidade inata
refere-se aos
mecanismos que estão prontos para reagir contra as infecções mesmo antes que elas ocorram
é a primeira linha de defesa
é mediada por células e moléculas que reconhecem os produtos dos microrganismos e células mortas e induzem reações rápidas para a proteção do hospedeiro
Componentes da Imunidade Inata
barreiras epiteliais
impedem a entrada de
microrganismos
células fagocitárias (fagócitos)
principalmente
macrófagos
não somente detectam os microrganismos e outros agentes agressores, mas também ingerem (fagocitose) esses invasores e os destroem
células que predominam na inflamação crônica
neutrófilos
células dendríticas
presente nos epitélios, órgãos linfoides e na maior parte dos tecidos
fagocitam antígenos proteicos e apresentam peptídios que serão reconhecidos por linfócitos T
dotadas de uma rica coleção de receptores que detectam microrganismos e o dano celular e estimulam a secreção de citocinas
células natural killer (NK)
proteção inicial contra muitos vírus e bactérias intracelulares
proteínas plasmáticas
incluindo as
proteínas do sistema complemento
Reações da Imunidade Inata
Inflamação
Citocinas e produtos da ativação do complemento são produzidos e estimulam os componentes vascular e celular da inflamação
Os leucócitos recrutados destroem microrganismos e ingerem e eliminam as células lesadas
Defesa antiviral
Os interferons tipo I produzidos em resposta aos vírus agem nas células infectadas e não
infectadas e ativam enzimas que degradam ácidos nucleicos virais e inibem a replicação viral, induzindo o chamado estado antiviral
fornece os sinais de perigo que estimulam a resposta imunológica adaptativa, subsequente e mais poderosa
não possui memória ou uma boa especificidade antigênica
imunidade adaptativa
consiste em
mecanismos adaptados para
microrganismos e são capazes de reconhecer substâncias de origem microbiana e não microbiana
se desenvolve posteriormente
depois da exposição a microrganismos e a outras substâncias estranhas
é ainda mais eficiente do que a imunidade inata no combate de infecções
consiste em
linfócitos
e seus produtos
incluindo os anticorpos
utilizam uma grande diversidade de receptores para reconhecer uma vasta quantidade de substâncias estranhas.
tipos de imunidade adaptativa
imunidade mediada por células
que é responsável pela defesa
contra microrganismos
intracelulares
é mediada pelos linfócitos T
receptores altamente específicos para uma ampla variedade de substâncias
Linfócitos T auxiliares
estimulam a produção de anticorpos pelos linfócitos B e ativam outros leucócitos para destruírem microrganismos
linfócitos T citotóxicos (CTLs)
matam células infectadas
linfócitos T reguladores
limitam as respostas imunológicas e evitam reações contra autoantígenos
desenvolvem-se no timo a partir de precursores que se originam de células-tronco hematopoiéticas
Cada célula T reconhece um antígeno ligado a célula específico por meio de um TCR antígeno-específico
O TCR αβ reconhece antígenos peptídicos que são apresentados pelas moléculas do complexo principal de
histocompatibilidade (MHC)
imunidade humoral
que protege contra microrganismos
extracelulares e suas toxinas
é mediada por linfócitos B
receptores altamente específicos para uma ampla variedade de substâncias
e seus produtos secretados
anticorpos
Células do Sistema Imunológico
linfócitos maduros (naive)
ativados
células efetoras
função de eliminar microrganismos
células de memória
vivem em um estado elevado de consciência
são capazes de responder de forma rápida e vigorosa para combater o
microrganismo caso ele retorne
Autoimunidade
resulta de
falha nos mecanismos gerais que mantêm tolerância ao próprio
Os mecanismos de autoimunidade incluem:
Perda de anergia
que se caracteriza
por ser a incapacidade de reagir contra um antígeno
Ativação policlonal de linfócitos
Defeito no mecanismo de deleção clonal
Liberação de antígenos sequestrados
Falha no linfócito T supressor
Processo inflamatório
As PAMPs
que
derivam de produtos virais
interagem com
os TLRs das células dendríticas
de modo qu estes
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Depois as células T CD4+ são diferenciadas em diferentes grupos de células Th
com perfis
Funções efetoras diferentes
perfis citocínicos
As células Natural Killer
interagem e
fornecem sinais estimulatórios para as células dendríticas e T
A autoimunidade na doença
é relacionada com
a integração do DNA de microrganismos no hospedeiro
levando assim
A mutação e reações cruzadas