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Descolonização cognitiva: uma introdução - Coggle Diagram
Descolonização cognitiva: uma introdução
dois problemas principais
Como descolonizar o conhecimento eas metodologias através das quais ele é produzido.
Como produzir conceitos e teorias híbridos pós-abissais, na linha de uma mestiçagem descolonizada cuja mistura de conhecimentos, culturas, subjetividades e práticas subverta a linha abissal em que se baseiam as epistemologias do Norte.
A dimensão negativa consiste no desvelamento de construtivo das raízes eurocêntricas das ciências sociais modernas com base nas quais a sociologia das ausências pode ser empreendida.
A dimensão positiva tem dois aspectos: por um lado, temos a produção de conhecimento científico voltado para a interação com outros tipos de conhecimentos nas ecologias de saberes que a luta social requer, por outras palavras, aberto a ser validado pelo duplo critério de confiança
colonialismo e patriarcado
Colonialismo: recusa em reconhecer a humanidade
integral do outro
Não terminou com o fim do colonialismo histórico baseado na ocupação territorial estrangeira. Apenas mudou deforma.
“descolonização” não tem a ver apenas com independência política e sim com reconhecimento dos conhecimentos e a reconstrução da humanidade
giro descolonial”
assumiu muitas formas como resposta às especificidades da articulação entre capitalismo colonialismo em diferentes continentes e em diferentes momentos históricos
“desmembramento”
“decapitação cultural” que deu origem aformas profundas de alienação entre os africanos.
funcionam em conjunto.
revelam as tensões existentes nas relações de gênero em contextos coloniais
mulheres sofreram também nas mãos dos chefes tradicionais
colonialismo moderno é um modo dedominação que funciona em íntima articulação com dois outrosmodos de dominação moderna: o capitalismo e o patriarcado
O trabalho de Arturo Escobar
“conquista” colonização da América Latina como constitutivo da modernidade eurocêntrica
epistemologias do Sul são eficazes e prosperam nos campos sociais em que as lutas têm lugar e, assim, fora dos lugares de debate acadêmico.
as discussões acadêmicas configuram lutas de muito baixa intensidade quando comparadas com as lutas que mobilizam grupos sociais vítimas diretas de violência capitalista, colonialista e patriarcal.
valorizam em especial a diversidade cognitiva do mundo, procurando construir procedimentos capazes de promover o interconhecimento e a interinteligibilidade
celebração da diversidade e a busca de novas articulações cognitivas
Nos últimos quarenta anos, as epistemologias do Sul têm colocado gradualmente em questão os pressupostos culturais e os padrões conceituais e teóricos subjacentes às epistemologias do Norte.
Geist
sensação de poder incontestado e dominação crua e, por outro, a sensação de erosão irreversível da autoridade e da hegemonia.
Carl Jung foi intelectual europeu que mais se esforçou para perceber pensamento oriental e é o que melhor exemplifica a dificuldade de descolonização do pensamento eurocêntrico no norte global
necessidade de revisitar a especificidade da cultura ocidental antes de se abrir à diversidade
“genuinamente europeu”
Tagore eDasgupta
As epistemologias do Sul são, em termos negativos, um momento de interrupção; em termos positivos, são um momento de imaginação.
novas ideias, perspectivas escalas surpreendentes e relações entre conceitos e realidades convencionalmente não relacionáveis.
Comparar ou contrastar o conhecimento científico
Imaginar perspectivas surpreendentes.
Imaginar
extrativismo metodológico inspira-se diretamente no conceito de extrativismo cognitivo proposto por Betasamosake Simpson
"originalmente produzida”
Conhecimentos nascidos na luta
método, como questão autônoma
conhecimento científico ao conhecimento não-científico
produzidos nas lutas econhecimentos usados nas lutas pode tornar-se problemática dadaa dificuldade da definição
O conhecimento ancestral tem uma dimensão performativa
“ecologias de saberes”
futuro-enquanto-presente