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TIREÓIDE - Coggle Diagram

- - - - O coloide dos folículos é extravasado, liberando T3 e T4 para a circulação
        
        Causa tireotoxicose na fase inicial
  - - - Fenômeno autoimune. Anticorpos anti-TPO e antitireoglobulina estão positivos em cerca de 50% dos casos no momento do diagnóstico. Histopatológico: infiltrado linfocítico difuso, qualitativamente semelhante à tireoidite de Hashimoto, contudo de menor intensidade e não associado a lesões degenerativas e fibróticas importantes.
    - - Tireotoxicose; Tireoide de tamanho normal ou aumentada; Níveis séricos de tireoglobulina aumentado; Quadro de hipotireoidismo.
    - - Caso de Tireotoxicose e resultado do teste de captação de iodo-131 de 24 horas, que estará baixa.
      - Tratar os sintomas cardiovasculares e neuromusculares da tireotoxicose com betabloqueadores. Reposição hormonal quando hipotireoidismo manifesto.
  - - - Doença reativa pós-viral. Infecção viral previa que desencadeia reação imunológica a antígenos tireoidianos que possuem reação cruzada com os antígenos virais. A reação inflamatória é do tipo granulomatosa, rica em macrófagos ativados, células gigantes de Langerhans e linfócitos CD4 em seu entorno.
    - - Quadro gripal seguido de síndrome álgica tireoidiana (dor na região cervical anterior, garganta e ouvidos). Tireoide aumentada difusamente e dolorosa. Mal estar, mialgia e febre baixa. Tireotoxicose em 50% dos casos, seguido do hipotireoidismo e eutireoidismo após 3 meses.
    - - Anamnese e exame físico. Hemograma, VHS (> 50 mm/h e, às vezes, > 100 mm/h) e hormônios tireoidianos. USG de tireoide.
      - anti-inflamatórios não esteroidais ou aspirina. Se não melhorar em 48h -> corticosteroides (prednisona 40 mg/dia).
  - - - a incidência é alta: 3-16% das gestações (maior em pacientes com doenças autoimunes prévias, como o DM 1). A época de aparecimento mais comum é do 2o ao 4o mês pós-parto.
        
        variante da tireoidite de Hashimoto, estando relacionada a anticorpos anti-TPO positivos em 65-85% dos casos e a hipotireoidismo ou bócio persistente em 20-50% dos pacientes
      - O quadro clínico é semelhante ao da tireoidite subaguda linfocítica, ou seja, geralmente cursando com uma fase tireotóxica seguida de hipotireoidismo e eutireoidismo, em um período de 1-4 meses
  - - - é uma entidade incomum, caracterizada por um quadro álgico agudo, geralmente unilobular, associado à febre alta, calafrios, e à presença de sinais de flogose e supuração do lobo afetado.
      - A porta de entrada pode ser uma fístula tireoglossa, faríngea ou disseminação hematogênica. Os germes mais comumente isolados são S. aureus, S. pyogenes, S. pneumoniae e H. influenzae.
      - O diagnóstico microbiológico (Gram e cultura) deve ser buscado com a punção aspirativa guiada pela ultrassonografia. O tratamento deve ser com a drenagem cirúrgica do abscesso e antibioticoterapia
    - - são mais comuns em pacientes imunodeprimidos e manifestam-se de forma subaguda ou crônica, cursando com aumento bilateral da glândula e um quadro infeccioso.
      - O diagnóstico é feito pelo aspirado ou pela biópsia (no caso da tuberculose). A tireoidite por P. jiroveci é um diagnóstico diferencial em pacientes com AIDS
  - - - Pode se manifestar primeiramente em forma de bócio; regride progressivamente de tamanho, porém em alguns casos mantém o tamanho aumentado
        
        Apresentam autoanticorpos contra a glândula tireoide como anticorpo contra a peroxidase tireoidiana