Ao exame físico, alguns sinais podem sugerir câncer de tireoide, como a fixação em estruturas adjacentes, consistência endurecida pétrea, linfadenopatia cervical e rouquidão, decorrente da paralisia do nervo laríngeo recorrente. Esses nódulos costumam ser identificados à exame físico de rotina e, após serem encontrados, o médico poderá solicitar exames para saber se o nódulo é hiperfuncionante (conhecido como “nódulo quente”), que estimula o aumento na produção de hormônios tireoidianos ou o hipofuncionante (conhecido como “nódulo frio”), que não estimula o aumento da produção hormonal.
A avaliação inicial dessa estrutura nodular pode ser feita com exames para analisar o hormônio tireoestimulante (TSH) e os anticorpos antitireoperoxidase (para verificar é tireoidite de Hashimoto – doença autoimune inflamatória da tireoide). Se for identificada a supressão do TSH, a cintilografia da tireoide com o Iodo 131 deve ser realizada para verificar se é “quente” e confirma-se quando o nódulo apresenta captação aumentada de iodo, pois esse tipo raramente é maligno
Caso não seja constatada essa hiperfunção nem a tireoidite de Hashimoto, a punção aspirativa com agulha fina (PAAF) pode ser realizada para a análise das células nodulares, verificando se a estrutura é benigna ou não.