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Transtorno do Espectro Autista (TEA) e TOC - Coggle Diagram
Transtorno do Espectro Autista (TEA) e TOC
TOC
Transtornos do Espectro Obsessivo Compulsivo
o TOC é o principal desse grupo
transtorno de acumulação, transtorno de escoliação, transtorno dismórfico corporal, tricotilomania, TOC
todos eles: pessoas nervosas, ansiosas, angustiadas -> precisam executar alguma coisa pra aliviar isso (ex: arrancar cabelo)
definição
doença da dúvida
relação forte com medo, ansiedade, nervosismo...
presença de obsessões e compulsões
obsessões: pensamentos repetitivos
compulsões: rituais
não precisam ocorrer as 2 ao mesmo tempo
4 tipos de insight
quando vira doença?
sofrimento intenso
atrapalha funcionamento
compulsões repetitivas e incontroláveis
consome muito tempo
obsessões recorrentes e persistentes
tratamento
terapia (TCC)
medicamentosa
ISRS
em doses bem altas
clomipramina (pros refratários)
não é fácil de tratar
demoram de responder aos medicamentos e à terapia
obsessão
é algo mental
pensamentos, imagens ou impulsos
experimentados (indesejáveis ou intrusivos)
gera ansiedade e desconforto
pessoa tenta ignorar e não consegue
mais comuns: doenças, acidentes, medo de ferir ou matar, sujeira ou contaminação...
compulsão
observável ou não
rituais que visam aliviar o mal estar das obsessões
principais: checagem, verificação, limpeza, contagem...
epidemiologia
prevalência de 2 a 3%
4º diagn. psiq. mais comum
10º doença mais incapacitante
aparece por volta dos 20 anos
solteiros > casados
etnia: menor freq. entre negros
maioria: misto
alta prevalência de TDM e fobia social
relação com tourette
etiologia/fatores de risco
fatores ambientais, biológicos, genéticos...
traumas podem ser fatores de risco
medos podem ser transformados nesses pensamentos
NT: sistema serotoninérgico (desregulação de serotonina)
baixa influência da noradrenalina
giro do cíngulo, córtex frontal e gânglios da base
relação com streptococos: corea de Sydenham
genética importante
diagnóstico diferencial
tourette
tricotilomania
transtorno de acumulação
transtorno de ansiedade
transtornos de escoriação
transtornos alimentares
transtorno da personalidade obsessivo compulsiva
Prognóstico
depende das comorbidades
se tiver comprometimento intelectual/linguagem: pior prognóstico
depende de quando começou tratamento
depende de quando foi feito diagnóstico
evolução: na infância é acentuado e vai reduzindo na adolescência
quantidade mínima consegue ter autonomia na fase adulta
depois de feito o diagnóstico, importante:
identificar gravidade
gravidade tem relação com a necessidade de apoio p/ sua rotina
detectar comorbidades
outras doenças
síndrome de down, síndrome do x frágil, síndrome da abstinência alcóolica fetal.....
comprometimento de linguagem
comprometimento intelectual
por não ser neurodegenerativo, ganham com o tratamento
relações
TDAH
ansiedade
opositor desafiador
distúrbios no sono
fobia específica
moldagem da genética pela epigenética
melhor prognóstico = intervenções mais precoces (aproveitando-se a neuroplasticidade)
papel do fono (trabalho na linguagem)
TEA
introdução
é um distúrbio do neurodesenvolvimento
diagnosticado antes dos 3 anos
espectro: diferentes gravidades (contidas no TEA)
grupo heterogêneo de quadros
prejuízos na interação social e comunicação
epidemiologia e fatores de risco
prevalência global de 1% da população
mais comum em meninos (4x maior)
mais evidente a partir do 2º ano de vida
hoje, 1 a cada 100 crianças possuem TEA (nos EUA)
rastreio adequado justifica o aumento da prevalência vista
etiologia
genética importante (50 a 90% dos casos)
genes nos cromossomos 7 e 15
ambientais: exposição fetal ao ácido valproico e etanol, idade parental avançada e baixo peso ao nascer
não significa que é hereditário
vários genes que, somados, causam o transtorno (baixa penetrância)
herança poligênica e multifatorial (principal)
herança monogênica e oligogênica
mito: vacina tríplice viral
fisiopatologia
alteração do crescimento de certas áreas nos períodos cruciais do neurodesenvolvimento
resultado = subdesenvolvimento e circuitos anormais
áreas mais afetadas: relacionadas às funções cognitivas superiores (telencéfalo, cerebelo e corpo amigdalóide)
alterações no corpo caloso (interfere na comunicação entre os hemisférios)
hipofunção dessas áreas = alterações clínicas
quadro clínico
déficits persistentes de interação social e comunicação (diferentes contextos)
associado a pelo menos 2 padrões restritos e repetitivos
deve causar prejuízo funcional
excluir comprometimento intelectual e atraso global do desenvolvimento
falta de reciprocidade socio-emocional (dificuldade de lidar com pessoas e de manter conversas) -> acaba dificultando seus relacionamentos
dificuldade de comunicação não verbal (adequar expressão facial e sustentar o olhar)
movimentos ou falas estereotipadas: balançar o tronco pra frente
frases idiossincráticas (só fazem sentido para eles)
insistência em certos padrões de comportamento
não lidam bem com alterações de rotina: sofrem ou ficam agressivos
ausência ou atraso do sorriso social
ausência de ansiedade com ausência dos pais
hipo ou hiperreatividade a estímulos sensoriais
retardo no desenvolvimento da linguagem
alteração auditiva, tátil, gustativa
hiperfoco em atividades de seu interesse
irritabilidade!!
diagnóstico
m-CHAT (triagem universal)
respondido pelos pais
feito em todas, independente de sinais de autismo
questionário online (sim ou não)
no final: pontuação que indica probabilidade
crianças entre 16 e 30 meses!!
se indicar, encaminha (neuro) p/ avaliação mais criteriosa
20 perguntas
depende dos critérios do
DSM-5
!!
exame físico: macrocefalia e dismorfismos
em crianças com alterações na comunicação e interação social, sempre excluir déficit auditivo: audiometria ou PEATE
foco: diagnóstico precoce (antes dos 2 anos)
a atualização facilitou o diagnóstico
Brasil: atraso de 36 meses no diagnóstico
o deficit auditivo não exclui o TEA
DD: deficits auditivos, deficiência intelectual, transtornos da linguagem, TDAH, TOC, esquizofrenia, síndrome de Rett, surdez, transtonos de ansiedade e do apego reativo
tratamento
TCC (de modo intenso, 40h semanais)
medicamento: amenizar comportamentos inadequados
agressividade, estereotipias que incomodam, hiperatividade, automutilação
risperidona, AD e estimulantes
quanto mais precoce, melhor prognóstico
não há cura!!
metas: melhora social, aumentar comunicação, desenvolvimento de relações, melhorar independência, reduzir comportamentos estranhos e estereotipados
padrão ouro: intervenção precoce (rotina, família, tempo qualitativo com o indivíduo e escola)
centrado em suas habilidades
Síndrome de Asperger
contido no TEA
antes: autismo de alto funcionamento
continua tendo: prejuízo social e na comunicação, junto com os padrões repetitivos e restritos
sua cognição é preservada: prognóstico melhor
podem ter linguagem preservada
podem ter vida normal na fase adulta, se encontrarem um nicho de seu interesse
sobre os graus
graus de gravidade
vai de 1 a 3
depende do suporte que ele vai precisar
grau 3 é o que vai precisar de mais apoio em sua rotina, é um prognóstico pior (maior gravidade)
grau 1 é mais funcional
tipos
asperger: mais leve do espectro
transtorno desintegrativo da infância: mais grave do espectro (demência infantil)
perda funcional
deterioração precoce
diagnóstico tardio