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E agora, Mário?, REFERÊNCIAS: www.iespe.com.br/blog/nova-escala-de-coma-de…

- - - - Escala de coma de Glasgow com resposta pupilar (ECG-P)
        
        Tentativa de obter melhores informações sobre o prognóstico no traumatismo cranioencefálico, incluindo a probabilidade de morte
    - - Essa classificação de assistência é recente
        
        Foi em 1974 que Graham Teasdale e Bryan J. Jennett (do Instituto de Ciências Neurológicas de Glasgow) publicaram oficialmente a escala na revista Lancet
        
        O objetivo era fornecer uma metodologia de atendimento que apontasse tanto a profundidade do dano neurológico quanto a duração clínica de inconsciência e coma.
  - - - Paciente abre os olhos após pressão na extremidade dos dados (aumentando progressivamente a intensidade por 10 segundos)
    - - Não abre os olhos, apesar de ser fisicamente capaz de abri-los
    - - Abre os olhos quando é chamado
    - - Olhos fechados devido ao fator local impossibilitar a AO
    - - Abre os olhos sem a necessidade de estímulo externo
  - - - A mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão lenta do braço na direção interna do corpo
    - - Há uma extensão do braço ao nível do cotovelo
    - - A mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão rápida do braço ao nível do cotovelo e na direção externa ao corpo
    - - Não há resposta motora dos membros superiores e inferiores, apesar de o paciente ser fisicamente capaz de realizá-la
    - - Eleva a mão acima do nível da clavícula em uma tentativa de interromper o estímulo (durante o pinçamento do trapézio ou incisura supraorbitária).
    - - Não movimenta membros superiores e/ou inferiores devido a algum fator que impossibilita a movimentação
    - - Cumpre ordens de atividade motora (duas ações) como apertar a mão do profissional e colocar a língua para fora
  - - - Não consegue falar em frases, mas interage através de palavras isoladas
    - - Somente produz gemidos
    - - Consegue conversar em frases, mas não responde corretamente as perguntas de nome, local e data
    - - Não produz sons, apesar de ser fisicamente capaz de realizá-los
    - - Consegue responder adequadamente o nome, local e data
    - - Não emite sons devido a algum fator que impossibilita a comunicação.
  - - - Não reage ao estímulo de luz
    - - Fica sem reação ao estímulo de luz
    - - Não reagem ao estímulo de luz
  - - - Estímulo Sonoro
      - Estímulo físico
- - - - Presença de lesão encefálica irreversível e conhecida que seja capaz de causar morte;
      - Ausência de fatores tratáveis e que possam simular morte encefálica;
      - Permanência em hospital por pelo menos 6 horas (ou 24 horas se a causa for encefalopatia hipóxico-isquêmica;
      - Temperatura esofágica, vesical ou retal maior que 35°C;
      - Saturação de oxigênio maior que 94%;
      - Pressão arterial sistólica maior ou igual a 100 mmHg ou média maior ou igual a 65 mmHg em maiores de 16 anos.
  - - - 2- Ortotanásia: não prolongar a morte, permitindo que ela seja natural, está relacionada aos cuidados paliativos;
        
        3- Mistanásia: morte precoce devido a algum erro médico ou falta de auxiílio;
        
        4- Eutanásia: Médico diretamente responsável pelo ato que resultou na morte do paciente;
        
        5- Suicídio assistido: médico dá informações/meios para o paciente consumar o ato.
    - - Art. 41
        
        É vedado ao médico: abreviar a vida do paciente (3, 4 e 5), ainda que a pedido deste ou de seu representante legal
      - Parágrafo único
        
        Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis (2) sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas (1), levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal
  - - - Resolução n° 1995/2012 guia as condutas do testamento
        
        Essa resolução coloca a vontade do paciente acima dos pareceres não médicos e desejos da família, mas, no fim, explica que o médico é quem vai escolher se irá acatá-la
- - - - Isto significa que, como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre
        
        Haverá cessar de atividades corticais — do córtex cerebral — e do tronco encefálico
        
        A ausência dessas funções implica em morte, pois o paciente não é mais capaz de respirar, manter a temperatura ou pressão necessárias para a sobrevivência
  - - - ausência de atividades das três áreas do encéfalo: cérebro, cerebelo e tronco encefálico
    - - Se as suas funções cerebrais cessam, todas as outras entrarão em colapso, mais cedo ou mais tarde, dependendo da causa inicial e do tempo para atingir todas as regiões
        
        As expressões morte encefálica e morte cerebral costumam ser usadas como sinônimos, fazendo referência à morte clínica, legal e social
  - - - Profissionais precisam ter, no mínimo, um ano de experiência no atendimento de pacientes em coma, além de terem realizado dez diagnósticos de morte encefálica
        
        Precisam ser especializados em medicina intensiva, medicina intensiva pediátrica, neurologia, neurologia pediátrica, neurocirurgia ou medicina de emergência
    - - Procedimentos para diagnostico só devem ser realizados em indivíduos que estejam em coma não perceptivo, ausência de reatividade supraespinhal e apneia persistente.
        
        Para que haja confirmação, é preciso realizar dois exames clínicos, um teste de apneia e um exame complementar comprobatório.
        
        Durante os procedimentos, o paciente fica conectado a aparelhos de ventilação mecânica, que o manterão respirando até a confirmação da morte encefálica
    - - Escala de Coma de Glasgow
        
        Pontuação abaixo de 8 indica estado de coma.
        
        Para confirmação de morte encefálica, o score deve ser o mais baixo possível: 3.
    - - Teste para reflexos do tronco encefálico do paciente
        
        Reflexo pupilar
        
        Vestíbulo-ocular
        
        Óculo-cefálico
        
        Córneo-palpebral
        
        Tosse
    - - Teste de apnéia
        
        Esse procedimento serve para verificar se há qualquer movimento respiratório do paciente, que é desconectado do aparelho de ventilação mecânica e recebe estímulo com oxigênio
        
        Atenções serão voltadas para os movimentos de expiração e inspiração voluntária, observando a elevação da caixa torácica, sem ajuda dos equipamentos de ventilação mecânica.
        
        Pode-se constatar a morte encefálica após ausência ausência de movimento
    - - Exame complementar confirmatório
        
        A legislação brasileira exige pelo menos um exame diagnóstico complementar para atestar a morte encefálica
        
        Precisa confirmar ausência de atividade elétrica, metabólica ou de perfusão (fluxo) sanguínea do encéfalo.
        
        Eletroencefalograma (EEG), arteriografia e doppler transcraniano
    - - Por último, um segundo especialista testa novamente os estímulos do paciente
        
        profissional capacitado para diagnosticar a morte encefálica e deve obedecer aos intervalos especificados na Resolução CFM nº 2173
        
        Para crianças com idade entre sete dias e dois meses incompletos, o intervalo mínimo é de 24 horas. De dois a 24 meses incompletos, de 12 horas. Acima de dois anos, de uma hora
- - - - Originam-se em exteroceptores e proprioceptores, conduzindo impulsos de temperatura, dor, pressão, tato e propriocepção
    - - Originam-se na retina e no ouvido interno, relacionando-se com visão, audição e equilíbrio
    - - Originam-se em visceroceptores e conduzem, por exemplo, impulsos relacionados com a dor visceral
    - - Originam-se em receptores gustativos e olfatórios, considerados viscerais por estarem localizados em sistemas viscerais (como digestivo e respiratório)
  - - - Nervo olfatório
        
        representado por numerosos pequenos feixes nervosos
        
        que originam-se na região olfatória de cada fossa nasal
        
        e atravessam a lâmina crivosa do osso etmoide e terminam no bulbo olfatório
        
        Exclusivamente sensitivo
        
        responsável pela inervação da mucosa ofatória
        
        aferente somático especial
    - - Nervo óptico
        
        Constituído por um grosso feixe de fibras nervosas que se originam na retina
        
        Emergem próximo ao polo posterior de cada bulbo ocular, penetrando o crânio pelo canal óptico
        
        Cada nervo óptico se une com o do lado oposto, formando o quiasma óptico
        
        Onde há cruzamento parcial de suas fibras, as quais continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral
        
        Exclusivamente sensitivo
        
        Fibras conduzem impulsos visuais
        
        Aferentes somáticas especiais
    - - Nervo oculomotor
        
        nervo motor que penetra na órbita pela fissura orbital superior
        
        distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular
        
        músculos inervados por ele
        
        elevador de pálpebra superior
        
        reto
        
        Superior e medial
        
        oblíquo inferior
        
        Possui fibras responsáveis pela inervação pré-ganglionar dos músculos intrínsecos do bulbo ocular
        
        músculo ciliar
        
        regula a convergência do cristalino
        
        músculo esfíncter da pupila
        
        eferentes viscerais gerais
    - - Nervo troclear
        
        nervo motor que penetra na órbita pela fissura orbital superior
        
        distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular
        
        músculo inervado por ele
        
        oblíquo superior
    - - Nervo trigêmeo
        
        É um nervo misto, ou seja, tem função motora e sensitiva
        
        fibras viscerais especiais e somáticas gerais
        
        Inervação somática
        
        informações relacionadas a dor, propriocepção, temperatura, tato da face, 2/3 do couro cabeludo e língua, cavidade nasal
        
        Inervação motora
        
        relacionada aos músculos da mastigação: masseter, temporal, pterigoideo lateral e medial.
        
        A partir do gânglio trigeminal surgem três ramos
        
        oftálmico, maxilar e mandibular
    - - Nervo abducente
        
        nervo motor que penetra na órbita pela fissura orbital superior
        
        distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular
        
        músculo inervado por ele
        
        reto lateral
    - - Nervo facial
        
        É um nervo misto, possui uma raiz motora e uma raiz sensorial
        
        fibras são pré-ganglionares parassimpáticas
        
        responsável pela mímica facial, inervação dos 2/3 anteriores da língua, das glândulas salivares e lacrimal.
        
        O nervo facial possui cinco ramos principais
        
        auricular, marginal, mandibular, bucal, zigomático e temporal
    - - Nervo vestíbulo-coclear
        
        É exclusivamente sensitivo
        
        fibras somáticas especiais
        
        O componente vestibular é responsável pelo equilíbrio e possui quatro núcleos
        
        superior, inferior, medial e lateral
        
        O componente coclear fica responsabilizado pela audição
        
        possui um núcleo anterior e outro posterior
    - - Nervo Glossofaríngeo
        
        Origem: Sulco Lateral Posterior do bulbo
        
        Funções: Inervação da glândula parótida e deglutição; Responsável pelo gosto e sensibilidade nos 1/3 posteriores da língua (sal e doce)
        
        Além de motricidade da língua
        
        Lesão: Nervalgia; dificuldade de deglutição...
      - Misto
      - F. aferentes viscerais gerais e eferentes viscerais gerais
    - - Nervo vago
        
        Funções: Motricidade e sensibilidade das vísceras torácicas e abdominais; Fonação e deglutição: inervação da laringe e faringe;
        
        Origem: Sulco lateral Posterior do Bulbo
        
        Lesão: Gastroparesia (dificuldade de esvaziamento gástrico); Disfonia (alteração e enfraquecimento da voz); Disfagia
        
        Obs.: Pode ser letal, devido ao efeito no sistema cardíaco e respiratório
      - Misto
      - Fibras aferentes viscerais gerais
        
        Fibras eferentes viscerais especiais e gerais
    - - Nervo Acessório
        
        Origem: Sulco lateral posterior do bulbo
        
        Raízes
        
        Craniana
        
        Espinhal
        
        Funções: Motricidade do músculo trapézio e esternocleidomastóideo; fonação
        
        Lesões: Escapula alada e Disfonia
      - Motor
      - F. eferentes viscerais gerais e especiais
    - - Nervo Hipoglosso
        
        Origem: Sulco lateral anterior do bulbo
        
        Função: Motricidade da língua
        
        Lesão: Dificuldade de protusão da língua; paralisia na musculatura de uma das metades da língua
      - Motor
      - F. eferentes somáticas
- - - - Centro de transmissão de impulsos do cérebro para o cerebelo;
      - É passagem de fibras do cérebro para a medula
      - Interfere no controle da respiração e na regulação do ciclo sono
      - É a parte média
    - - Controle de funções autonômicas ou vegetativas (involuntárias)
        
        Centro vaso- motor;
        
        Centro respiratório;
        
        Centro do vômito;
        
        Motricidade voluntária (pirâmides);
        
        Motricidade automatizada (olivas);
        
        Sensibilidades (fascículos grácil e cuneiforme).
      - É a parte inferior
    - - Reflexos visuais e auditivos (colículos superiores) movimento dos olhos e movimento do corpo
        
        Motricidade automatizada (substância negra / núcleo rubro)
        
        Motricidade voluntária (núcleo rubro)
      - É a parte superior
    - - Fibras longitudinais: tratos e fascículos
    - - Contém fibras dispostas em forma de rede, contendo alguns grupamentos de neurônios).