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CÂNCER DE ESÔFAGO, Tutora Niedja
Grupo 4 - Problema 13, dropped image…
CÂNCER DE ESÔFAGO
Estadiamento
Descreve aspectos da neoplasia:
- localização
- se disseminação
- se está afetando as funções de outros órgãos
:check: Serve para diferenciar se a doença está na fase localizada (restrito ao esôfago e linfonodos regionais/ periesofágicos) ou na fase avançada (com invasões ou espalhada com metástase)
:check:Ajuda na definição do tipo de tratamento e para prever o prognóstico do paciente
:check: Diferentes sistemas de estadiamento podem ser usados para o tratamento do câncer de esôfago, dependendo da situação
Sistema de estadiamento TNM
- T: Indica o tamanho do tumor primário e se disseminou para outras áreas.
- N: Descreve se existe disseminação da doença para os linfonodos regionais próximos
- M: Indica se existe presença de metástase em outras partes do corpo
:check: Após determinar de acordo com essas categorias as letras e números que vem após o T, N e M dão mais detalhes sobre esses fatores e essas informações são combinadas no estadiamento geral
Descrições dos estágios para o câncer de esôfago (versões simplificadas do sistema TNM)
:check: Estágios para o carcinoma de células escamosas:
- Estágio 0: câncer localizado apenas no epitélio (displasia de alto grau), em qualquer parte do esôfago
- Estagio IA: tumor crescendo na lâmina própria ou na muscularis mucosa e não se disseminou - tumor de grau 1 ou desconhecido e em qualquer localização
- Estagio IB: tumor crescendo na lâmina própria, muscularis mucosa, submucosa ou na muscularis própria e não se disseminou - tumor de qualquer grau ou desconhecido e em qualquer localização
- Estagio IIA: 1)tumor crescendo na muscularis própria e não se disseminou - pode ser grau 2 ou 3 ou desconhecido e em qualquer parte; 2)tumor crescendo na adventícia e não se disseminou - qualquer grau e estar localizado na parte inferior do esôfago ou ter grau 1 e estar localizado no esôfago superior ou médio
- Estagio IIB: 1)tumor crescendo na adventícia e não se disseminou - grau 2 ou 3 e estar localizado na parte superior ou média do esôfago ou desconhecido e estar em qualquer parte; 2)tumor crescendo na lâmina própria, muscular da mucosa ou na submucosa e se disseminou para 1 ou 2 linfonodos próximos - qualquer grau e localização
+Estágio IIIA: tumor crescendo na lâmina própria, muscularis mucosa, submucosa ou na muscularis própria, se disseminou para até 6 linfonodos, não para outros órgãos - qualquer grau e localização
- Estagio IIIB: tumor crescendo na lâmina própria, muscularis mucosa, submucosa ou na muscularis própria e se disseminou para para até 6 linfonodos ou na pleura ou pericárdio - não foi para outros órgãos, qualquer grau e localização
- Estágio IVA: tumor crescendo na pleura ou no diafragma e se disseminou para até 6 linfonodos ou na traqueia, aorta, coluna vertebral ou outras estruturas importantes e até 6 linfonodos ou em quaisquer camadas do esôfago e se disseminou para 7 ou mais linfonodos - não foi para outros órgãos; qualquer grau s localização
- Estágio IVB: tumor se disseminou para os linfonodos e/ou outros órgãos, como o fígado e pulmões, podendo ser de qualquer grau e estar localizado em qualquer parte do esôfago
:check: Estágios para o adenocarcinoma
- Estágio 0: localizado no epitélio - displasia de alto grau
- Estágio IA: crescendo na lâmina própria ou na muscularis mucosa, não se disseminou para os linfonodos ou outros órgãos - Grau 1 ou desconhecido
- Estágio IB: crescendo na lâmina própria, muscularis mucosa ou na submucosa, não se disseminou para os linfonodos ou outros órgãos - Grau 1 ou 2 ou desconhecido.
- Estágio IC: crescendo na lâmina própria, muscularis mucosa, submucosa ou na espessa camada de músculo, não se disseminou para os linfonodos ou outros órgãos - Grau 1, 2 ou 3
- Estágio IIA: O tumor está crescendo na muscularis própria, não disseminou para os linfonodos ou outros órgãos - Grau 3 ou desconhecido
- Estágio IIB: 1)crescendo na lâmina própria, muscularis mucosa ou na submucosa, não se disseminou para os linfonodos ou outros órgãos - qualquer grau; 2)crescendo na adventícia, não se disseminou para os linfonodos - qualquer grau.
- Estágio IIIA: crescendo na lâmina própria, musculais mucosa, na submucosa ou na espessa camada de músculo, se disseminou até 6 linfonodos, mas não se disseminou para outros órgãos - qualquer grau
- Estágio IIIB: 1)crescendo na muscularis própria e se disseminou para até 6 linfonodos, 2)adventícia e se disseminou até 6 linfonodos, 3)na pleura, pericárdio, 4)diafragma e se disseminou para até 2 linfonodos - qualquer grau; não se disseminou para outros órgãos
- Estágio IVA: 1)crescendo na pleura, pericárdio, 2)diafragma e se disseminou para até 6 linfonodos, 3)na traqueia, aorta, coluna vertebral e até 6 linfonodos, 4)quaisquer camadas do esôfago e se disseminou para 7 ou mais linfonodos - qualquer grau; não foi pra outros órgãos
- Estágio IVB: tumor se disseminou para os linfonodos e/ou outros órgãos, como fígado e pulmões, podendo ser de qualquer grau
Sistemas de estadiamento para câncer de esôfago
- Estágio patológico/cirúrgico: determinado a partir da análise da amostra do tecido removido cirurgicamente
- Estágio clínico: se a cirurgia não for possível ou for realizada após a administração de outro tratamento ele é determinado com base nos resultados do exame físico, biópsia e exames de imagem - usado no planejamento do tratamento; não prevê com precisão o prognóstico por muitas vezes a doença já está disseminada
- Estágio pós-neoadjuvante: se a quimio e a radioterapia for administrada antes da cirurgia (terapia neoadjuvante) esse estado será determinado depois da cirurgia
Grau
Descreve o quanto as células cancerígenas são similares ao tecido normal:
- GX: grau não pode ser avaliado
- Grau 1 (G1): quando o tumor é semelhante ao tecido normal do esôfago
- Grau 2 (G2): algum ponto intermediário
- Grau 3 (G3): quando as células tumorais são muito anormais
Diagnóstico
O diagnóstico é feito principalmente com a esofagografia baritada e com a endoscopia digestiva alta com biópsia
Esofagografia Baritada
É um exame útil na investigação de pacientes com queixas como disfagia progressiva, por permitir avaliar a presença de contraturas, obstruções e até certo ponto, também alterações motoras do esôfago
O sinal sugestivo de câncer de esôfago na esofagografia é o sinal de maçã mordida ou de degrau, caracterizado pelo estreitamento do lúmen do esôfago, seguido por trecho de esôfago com o lúmen normal
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Outros dois exames que também podem ser utilizados são a tomografia computadorizada e ultrassonografia endoscópica
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Exame de estadiamento:
PET CT (não amplamente disponível)
- Tomografia + medicina nuclear
- Alto metabolismo (da uma glicose marcada e vê qual área está a consumindo e vê uma área de alta atividade metabólica = cancer)
- Bom para achar acometimento linfonodal silencioso e metástases ocultas
Broncoscopia
- recomendada nos casos em que a localização do tumor está ao nível da carina ou acima ou for CEC
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Quadro Clínico
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Dor no peito: Esses sintomas são frequentemente causados por outros problemas, como azia, e raramente são vistos como um sinal de que a pessoa possa ter câncer.
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A regurgitação (alimentos que voltam para a boca). No caso do câncer de esôfago geralmente só se regurgita alimento sólido, mas caso não seja tratado, a pessoa pode começar a regurgitar alimentos brandos, bebidas e até mesmo saliva.
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Tratamento
O tratamento é feito com base em diversos parâmetros do paciente como a idade, estado
nutricional, estado hemodinâmico, estadiamento e tipo histológico do tumor.
O médico pode optar por uma cirurgia curativa(esofagectomia com linfadenectomia), tratamento rádio e quimioterápico ou iniciar os cuidados paliativos.
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Radioterapia
costuma ser a opção de tratamento quando o tumor não pode ser completamente extraído. Pode também ser empregada para diminuir o tamanho, controlar o crescimento e, também, para aliviar dores e sangramentos.
Quimioterapia
pode ser combinada com a radioterapia. Em alguns casos, é usada antes e depois da cirurgia para aumentar as chances de cura ou diminuir o tamanho do tumor.
Cuidados paliativos
Quando não há chances de cura, como em alguns casos metastáticos, o tratamento é paliativo e voltado para amenizar os sintomas, como a dificuldade em engolir alimentos. Alguns recursos para ajudar na alimentação são a dilatação endoscópica do esôfago ou implante de próteses autoexpansivas para impedir o estreitamento do órgão.
Acalásia
É uma doença motora do Esfíncter Esofagiano e do corpo do esôfago e é definida como a ausência de relaxamento do EEI durante a deglutição
É caracterizada por aperistalse nos dois terços distais do esôfago, relaxamento incompleto do EEI durante a deglutição e elevação da pressão basal do EEI.
Com a progressão da doença sem tratamento, ocorre uma obstrução à passagem do bolo alimentar, aumentando a pressão no interior do corpo do esôfago e levando a retenção do material não digerido, o que pode causar remodelamento do esôfago.
Clinicamente, esse remodelamento é observado como uma dilatação esofágica, que pode apresentar graus variados e quando severa é denominada megaesôfago.
A acalasia primária (ou idiopática) possui etiologia desconhecida e é a forma mais comum no mundo. Já a acalasia secundária pode ter diferentes etiologias como: doença de chagas (mais comum no Brasil), neoplasia (principalmente carcinoma gástrico), amiloidose, sarcoidose, entre outras doenças.
O megaesôfago é uma das formas clínicas da doença de Chagas que, embora de natureza benigna, tem caráter crônico e progressivo.
A acalasia predispõe ao surgimento de lesões malignas, sendo o carcinoma escamocelular (CEC) o tipo histológico mais comum. Em um tempo médio de 15 a 25 anos, cerca de 10% dos pacientes com acalasia apresentam o CEC como complicação.
O mecanismo patogênico é a irritação da mucosa promovida pelo material estagnado no corpo do esôfago, que induz um processo inflamatório crônico que pode favorecer a formação de áreas de metaplasia e posterior neoplasia.
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Sinal de maçã mordida ou de degrau
Endoscopia digestiva alta
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