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Doença Arterial Obstrutiva Periférica - Coggle Diagram
Doença Arterial Obstrutiva Periférica
Anatomia dos grandes vasos dos membros inferiores
Drenagem Venosa
Veias superficiais
Veia Safena Magna
É formada pela união daveia dorsal do hálux co arco venoso dorsal do pé
Tem de 10 a 12 válvulas
localizam-se
logo abaixo das veias perfurantes (as veias perfurantes também têm válvulas)
Veia safena acessória
É a
comunicação entre as duas veias
Veias cutâneas lateral e anterior originam-se de redes venosas na parte inferior da coxa
Entram na veia safena magna superiormente - antes da sua entrtada na veia femoral
ela também recebe:
Veias circunflexa ilíaca superficial, epigástrtica superficial e pudenda externa.
Veia Safena Parva
origina-se
Na face lateral do pé, a partir da união da veia dorsal do quinto dedo com o arco venoso dorsal
Veias perfurantes
Penetram na fáscia muscular perto do local onde se originam das veias superficiais.
formando:
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Veias Profundas
Veias acompanhantes
são pares - interconectadas - ficam do lado da artéria
Veias plantares medial e lateral
da face plantar do pé
formam:
Veias tibial posteriores e fibulares
Se tornam a veia femoral
os ramos perfurantes da artéria femoral
Drenam sangue dos músculos da coxa e terminam na veia femoral profunda
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Fisiopatologia da Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP)
início
Formação da Placa de Ateroma
que é
acúmulo subíntimal de material lipídico e fibroso
ocorre
superfície posterior das artérias das extremidades
evolui
estreitamento do lúmen do vaso
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consequências
Claudicação Intermitente da Panturrilha
relacionada
oclusão da Artéria Femoral Superficial
porém
fluxo sanguíneo aos tecidos distais à oclusão geralmente são mantidos pela rede colateral
é
processo gradual
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Formação da Rede Colateral
é de extrema importância
pois
permite ao paciente caminhar longas distâncias
assim
as manifestações mais graves da doença surgem quando a rede colateral não consegue prover oxigênio suficiente para os tecidos distais
Etiologia da Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP)
principal
aterosclerose
outras
tromboangeiite obliterante
dissecção da aorta
arterite de takaiasu
aneurismas arteriais
está
diretamente associada à Doença Arterial Coronariana - DAC
diferença
DAOP
predomínio de marcadores associados à inflamação e tabagismo
DAC
colesterol total e a massa corporal se mostraram mais importantes
Quadro Clínico da Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP)
geralmente
são assintomáticos
no entanto
se o suprimento sanguíneo falhar em atender aos requisitos metabólicos contínuos
ocorrerão
sintomas
cuja gravidade depende
do grau de estreitamento arterial, número de artérias afetadas e nível de atividade dos pacientes.
20 a 50%
pode apresentar
dor de um ou mais grupos musculares dos membros inferiores relacionados à atividade (claudicação intermitente)
70 a 80% apresentam claudicação estável
10 a 20% desenvolvem claudicação piorada
aproximadamente 1 a 2% progride para isquemia crítica dos membros.
dores atípicas
40 a 50%
dor em repouso
ulceração
De acordo com
os sinais e sintomas, os portadores de DAOP podem ser classificados em diversos estágios ou categorias
.
existentem
duas que são as mais utilizadas
classificação de Fontaine
que
separa os pacientes em quatro estágios
estagio 2
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estagio 3
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estagio 1
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estagio 4
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classificação de Rutherford
que
aloca os pacientes em sete categorias
1 = claudicação leve
2 = claudicação moderada
0 = assintomática
3 = claudicação severa
4 = dor em repouso
5 = lesão trófica pequena
6 = necrose extensa
Complicações da Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP)
Doença arterial coronariana
é
Quadro clínico no qual o suprimento de sangue para o músculo cardíaco é bloqueado parcial ou completamente
Obstrução total e súbita de uma artéria em uma perna
pode desencadear
Dor intensa, resfriamento e dormência no membro afetado
no qual
Na perna apresenta palidez ou coloração azulada (cianose)
assim
Não é possível sentir o pulso abaixo da obstrução
sendo
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Pele pode parecer ressecada, escamosa, brilhante ou rachada; as unhas podem não crescer normalmente e os pelos da perna podem deixar de crescer
Em pessoas com doença arterial obstrutiva periférica grave
pode ocorrer
Feridas na pele levarem semanas ou meses para cicatrizarem ou nunca cicatrizarem
Úlceras no pé
Os músculos da perna encolherem (atrofiarem)
Uma obstrução grande causar gangrena
Tratamento da Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP)
tem
Como objetivo avaliar os sintomas, reduzir a progressão, induzir a regressão e a prevenção das complicações cardiovasculares secundárias
o
Tratamento clínico
ao controle
Da Hipertensão
deve-se
Evitar tratamentos anti-hipertensivo muito vigoroso, em particular o uso de beta bloqueadores
Do colesterol
ao uso
De antiagregantes plaquetários
como
Ticlopina ou Clopidogrel
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Dos hábitos de vida
através
Da realização de atividades físicas
além de
Parar com o consumo do tabaco
Tratamento Cirúrgico
consiste
Na desobstrução do fluxo sanguínea arterial
pode ser pelo
Método convencional
encontra-se
A endarterectomia, onde se faz a abertura da artéria, fazendo a ressecção das placas de ateroma e trombos antigos
Método Endovascular
ocorre
A dilatação endoluminal
que consiste
Na cateterização de uma artéria estenosada, na qual se insufla um balão na área obstruída, permitindo um remodelamento da artéria até um diâmetro satisfatório
Diagnóstico da Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP)
baseia-se principalmente
Na anamnese
devendo considerar
Primeiramente: Sexo e idade do paciente
em seguida
A presença ou não dos fatores de risco;
Histórico da família
devendo analisar
Casos de: AVC, infarto ou mesmo da própria DAOP (principalmente pais ou irmãos)
No exame físico
por meio da
Inspeção do membro acometido
observa-se
Uma pele fina, seca e descamativa, com presença de rachaduras e calosidades;
Unhas quebradiças e rarefação de pelos;
Palidez.
Presença ou não de úlceras;
Necroses ou gangrenas;
Palpação do membro acomedito
observa-se
Presença de extremidades com temperatura diminuída em relação com a temperatura corporal ou a temperatura da região proximal;
Pulsos arteriais diminuídos ou ausentes;
Presença de frêmitos.
Na auculta
nota-se
Sopro sistólico na região onde existe frêmito, característico de estenose
tendo também
Os exames complementares
sendo eles
Ferramentas que auxiliam o diagnóstico
pois, a partir deles
É possível saber o exato local da obstrução arterial, as complicações decorrentes, e até o prognostico do paciente
os principais são
ITB (índice Tornozelo-Braquial), Ecografia- Doppler, arteriografia e a oximetria percutânea
Prevenção da Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP)
deve
Modificar ou eliminar os fatores de risco para aterosclerose
no qual são
Parar de fumar
Controlar o diabetes
Reduzir a hipertensão arterial e os níveis de colesterol elevados
Perda de peso
Praticar atividades físicas regularmente
Às vezes, medicamentos para prevenir complicações, como doença arterial coronariana
Dificuldade das pessoas em aderir ao tratamento proposto pelo médico
é causado
Menor escolaridade
assim deve
Fomentar estratégias de orientação em relação ao tratamento a fim de ser utilizadas para melhor entendimento dos regimes terapêuticos prescritos
Entre os mais jovens, homens e negros
apresentam
Menor adesão ao tratamento
Autopercepção de saúde muito ruim
mostrou
Associação positiva com baixa adesão ao tratamento em pacientes em tratamento de doenças crônicas
Melhor autopercepção de saúde
possui
Melhor adesão ao tratamento
consequentemente
Pode contribuir para diminuir o agravamento dos pacientes, principalmente os acometidos de doenças crônicas
Custo dos medicamentos
porém
Mesmo os pacientes brasileiros terem acesso gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a um elenco de medicamentos essenciais, com ênfase para o tratamento das doenças mais prevalentes, como as doenças crônicas
existe
Baixa disponibilidade de medicamentos nas unidades de saúde
logo
Medicamentos não fornecidos pelo SUS podem levar os usuários a não cumprir os tratamentos prescritos pela incapacidade de pagar ou de adquirir no setor privado desembolsando do próprio bolso
Indivíduos que usavam três ou mais medicamentos
apresentaram
Maior prevalência de baixa adesão ao tratamento
Indivíduos que referiram mais de um profissional médico para tratar as suas doenças crônicas
tiveram
Maior prevalência
de baixa adesão ao tratamento
sugerindo
Falhas na integralidade do processo de cuidado
Residentes das regiões Nordeste e Centro-Oeste
tiveram
Prevalência de baixa adesão
ao tratamento maior que as demais regiões
Dificuldade em entender o propósito e a forma que deve utilizar a medicação
Estratégias para melhorar a adesão
são
Educação do paciente, melhores esquemas de tratamento e melhor comunicação entre médicos e outros profissionais da saúde e pacientes
ademais
Deve utilizar o método SIMPLE na consulta médica
S – simplificar o regime terapêutico
I – intensificar a oferta dos seus conhecimentos sobre a condição do paciente
M – modificar crenças e mitos
P – promover a melhoria da comunicação com pacientes e familiares
L – levar em consideração questões demográficas
E – evoluir a aderência