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DOENÇAS DO FÍGADO - Coggle Diagram

- - - - INDICA: provável diminuição da síntese hepática e doença hepática avançada
- - - - Distorção da arquitetura hepática por fibrose e nódulos de regeneração
  - - - (Menos utilizada) Cateterismo trans-hepático percutâneo ou durante a cirurgia com agulha fina, diretamente sobre a veia porta
    - - Punção da veia jugular e passagem de um cateter balonado pelo sistema cava superior até as veias hepáticas - a pressão sentida na ponta do balão equivale à pressão sinusoidal
  - - - O aumento da pressão no sistema porta é transmitido ao baço pela veia esplênica, levando-o à congestão
- - - - Doença Peritoneal: neoplasias ou infecções peritoneais com ascite resultante de uma doença do peritônio do tipo exsudativa com elevado teor de proteínas.
      - Ascite Neoplásica: Líquido amarelo-citrino, não raramente se torna hemorrágica ou mesmo quilosa. As neoplasias malignas mais comumente associadas: tumor de ovário, o câncer colorretal, do estômago e do pâncreas.
  - - - A concentração plasmática de albumina e subtraída do valor da sua concentração no líquido ascítico.
        
        Gradiente menor que 1,1 g/dl = exsudato. Gradiente maior que 1,1 g/dl = transudato
        
        < 1,1 g/dl: investigação diagnóstica para câncer ou tuberculose peritoneal
        
        > 1,1 g/dl: investigação diagnóstica para hipertensão porta
- - - - HBV é encontrado no sangue e em outros fluidos corpóreos
      - Transmissão Vertical : intrauterina (antes do parto) e perinatal (durante o parto).
        
        A infecção perinatal ou mesmo durante a infância: oligo ou assintomático (sem icterícia), embora com elevado risco de cronicidade.
      - Adultos: sintomas proeminentes (com icterícia), mas com pouca chance de cronicidade.
    - - EVOLUÇÃO AGUDA GRAVE: Hepatite Fulminante, Hepatite Subaguda
  - - - Contato com sangue contaminado, principalmente nas exposições percutâneas, hemotransfusões e transplantes de órgãos
    - - Anti-HCV não diferencia entre in- fecção atual ou contato prévio “curado”
  - - - Quando sintomática - Clássica e autolimitada: Fases prodrômica, ictérica e convalescência, dura cerca de 8 semanas.
      - A hepatite A é a hepatite viral mais relacionada à síndrome colestática intra-hepática (prurido intenso, colúria e acolia fecal)
    - - Somente o achado de IgM anti-HAV autoriza o diagnóstico de hepatite A aguda.
        
        Fator reumatóide pode causar falsa positividade no teste de IgM
    - - Repouso relativo, aumento da ingesta calórica, Vitamina K e medicamentos sintomáticos
  - - - Coinfecção (hepatite aguda B + D), ou então pode infectar alguém cronicamente infectado pelo HBV, a superinfecção.
        
        A superinfecção cursa com hepatite fulminante em até 20% dos casos, ou então piora para cirrose em 70% em dois anos.
  - - - Hepatite E “Epidêmica” (Genótipos 1 e 2)
        não cronifica.
        Hepatite E “Autóctone” (Genótipos 3 e 4) ingesta de carne de porco mal cozida.
- - - - Cirrose
        
        Fatores de risco: alcool, tabagismo, sexo masculino, extremos de idade, historia familiar de hepatocarcinoma, aflatoxinas, replicação viral persistente e confecção HIV, HDV, HCV.
      - Insuficiência hepática
      - Carcinoma Hepatocelular
      - Pacientes com HBV podem evoluir para hepatocarcinoma, sem a
        presença de cirrose, ao contrário
        do que se observa na HCV crônica.
    - - Duas a quatro consultas de acompanhamento por ano
      - Exames laboratoriais e de imagem para avaliar o grau de acometimento hepático
    - - Quadro assintomático e falha na detecção do HBsAg, a positividade isolada do anti-HBc IgG (com anti-HBc IgM negativo) sugere hepatite B crônica.
    - - Controlar a replicação viral - HBV-DNA (carga viral) é o principal responsável pelo pior prognóstico
- - - - Dois ou mais dos seguintes critérios indicam peritonite secundária, portantol laparotomia: Proteína total > 1,0 g/dl; Glicose < 50 mg/dl; LDH maior que o limite sérico normal.
- - - - Determinar a etiologia provável e avaliar possibilidade de complicação por peritonite bacteriana espontânea
      - Aliviar os sintomas compressivos.
      - A paracentese diagnóstica é exame obrigatório no paciente com ascite
- - - - O fígado possui papel importante no clearance hepático de produtos tóxicos produzidos no intestino, e o comprometimento da função hepática ou a presença de shunts portossistêmicos permite que essas toxinas, em especial a amônia, cheguem até a circulação sistêmica.
      - Essas toxinas agem inibindo a neurotransmissão e apresentam efeitos deletérios na função cerebral.
      - A amônia é produzida pelos enterócitos da glutamina e pelo catabolismo bacteriano do cólon de fontes nitrogenadas, como as proteínas ingeridas e ureia secretada.
        
        Hiperamonemia arterial está presente em mais de 90% dos pacientes com Encefalopatia Hepática
  - - - Lactulose: objetivo com a medicação é obter 2 a 4 evacuações pastosas ao dia, com dose inicial de 20 a 40 ml de 8/8 horas a 4/4 horas, com aumento progressivo, se necessário, com dose máxima de 60 ml de 4/4 horas
- - - - Extra-hepática
        
        Obstrução dos principais ductos biliares localizados fora do fígado ou ao nível de seu hilo.
        
        "Icterícia obstrutiva"
        
        Quadro Clínico
        
        Tríade de Charcot: icterícia, dor abdominal em hipocôndrio direito e febre com calafrios
        
        Colangite
        
        Sinal de Courvoisier-Terrier: vesícula biliar palpável e indolor em paciente ictérico.
        
        Tumores periampulares
      - Intra-hepática
        
        Obstrução dos ramos de maior calibre (ductos segmentares e septais de maior calibre)
        
        Ex: litíase intra-hepática
        e nos tumores compressivos
        
        Obstrução dos ductos de menor calibre (colangíolos/ canais de Hering, ductos interlobulares e ductos septais de menor calibre)
        
        Ex: doenças alo ou auto-imunes ou a idiossincrasia a drogas
        
        Quadro Clínico:
        
        Relativo bem-estar
        
        Astenia
        
        Prurido
        
        Icterícia
        
        Hiperpigmentação cutânea
        
        Xantomas
        
        Osteopenia
        
        Esteatorréia
        
        Deficiência de vitaminas A, K, E, D
      - Diagnóstico
        
        Exames laboratoriais
        
        Bilirrubina total e frações, fosfatase alcalina, Gama GT, AST, ALT, lipidograma, albumina, coagulograma, vitaminas lipossolúveis
        
        Etiológico
        
        Marcadores virais, tumorais e imunológicos
        
        Exames de imagem
        
        USG, TC, Colangiografias (CPRE, CPT, colangiopancreatografia por ressonância magnética e a colangiografia
        per ou pós-operatória) e PET-SCAN para doenças neoplásicas
      - Tratamento
        
        Obstrução extra-hepática: desobstrução por cirurgia ou endoscopia
        
        Obstrução intra-hepática: individualizar de acordo com a causa
        
        Prurido: tratar com colestiramina
        
        Colestase crônica: pode ser utilizado o ácido ursodesoxicólico (UDCA) - citoprotetor, colerético, anti-apoptótico e imunomodulador