Febre Reumática

Acadêmicos: Ada Betelli, Amanda Mendonça, Jordana Magalhães, Luiz Otávio, Marcelo, Tainara Reis, Victor Matheus Gomes.


Tutora: Danilla
Grupo:1


Coordenadora: Tainara
Secretário: Amanda


Referências:

Histopatologia e Classificação

Diagnóstico

Tratamento

Etiologia

Quadro Clínico e Sintomatologia

Sequelas e Consequências

Alterações Cardiológicas e Valvares

é

Clínico

e não existe sinal patognomônico ou exame específico

Laboratorial

são

inespecíficos

embora sustentem

o processo inflamatório

e a infecção estreptococcica

A glicoproteína ácida e alfa-2-globulina - eletroforese de proteínas

São reagentes

da fase aguda

principalmente

quando ela é anterior (aumenta a probabilidade de FR)

e o melhor marcador é

elevação dos títulos de antiestreptolisina O

além do

dois critérios maiores e 2 menores

são baseados

nos Critérios de Jones

considerados

o padrão ouro

para o diagnóstico do primeiro surto de FR

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mas além disso

podemos citar

VHS:

Sempre elevado no surto agudo, podendo chegar a valores acima de 100 mm na 1ª hora (Valor Normal 20mm)

PCR

Precipitação do polissacarídeo C da cápsula do pneumococo. Positiva até 2ª semana do quadro agudo. Meia-vida em torno de 6 horas.

Mucoproteínas

a-1 glicoproteína ácida) - Migram na fração a-2 globulinas da eletroforese de proteínas.

de Imagem

são

Rx de tórax

avalia

a área cardíaca

Aumento da área cardíaca, mediastino e rechaçamento de esôfago)

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-Quarto arco (retificação entre a silhueta do arco aórtico e a silhueta do ventrículo esquerdo)

-Luxação do brônquio fonte esquerdo (aumento do ângulo entre os brônquios fontes, com tendência de horizontalização do brônquio fonte esquerdo)

-Duplo contorno da silhueta cardíaca à direita

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Deslocamento posterior do esôfago

Eletrocardiograma

avalia

disturbios de condução

sinais de miocardite e pericardite, como bloqueio atrioventricular de 1º grau ou aumento do intervalo P-R (normal até 0,2 segundos)

Ecocardiograma

pode ser

transtorácico (TT), transesofágico (TE) ou intracardíaco

avalia

função ventricular e estruturas anatômicas

Importante para diferenciar lesões reumáticas de sopros inocentes e cardiopatias congênitas. Provê diagnóstico diferencial com endocardite

e avalia

tamanho de câmeras cardíacas, espessamento valvar, prolapso de folheto, falha de coaptação, restrição de mobilidade e disfunção ventricular.

Visualização direta dos fluxos sanguíneos e detecção de derrame pericárdico

presença de: cardite insidiosa, detectando insuficiência mitral (IM) ou aórtica (IA),

Outros Exames: tomografia,cintolografia e ressonância magnética

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e o diagnóstico diferencial

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é realizado

com medidas Gerais

que são

repouso relativo sendo de 4 semanas no mínimo na cardite

ambiente protegido no caso da coréia para evitar que se machuquem

Na Artrite:

Hospitalização

Controle de Temperatura

Erradicação do Esreptococo

com uso

A fenoximetilpenicilina (penicilina V) é a droga de escolha para uso oral. (I-B)

ou

Amoxicilina e ampicilina também podem ser opções de tratamento,

são

antiflamatórios não esteroidais

em adultos

ácido acetil salicílico

em crianças

O tratamento mais usado é com ácido acetil-salicílico (AAS) 80-100 mg/Kg/dia, dividido em 4 tomadas diárias (dose máxima em crianças: 3 gramas/dia)

sendo que após melhora

reduz para 60mg/kg/dia

em adultos

a dose recomendada é de 6-8 g/dia

Na presença de algum processo viral agudo, sugere-se que o AAS seja suspenso pelo risco de síndrome de Reye

sugere-se

Naproxeno

10-20 mg/kg/dia, em duas tomadas diárias

indometacina

usada quando não uso de AAS e AINES

sendo que

quando uso de corticóide

não há indicação de AAS e AINES associado

Na Cardite

é baseado no

controle do proc. inflamatório, Insuf. Cardíaca e Arritmias

podendo utlizar

Corticóides

nos casos de cardite moderada e grave.

Anti-Inflamatórios

nos casos de cardite leve

prednisona, 1-2 mg/Kg/dia, via oral (ou o equivalente por via endovenosa, na impossibilidade de via oral), sendo a dose máxima de 80 mg/dia

deve-se considerar

Tempo do uso

dose plena 2-3 semanas com redução gradativa a cada semana - num total de 4-8 sem.

Pulsoterapia

metilprednisolona endovenosa (30 mg/Kg/dia) - ciclos semanais intercalados na cardite reumática grave, refratária ao tto inicial

Controle da IC

deve ser feito com uso de diuréticos e restrição hídrica.

uso de furosemida na dose de 1-6 mg/kg/dia e espironolactona na dose de 1-3 mg/kg/dia

IECA: Na insf. Aórtica. o captopril 1-2 mg/kg/dia, ou enalapril 0,5-1 mg/kg/dia

Disfunção Ventricular e FA: Digoxina - 7,5-10 mcg/kg/dia em crianças e de 0,125-0,25 mg/dia em adultos e anticoagulantes

Na Coreia

Cirurgia Cardíaca

em lesão valvar grande

ruputuras de cordas ou perfuração de cúspedes valvares

é baseada

na manutenção de um ambiente calmo

em alguns casos medicamentoso

com fenobarbital e benzodiazepínicos

em casos graves

Hospitalização

a) haloperidol 1 mg/dia em duas tomadas, aumentando 0,5 mg a cada três dias, até atingir a dose máxima de 5 mg ao dia; (I-B)

b) ácido valproico 10 mg/kg/dia, aumentando 10 mg/kg a cada semana até dose máxima de 30 mg/Kg/dia; (I-B) e

c) carbamazepina 7-20 mg/kg/dia

Monitorização Terapeutica

ocorre

no desaparecimento dos sintomas e febre e man. Clínicas

atentando

a normalização das provas inflamatórias - 15 dias

monitoramento cardíaco após 4 semanas

Profilaxia

denominado de

tratamento precoce

ocorre em duas etapas

Profilaxia Primária

é baseado

no reconhecimento e tratamento das infecções estreptoccócicas

prevenindo

primeiro surto de FR por meio da redução do contato com o estreptococo e tratamento das faringoamigdalites

tratados com

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Profilaxia Secundária

consiste

na administração contínua de antibiótico específico ao paciente portador de FR prévia ou cardiopatia reumática comprovada.

objetiva

prevenir colonização ou infecção de via aérea superior pelo EBGA e novos episódios da doença

permanecendo

a penicilina benzatina como a droga de escolha.

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Profilaxia Endocardite

relacionadas

pacientes portadores de próteses valvares, doenças cardíacas congênitas, e transplantados que desenvolvem valvulopatia, além de pacientes que já tiveram um episódio de EI

relacionando

procedimentos dentários e gengivais e periapicais

em casos de alergia a Sulfa: Eritromicina

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Streptococcus pyogenes

possui

proteínas de superfície M

que simulam

Miocárdio humano (miosina e troponina)

Valvas cardíacas (laminina)

Pele (queratina)

Núcleos subtalâmico e caudado (lisogangliosídeo)

Sinóvia (vimentina)

gera

reatividade superantigênica

leva

a uma reposta mediada por células B e T

fase aguda

fase proliferativa

encontram-se

extensa inflamação

edema

vegetações verrucosas no endotélio das cúspides valvares

fase exsudativa

degeneração fibrinóide de colágeno

endocárdio encontramos linfócitos e macrófagos

surgem

corpúsculos de Aschoff

são

lesões granulomatosas patognomônicas da cardite reumática

achado histopatológico

Estenose Aórtica

Insuficiência aórtica

Estenose Mitral

disfunção do tipo insuficiência

manifesta-se

uma valvulite

levando

A regurgitação valvar mitral ou, com menos frequência, regurgitação aórtica

Fase crônica

ocorre

estabelecimento de uma cardiopatia reumática

sendo encontrada

estenose mitral

estenose da valva aórtica

Pode provocar

Artrite nas articulações

Nódulos na parte subcutânea da pele

Manchas na pele

Pode acometer parte do cérebro

Com uma

Alteração chamada de coreia

São

Movimentos incoordenados que, apesar de conscientes, são involuntários

Lesão na valva

Pode levar à morte do paciente

Ocorre

Devido o anticorpo da doença

Produzir

Uma lesão na valva

Atingindo

O lado esquerdo do coração, acometendo as válvulas mitral e aórtica

Onde

Sofre um processo inflamatório

Fazendo-a

Deformar, endurecer, e ficar incompetente ou destruída com o tempo

Na fase aguda

pequenas vegetações fibrinosas e uniformes

podem

ser observadas macroscopicamente

ao longo da superfície valvular

o miocárdio costuma se apresentar normal

a

superfície do epicardio pode mostrar

uma pericardite fibrinosa

mostrando

pequenas áreas de necrose fibrinoide perivascular

fusiformes ou esfericas

com

infiltrado inflamatório linfoplasmocitario e de macrófagos

conhecido como:

nódulos de Aschoff

os macrófagos formam

células gigantes multinucleadas

podendo se tornar

célula de Anitschkow

ou

em "forma de lagarta"

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são patognomônicos de FRA

podendo

ser observado em todas as camadas do coração.

Promove insuficiência das valvas mitral e aórtica

Cerca de 70% dos casos de lesão cardíaca, a valva mitral é
a única atingida

As lesões de valva mitral são encontradas mais frequentemente em mulheres, enquanto as lesões de valva
aórtica ocorrem mais em homens

A estenose mitral é uma complicação tardia que surge com o aumento da idade

A recorrência da doença, no
entanto, aumenta o risco em longo prazo e o grau de lesão valva

Os sopros cardíacos são decorrentes da endocardite reumática

Que resulta em edema e amolecimento do tecido valvar

provocando a regurgitação valvar pela disfunção aguda

Cerca de 80% a 90% dos casos de miocardite reumática são
os nódulos de Aschoff

Que epresentam lesões inflamatórias caracterizadas pela presença de necrose fibrinoide central cercada por
histiócitos modificados

Um primeiro episódio da febre reumática aguda (FRA) pode ocorrer em qualquer idade

Mas com maior frequência entre os 5 e os 15 anos, que são o pico de idade para faringite estreptocócica

A FRA é incomum antes dos 3 anos e depois dos 21 anos de idade

A taxa de recorrência da FRA na faringite por estreptococos do grupo A não tratada se aproxima de 50%

Ressaltando a importância da profilaxia antiestreptocócica de longo prazo

A incidência diminuiu na maioria dos países desenvolvidos, mas continua sendo alta em regiões menos desenvolvidas do mundo

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Na fase crônica

sequelas de comprometimento pelos surtos inflamação aguda

valvulite com mononucleares

folhetos valvares

acompanhada de

neoformação de vasos

fibrose

cicatrização

calcificados

fissuras comissadas

Classificada de acordo com a gravidade das cardites apresentadas

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causando

estenose valvar

Cardite subclínica

Cardite leve

Cardite moderada

Cardite grave

pode ser:

ocorre

ESTENOSE

define-se:

o déficit na abertura

impossibilitando

fluxo para frente

a sobrecarga de pressão nos ventrículos

INSUFICIÊNCIA

caracteriza-se como:

déficit no fechamento

acarretando:

fluxo invertido

consequentemente:

regurgitação do sangue

sobrecarga de volume

principal causa:

envelhecimento associado a hipertensão,dislipidemia e inflamação

ocasionando à

calcificação valvar

pode ser

gerada por defeitos congênitos

ocorre

espessamento da valva

acarretando:

elevação da pressão do Ventrículo Esquerdo

como resposta do VE há

Hipertrofia

aumento da pressão é transmitida para

átrio esquerdo

pulmão

provoca disfunção:

contrátil

relaxamento

insuficiência sistólica

insuficiência diastólica

principal causa:

dilatação da aorta

acontece:

retorno do sangue na diástole

o que gera:

hipertrofia excêntrica

a longo prazo:

excesso de sangue é transmitido para o átrio

consequentemente:

pulmões

principal causa:

FEBRE REUMÁTICA

por conta:

acúmulo de anticorpos,que provocam alterações na válvula

pode ser:

fibrose

calcificação

é gerado:

gradiente de pressão persistente entre o VE e o AE

ocasionando a longo prazo:

pressão transmitida pela veia pulmonar para o pulmão

refletindo:

nas câmaras direitas e leva a congestão sistêmica

Insuficiência mitral

pode ser:

primária

secundária

defeito é na válvula ou no aparato subvalvar (cordas tendíneas e músculos papilares)

principal causa:

PMV - Prolapso da valva mitral

ou FR aguda

causada pela disfunção do miocárdio do VE

ocasionando:

dilatação do anel valvar

principais causas:

doenças que causam dilatação ou hipertrofia do ventrículo

ocorre:

regurgitamento do sangue para o AE

sobrecarga de pressão

sobrecarga de volume do VD na sístole

dilatação do AE

aumento de volume dera pressão no pulmão

hipertrofia excêntrica do VE

congestão pulmonar

exame cardiovascular dentro dos limites normais

associado a exames radiológicos e eletrocardiográficos normais

com exceção do intervalo PR e exame dopplerecocardiográfico

identificando regurgitação mitral e/ou aórtica em grau leve

sopro sistólico mitral, área cardíaca normal,

regurgitações leves ou leves/moderadas ao dopplerecocardiograma

presença de taquicardia desproporcional à febre

sopro de Carey Coombs pode estar presente

extrassístoles, alterações de ST-T, baixa voltagem, prolongamento dos intervalos do PR e QTc

dopplerecocardiograma, a regurgitação mitral é leve a moderada

taquicardia persistente e sopro de regurgitação mitral mais intenso, sem frêmito

aumento leve da área cardíaca e congestão pulmonar discreta

no exame radiológico, cardiomegalia e sinais de congestão pulmonar significativos

dopplerecocardiograma, estão presentes regurgitação mitral

sinais e sintomas de insuficiência cardíaca; arritmias

pericardite e sopros relacionados a graus mais importantes de regurgitação mitral e/ou aórtica podem ocorrer

e/ou aórtica de grau moderado/importante**

isolada ou associada à regurgitação aórtica de grau leve a moderado

podem estar presentes ao eletrocardiograma

podem ser encontrados no raio-x

com ventrículo esquerdo de dimensões normais.

associado ou não ao sopro aórtico diastólico

sinais incipientes de insuficiência cardíaca

exames radiológico e eletrocardiográfico normais

características patológicas diferenciadas das regurgitações fisiológicas

abafamento da primeira bulha,com exceção do prolongamento do intervalo PR

o eletrocardiograma demonstra sobrecarga ventricular esquerda