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HIPERTIREOIDISMO E HIPOTIREOIDISMO, Tutora Niedja Grupo 4 - Problema 9,…

- - - - Principais sinais e sintomas são:
        
        Fadiga
        
        Fraqueza
        
        Ganho de peso
        
        Rouquidão
        
        Intolerância ao frio
        
        Pele fria, pálida e seca
        
        Mixedema
        
        HAS secundária
        
        Derrame pleural e pericárdico
        
        Ascite
        
        Déficit cognitivo
        
        Depressão
        
        Bócio
        
        Quadro Laboratorial:
        
        Dislipidemia (aumento do LDL)
        
        Redução da glicemia
        
        Hiponatremia (aumento de ADH)
        
        Aumento da creatinina e do Ácido Úrico
        
        Retenção de CO2 (bradipineia)
        
        Aumento das enzimas musculares (CPK e aldolase)
  - - - Dessa forma, a droga de escolha aqui é chamada de “Levotiroxina”. E esse fármaco consiste, basicamente, no hormônio T4.
        
        A administração da Levotiroxina é realizada, geralmente, pela manhã, ainda em jejum (cerca de 30 minutos antes de comer), sendo que a dose indicada varia de acordo com a idade. Como mostra a tabela:
        
        Algumas situações pedem doses mais altas e outras em que será necessário usar uma dose mais baixa.
        
        Doses mais altas
        
        Gestantes, condições que interferem na transformação de t4 em t3 (cirrose), condições que causam má absorção intestinal (cirurgia bariátrica), drogas que aumentam que metabolismo hepático (estrogênio) e drogas que reduzem a absorção da Levotiroxina ( sulfato ferroso).
        
        Doses mais baixas
        
        Envelhecimento, cardiopatias, terapia androgênica em mulheres e hipotireoidismo grave e de longa duração.
  - - - Como no caso do hipotireoidismo, o distúrbio é dividido nas categorias primária, secundária e terciária, dependendo da origem do hipotireoidismo: se ele surge de uma anormalidade intrínseca na própria tireoide ou se ocorre como resultado de uma doença hipofisária (secundária) ou hipotalâmica (terciária) - tumoral, infecciosa, inflamatória, medicamentosa
        
        No entanto, a forma mais comum de Hipotireoidismo é a Tireoidite de Hashimoto, principalmente em regiões onde os níveis de iodo são suficientes.
        
        É caracterizada pela falência gradual da tireoide devido à destruição autoimune da glândula tireoide.
        
        A tireoidite de Hashimoto é causada por uma interrupção na autotolerância aos autoantígenos tireoidianos.
        
        O que acontece é que nosso próprio Sistema Imunológico vai iniciar uma reação contra o tecido tireoidiano, que pode ser pela via celular, por meio do ataque direto de linfócitos TCD8+; ou pela via humoral, através da produção de autoanticorpos, sendo que dentre esses, os principais são os seguintes:
        
        Antitireoperoxidase (anti-TPO);
        
        Antitireoglobulina (anti-TG);
        
        Anti-Trab Bloqueador
      - A prevalência do hipotireoidismo aumenta com a idade, e é aproximadamente dez vezes mais comum em mulheres do que em homens.
- - - - Folículo da tireoide: sacos esféricos constituídos pelas células foliculares, são envolvidos por uma membrana basal. Se mantém de forma ativa e inativaIna
        Inativa: formato varia de cúbico a pavimentoso
        Ativa: quando influenciada por TSH passa a secretar ativamente e muda de forma, vai de cúbica a colunar
        
        Células foliculares: produtoras dos hormônios da tireoide T4 e T3
        
        Células parafoliculares: as células C, produtoras de calcitonina, e ajuda na regulação da homeostase de cálcio
- - - - Aumentam a atividade mitocondrial
        
        Aumentam o transporte ativo de íons pela membrana celular
        
        Mobilizam os lipídios do tecido adiposo e aumentam sua oxidação
        
        Aumentam a mobilidade do trato gastrointestinal
        
        Promovem o crescimento do cérebro na vida fetal
        
        Possui efeitos excitatórios no coração e no SNC
        
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- - - - As principais manifestações são:
        
        Nervosismo
        
        Insônia
        
        Emagrecimento
        
        Polifagia
        
        Taquicardia
        
        Palpitações
        
        Intolerância ao calor
        
        Sudorese excessiva com pele quente e úmida
        
        Tremores
        
        Fraqueza muscular
    - - Bócio: é caracteristicamente difuso e simétrico à palpação
      - Oftalmopatia: caracterizada por dor orbital, lacrimejamento, irritação, fotofobia, olhar fixo, retração palpebral e exoftalmia
      - Dermopatia: consiste no espessamento da pele, particularmente na área pré-tibial
        As lesões são apresentadas em placas e, nelas, a pele está bastante espessada, com aspecto de casca de laranja e coloração violácea
  - - - Metimazol e propiltiouracila : Esses fármacos antitireoidianos bloqueiam a peroxidase tireoidiana, diminuindo a organificação de iodo, e alteram a reação de acoplamento. A propiltiouracila em altas doses também inibe a conversão periférica de T4 em T3.
      - Betabloqueadores : com sinais e sintomas de hipertireoidismo decorrentes de estímulo adrenérgico podem responder a betabloqueadores; o propranolol é o mais utilizado, são os fármacos preferidos para bloquear efeitos da doença no SN
      - Iodo : Iodo em doses farmacológicas inibe a liberação de T3 e T4 em questão horas e também inibe a organificação do iodo, um efeito transitório com duração de alguns dias a uma semana, após o que a inibição usualmente cessa. O iodo é usado para tratamento de emergência da tireotoxicose, para pacientes com hipertireoidismo submetidos a cirurgia não tireoidiana de emergência, e (como ele também diminui a vascularização da tireoide) para preparação pré-operatória de pacientes com hipertireoidismo submetidos à tireoidectomia.
      - Cirurgia : Indica-se a cirurgia para pacientes com doença de Graves cujo hipertireoidismo tenha reincidido após tratamento com doses antitireoidianas e que se recusam a utilizar Iodo-131, pacientes que não toleram outros fármacos, pacientes com bócios muito volumosos e alguns pacientes mais jovens com adenoma tóxico e bócio multinodular, o procedimento cirúrgico restabelece a função tireoidiana normal.
  - - - A tirotoxicose é um estado hipermetabólico causado por níveis circulantes elevados de T3 e T4 livres. Como essa condição é causada mais comumente pelo hiperfuncionamento da glândula tireoide, é frequentemente conhecida como hipertireoidismo.
        
        No entanto, em certas condições o suprimento excessivo está relacionado tanto com a liberação excessiva do hormônio tireoidiano pré-formado quanto com uma fonte extratireoidiana, mais do que com o hiperfuncionamento da glândula.
        
        O hipertireoidismo é o funcionamento excessivo da tireoide, resultando na produção excessiva de hormônio tireoidiano
    - - Em mais de 70% dos casos, a causa é a doença de Graves, que é uma enfermidade autoimune que promove a hiperatividade da tireoide.
        
        Uma particularidade da doença de Graves é que é comum existirem outros casos na família do paciente. Por isso, é importante conhecer o histórico de saúde da sua família.
        
        Outras causas
        
        Tumor trofoblástico
        
        Adenoma hipofisário produtor de TSH.
        
        A ocorrência de hipertireoidismo é 20 vezes mais frequente em mulheres do que em homens.