Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
LUTO PATOLÓGICO E FISIOLÓGICO - Coggle Diagram
LUTO PATOLÓGICO E FISIOLÓGICO
Definição
LUTO FISIOLÓGICO
É o processo pelo qual o indivíduo compreende e aceita a perda do ente querido, adaptando-se à condição de viver sem aquela pessoa. Mesmo mediante a tristeza, o choro, a saudade e as lembranças ainda presentes.
LUTO PATOLÓGICO
O luto é um estágio normal de quando perdemos alguém/algo importante em nossas vidas, mas pode ser preocupante quando se prende à pessoa, vira algo sem fim e a impede de viver como antes. Esse estado começa a se tornar o luto patológico
Etiologia
Forma como ela morreu
Ligados a questões que envolvem o relacionamento com quem se foi
História de vida
Natureza da ligação
Personalidade de quem sofre com o luto
Quem era essa pessoa
Adiamento e a negação
Fatores de Risco
A consciência do sofrimento do(a) doente
Dificuldade de aceitação da morte
Intensidade do vínculo com o(a) doente
Presença de patologias pessoais ou familiares
Tratamento
A maioria não precisa de terapia formal
Apoio de pessoas, compreensão da perda por meio de conversas + integração de uma nova realidade
Psicoterapia
Reconfigurar o senso de identidade e criar novos significados
Manter um registro de experiências positivas que ocorrem durante a semana, criar um novo
hobby
que não depende de outra pessoa
Fármacos antidepressivos
DIAGNÓSTICO
Critérios pelo DSM-5
C- 6 sintomas em um grau clinicamente significativo, na maioria dos dias, por 12 meses (6 em crinaças)
Evitação excessiva de lembranças de perda
Desejo de morte para estar com o falecido
Autoacusação
Não confiar nos outros
Amargura ou raiva sobre a perda
Sentir-se isolado
Lembranças negativas com o falecido
Perder o sentido na vida sem o falecido
Descrença que o indivíduo está morto
Senso diminuído de identidade
Dificuldade acentuada de aceitar a morte
Dificuldade em buscar atividades, relações ou planejar o futuro
D- Sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento psicossocial
B- Um sintoma em um grau clinicamente significativo, na maioria dos dias, por pelo menos 12 meses (6 em crianças)
Intenso pesar e dor emocional em resposta à morte
Preocupação com o falecido
Saudade persistente do falecido
Crianças: expressam em brincadeiras e comportamentos
Preocupação com as circunstancias da morte
Crianças: expressa por meio de temas de brincadeiras e preocupação com outras pessoas
E- Natureza e gravidade do luto além das normas esperadas para o contexto cultural, grupo religioso ou estágio de desenvolvimento
A- Morte de alguém com quem tinha um relacionamento próximo
Características associadas que confirmam o diagnóstico
Queixas somáticas (digestivas, dor, fadiga)
Sintomas experimentados pelo falecido
Alucinações (auditivas ou visuais)
Diagnóstico diferencial
Transtornos depressivos
Compartilham tristeza, choro e pensamento suicida
Luto complexo: foco na perda
Transtorno de estresse pós-traumática
Pensamentos intrusivos e evitação em torno do evento traumático
Luto normal
Transtorno de ansiedade de separação
Ansiedade pela separação de figuras de apego atuais
Manual de diagnóstico e estatístico de transtornos mentais
Quadro Clínico
FASE 1
Tensão na garganta
Choro
Suspiros
Vazio abdominal
Sensação de irrealidade
Negação
Descrença
Insensibilidade
FASE 2
Tristeza
Anorexia
Fraqueza
Fadiga
Insônia
Culpa
Sonhos
Anedonia
Introversão.
Fisiopatologia
RNM
Maior ativação das áreas relacionadas à dor (córtex cingulado anterior)
Ativação do núcleus accumbens (relacionado à recompensa)
lutos complicados > lutos não complicados
Não é conhecida
Conceitos básicos:
Distanásia
É usada para o prolongamento do processo da morte, por meio de tratamento que prolongue a vida biológica, mas, sem qualidade e sem dignidade.
Ortotanásia
O indivíduo em estágio terminal é direcionado para uma morte sem sofrimento, onde dispensa a utilização dos métodos de prolongamento da vida, como a ventilação artificial.
Eutanásia
É o ato de tirar a vida do ser humano a fim de aliviar/ evitar sofrimento do paciente.
É uma prática ilegal no Brasil.
Apoio psicológico
Os cuidadores precisam lidar com a morte de forma honesta
Tolerar as amplas variações dos afetos, conectar-se com o sofrimento dos pacientes e parentes enlutados
E resolver problemas de rotina à medida que eles se apresentam.
Quando é procurada assistência profissional
Envolve uma solicitação de medicação para dormir a um médico da família
antidepressivos ou agentes ansiolíticos raramente são indicados em luto normal
Sedativo leve para induzir o sono pode ser útil
Sessões específicas de aconselhamento para indivíduos enlutados com frequência são valiosas.
Grupos de mútua ajuda