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Intoxicação e contaminação por chumbo - Coggle Diagram
Intoxicação e contaminação por chumbo
Mecanismo de ação
Mecanismo de toxicidade
Toxicidade multissistêmica
Inativação ou alteração de enzimas e outras macromoléculas
Ligando-se a
Fosfato
Carboxila
Radicais sulfidrila
Também
Interação com cátions essenciais
Zinco
Ferro
Cálcio
Pode ocorrer
Alterações patológicas
Mitocondriais
Síntese e na função de neurotransmissores
Nas membranas celulares
Síntese do heme
No estado redox da célula
Metabolismo de nucleotídeos
Farmacocinética
Inalação
Absorção pulmonar rápida e extensa
Principal via na indústria
Exposição não industrial
Principalmente ingestão
Crianças
Absorve 45 a 50% do chumbo solúvel
Adultos
Absorve 10 a 15%
Absorção
Sangue
99% Ligado ao eritrócito nos tecidos
Até mesmo
SNC por meio da barreira hematencefálica
Transplacentário para o feto
Depuração
Rápido
Sangue e tecidos moles
1/2 vida
1 a 2 meses
Lento
Ossos
1/2 vida
Anos a décadas
Excreção
Urina
70%
Fezes
Menos
Mínimas
Unhas
Pele
Cabelo
Suor
Carga
90% em adultos e >2/3 em criança jovens
Esqueleto
Redistribuição lenta
Meses ou anos
Muita carga
Patologias como hipertireoidismo e a osteoporose
levaram à intoxicação sintomática por chumbo
TOXICOLOGIA GERAL
Chumbo
Elemento tóxico não essencial
Acumula no organismo
Pode afetar todos os órgãos
Processo
inibe ou imita a ação do cálcio e interage com proteínas
Toxicidade
Principalmente
Interferência no funcionamento das membranas celulares e enzimas
Formam mplexos estáveis com ligantes contendo enxofre, fósforo, nitrogênio ou oxigênio
Funciona como doador de elétron
Também
Alta afinidade com as aminas e o ácidos simples
Mimetiza o cálcio
Na ativação da calmodulina
Quadro clínico
EFEITOS BIOLÓGICOS
Efeitos sobre o crescimento
EUA
1976 a 1980
2 695 crianças com idade igual ou menor do que 7 anos
Associação entre os níveis de chumbo e
Redução no peso altura e circunferência de tórax
1988 a 1994
4 391 crianças de 1 e 7 anos
Confirmou o estudo anterior
Até baixa exposição
Pode afetar o crescimento em estatura
Efeitos renais
Nefropatia
Redução gradual da função renal
Freqüentemente acompanhada por hipertensão
Níveias altos de chumbo
Disfunção tubular renal reversível
Maioria
Crianças sob exposição aguda
VO
Características
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Estágios iniciais
1 more item...
Casos severos
1 more item...
Nefropatia intersticial irreversível
exposição crônica
Características
Esclerose vascular
Atrofia ou hiperplasia da célula tubular
Fibrose intersticial progressiva
Nenhum ou poucos corpos de inclusão e esclerose glomerular
Níveis de Pb-S variando de 40 a mais de 100 µg.dL–1
Crianças
Nefropatia só ocorre com concentrações acima de 80 µg.dL–1 , geralmente excedendo 120 µg.dL–1
Os níveis de uréia no sangue e de creatinina no soro se tornam elevados somente depois da perda de dois terços da função renal
Gota saturnínica
Conseqüência da função tubular reduzida
Chumbo interfere na excreção dos sais de ácido úrico
Efeitos endocrinológicos
Chumbo interferi na conversão de
vitamina D em 1,25-dihidroxivitamina D
Alguns estudo só observam
Em crianças com deficiência nutricional crônica e níveis de chumbo em sangue elevados por longo tempo
Impacto sobre todo o corpo
Podendo provavelmente prejudicar o crescimento e a maturação da célula e o desenvolvimento de dentes e ossos,
Exposição moderada
Homem
Pequena alteração do eixo hipotálamo-pituitária
Efeitos sobre a reprodução e o desenvolvimento
são escassos os dados confiáveis
Contagem reduzida de esperma e motilidade diminuída, podem resultar de exposição crônica com níveis de Pb-S de 40 a 50 µg.dL–1 (4, 7)
maior freqüência de abortos
Atravessa a barreira placentária
Pode causar danos fetais
peso reduzido ao nascer e nascimento prematuro
um aumento de cálcio na dieta durante a gravidez pode reduzir a acumulação de chumbo fetal,
Mas não a redução de peso e altura
Nascimento prematuro
Apenas na primeira gravidez
Teratogênico em outros animais
Não foi demonstrado m humanos
Efeitos hematológicos
Anemia
Adulto
Leve a moderada
hemoglobina variam de 8 a 12 g/100 mL–1
Pode ser severa em criança
ação tóxica sobre as células vermelhas e eritropoiéticas na medula óssea
Inibição da síntese da hemoglobina (Hb) e diminuição do tempo de vida dos eritrócitos circulantes, resultando na estimulação da eritropoese
Obs
Suplementação com ferro
Diminui a excreção do ferro
Chumbo
Inibe a capacidade do organismo de produzir Hb,
Afeta reações enzimáticas, críticas para a síntese da heme
coproporfirinogênio oxidase
ferroquelatase
5-aminolevulinato desidratase
Anemia
Nível de Pb-S de até 80 µg.dL–1
Após excluir outras causas
É atribuída ao chumbo
Efeitos carcinogênicos
"possivelmente carcinogênicos para humanos”
Segundo a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer
principalmente nos rins
Efeitos neurológicos
Órgãos mais sensíveis
Encefalopatia
Mais sério desvios tóxicos induzidos pelo chumbo em crianças e adultos
Toxicidade na infância
Efeito permanentes
Menor quociente de inteligência e deficiência cognitiva
Desenvolvimento pode ser afetado
Por valores de Pb-S menores do que 10 µg.dL–1
Adultos
SN festado
Pb-S em torno de 40 µg.dL–1
Encefalopatia
Nas formas aguda e crônica
Depende da idade e da condição geral do paciente, da quantidade absorvida, do tempo de exposição e de certos fatores concomitantes, como o alcoolismo crônico.
Aguda
Rara quando níveis de Pb-S estão abaixo de 100 µg.dL–1
Crônica
Estado residual ou devido a exposição crônica
Crianças são mais suscetíveis
Intoxicação pediátrica
efeitos comportamentais e psicológicos
disfunção da percepção sensório-motora fina e com alterações na eletroencefalografia
Neurotoxicidade
Adultos
Pb-S de 40 a 60 µg.dL–1
de 51,8 a 101,4 µg.dL–1
danos prolongados, ou mesmo permanentes
Paralisia do SNP
Envolvimento seletivo dos nervos motores tbm músculos extensores unilateralmente
Típico
Queda do pulso do braço direito
Acometimento do nervo óptico e sistema auditivo
Crianças
Aumento de 6,2 para 18,6 µg.dL–1 no Pb-S
Diminuição na audição de 2 dB em todas as freqüências
chumbo afeta mais fortemente a atividade simpática do que a parassimpática
Efeitos cardiovasculares
Paciente tem cólica, pressão sangüínea é freqüentemente elevada, podendo ocorrer também hipotonia e danos ao miocárdio.
Causa
Lesões cardíacas
Anormalidades eletrocardiográficas
Aumentos na pressão sangüínea em níveis excessivos de exposição
Efeitos gastrintestinais
Efeito inicial
Cólicas
Sintoma de intoxicação e envenenamento por chumbo em crianças
Tipicamente
Entre 100 a 200 µg.dL–1
Tbm oberado por 40 a 60 µg.dL–1
linha azulada nas gengivas
Não diz sequer se o paciente está intoxicado
Efeitos hepáticos
Efeito obre a síntese de heme
podem reduzir a capacidade funcional do citocromo P-450 do sistema hepático para metabolizar drogas
significativos em crianças com envenenamento agudo
Introdução
Metal maleável e macio
Reciclagem
Provem 85% do chumbo
Da fabricação de baterias ácido-chumbo
Do consumo doméstico
Na composição de
Proteções radioativas
Canos
Corrosão
Pode aumentar a concentração na água
Soldas
Revestimento de cabos
Pigmentos, estabilizadores ou ligantes em tintas, cerâmicas, viro, plástico
Crianças
Mais expostas a poeiras domésticas, resíduos de tinta, levar objetos a boca
Obs:
Consumo regular de carne e caça abatida com munição
Pode elevar o níveis
Particularmente em crianças
Alguns medicamentos
podem conter muito chumbo
Valores limítrofes
Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15), do Ministério do Trabalho
Limites de tolerância
100 µg/m3 de ar
Cordeiro & Lima Filho
Valores para prevenção da intoxicação
50 µg/m3
NR-7 (Portaria nº 24, de 29/12/94)
xames médicos anuais para monitorar os efeitos tóxicos do chumbo inorgânico no organismo de trabalhadores expostos
Valores de Referência
pessoas não ocupacionalmente expostas
40 µg/dl
Índices Biológicos Máximos Permitidos (IBMP)
60 µg/dl
Chumbo urinário
máximo de 50µg/g de creatinina e um IBMP de 100 µg/g de creatinina
Portaria nº 685 de 27/08/1998
Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária
Alimentos
ingestão semanal tolerável provisória (PTWI)
25 µg /Kg de peso corpóreo
ingestão diária tolerável provisória (PTDI)
3,6 µg/kg de peso corpóreo
Recomendadas pela OMS
Anvisa
Portaria 71, de 29/05/1996
0,6% o limite máximo de chumbo em tinturas de cabelo
20µg/kg o limite máximo para chumbo em corantes orgânicos
Tratamento
Emergência e medidas de apoio
Suporte
Desobstruir vias aéreas e administrar oxigênio se necessário
Monitorizar sinais vitais
Hidratação adequada
Manter acesso venoso calibroso
Descontaminação
Remoção endoscópica ou cirúrgica de corpos estranhos contendo chumbo
Exposição cutânea ou ocular
remover roupas e objetos contaminados e lavar com água sabão
Ingestão aguda
Crianças
ocasionalmente, pode ser indicada irrigação intestinal
Antídotos
Quelentes
Reduz as concentrações sanguíneas de chumbo e aumenta a sua excreção urinária
Depende da idade sintoma, exames
Adultos
Com encefalopatia ou sintomas sugestivos de encefalopatia ou nível sérico de chumbo > 100 mcg/dL
BAL 4 mg/Kg IM a cada 4 horas por 5 dias
Após a segunda dose do BAL administrar EDTA cálcico dissódico na dose de: 50 a 75 mg/Kg/ por dia IV, em infusão contínua ou dividido em 2 a 4 doses.
Sntomas leves ou nível sanguíneo de 70 a 100 mcg/dL
DMSA Succimer 10 mg/Kg VO 3 X ao dia por 5 dias e após 2 x dia por 14 dias;
Assintomáticos e com nível sanguíneo < que 70 mcg/dL
Não indicada a quelação de rotina
Crianças
Com encefalopatia ou sintomas sugestivos de encefalopatia ou nível sérico de chumbo > 69 mcg/dL
BAL 4 mg/Kg IM a cada 4 horas por 5 dias
Após a segunda dose do BAL administrar EDTA cálcico dissódico na dose de: 50 a 75 mg/Kg/ por dia IV, em infusão contínua ou dividido em 2 a 4 doses
Assintomáticos e com nível sanguíneo de 45-69 mcg/dL
DMSA Succimer 10 mg/Kg VO 3 X ao dia por 5 dias ou após 2 x dia por 14 dias;
Assintomáticos e nível sanguíneo < 44 mcg/dL
não indicada a quelação de rotina
Reações adversas muito graves que impeçam a utilização do BAL e do DMSA
Adultos
250 mg 6/6 horas VO por 3 a 10 dias
20 a 40 mg/Kg/dia VO (máximo de 1 g/dia) por 3 a 10 dias
Sintomático
Convulsões
Benzodiazepínicos
Hipertensão intracraniana
Dexametasona e manitol IV