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Cultura Organizacional - Coggle Diagram
Cultura Organizacional
Segundo Schein (1984): A cultura organizacional é o modelo dos pressupostos básicos, que determinado grupo inventou, descobriu ou desenvolveu no processo de aprendizagem para lidar com os problemas de adaptação externa e interna. Tendo funcionado bem o suficiente para serem considerados válidos, esses pressupostos são ensinados aos demais membros como sendo a forma correta de se perceber, de se pensar e de se sentir em relação a esses problemas.
Para Thévenet (1991), uma empresa tem uma cultura e é uma cultura. No primeiro caso, a ideia é de que cada empresa possui um conjunto de elementos que lhe são próprios. No segundo caso, a organização pode ser considerada uma sociedade humana, apresentando símbolos, signos que se configuram como criações coletivas e afirmam a existência da mesma.
Já para Chiavenato (1994), cultura organizacional significa o modo de vida, o sistema de crenças, e valores sociais, a forma aceita de interação e de relacionamento que caracterizam cada organização. A cultura organizacional condiciona e determina as normas de comportamento das pessoas dentro de cada empresa.
Por sua vez, Freitas (1997) atrela a ideia de cultura organizacional à de um projeto ao qual os membros de uma organização querem e devem aderir. Para ela, a cultura irá definir o que é exemplaridade e o que é desvio social.
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Uma outra classificação foi feita por Handy (1987) que estabeleceu uma analogia entre as culturas organizacionais e os deuses gregos.
Cultura da função (Apolo): Nessa cultura, o homem é um ser extremamente racional. Sinônimo de burocracia, todas as funções da organização podem ser decompostas em partes ínfimas para melhor estabilidade e previsibilidade do fluxo organizacional. A conexão com Apolo é devido ele ser o deus da Ordem.
Cultura da tarefa (Atena): Para esse tipo de cultura, a administração está voltada para a contínua e bem-sucedida resolução de problemas. Identificado o problema, todos os recursos serão direcionados para a sua solução. Sua ligação com Atena deve-se à deusa ser patrona de Odisseu, astuto solucionador de problema.
Cultura de grupo (Zeus): Apresenta uma divisão de trabalho baseada em funções ou em produtos e sua cultura caracteriza-se, também, na rapidez da tomada de decisação. A ligação com Zeus está na representação do deus no patriarcado, no poder irracional, benevolente e impulsivo e carismático.
Cultura existencial (Dionísio): Nesta cultura, a organização serve para ajudar o indivíduo atingir seus objetivos pessoais. A administração ocorre mediante o consentimento dos governados, sendo muito comum entre profissionais liberais e professores. Sua associação com Dionísio dá-se por ele ser o melhor representante do existencialismo no Olimpo.
Algumas novas linhas de pensamento vão associar a cultura organizacional à outras teorias, como por exemplo:
Segundo Matos (1997), o Quociente de Felicidade (QF) seria o fundamento para uma empresa feliz, baseando-se em autores clássicos e, sobretudo, na redescoberta do homem, do cliente, da organização flexível e da cidadania.
Para Becker, o homem, dentro do espaço organizacional, ao compartilhar com os demais colegas ritos, mitos e costumes está tentando envolver-se com algo maior que sua existência.