Exantema Maculopapular
Exantema Papulovesicular
Rubéola
Eritema infeccioso
Exantema súbito / Roséola infantil
Características gerais
Características gerais
Doenças exantemáticas geral
O que é?
Doenças infecciosas sistêmicas em que as manifestações cutâneas acompanham o quadro clinico do paciente , dado fundamental para o diagnostico
Mecanismo de agressão a pele
Erupção cutânea
Diagnósticos Clinico para saber qual é
História epidemiológica
Invasão e multiplicação direta na própria pele (virus herpes, varicela-zoster)
Ação de toxinas (Escarlatina, estafilocócicas)
Ação imunoalergica com expressão na pele (mais freq)
Dano vascular , podendo causar obstrução e necrose da pele (meningococcemia)
Lesões elementares
Macula
Lesão plana / Não palpável / menor que 10mm
Pápulas
Pequenas, perceptíveis ao tato , quando maiores chamadas de nódulos
Vesículas
Pequenas lesões que contem liquido , quando maiores chamadas de bolhas
Pústulas
Quando o liquido é purulento
Placas
Lesões planas, mas elevadas , perceptíveis ao tato e grandes
Ação direta sobre a epiderme, derme, estruturas vasculares ou extravasculares locais
Petequia
Pequenas, hemorrágicas
Mancha
Ex: eritemopapular (características pápula + cor avermelhada)
Mancha >10mm
Maculopapular: Macula + Pápulas misturadas no corpo / junção de palavras para composição achados clínicos
Não hemorrágicas
Hemorrágicas
Coleções liquidas
(extravasamento do sangue do vaso sanguíneo para a superfície)
Equimose
Maiores (Roxas)
Hematoma
Coleção sangüínea localizada na derme ou tecido subcutâneo, geralmente, restrita ao local do trauma
Características
Eritema
São alterações vasculares transitórias avermelhadas/róseas com duração e apresentação variada a depender do elemento causal
Quando presentes na mucosa chamada de Enantema
Quando se estende por áreas extensas é chamado de Exantema
Maioria causada por vírus
Tipo de lesão
Sinais e sintomas associados
Forma de progressão
Exantema maculopapular e o papulovesicular
Enteroviroses
Varicela /catapora
Anamnese
Faixa etária da criança, calendário vacinal, tempo início e progressão do exantema, presença de sinais/sintomas prodrômicos e manifestações clínicas associadas.
Exame físico
Caracterizar bem o exantema e outras lesões em pele e mucosas associadas, bem como outros sinais clínicos que ajudam a fechar o diagnóstico.
+
Características gerais
Etiologia: Parvovírus humano B19
(parvovirose)
Transmissão: perdigotos
Incubação: 4 a 14 dias
Contactantes: atenção especial aos que
possuem hemoglobinopatia
Tratamento
Diagnostico
Sintomático
Quadro clínico
Não costuma ter pródromos - quando há leves como mialgia, febre, coriza e cefaleia.
Exantema
Início: face - região malar
Aspecto '' asa de borboleta'' / ''cara esbofetada''
Após 1 a 4 dias acomete MMI e MMS ( face extensora seguida da flexora)
Após desaparecimento, pode haver recorrência do eritema após exposição ao sol, variação da temperatura, exercícios e estresse
Eritema rendilhado em membros e tronco (aumento tamanho da macula com palidez central) - pode durar até 3 semanas
Complicações
Morte fetal
Celula alvo - Eritroblasto
Sorologia com detecção de anticorpos IgM para Parvovírus humano B19.
Artropatia
.
Sarampo
Formas de apresentação
Sarampo atípico
Crianças que já tinham previamente tomado vacina do vírus morto
Sarampo modificado
Virus acomete pessoas que tem imunidade relativa ou pela aquisição intrauterina de anticorpos
Sarampo clássico
Complicações
Pneumonia
Mais comum em menores de 1 ano, adultos maiores de 20 anos e pessoas com comorbidades.
Otite media bacteriana
Traqueobronquite
Laringite
Quadro clinico
Prodromo (3 a 4 dias)
Sintomas respiratórios
Coriza (hialina no inicio e depois purulenta)
Tosse (seca e intensa)
Enantema - Mancha de Koplik
Nem sempre presente / patognomonica
surgem 1-2 dias antes do exantema e
desaparecem 2-3 dias após.
manchas brancas/amareladas na mucosa oral
Prostração (pode ser intensa, denotando comprometimento sistêmico)
Conjuntivite e fotofobia
Febre Alta
Pele descamativa (furfuracea) com o desaparecimento da febre (4 ou 5 dia)
Atinge o auge junto com o aparecimento do exantema
Se permanecer com o acometimento das extremidade deve-se pensar em complicações bacterianas
Cessa em torno do 4 ou 5 dia da evolução do exantema
Distribuição / Manifestações mucocutâneas
Inicio atras da orelha (região retroauricular)
Pescoço - face - tronco
(seguindo o trajeto cefalocaudal)
Fácies sarampenta
Cessa febre
Extremidades
(alcançadas em torno de 5 dias)
Resolução com descamação -> furfuráceas
Esmaecem em 3 ou 4 dias ->deixa
manchas acastanhadas
Características gerais
Diagnostico laboratorial + clinico geral
Urina e swabs de naso e orofaringe.
IgM e IgG do vírus em amostras de soro
Tratamento
Vitamina A (palmitato de retinol) + sintomático
Necessidade previa de av clinica e/ ou nutricional
Reduz morbimortalidade e riscos de complicações
Isolamento: respiratório (máscara) até 4
dias após início exantema
Contactante: vacina até 72 hrs do
contágio, após -> adm Ig humana normal
Contagio: desde 2 dia antes do inicio do prodomo ate 4 dias após o aparecimento do exantema
Transmissão: aerossol
Incubação: 8 a 12 dias
Etiologia: paramixovirus
Vacina - tríplice viral ou tetra (vírus vivo e atenuado) (12m e 15m)
Etiologia: Herpes Vírus Humano 6 (HVH6)
e HVH7
Transmissão: perdigotos
Incubação: 5 a 15 dias
Contagio: Durante a fase de viremia, sobretudo no período febril
Contactantes: observação
Quadro clinico
Diagnostico
Clinico
Tratamento
Sintomático - antitérmicos
Febre alta e contínua de início súbito
Crianças entre 6m e 6 anos (sugere proteção através leite materno / vírus prevalente na comunidade, idade pre - escolar quase todas crianças já imune )
Linfonodomegalia cervical achado freq
Hiperemia de cavum
Após 3 a 4 dias, febre cessa e aparece exantema
Lesões maculopapulares rosadas
Centrifugamente
Sem pródromos
Convulsão febril pode acontecer
Laboratorial: busca de anticorpos IgM e IgG dos herpes vírus 6 ou 7
Imunodeprimidos pode-se usar Ganciclovir pelo risco de acometimento do SNC.
Clinico
Contagio : antes do exantema
Mononucleose infecciosa
Características gerais
Etiologia: vírus Epstein - Barr
Quadro clínico
Prodromo adolescente/ adulto
Exantema
Tronco - extremidades
Aumento com uso de amoxicilina
Variável, maioria da vezes maculopapular, pode ocorrer erupções petequiais, papulovesiculares, escalartiniformes e urticariformes
Esplenomegalia
Diagnostico
Clinico
Doença mão-pé-boca
Características gerais
Escarlatina
Características gerais
Laboratorial: / presença de anticorpos heterofilos
Tratamento
Sintomático: antitérmicos, analgésicos, nutrição e hidratação
Transmissão : contato intimo oral
Incubação : 30 a 50 dias
Complicações
click to edit
Etiologia: Estreptococos pyogenes ou estreptococos beta hemolítico do grupo A,
Transmissão : contato com gotículas e secreção de nasofaringe de indivíduos com faringoamigdalite estreptocócica aguda.
Incubação : 2 a 5 dias
Quadro clinico
Prodromo
Mecanismo de ação: quando a bactéria é infectada por um bacteriófago - libera toxinas pirogênicas A,B ou C (uma toxina não imuniza a outra)
Associada a faringite e, ocasionalmente aos impetigos.
Contagio: transmissão se inicia tão logo iniciem os sintomas,
Dura de 12h a 24h
Febre alta
Dor a deglutição
mal-estar geral, náuseas e vômitos.
Após prodromo
Quadro de faringoamigdalite com exsudato purulento
Adenomegalia cervical
Enantema na mucosa oral.
12 a 48h após
Exantema micropapular àspero
Peitoral - tronco - pescoço - membros
(aspecto de lixa)
Poupa palma das mãos e pés
Mais intenso dobras cutâneas - linhas hiperpigmentadas (Linhas de Pastia)
“face esbofeteada” associado ao sinal de Filatov - (demarcada palidez peri-oral)
Erupção empalidece em 3 a 4 dias até no max 2s
Descamacao furfuracea / face – pescoço – tronco –
membros – extremidades.
iniciam no tronco - cabeça - extremidades
Hipertrofia das papilas da língua (língua em framboesa)
Diagnostico
Tratamento
Clinico
Curso autolimitado
Cultura de secreção
da orofaringe coletada com swabs ou teste rápido
Antibiótico para eliminar a bactéria : Penicilina G benzatina, intra-
muscular, dose única:
Complicações: Febre reumática
Etiologia:Vírus da varicela-zóster, do grupo herpes
Vacina Tetra ou varicela (15m e 4 anos)
Transmissão : por aerossol, contágio direto e transmissão vertical
Incubação : 10 a 21 dias
Contagio : do 10 dia após o contato ate a formação de crostas de todas as lesões
Isolamento: respiratório e de contato
Diagnostico
Tratamento
Fase da vesícula: exame do liq da lesão por microscopia eletrônica
Contactante: Ig anti VZIG`-
Quadro clinico
Prodromo
Complicações
Manifestações hemorrágicas
Infecções bacterianas secundarias
Encefalite (acometimento SNC pode anteceder ou proceder exantema)
Na gravidez - feto pode ter focomelia,meningoencefalite, morte fetal, aborto
Pneumonia
Síndrome de Reye: degeneração aguda do fígado + encefalopatia hipertensiva
Não costuma ter - quando tem febre baixa, cefaleia, anorexia e vômitos
Teste de imunofluorescencia indireta - anticorpos
Clinico
Inicia-se na face com evolução centrípeta na cabeça e tronco
Exantema de aspecto máculo-papular
Após horas, adquire aspecto vesicular
Evoluindo então para pústulas
Crostas
Após 5 a 7 dias, crostas caem - macula branca (não permanente)
Envolvimento couro cabeludo e mucosas orais e genitais
Lesões aparecem em surtos, por 3 a 5 dias - viremia- aspecto polimórfico do exantema
Sintomáticos :como anti-histamínicos para atenuar o prurido, antitérmico e analgésicos
Fisiopatologia: Vírus Varicella zoster invade o corpo multiplica-se e dissemina-se pelo sangue, até a pele.
Características gerais
Transmissão: via fecal-oral
Etiologia:Familia: Togavírus /Gênero: Rubivirus
Tempo de incubação maior que 3 semanas / prodromos mais leves / raramente mancha de Koplik / exantema leve
Mais grave, febre alta, cefaleia, mialgia , pneumonite grave e derrame pleural / exantema variável
Curta duração (de algumas horas a 2 ou 3 dias) / sem descamação
Vacinação
Vacinas que contem ovo
Influenza (a partir 6 meses anual)
Alérgicos: o que fazer
Influenza já foi testada - pode receber
vacina sem precauções add
SCR 12 meses
Febre amarela (9 meses) - R1 4 anos
SCRV 15 meses
as demais -> encaminhar p/ centro
imunológicos especiais (CRIE)
- historico anaflilaxia
Receber vacina em unidade capacitada
para atendimento de emergência
Morbiliformes =área de pele sã entre lesões
Escarlatiniforme acometimento difuso
Transmissão:via aérea, por perdigotos
Incubação: 14 a 21 dias
Contágio:poucos dias antes (7 dias segundo MS) até 5 a 7
dias depois de surgir as erupções cutâneas
Contactante: obs
Isolamento: casos adquiridos pós-parto (Respiratório e de contato - até 7 dias após exantema) / criança com Infecção congênita -> ate 1 ano de idade ou pesq de vírus nasofaringe e urina negativos
Quadro clinico
Pródromo
Diagnostico
Tratamento
Isolamento vírus material nasofaringe e
urina (PCR - reação em cadeia da polimerase)
Sintomático
Etiologia: RNA vírus - Coxsackie
Quadro clinico
Prodromo
febre baixa, irritabilidade e
anorexia
Exantema
Lesões vesiculares na boca -> rompem ->
úlceras dolorosas de tam variado
Papulovesículas: dedos, dorso e palma das
mãos e planta dos pés
Desaparecem sem deixar marcas
Sorologia IgM e IgG
Vacina de vírus atenuado - SCR - 12 meses / SCR+V - 15 meses
Febre baixa e mal-estar
Princ em adolescentes e adultos / crianças ausentes
Exantema
Maculopapular rósea
Início na face com progressão
craniocaudal
Atinge membros em 24 hrs
pode coalescer no tronco
Duração 3 dias ou menos
Pode ocorrer
Petéqueas no palato mole (sinal de
Forscheimer)- Não é patognomônico
Adenomegalia - retroauricular e occiptal, gânglios da cadeia cervica / pode anteceder ate 7 dias o exantema
50% casos -> hepatomegalia discreta
Complicações raras
Púrpura trombocitopênica
Encefalite
Gestantes -> artralgia
Diagnostico
Clinico e tipicamente característico
Tratamento
Curso autolimitada
(Lesões de pele se resolvem em 7-10 dia)
Prodromo crianças
Febre baixa prolongada (pode persistir de 1 a 2 semanas)
Com ou sem lifoadenopatia
Tosse
Rinorreia
Faringite
Dura 3 a 4 semanas incluindo fadiga
Leucopenia é comum e raramente
ocorrem manif hemorrágicas
Sintomático
Suporte hídrico e nutricional
Complicações
Desidratação
Desnutrição
Incubação: 1 a 7 dias e o
Contágio: variável / podendo contaminar pelas fezes após recuperada em ate 4 semanas
Polimorfismo regional
Linfonodos cervicais
aumentados, faringite exsudativa
Sem descamação
Contuda
1- notificar imediatamente
2- isolamento respiratório (até quatro dias após o rash)
3- vacina de bloqueio (até 72horas após o contágio) e /ou imunoglobulina padrão (até seis dias do contágio); - contactantes
4- sorologia (IgM);
5- sintomáticos / vitamina A