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MENINGITE FÚNGICA, MENINGITE BACTERIANA, MENINGITE VIRAL, Alunos: …
MENINGITE FÚNGICA
Etiologia
Cryptococcus neoformans
Cryptococcus gatti
Candida tropicalis
Histoplasma capsulatum
Paracoccidioides brasiliensis
Aspergillus fumigatus
Candida albicans
Diagnóstico
Neuroimagem
TC ou RM
Hidrocefalia
comunicante
Granulomas
Vasculite
Anamnese
Alterações
neurológicas
História clínica
Imunossupressão
Punção lombar
Testes de Antígeno e
Anticorpos
Fisiopatologia
Imunossupressão
Pacientes
transplantados
HIV
Disseminação hematogênica
Infecção latente
Infecção primária
Quadro clínico
Geral
febre de início súbito, associada à cefaleia, prostração,náuseas, vômitos, hiporexia, rigidez de nuca, mialgia, agitação, fotofobia e
sinais meníngeos
Sinal de Brudzinski:
Sinal de Kernig
Meningite criptocócica
cefaleia, febre, demência progressiva e confusão mental
Definição
Inflamação das meninges causada por fungos
Altamente associado a pacientes imunossuprimidos: transplantados e HIV
Crônica ou subaguda, progressiva
Epidemiologia
Raro
Pode ocorrer em qualquer pessoa, principalmente naquelas que estão imunocomprometidas
Têm aumentado em decorrência do aumento de casos de pacientes imunossuprimidos
Tratamento
Terapia antifúngica
LCR acima de 25 cm de H20: DVP terapêutica
Anfotericina B + Flucitosina, Meningite coccidiodal, Fluconazol, Itraconazol
Diagnóstico diferencial:
Abscessos, meningites bacterianas parcialmente tratadas ou neoplasias, e com as afecções comuns no paciente com aids, como toxoplasmose, tuberculose, histoplasmose, linfoma e a leucoencefalopatia multifocal progressiva.
Modo de transmissão
Fungos são adquiridos por meio da inalação dos esporos (pequenos pedaços de fungos) que entram nos pulmões e podem chegar até as meninges
Alguns fungos encontram-se em solos ou ambientes contaminados com excrementos de pássaros ou morcegos
Candida: geralmente é adquirido em ambiente hospitalar.
Complicações
Convulsões, infarto cerebral, hidrocefalia e pressão do líquido cefalorraquidiano (LCR) elevada sem hidrocefalia, Morte
MENINGITE BACTERIANA
Apresentação clínica
Tríade clássica
Febre
Cefaleia
Rigidez nucal
Náuseas
Vômito
Fotofobia
Queda do nível de consciência
Petequias no tronco, MMII, mucosas e conjuntiva
Crises epilépticas
COMPLICAÇÕES
paralisia cerebral
convulsões
diminuição da capacidade intelectual
deficiências focais
similar às sequelas de AVE
edema intracerebral
alterações do fluxo sanguíneo cerebral
hidrocefalia
FATORES DE RISCO
idosos
pacientes submetidos a cirurgias neurológicas
história prévia de TCE
imunodepriminos
infecção recente (principlamente do TR ou otite
uso de drogas injetáveis
ETIOLOGIA
O S. pneumoniae é a causa mais comum da meningite em adultos com mais de 20 anos, respondendo por quase 50% dos casos
A incidência de meningite por N. meningitidis diminuiu com a vacinação rotineira de indivíduos de 11 a 18 anos
Os bacilos Gram-negativos entéricos causam meningite em indivíduos com doenças crônicas e debilitantes, como diabetes, cirrose ou alcoolismo, ou com infecções crônicas do trato urinário
A L. monocytogenes constitui uma causa cada vez mais importante da meningite em neonatos (idade inferior a 1 mês), mulheres grávidas, indivíduos com mais de 60 anos e pacientes imunocomprometidos de todas as idades
O Staphylococcus aureus e os estafilococos coagulase-negativos são causas importantes da meningite que sucede procedimentos neurocirúrgicos
TRATAMENTO
Começar a antibioticoterapia nos primeiros 60 min da chegada do paciente ao pronto-socorro. O tratamento antimicrobiano empírico deve ser instituído nos pacientes suspeitos de meningite bacteriana mesmo antes que os resultados da coloração de Gram e da cultura do LCS sejam conhecidos
A ceftriaxona ou cefotaxima oferecem boa cobertura contra o S. pneumoniae sensível, estreptococos do grupo B e H. influenzae, bem como cobertura adequada contra a N. meningitidis
A cefepima tem atividade semelhante à da cefotaxima ou ceftriaxona contra o S. pneumoniae e a N. meningitidis, e maior atividade contra as espécies de Enterobacter e Pseudomonas aeruginosa.
Acrescenta-se ampicilina ao esquema empírico para a cobertura contra a L. monocytogenes em crianças com menos 3 meses, em pessoas com mais de 55 anos ou para aqueles suspeitos de deficiência da imunidade celular em consequência de doença crônica
meningite adquirida no hospital, principalmente em procedimentos neurocirúrgicos usa se uma combinação de vancomicina e ceftazidima, cefepima ou meropeném
Diagnóstico
Hemocultura
RM
Edema
Isquemia
Captação difusa de contraste gadolíneo pelas meninges
Exame LCR
Valores a serem analisados
Pressão > 180 mmH20
Leucócitos 10 a 10.000/uL (neutrófilos)
Glicose < 2,2mg/dL
Glicose liquórica/sérica <0,4
Proteínas >0,45g/L
Coloração de Gram
Látex e PCR
Sinais de irritação meníngea
Kernig
Brudzinski
Rigidez nucal
PROFILAXIA
Quimioprofilaxia
prevenção de casos secundários e surtos
para contatos próximos
moradores do mesmo domicílio, roomates, comunicantes de creches e escolas, pessoas diretamente expostas e/ ou que conviveram por pelo menos 4 hroas diárias por pelo menos 5-7 dias que antecederam a admissão hospitalar do caso
Rifampicina
até 48h da exposição
alternativas
Ceftriaxona, Cirpofloxacina
independente do estado vacinal
Vacinação
principal medida preventiva
imunização de crianças < 2 anos
Dentre as disponíveis no calendário vacinal nacional
Pentavalente, BCG, pneumocócioca conjugada 10-valente, meningocócica conjugada C, pneumocócica 23-valente
FISIOPATOLOGIA
bactérias alcançam o LCR por
acesso direto
TCE, defeito de fechamento do tubo neural (meningocele, espinha bífida), iatrogênica (punção liquórica inadequada)
contiguidade
otite média, mastoidite, sinusite
derivações liquóricas
via hematogênica
ultrapassa a BHE por ligação com receptores endoteliais, lesão endotelial ou lesão em áreas mais susceptíveis
lise bacteriana
endotoxinas
corpo produz citocinas inflamatórias
aumenta a permeabilidade da BHE
edema vasogênico, edema intersticial e hidrocefalia
migração de leucócitos
resulta em
degranulação e liberação de metabólitos tóxicos
AVE
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Edema citotóxico
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Crises epilépticas
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extravasamento das proteínas plasmáticas
exsudato
obstrução do fluxo do LCR e diminuição da reabssorção
ácido telcoico e peptidioglicano
DEFINIÇÃO
Infecção purulenta aguda no interior do espaço subaracnóideo. Associa-se à reação inflamatória do SNC, que pode resultar em diminuição da consciência, crises epilépticas, hipertensão intracraniana (HIC) e AVE.
EPIDEMIOLOGIA
Os microrganismos mais frequentemente responsáveis pela meningite bacteriana adquirida na comunidade são:
Streptococcus pneumoniae (cerca de 50%)
Neisseria meningitidis (cerca de 25%)
Estreptococos do grupo B (cerca de 15%)
Listeria monocytogenes (cerca de 10%)
MENINGITE VIRAL
Tratamento
Recomenda-se tratamento de suporte, com sintomáticos, avaliação criteriosa e acompanhamento clínico
Em casos suspeita de herpes
Aciclovir - 10mg/kg/dose a cada 8h por 14 - 21 dias
Interrupção de possíveis antibióticos
Medicamentos sintomáticos
Diagnóstico
Análise do líquor (contagem de células, proteínas, glicose)
PCR (polymerase chainreaction) do líquor e, às vezes, IgM
Às vezes, PCR e/ou hemocultura, esfregaço da garganta, secreções nasofaríngeas ou fezes
Quadro Clínico
A meningite viral é geralmente benigna, na maioria dos casos com líquor de celularidade de 50 a 500 células/mm, com predomínio de linfomononuclear.
geralmente começa com sintomas que sugerem infecção viral (p. ex., febre, mialgias, sintomas gastrointestinais e respiratórios), seguidos por sinais e sintomas de meningite (cefaleia, febre, rigidez na nuca).
As manifestações
Como o parênquima cerebral é poupado, não há delirium, confusão mental, convulsões nem deficits neurológicos focais ou globais.
A meningite é mais freqüente nos meses quentes e caracteriza-se por quatro síndromes, podendo cursar com as seguintes características:
• síndrome infecciosa: febre ou hipotermia, anorexia, sinais de apatia e sintomas gerais de um processo infeccioso;
• síndrome de irritação radicular com sinais meníngeos característicos: rigidez de nuca, sinais de Köernig, Brudzinski e Lasègue;
• síndrome de hipertensão intracraniana: cefaléia, vômitos sem relação com a alimentação, fundo de olho com edema de papila e,
• síndrome encefalítica: caracterizada por sonolên cia ou agitação, torpor, delírio e coma.
Fisiopatologia
meningites virais, os vírus atingem o SNC por via hematogênica (enterovírus) ou neuronal (HSV).
Hematogênica
Outros vírus se replicam na nasofaringe e se disseminam em linfonodos locais.
Após os enterovírus se ligarem a receptores dos enterócitos, eles se replicam em uma célula suscetível,
progridem para a placa de Payer (onde ocorre replicação mais intensa) e en- tão uma viremia atinge coração, SNC, fígado, sistema reticuloendotelial.
Acredita-se que o enterovírus atinja o SNC através de junções íntimas endoteliais e posteriormente alcance o plexo coroide e o líquor.
No caso dos enterovírus, ao passarem pelo estômago, são capazes de resistir ao pH ácido e prosseguem para o trato gastrointestinal inferior.
Neuronal
atinge o SNC pela via neuronal, através do nervo trigêmeo e olfatório;
ou ainda nos casos de meningite asséptica, o vírus se dissemina após uma lesão genital primária, ascendendo pelas raízes sacrais até a meninge.
Exemplo: Vírus Herpes simples
O vírus pode ainda ficar latente nas raízes nervosas do trigêmeo e olfatório, reativando anos depois, causando encefalite ou quadros de meningite asséptica.
A fisiopatogenia é dependente do agente etiológico, sua forma de entrada e virulência
Etiologia
Vírus de DNA
Adenovírus
Vírus herpes simples
Varicela zoster
Vírus de RNA
Arboviroses
Enterovirus
No grupo dos Enterovírus, destacam-se os da família Picornaviridae: Echovirus (3, 4e, 6, 9, 11, 75, 21 e 30).
Poliovírus
Coxsackievírus dos grupos A e B 1,2.
Epidemiologia
No Brasil, em média, são notificados 11.500 casos/ ano de meningite de provável etiologia viral.
Os herpes vírus (HSV-1 e HSV-2) são responsáveis por 0,5% a 3% dos casos de meningite viral aguda.
Aproximadamente 85% dos casos são devido ao grupo dos Enterovírus, dentre os quais se destacam os Poliovírus, os Echovírus e os Coxsackievírus dos gru- pos A e B 1,2.
O Citomegalovírus, o vírus Epstein Barr (EB) e os arbovírus são responsáveis por 5% a 10% dos casos, nas infecções primárias.
incidên- cia média de 11,74/100.000 habitantes
Profilaxia
Indicada somente para casos com exposição às secreções respiratórias e vômitos do doente, durante procedimentos invasivos
Vacinação
Pentavalente
BCG
Pneumocócica
Meningocócica conjugada C
Pneumocócica polissacarídica 23-valente
Definição
Inflamação das meninges devido a infecção de cume viral.
Diagnóstico Diferencial
Deve ser feito também com outras
encefalites e meningoenfelalites
Encefalite é a inflamação do parênquima do encéfalo, decorrente de invasão viral direta
Meningoencefalites consistem em processos inflamatórios nas meninges do encéfalo e da medula espinhal, podendo atingir o parênquima nervoso e causar lesões necróticas, tóxicas, hemorrágicas e anóxicas.
Alunos:
Fernanda Vendramini Rosal
Letícia Lima Leite
Fernanda Paula
Ana Luiza Araujo
Karlay Queiroz
Fernando Vieira