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ENTORSES E DISTENSÕES MUSCULOESQUELÉTICAS - Coggle Diagram
ENTORSES E DISTENSÕES MUSCULOESQUELÉTICAS
DEFINIÇÕES E ETIOLOGIAS
TORÇÃO
LESAO JUNÇÃO MUSCULAR OU MUSCULOTENDINOSA
ENTORSE
LESAO LIGAMENTAR
FORÇA DE TENSAO EXCESSIVA
CONTUSAO MUSCULAR
FORÇA COMPRESSORA INTENSA E REPENTINA
PANCADA DIRETA
ESPORTES DE CONTATO
DISTENSAO
ESTIRAMENTO EXCESSIVO DAS MIOFIBRILAS COM RUPTURA PROXIMA A JUNÇAO MUSCULOTENDINOSA
MUSCULOS SUPERFICIAIS ENTRE DUAS ARTICULAÇÕES
RETOFEMORAL, SEMITENDIONOSO E GASTROCNEMICOS
EXERCICIOS EXCENTRICOS: MUSCULO EM CONTRAÇÃO FORÇADAMENTE ALONGADO; DIMINUEM A VELOCIDADE DOS MOVIMENTOS E OS INTERROMPE
CORRIDAS DE VELOCIDADE E SALTOS
LACERAÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
LESAO AGUDA DE TORNOZELO ENTRE MAIS COMUNS
METADE DAS ENTORSES DE TORNOZELO EM ATIVIDADES ATLETICAS
ENTORSE > H DE 15 A 24 ANOS E EM M DE > 3O ANOS
CLASSIFICAÇÃO
LESAO INDIRETA
DISTENSAO MUSCULAR
SEM CONTATO DIRETO
JUNÇÃO MUSCULO TENDINOSA
CONTRAÇÃO EXCENTRICA
DOR MUSCULAR TARDIA
24 A 48 HORAS PÓS EXERCICIOS FISICOS NÃO ROTINEIROS
RESOLUÇÃO DE 5 A 7 DIAS
PIOR AO ALONGAMENTO PASSIVO E ATIVIDADE, MUSCULO DOLOROSO A PALPAÇÃO, LIMITAÇÃO DA AMPLITUDE, PERDA PROLONGADA DE FORÇA
AUMENTO DE CREATINA QUINASE
LESAO DIRETA
FORÇA DIRETA
MIOSITE OSSIFICANTE
FISIOPATOLOGIA
LESOES MUSCULARES
UNIDADE MUSCULO TENDAO
PASSIVAMENTE ALONGADA OU ESTIRADA ENQUANTO ATIVA
EXERCICIOS EXCENTRICOS
M. EM CONTRAÇÃO ALONGADO
REDUZEM VELOCIDADE E PARAM
DISTENSÃO
FORÇAS MAIORES QUE NO M. ATIVO CONCENTRICAMENTE
SUSCETIBILIDADE A LESAO
EXERCICIOS CONCENTRICOS
M. ENCURTADO
INICIAM MOVIMENTO
RECUPERAÇÃO SEGUE PADRAO (INDEPENDE DA CAUSA)
3 FASES
DESTRUIÇÃO: RUPTURA E NECROSE, HEMATOMA, INFLAMAÇÃO
REPARAÇÃO
FAGOCITOSE, REGENERAÇÃO, CICATRIZAÇÃO, REVASCULARIZAÇÃO
REMODELAÇÃO
AMADURECIMENTO, CONTRAÇÃO E CAPACIDADE FUNCIONAL
LESOES LIGAMENTARES
RUPTURA SEQUENCIAL DE UMA SERIE DE FEIXE DE FIBRAS DE COLAGENO
FORMAÇÃO DE TEC. CICATRICIAL: INFERIOR AO LIGAMENTAR
FROUXIDAO PODE PERSISTIR
ABORDAGEM
DIAGNOSTICO
MECANISMO DE LESAO E EXAME CLINICO
TESTES ADICIONAIS EM SUSPEITA DE FRATURA OU RUPTURA COMPLETA (GRAU 3)
HISTORIA
TEMPO, CIRCUNSTANCIA E TIPO DE TRAUMA
INICIO E SINTOMAS
INSTABILIDADE SINALIZA ENTORSE SIGNIFICATIVA
DOR DESPROPORCIONAL AO MECANIMO E LESAO SINALIZAM PARA LESAO DE GRAU 3 OU RUPTURA COMPLETA
PERCEPÇÃO DE ESTALO OU ESTOURO NO MOMENTO DA LESAO: RUPTURA LIGAMENTAR OU FRATURA OSSEA
INCOMUM E SINALIZA PARA LESAO DE GRAU 3
QUADROS PREDISPONENTES OU AGRAVANTES
EPILEPSIA, ANTICOAGULAÇÃO, HEMOFILIA
EPISODIOS PREVIOS, MANEJO E DESFECHO
EXAME FISICO
ASSIMETRIA, DEFORMIDADE OU ATROFIA
DISTENSAO COM RUPTURA COMPLETA: FENDA PRONUNCIADA COM RECESSO NO LOCAL
CALOR, SENSIBILIDADE, EDEMA, HEMATOMA
EXTENSAO VARIA COM GRAVIDADE E TEMPO DECORRIDO (ATE 24H PARA MANIFESTAÇÃO COMPLETA)
DISTENSAO RESULTA EM HEMATOMA EXTENSO
INTRAMUSCULARES: SANGUE CONTIDO EM BAINHA, SINTOMAS MAIS LOCAIS
EXTRAMUSCULAR: SANGRAMENTO INFILTRA, EDEMA MAIS DIFUSO MENOS DOR
PERDA DE FUNÇÃO: PIOR NOS PRIMEROS DIAS E RELACIONADA A EDEMA
ADM REDUZIDA, INSTABILIDADE, PERDA COMPLETA DE FUNÇÃO EM LESOES GRAVES
CONSIDERAR OUTROS DIAGNOSTICOS (FRATURAS E NEOPLASIAS)
SENSIBILIDADE OSSEA
DEFORMIDADE, EDEMA, ASSIMETRIA NÃO DECORRENTES DO CASO ATUAL
DEFICIT NEUROLOGICO
ENTORSE DE TORNOZELO
RUPTURA DO COMPLEXO LIG. LATERAL: DOR A PALPAÇÃO NO LADO ANTERIOR DO MALEOLO LATERAL
HEMATOMA OU FROUXIDAO AO EMPURRAR CALCANHAR PARA FRENTE
RUPTURA DE TENDAO DE AQUILES
PALPAÇÃO
TESTE DE APERTO DA PANTURRILHA
COMPRESSSAO DISTAL AO PONTO MAIS ESPESSO COM INCAPACIDADE DE FLEXAO PLANTAR NORMAL
TESTE DE MATLES (DORSIFLEXAO PASSIVA DO TORNOZELO AUMENTADA)
RUPTURA DO BICEPS
MANOBRA SEMELHANTE AO TESTE DO APERTO DA PANTURRILHA
TESTE DO GANCHO
NAO É POSSIVEL SENTIR ESTRUTURA
RADIOGRAFIA
DESCARTAR/ AVALIAR FRATURAS; PÓS 2 SEMANAS DE TRATAMENTO SEM MELHORA DOS SINTOMAS
REGRAS DE OTTAWA PARA TORNOZELO (INDICAÇÃO DE RADIOGRAFIA)
SENSIBILIDADE OSSEA NA BORDA OU EXTREMIDADE POSTERIOR DO MALEOLO LATERAL OU MEDIAL OU
INCAPACIDADE DE DAR 4 PASSOS SEM APOIO
REGRAS DE OTTAWA PARA JOELHO
/= 55 ANOS
SENSIBILIDADE ISOLADA NA PATELA
SENSIBILIDADE NA CABEÇA DA FIBULA
INCAPACIDADE DE FLEXAO ATE 90°
INCAPACIDADE DE DAR MAIS DE 4 PASSOS SEM APOIO
RM
DOR CONTINUA
DOR DESPROPORCIONAL APESAR DO TRATAMENTO
SINTOMAS NAO MELHORAM APOS TEMPO
FUNÇAO EM PIORA MESMO COM TRATAMENTO
COMPROMETIMENTO DE QUALQUER ESTRUTURA RELACIONADA
METODO DE ESCOLHA PARA CONFIRMAR RUPTURA
PADRAO OURO NA ID DE LESOES AGUDAS DOS LIGAMENTOS DO TORNOZELO
GRAUS DISTENSAO MUSCULAR
1: HIPERINTENSIDADE FOCAL EM T2
2: HIPERINTENSIDADE EM T2 NA FASE AGUDA COM RETRAÇÃO DAS FIBRAS M.
3: HIPERINTENSIDADE EM T2 COM SINAIS DE BADALO DE SINO (FIBRAS FLUTUAM EM HEMATOMA)
GRAU DE ENTORSE
1: HIPERINTENSIDADE FOCAL EM T2
2: HIPERINTENSIDADE EM T2 NA FASE AGUDA
3: HIPERINTENSIDADE EM T2 COM PERDA DE INTEGRIDADE LIGAMENTAR
US
NATUREZA DE DISTENSOES MUSCULARES
SEM UTILIDADE PARA ENTORSES
TAMBEM USADA PARA CONFIRMAR RUPTURA DE TENDAO
INVESTIGAÇÃO INICIAL NA VIRILHA OU PROXIMA A JUNÇÃO MUSCULOTENDINOSA
CONFIRMA E PERMITE CLASSIFICAR
OPERADOR DEPENDENTE
GRAUS
I: HIPERECOGENICIDADE GENERALIZADA OU FOCAL
2: INTERRUPÇÃO DAS FIBRAS NAS ESTRIAS PERIMISIAIS ECOGENICAS
3: APARENCIA ARREDONDADA E HIPERECOGENICA DO COTO MUSCULAR
ARTROSCOPIA
LESAO ASSOCIADA (DESCARTAR LESAO OSTEOCONDRAL EM ENTORSE DE TORNOZELO)
UTIL EM TORNOZELO E PUNHO
DIFERENCIA ENTORSE INCOMPLETA E COMPLETA
LIGAMENTO ROMPIDO INVAGINADO PARA DENTRO DA ARTICULÇAO
OUTROS FATORES DIAGNOSTICOS
LESAO PREVIA (COMUM)
SINTOMAS PROLONGADOS: MAIOR GRAVIDADE
ADM LIMITADA COM MELHORA DA DOR SUGERE GRAU 3
FRAQUEZA: INIBIÇÃO DA CONTRAÇAO PELA DOR
FATORES DE RISCO
FORTES
TIPO DE ESPORTE
LESAO E ENTORSE DE TORNOZELO > JOGOS DE QUADRA E COLETIVOS
LESOES DE TORNOZELO: BASQUETE, GELO, PATINAÇÃO E FUTEBOL
ESPORTES DE CONTATO AUMENTAM RISCO DE CONTUSAO
VARIAÇÃO ANATOMICA
PES CHATOS, FROUXIDAO ARTICULAR GENERALIZADA, DORSIFLEXAO LIMITADA EM CRIANÇAS: AUMENTO RISCO DE LESAO DE TORNOZELO
EXERCICIOS EXCENTRICOS
ARQUITETURA PENADA DOS MUSCULOS E FIBRAS MUSCULARES DO TIPO II (CONTRAÇAO RAPIDA)
UNIDADES MUSCULO-TENDAO DE 2 ARTICULAÇÕES
FRACOS
HISTORIA PREGRESSA DE ENTORSE
DIAGNOSTICOS DIFERENCIAIS
FRATURA
DIFICIL DIFERENCIAR LESAO DE GRAU 3
RADIOGRAFIA
LESAO CARTILAGINOSA
DIFICIL DEFERENCIAR CLINICAMENTE
RM APRESENTA LIGAMENTOS INTACTOS COM LESAO CARTILAGINOSA
CRITERIOS
LESOES MUSCULARES
GRAU
1: DISTENSAO INTERSTICIAL LEVE
2: RUPTURA MUSCULAR PARCIAL MODERADA
3: RUPTURA COMPLETA GRAVE
GRAUS DE ENTORSE
GRAU
1: REDUÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL, DOR E EDEMA MINIMOS, EQUIMOSE
2: RUPTURA DE LIGAMENTO PARCIAL, PERDA PARCIAL DA CAPACIDADE FUNCIONAL, DOR E EDEMA MODERADOS, DIFICULDADE PARA SUPORTAR PESO
3: RUPTURA COMPLETA DE LIGAMENTO, PERDA ELEVADA DA CAPACIDADE FUNCIONAL, DOR, EDEMA E EQUIMOSES GRAVES, DIFICULDADE PARA SUPORTAR PESO
TRATAMENTO
OBJETIVOS: ALIVIAR DOR, MATER ADM E FORÇA, RETOMAR FUNCIONALIDADE E IMPEDIR RECORRENCIA
ETAPAS GERAIS
INICIO DO TRATAMENTO NO CURTO PRAZO COM REPOUSO, GELO, COMPRESSAO E ELEVAÇÃO (RICE)
IMOBILIZAÇÃO COMPLETA CONTRAINDICADA NA MAIORIA, USO DE TALA FUNCIONAL
GELO EM AGUA POR 10 MIN OU 10 A 30 COM BOLSA
COMPRESSAO: CAUTELA EM DAP (IDOSOS E DM)
AREA LESIONADA ACIMA DO NIVEL DO CORAÇÃO
ANALGESICOS
PARACETAMOL
500 A 1000 MG VO 4-6 H, MAX. 4000 MG DIA
MEDIA 7 DIAS
AINE ORAL SE RETORNO AS ATIVIDADES RAPIDO FOR NECESSARIO
IBUPROFENO, COM IBP SE INDICADO
400 A 600 MG VO 4 A 6 H, MAX. 2400MG/DIA
OUTRAS OPÇOES
NAPROXENO
INDOMETACINA
INFLAMAÇÃO, SEM EVIDENCIA PARA DISTENSOES
PIROXICAM
ENTORSES LIGAMENTARES
MOBILIZAÇÃO PRECOCE 2 A 3 DIAS
EVITA RIGIDEZ E MANTEM ADM
ORIENTAÇÃO SOBRE PROGNOSTICO: LOCAL E GRAVIDADE
QUADROS GRAVES REAVALIADOS EM 7 A 10 DIAS COM MELHORA DO EDEMA PARA VERIFICAR RUPTURA COMPLETA OU NECESSIDADE DE MAIOR INVESTIGAÇÃO
TECNICAS DE CAMPO ABERTO, PARCIALMENTE ABERTO E PERCUTANEA PARA RUPTURA TENDAO DE AQUILES
24 A 48 H COM CLINICA SUGESTIVA DE RUPTURA INCOMPLETA GRAU I E II
RICE SEGUIDO POR MOBILIZAÇÃO CUIDADOSA, ANALGESIA (PARACETAMOL) OU AINE, FISIOTERAPIA POS 48 HORAS
FISIOTERAPIA PROGRAMA GRADUAL DE 4 A 6 SEM. ENTORSES LIGAMENTOS, INICIO POR RESTAURAR MOV E FORÇA DEPOIS RESISTENCIA
REAVALIAR EM 7 DIAS, SE SUSPEITA DE LESAO GRAU 3, RM OU US. GRAU 3 CIRURGIA E FISIOTERAPIA
24 A 48 H COM RUPTURA COMPLETA REPARO CIRURGICO E FISIO
CIRURGIA
RUPTURA COMPLETA OU DEFICIT FUNCIONAL PERSISTENTE, AUSENCIA DE RESPOSTA A MEDIDAS CONSERVADORAS
SEM EVIDENCIA DE MELHOR RESULTADO QUE TRATAMENTO CONSERVADOR
ATE UMA SEMANA, NAO FAZER NAS PRIMEIRAS 24H POR EDEMA
PREVENÇÃO PRIMARIA
ALONGAMENTO CICLICO
EXERCICIOS DE AQUECIMENTO
REABILITAÇÃO ADEQUADA APOS PEQ. LESOES
CONDICIONAMENTO PARA RETARDAR ESTADO DE FADIGA DO M.
MONITORAMENTO
GRAU 2 E 3: EVITAR COMPLICAÇÕES
INDIVIDUALIZADO E GERALMENTE CLINICO
COMPLICAÇÕES
FIBROSE MUSCULAR
GRAVIDADE INICIAL E PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO
AGRAVAMENTO COM REPOUSO PROLONGADO
TRATAMENTO COM FISIO PROLONGADA
ATROFIA MUSCULAR
GRAVIDADE INICIAL
EXERCICIOS DE FORTALECIMENTO
INSTABILIDADE CRONICA DO LIGAMENTO
TRATAMENTO INADEQUADO GRAU 2 E FALHA NO DIAGNOSTICO DE GRAU 3
REPARO PRIMARIO, RECONSTRUÇÃO CIRURGICA NAO ANATOMICA COM AUTOENXERTO OU SINTETICO
OSSIFICAÇÃO HETEROTROFICA
FORMAÇÃO OSSEA NAO MALIGNA
TIPO DE M: SOLEO, BRAQUIAL E VASTO MEDIAL
6 MESES A 2 ANOS PARA CONSOLIDAR
EXCISAO CIRURGICA POS CONSOLIDAÇÃO TRATAMENTO DEFINITIVO
SINDROME COMPARTIMENTAL
AGUDA OU CRONICA
FASCIOTOMIA PARA AGUDA
PROGNOSTICO
GRAU 1: RECUPERAÇÃO COM CONSERVADOR, COMPLICAÇÕES MINIMAS
GRAU 2: ALTO RISCO DE PIORA NAS PRIMEIRAS 4 A 6 SEMANAS, EVITAR RAPIDO RETORNO AO TRABALHO
GRAU 3: COMPLICAÇÕES SIGNIFICATIVAS