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Clostridium - Coggle Diagram
Clostridium
CLOSTRIDIUM PERFRINGERS
• Bacilo gram +
• formador de esporos
• anaeróbio (microaerófilo)
• produtor de enterotoxinas (A e C - diarréia)
• pH de crescimento: 5,5 - 7,2
• temperatura entre 12 - 50ºC (ótima 40-45ºC)
• aw - 0,95 - 0,97
• concentração de sal > 7-8% inibem
Ingestão de alimentos contaminados por solo ou fezes e sob condições que permitam a multiplicação do agente.
A maioria dos surtos está associada a carnes aquecidas ou reaquecidas inadequadamente.
Esporos sobrevivem às temperaturas normais de cozimento, germinam e se multiplicam durante o resfriamento lento.
Toxinas: a, b, e, i, d, q, k, l, m, n, Enterotoxina e Neuramidade.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Forma clássica : sintomas causados pela cepa A, como dores abdominais agudas, diarréia com náuseas e febre (vômitos raros). Os sintomas aparecem entre 8 e 12h após a ingestão. Esta intoxicação é branda e raramente causa morte no indivíduo afetado.
Forma grave: sintomas causados pela cepa C, enterite necrótica caracterizada por dores abdominais agudas muito intensas, diarréia sanguinolenta, vômitos e inflamação necrótica do intestino delgado. Raro acontecer, mas é fatal qnd acomete um indivíduo. Forma também gangrena gasosa, qnd afeta feridas expostas e cirúrgicas.
CLOSTRIDIUM PERFRINGERS- ATIVIDADE BIOLÓGICA
•Toxina letal; fosfolipase C (lecitinase); aumenta a permeabilidade vascular Toxina letal; atividade necrosante
• Toxina letal; permease
• Toxina binária letal; atividade necrosante; adenosina difosfato (ADP)Hemolisina
• Hemosilina termolábil e oxigênio-lábil; citolítica
•Colagenase; gelatinase; atividade necrosante Protease
• Hialuronidase
• Desoxirribonuclease; hemolítica; atividade necrosante
• Altera a permeabilidade da membrana (citotóxica, enterotóxica)
• Altera os receptores de gangliosídios de superfície celular; promove trombose capilar
Bacilo gram +
• formador de esporos
• anaeróbio estrito
• produtor de toxinas (A a F)
• pH de 4,6 - 8,9
• temperatura entre 4 - 50ºC
• aw - 0,94 - 0,97
• são sensíveis a concentração de sal.
FATORES DE VIRULÊNCIA (Toxina botulínica = Clostridium botulinum)
Alvos bioquímicos das exotoxinas: Ribossomos -Mecanismos de transporte e sinalização celular. Efeitos variam desde diarreia até a perda da função neural e morte.
Oito diferentes tipos de toxina
Toxina (termolábil) → inativada pelo calor em uma T de 80ºC por 10’
Toxina AB mais potente conhecida- 1mg mata mais de 1 milhão de cobaias. Por inibição da contração muscular causando asfixia e paralisia.
Neurotoxina: cadeia pesada (ligação, translocação)
Cadeia leve: atividade enzimática
7 tipos (A-G), A, B, E, F em humanos.
CLOSTRIDIUM BOTULINUM
Os esporos são amplamente distribuídos na natureza, em solos e sedimentos de lagos e mares.
• São identificados em produtos agrícolas como legumes, vegetais e mel e em intestinos de mamíferos, peixes e vísceras de crustáceos.
Casos clínicos: consumo de alimentos caseiros em conserva, preservados de maneira inadequada.
Descartar: latas enferrujadas e/ou estufadas, conservas e enlatados de procedência desconhecida sem lote e validade.
BOTULISMO INTESTINAL
Ingestão de esporos da bactéria presentes no alimento, seguida de sua fixação e multiplicação no intestino.
maior freq. em crianças de 3 e 26 semanas (botulismo infantil).
BOTULISMO INFANTIL: a ausência da microbiota de proteção permite a germinação de esporos e a produção de toxina na luz intestinal.
ADULTOS: alteração da flora intestinal - cirurgias intestinais, Doença de Crohn, acloridria gástrica, etc
ATENÇÃO: MEL- (+ açúcar - atividade de água)= esporos sem condições de germinar e portanto não há prod. de toxinas.
FONTE: alimentos caseiros em conserva mal preservados.
latas enferrujadas e estufadas devem ser descartadas. Conservas e enlatados devem ter procedência conhecida, data de fabricação e de validade afixadas à embalagem.
TOXINA BOTULÍNICA (uso cosmético)
pode induzir o BOTULISMO, através da injeção direta da toxina com a presença do C. botulinium a infecção no local e cresc. do microrganismo.
BOTULISMO ALIMENTAR
Ocorre por ingestão de toxinas presentes em alimentos previamente contaminados e que foram produzidos ou conservados de maneira inadequada.
Exemplos:
industrializados
pescados, queijos e raramente enlatados
produtos cárneos artesanais (salsicha, presunto, carne de lata)
conservas vegetais artesanais (palmito, picles...)
2018- DF registra o primeiro caso Botulismo.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO: 2007 A 2018 registrados pelo MS 70 casos de botulismo de origem alimentar e 4 de origem intestinal, 14 óbitos e taxa de letalidade de 18,9%.
PREVENÇÃO: Trat. térmico adeq das conservas, conservação dos prod. em locais frescos (semi-conservas), salga correta dos produtos, fumagem correta (80ºC durante 30min), utilização de matérias-primas de boa qualidade, rejeição de latas de conserva c/sinais de alteração.