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NÓDULOS DA TIREOIDE , Tutora Niedja
Grupo 4 - Problema 10, dropped image…
NÓDULOS DA TIREOIDE
Fatores de Risco
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Fatores de risco gerais
- Mulheres com idade igual ou superior
a 40 anos.
- Histórico familiar.
- Áreas onde a deficiência de iodo é evidente.
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Diagnóstico
História clínica e exame físico detalhado, associados a solicitação de ao menos 2 exames complementares obrigatórios: dosagem de TSH e USG de tireoide
TSH
➢ Caso se encontre suprimido, deve- se dosar T4 livre ou T3, para confirmar tireotoxicose
➢ 10% dos nódulos palpáveis são autônomos/tóxicos (produzindo T3 e T4), consequentemente reduzindo o nível do TSH
➢ Deve-se solicitar cintilografia de tireoide para confirmar que o nódulo em questão é hiperfuncionante (risco de malignidade em nódulos hiperfuncionante é extremamente baixo, não necessitando nesses casos pedido de punção)
➢ Se concentrações de TSH forem elevadas, sugerindo hipotireoidismo, pode-se dosar Anti-TPO (confirma tireoidite de Hashimoto)
Uma biópsia por Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) é reservada para nódulos suspeitos e maiores (sólidos com mais de 1,5 cm, ou nódulos menores com características clinicas ou ultrassonográficas altamente suspeitas), sendo o melhor exame para determinar a malignidade ou benignidade
ULTRASSONOGRAFIA
➢ Permite estudo anatômico detalhado dos nódulos e identificação de características associadas com maior risco de malignidade ➢ Alta sensibilidade comparada a outros exames de imagem. Achados sugestivos de malignidade: microcalcificações (pontos brancos no interior do nódulo), hipoecogenicidade (mais escuro que restante da tireoide) e bordas irregulares
➢ Achados de invasão de estruturas vizinhas ou linfodenomegalia aumentam suspeita de neoplasia maligna
➢ Uso de Doppler aumenta acurácia diagnostica do USG: Vascularização ausente ou periférica sugere benignidade; vascularização predominantemente central sugere doença maligna. USG pode ainda ajudar a guiar a punção
OUTROS EXAMES : ➢ Cintilografia de tireoide (ajuda a definir caráter produtor de hormônio- quente- ou inativo – frio- de um nódulo). É indicada quando pacientes apresentam nódulos tireoidianos e tireotoxicose (TSH baixo) ➢ Se nódulo for frio ou morno (e, portanto, com maiores chances de ser maligno) e possuir características suspeitas, é indicada biopsia por PAAF ➢ Calcitonina está normalmente elevada em casos de carcinoma medular, porém sua dosagem não é rotineira
Tratamento
- Carcinoma papilífero: O manejo dos tumores bem diferenciados, é cirúrgico; lesões >1cm ou independente do tamanho que apresentem extensão extradireoidiana metastase ou associada a exposição prévia a radiação devem sofrer tireoidectomia total
- Carcinoma folicular: o tipo de cirurgia varia de acordo com o tamanho do nódulo;
Lesões unilobulares (<2cm): tireoidectomia parcial pela chance de benignidade, caso seja maligno tireoidectomia total seguida de radioblação com iodo e supressão de TSH com levotiroxina;
Lesões >2cm: tireoidectomia total
- Carcinoma medular da tireoide: Tireoidectomia total; geralmente se realiza a ressecção dos linfonodos da cadeia central junto com os paratraqueais
No acompanhamento: dosagem de calcitonina sérica e CEA, 6 meses após a cirurgia
- Carcinoma indiferenciado ou anaplásico: o tratamento não trás bons resultados e a traqueostomia deve ser realizada para prevenir a asfixia por invasão traqueal, após essa realização deve-se seguir com a quimioterapia com dexorrubicina e a radioterapia hiperfrancionada
- Linfomas: quimioterapia (esquema CHOP), radioterapia e tratamento cirurgico
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Malignos
- De 10 a 15% são malignos
- Depende das mutações que as células foliculares sofrem
Principais Tipos:
Células bem diferenciadas (33,33%)
Papilifero: células ficam tão mudadas e atípicas que os núcleos ficam vazados (células dos olhos de Annie) - corresponde a cerca de 75% a 80% dos casos
- Maioria das vezes em: mulheres entre 20 e 40 anos
- Lesão sólida de contornos irregulares, não encapsulada e com infiltração do parênquima glandular adjacente; pode apresentar apresentar alteração cística e calcificações distróficas
- O que tem mais associação com a radiação
- Tem preferência por disseminação linfática
Carcinoma Folicular: corresponde a cerca de 10 a 15% dos casos
- Geralemente acomete mulheres > 50 anos
- Tumor sólido, arredondado ou ovoide e encapsulado
- Associação com áreas com deficiência de iodo (reposição de iodo um fator protetor)
- Caracteriza por apresentar com invasão da capsula tireoidiana pelo tumor e também é comum a invasão vascular - por isso sua via de disseminação mais comum a hematogênica (com metástases)
(Tumor de Células de Hurthle)
Pouco diferenciadas
- Carcinoma Medular: tem origem a partir de células parafoliculares ou células C, é mais comum em indivíduos entre 50-60 anos
- Carcinoma Anaplásico: é o tumor de maior agressividade, acometendo em poucos meses toda a tireoide e estruturas vizinhas
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Miscelânea
- Linfoma
- Sarcoma
- Tumor metastático
- Teratoma
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Benignos:
- Formações mais comuns encontradas
- nódulos que produzem o aumento do hormônio da tireoide são quase sempre benignos
- Células bem diferenciadas
- Podem ser secretante, captantes e funcionantes
:check: Adenoma Tóxico (bócio uninodular) Doença de Plummer - crescimento excessivo e a transformação estrutural/funcional de uma área do parênquima tireoidiano, sendo a terceira causa mais comum de hipertireoidismo no Brasil
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