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MENINGITE, Tutora – Andrea
Grupo 3
Ana Luiza Vilas Boas
Diorge…
MENINGITE
Anatomia
Meninges
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Pia-máter
Acima do tecido nervoso, mas não entra em contato direto
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Fisiologia
Dura máter
meninge mais externa, possui parte óssea e parte membranosa
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sua parte externa continua com o periósteo da caixa craniana e a parte membranosa possui veias delgadas, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo, formando um plexo venoso chamado de espaço peridural
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Aracnóide
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o liquido cefalorraquidiano forma um colchão hidráulico protegendo o snc, preservando a pressão intracraniana e dando ao encéfalo uma característica de flutuabilidade.
na membrana aracnoideia existem dilatações fechadas chamadas de granulações aracnoideas, que serve para transferir LCR para o sangue( reabsorção do mesmo)
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Definição
Doença é uma doença que resulta de um processo inflamatório das meninges, que são as membranas que recobrem o encéfalo e a medula espinhal
Etiologia
Piogênica
Streptococcus pneumoniae (cerca de 50%) - a causa mais comum da meningite em adultos com mais de 20 anos
Neisseria meningitidis (cerca de 25%), estreptococos do grupo B (cerca de 15%), Listeria monocytogenes (cerca de 10%)
N. meningitidis é o microrganismo etiológico de epidemias recorrentes de meningite a cada 8 a 12 anos.
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A L. monocytogenes - meningite em neonatos, mulheres grávidas, indivíduos com mais de 60 anos e pacientes imunocomprometidos de todas as idades.
infecção adquirida pela ingestão de alimentos contaminados com Listeria - saladas de repolho cru, leite, queijos cremosos e alimentos prontos para o consumo, como iguarias de carne e cachorros-quentes malcozidos.
Asséptica
A maioria é causada por vírus, principalmente enterovírus
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Meningite viral, bacteriana e fúngica atípica e não piogênica, quimicamente induzida, meningite induzida por fármacos, neoplásica, inflamação meníngea causada por infecções piogênicas adjacentes e associada a doenças de hipersensibilidade autoimune
Vírus do Herpes Simples
. Infecção por herpes genital primário (HSV-2) comumente acompanhada de sintomas de meningite asséptica.
Arbovírus - transmitidos por vetor, introduzidos subcutaneamente por um mosquito, carrapato ou mosquitopólvora.
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Coriomeningite Linfocítica - transmitido aos seres humanos por roedores através de contato direto, ingestão de alimento contaminado por aerossol ou por mordida de animal.
Não infecciosa
Hipersensibilidade a medicamentos, doença sistêmica (LES, Febre familiar do Mediterrâneo, Sarcoidose, Doença de Still)
Neoplasia (meningite carcinomatosa metastática, tumores do SNC, tumores que vazam material inflamatório para o LCR, meningite química posterior à mielografia)
Recorrente
Herpes simplex tipo 2, vazamento de conteúdo de tumores do SNC, hipersensibilidade medicamentosa com o uso repetido de agente, processos inflamatórios
Eosinofílica
Doenças parasitárias: Angiostrongylus cantonensis, aenia solium(cisticercose), Gnathostoma spinigerum, Baylisascaris procyonis, Schistosoma spp, Toxoplasma gondii
Doença neoplásica: Linfoma, leucemia, carcinoma metastático
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Fúngica - Cryptococcus neoformans, Coccidioides immitis, Histoplasma capsulatum
Persistente
Bactérias: Mycobacteriumtuberculosis, Borrelia burgdorferi (doença de Lyme), Treponema pallidum(meningite sifilítica secundária, sífilis meningovascular terciária)
Fungos: Cryptococcus neoformans, Blastomyces, dermatitidis, Candida spp
Fisiopatologia
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A resposta inflamatória está relacionada a liberação de mediadores inflamatórios endógenos do paciente, como a interleucina-1(IL-1), a IL-6, o fator de necrose tumoral (TNF) e prostaglandinas
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Quadro clínico
Meningite bacteriana
pode apresentar-se como doença aguda fulminante que evolui rapidamente em algumas horas ou como infecção subaguda que piora de forma progressiva ao longo de vários dias
febre, cefaleia e rigidez de nuca
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As crises epilépticas ocorrem como parte da apresentação inicial da meningite bacteriana ou durante a evolução da doença em 20 a 40% dos pacientes.
As crises focais costumam advir de isquemia arterial ou infarto focal trombose venosa cortical com hemorragia ou edema focal.
A hipertensão intracraniana (HIC) é uma complicação esperada da meningite bacteriana e a principal causa de embotamento e coma nessa doença
Meningite Viral
Cefaleia, febre e sinais de irritação
meníngea associados a um perfil inflamatório do LCS
A cefaleia quase sempre está presente, e quase sempre está associada a a fotofobia e dor aos movimentos oculares.
A rigidez de nuca está presente na maioria dos casos, mas pode ser leve e manifestar-se apenas próximo ao limite de anteflexão do pescoço.
Os sinais constitucionais podem consistir em mal estar, mialgia, anorexia, náuseas e vômitos, dor abdominal e/ou diarreia.
- letargia leve ou sonolência
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Diagnóstico
O diagnóstico da meningite é feito através da observação clínica dos sintomas da doença e confirmado por meio de um exame chamado punção lombar, que consiste na retirada de uma pequena quantidade de liquor do canal vertebral.
Também é comum a realização de exames de sangue e urina para saber qual é o estado geral de saúde do paciente
Em alguns casos também podem ser solicitados exames de imagem, como a tomografia computadorizada.
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Tutora – Andrea
Grupo 3
- Ana Luiza Vilas Boas
- Diorge Carneiro
- Fernanda Láuria
- Gabriel Freitas
- Júlia Gondim
- Paola Faria
- Paula Romana
- Thais Letícia