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TEMPO É VIDA!, atuam principalmente como agentes inotrópicos e…
TEMPO É VIDA!
Semiologia da dor precordial
Características Gerais:
São:
O diagnóstico baseia-se na história clínica, no exame objetivo, em exames complementares, criteriosamente selecionados.
Sintoma que mais vezes leva o doente ao médico.
Muitas causas são benignas, mas algumas com risco de vida.
Tipos de dor torácica
Podem ser:
Recorrente
Pode levar a:
Ataque cardíaco
Intensa e prolongada
São:
Enfarte agudo do miocárdio
Aneurisma dissecante da aorta
Embolia pulmonar
Pericardite aguda
Retroesternal:
São:
Isquemia, pericárdio, esofágica, aórtica, mediastino.
Tórax anterior direito:
São:
Vesícula, fígado, abscesso, subdiafrgmático, pleurista pneumônica, úlcera péptica perfurada, miosites agudas
Epigástrica:
São:
Isquemia, pericárdio, esofágica, gastroduodenal, vesícula, fígado
Interescapular:
São:
Isquemia, musculo esquelético, vesícula biliar, pâncreas
Pode-se dividir as dores torácicas em:
São:
Cardíacas
Divide-se em:
Não isquêmicas
Podem ser:
Dissecção aguda da aorta
Determina:
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Valvular
É:
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Pericardite
Produz:
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Isquêmicas
Podem ser:
Angina estável
Denomina-se:
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Angina instável
Quando:
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Infarto agudo do miocárdio
Exibe:
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Não cardíacas:
Pulmonares
Derrame pleural
Pneumonia
Pneumotórax
Gatroesôfagicas
Úlcera péptica
DRGE
Espasmo esofagiano
Musculoesqueléticas
Trauma
Costocondrite
O paciente apresenta sensibilidade à palpação
além de
dor musculoesquelética bem localizada
que
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é
uma dor retroesternal do tipo anginosa, em aperto, recorrente que pode irradiar para:
o pescoço
mas
que não está associada a doenças cardiovasculares.
mandíbula
membro superior esquerdo
Identifica-se 3 principais sítios estruturais causadores de dor
torácica:
São:
Estruturas intratorácicas:
Podem ser:
Artéria pulmonar
Árvore brônquica
Aorta
Mediastino
Esôfago
Diafragma
Tecidos do pescoço e parede torácica:
Podem ser:
Pele
Coluna tóraco-cervical
Músculos
Articulações osteocondrais
Mamas
Nervos sensitivos
Órgãos subdiafragmáticos:
Podem ser:
Estômago
Pâncreas
Duodeno
Vesícula biliar
Como avaliar a dor:
Pode ser:
Localização:
Como:
Uma polpa digital, bem limitado a um único ponto é pouco provável de se relacionar com cardiopatia, sendo mais provável um a origem ósteomuscular.
A dor cardíaca é geralmente indicada com a mão esfregando o peito, ou com o punho cerrado, indicando uma região grande e imprecisa.
Irradiação:
Como:
Deve se determinar bem o limite de distribuição dessa irradiação, principalmente em relação ao território próprio para a dor de origem cardíaca
Visto que:
Dor que inclua a CICATRIZ UMBILICAL e se irradia para baixo, não é de origem cardíaca.
Dor na região cervical que inclua a FACE acima da mandíbula ou o couro cabeludo, NÃO é de origem cardíaca.
Início e duração:
Como:
A dor típica da doença coronariana crônica é de inicio relacionado com esforço
Posto que:
Piorando de forma progressiva, durando cerca de 5 a 10 minutos, geralmente não menos de 2 e não mais que 20 minutos.
A dor prolongada, maior que 30 minutos se for de origem cardíaca se relaciona com IAM .
Em que:
Dor com horas de duração não é provável que seja um a dor anginosa, caso não se comprove o IAM.
Dor lancinante súbita fala a favor de dissecção aórtica (aneurisma)
Fatores de:
Melhora:
Como:
O repouso como fator de melhora e o uso de nitratos gerando alivio da dor são marcas sugestivas de dor coronariana.
No entanto:
Dor de origem esofagiana pode melhorar com nitrato.
Dor não Anginosa
Pode ser:
Dor muito localizada.
Dor de muito curta duração<30 seg. ou muito longa > 30 min.
Quando ocorre exclusivamente em repouso.
Dor em ponta da, latejante, em queimação.
Características da Dor Anginosa
Podem ser:
Sensação de aperto.
Localização retroesternal (pescoço, maxilar inferior, braços, epigástrio). Irradiação para ombro e braço esquerdo.
Duração curta, 2-10 min, e de intensidade moderada.
Despertada pelo esforço, emoções, frio
Dor da parede torácica:
A causa:
Mais frequente de dor torácica é a de natureza neuromusculoesquelética, decorrente de processo inflamatório, degenerativo, traumático ou infeccioso.
Infarto Agudo do Miocárdio
apresenta padrões
que de acordo com
o tamanho do vaso envolvido e na circulação colateral
são
Subendocárdicos
são limitados
Ao terço interno
do miocárdio
chamado
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Microscópicos
ocorre
Quando há oclusões de
pequenos vasos
e não exibem
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Transmurais
envolvem
toda a espessura do
ventrículo
e são causados
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também chamados de
IAM com supradesnivelamento do seguimento ST.
Fatores de risco
Obesidade
De acordo com
(OMS) cerca de 3 milhões de pessoas morreram devido ao excesso de peso.
Colabora
Cerca de 3x mais o risco do desenvolvimento de diabetes
Parâmetros
Homens com mais de 94 cm cintura
Mulheres com mais de 80cm de cintura
Tabagismo
O tabaco
É
Um dos principais responsáveis
Pelo surgimento
De doenças cardiovasculares
Segundo a
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Aumenta
Os radicais livres, contribuindo para o entupimento das artérias
Hipertensão arterial
No caso de não tratada pode ocasionar sérias consequências
Favorece
Derrames cerebrais
Comprometimento cardíaco
como
Infarto
Angina
IC
Hipertrofia
Dislipidemias
O colesterol
Realiza
O revestimento das membranas celulares e síntese de hormônios e sais biliares
Em excesso
Favorece o surgimento de Infarto ou AVC
Contudo
É importante a observação regular dos níveis de LDL e HDL, não devem ultrapassar 200mg/dl
Resistência a insulina ou diabetes
Estima-se
Que cerca de 12 milhões de brasileiros sejam diabéticos, e que metade não tem conhecimento de ser portador da doença
Caracterizado
Como fator de risco, os altos níveis de açúcar no sangue
Colabora
Com o desenvolvimento de aterosclerose, que ocasiona o a formação de placas de gorduras nas artérias
causando
Baixa oxigenação do coração
Angina
Obstrução da passagem sanguínea
IAM
é também chamado de
Síndrome Coronariana Aguda (SCA)
ocorre
isquemia miocárdica
causada
95% das vezes pela ruptura da placa de ateroma
e leva
à injúria do músculo cardíaco.
apresenta fases
de acordo com o tempo
que são
Hiperaguda
das primeiras horas
até
primeiro dia.
Aguda
do primeiro dia
até
primeiro mês.
Crônica
do primeiro mês
ao
primeiro ano.
Com base na etiologia e circunstâncias
pode ser classificado em
5 tipos:
Medicamentos e seus mecanismos de ação contra sintomas do Infarto
Heparina
São
Anticoagulantes injetáveis de ação rápida
Que
Aceleram a inativação dos fatores de coagulação pela antitrombina
Por meio da
Interação com a Antitrombina III (AT III)
Inibe os fatores IIa, Xa, XIa e XIIa, além das proteínas C e S
Formas
Não Fracionada (HNF)
Ligam-se
A AT III, ocorrendo alteração conformacional, o que ajuda na catálise de outras AT III
De Baixo Peso Molecular (HBPM)
Ligam-se a AT III, mas não à trombina
Inativando apenas o fator Xa
Antiplaquetários
Temos
Prasurgel
É
Um tienopiridínico de 3ª geração, hidrolisado no trato gastrointestinal
Logo
Apresenta mais rápido início de ação e maior Habilidade para inibição plaquetária, em comparação ao clopidogrel
Porém
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Ticagrelor
É
Um antagonista reversível, não tienopiridínico, que inibe diretamente o receptor P2Y12
E
Recomenda-se associação com AAS
Clopidogrel
É
Um inibidor do receptor P2Y12
Que
Em associação com o AAS, é consagrado como terapia eficaz
Antagonistas da PAR-1
Exemplo:
Vorapaxar
E
Atopaxar
Atuam
Inibindo a via de ativação plaquetária mediada pela trombina
AAS (Ácido Acetilsalicílico)
Deve ser
Administrado a todos os pacientes com IAM, rápido
Porém
Com atenção às condições
Hipersensibilidade conhecida
Úlcera péptica ativa
Hepatopatia grave
Discrasia sanguínea
Inibidores da glicoproteína IIb/IIIa
Impedem
A ligação do fibrinogênio à este receptor
Exemplos
Abciximbale
Tirofibana
Eptifibatida
Nitratos
Indicados
Para controle da dor anginosa persistente
E/ou
HAS
E/ou
Insuficiência cardíaca
Exemplos:
Nitroglicerina
E
Mononitrato de Isosorbida
Alívio da hipoxemia, da dor e da ansiedade
Decorrente
Do o acúmulo de líquido intersticial
e/ou alveolar pulmonar
E
Alterações da relação
ventilação-perfusão
Causadas por
Shunt
arteriovenoso pulmonar consequente ao aumento da PDF do VE
Recomenda-se
A monitorização da saturação sanguínea de oxigênio
Intervenções que visem ao restabelecimento
do fluxo miocárdico ou medidas anti-isquêmicas
Visando
Analgesia
Cuja
Atuação também se dá na ansiedade
Uma vez que
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Fibrinolíticos
Utilizados
Para recanalização da artéria relacionada ao infarto (ARI)
Indicados
Para pacientes com sintomas de Síndrome Coronariana Aguda
Associada a
Presença de supradesnivelamento persistente do segmento ST em pelo menos duas derivações contíguas
Ou
Um novo bloqueio de ramo esquerdo
Inibidores Diretos da Trombina
Atuam
Ligando-se diretamente à trombina, impedindo a ativação do fibrinogênio e do fator XIII
Exemplo:
Lepirudina
Inibidores Seletivos do Fator Xa
Atuam
Inibindo indiretamente o fator Xa e bloqueia a geração de trombina
De forma que
Não interage com as plaquetas
Exemplo:
Fondaparinux
β-bloqueadores
atuam
Sinergicamente, no sentido de diminuir o consumo de oxigênio pelo miocárdio
responsáveis
Por reduzir as taxas de ruptura miocárdica a, limitar o tamanho do infarto e melhorar a função cardíaca.
além do mais
As ações antiarrítmicas são importantes na fase aguda do infarto do miocárdio.
BCC
três subgrupos
fenilalquilaminas
Verapamil
benzotiazepínicos
Diltiazem
derivados diidropiridínicos
Nifedipina
funcionam principalmente como vasodilatadores
quimicamente distintos e com efeitos farmacológicos diferentes
diferenciam-se
Em relação à sua capacidade de produzir vasodilatação, reduzir a contratilidade miocárdica e retardar a condução Atrioventricular
Bloqueadores SRAA
incluem
Inibidor da renina
Alisquireno
é inibidor competitivo da renina
atua
Bloqueando estágio inicial do SRAA
Inibidores da ECA
impedem
A conversão de angiotensina I em angiotensina II
BRA
agem
antagonizam competitivamente a ligação da angiotensina II a seus receptores AT1
Estatinas
é
Um medicamento com diversos benefícios cardiovasculares
atua
Reduzindo a progressão da placa aterosclerótica, além de reduzir a inflamação e os níveis de LDL colesterol
além de
Melhorar a vasodilatação do endotélio, aumentar a biodisponibilidade de óxido nítrico e reduzir os níveis de endotelina
agem
Inibindo a enzima HMG-CoA redutase
porém
É uma inibição reversível e competitiva com o substrato da HMG-CoA
Terapia com cél. troncos
demonstrado
Por meio de estudos que cél. derivadas da Medula Óssea são capazes de induzir à miogênese e à angiogênese
sendo assim
Regenerando o miocárdio
infartado.
Exames emergenciais para o infarto e suas alterações
Eletrocardiograma
O exame consiste na colocação de eletrodos no tórax do paciente em lados opostos do coração.
afim de captar os potenciais elétricos gerados pelos batimentos cardíacos.
No caso de IAM
Além de mostrar o tipo (IAMSSST, IAMCSST)
evidencia as paredes isquemiadas (aquelas as quais as derivações evidenciam a elevação de ST) e a artéria acometida.
Características normais:
O ECG normal consiste na apresentação de 3 segmentos de ondas principais.
Complexo QRS.
é produzido pelos potenciais gerados quando os ventrículos se despolarizam antes de sua contração.
isto é
enquanto a onda de despolarização se propaga pelos ventrículos.
Onda T.
é produzida pelos potenciais gerados, enquanto os ventrículos se reestabelecem do estado de despolarização.
Onda P.
é produzida pelos potenciais elétricos gerados quando os átrios se despolarizam
antes de a contração atrial começar.
Alterações no ECG em IAM
No ECG de um paciente sofrendo um IAMCSST nota-se as seguintes alterações:
Elevação nova do segmento ST no ponto J em duas ou mais derivações
contíguas (> 0,2 mV em precordiais e > 0,1 mV em periféricas).
Bloqueio de ramo esquerdo (BRE) novo ou presumivelmente novo.
Fases do IAM:
Aguda:
Onda Q patológica, redução da amplitude de R, inversão de onda T e
SUPRA ST convexa.
Crônica:
2 a 4 semanas após:
segmento ST retorna à linha de base, ondas Q patológicas e ondas T invertidas.
Hiperaguda(minutos a horas):
Onda T apiculada e SUPRA ST côncavo ou retificado.
No caso de IAMSSST:
O ECG pode estar normal
ou apresentar alterações, como:
Infradesnivelamento de ST >0,5 mm; inversão da onda T em derivações precordiais (>2mm) e mudanças inespecíficas no ST e onda T
Além disso
O ECG pode evidenciar onda Q patológica, indicando isquemia prévia.
A avaliação do seguimento sugere quais paredes e, consequentemente os vasos que foram acometidos
Marcadores de necrose cardíaca
são
a expressão bioquímica da lesão das fibras cardíacas,
logo,
são utilizados para a confirmação do diagnóstico de IAM.
Ainda,
fornecem informações prognósticas
visto que
existe uma associação entre a elevação dos marcadores e o risco de eventos cardíacos a curto e médio prazos.
São eles:
O diagnóstico de IAM
ocorre quando
Troponina T ou I
apresenta
aumento acima do percentil 99 em pelo menos uma ocasião nas primeiras 24 horas de evolução
Valor máximo de CK-MB
preferencialmente massa
maior do que o limite superior da normalidade em duas amostras sucessivas
ou
acima de duas vezes o limite máximo da normalidade durante as
primeiras horas após o evento.
se tiver ausência de CK-MB ou troponina
pode ser utilizada
a CK total acima de duas vezes o limite superior.
Atendimento inicial no IAM
Anamnese
deve ser
breve e direcionada
para identificar
candidatos à terapia
de reperfusão e possível contra-indicação à trombólise farmacológica.
O paciente, em caso IAM,
apresentará
dor retroesternal/ precordial esquerda,
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Exame físico direcionado
com
aferição dos dados vitais, palpação de pulsos, identificação de sinais clínicos de gravidade
e
escala de Killip e
Kimball.
Classe II
estertores crepitantes nos pulmões, galope de 3ª bulha e pressão venosa central elevada
mortalidade de 17%.
Classe III
franco edema agudo de pulmão
mortalidade de 38%.
Classe I
sem sinais de insuficiência cardíaca
mortalidade de 6% .
Classe IV
choque cardiogênico ou hipotensão e vasoconstrição periférica
mortalidade de 81% .
Monitorização cardíaca contínua.
4.Saturação de oxigênio.
5.ECG de 12 derivações.
6.Acesso venoso periférico.
Exames laboratoriais
como
marcadores cardíacos, eletrólitos e coagulação.
Rx de tórax
não é essencial
mas pode ser utilizado para
a avaliação de congestão
pulmonar e possibilidade diagnóstica de dissecção aórtica.
Mnemônico "MONAB"
Morfina
Oxigênio
Nitratos
Aspirina
Betabloqueador
em menos de 10 min
atuam principalmente como agentes inotrópicos e cronotrópicos negativos
Necessitam perder peso
imagem
IMAGEM ECG NORMAL
imagem ecg normalxIAM
imagem tabela
IMAGEM