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Bacillus cereus - Coggle Diagram
Bacillus cereus
HISTÓRICO
1887: Isolada (estábulo)
1906: 300 pessoas hosp. c/gastroenterite, ingestão almôndegas (Bacillus peptonificans = B. cereus).
1926-1929: 2 surtos de bacilo aeróbio (creme de baunilha).
1936-1943: Bacillus spp. em Estocolmo (117 de 367 casos de intox. alimentar).
1946- 1952: Taxonomia moderna de Bacillus spp. (estabelecimento)
1950-1955: Descoberta a Síndrome diarreica.
1960: Agente Etiológico de infecções intestinais e extraintestinais.
1970-1972: Descoberta a Síndrome emética.
PROPRIEDADES
Limite de Ph de cresc. / 4.9- 9.3
Quant mín de ativ de água que precisa/ 0.93- 0.95
Limite de temp./ 10- 48ºC
Temp ótima de cresc/ 28- 35ºC
Germin. de esporos- temp. mín/ 8- 30ºC
Tempo de geração (cel bact irá se multiplicar e virar 2 cels)- no meio de lab. a 30ºC/ 18- 27min
Tempo de geração- arroz fervido em 30ºC/ 26- 31min
anaeróbio facultativo
DOSE DA TOXINA (vômito)
Macacos rhesus (10 microgramas da toxina/kg)
Suncus murinus (8-10 microgramas da toxina/kg)
Período de incubação: 30min a 6h.
Duração da Dnç: 6 a 24h.
Produção: possibilidade de pré formação na comida
Tripsina (processo digestivo) não cliva a toxina
Prevalência na comida: arroz, massas, nodles,
FATORES DE VIRULÊNCIA:
Proteases, beta-lactamases, fosfolipases (fosfatidilinusitol hidrolase, fosfatidilcolina hidrolase e esfingomielinase hemolítica- destruição de epitélios( + perda de eletrólitos, lesão local), hemolisinas (I, II, III- papel e infecções, toxinas.
ENZIMAS: metaloproteases (InhA1 e NprA, esfingomielinase e várias fosfolipases) coletivamente essas enzimas degradam ptns e lip dentro e/ou associados à membrana da cel. hospedeira para estabelecer uma infeccção.
Causadores de DIARRÉIA após a infecção: toxinas tripartidas hemolisina BL (HBL) e enterotoxina não hemolítica (NHE), e citotoxina K (CytK, também conhecida como hemolisina IV.
TOXINA EMÉTICA, CEREULIDA: codificada no plasmídeo pCER270- induz o vômito por meio de uma interação direta ou indireta com os receptores 5-HT3 do estômago e do intestino que conduzem a sinalização intestino-cérebro.
Cepas de B. cereus produzem toxina semelhante ao antraz e uma cápsula putativa, codificada pelos plasmídeos atribuídos a pBCXO1e pBC218. Possibilidade de causar infecção grave semelhante ao antraz.
Enterotoxina T (ET) e Enterotoxina FM (EFM) podem desempenhar papel importante na virulência, contudo seu papel como enterotoxina e/ou enzimas é interrogada.
PREVENÇÃO E CONTROLE:
trat. sintomático (o que prejudica o acomp. epidemiológico, devida a evolução curta e sem complicações).
aquecimento adequado dos alimentos para destruir as formas vegetativas.
Mant. alimentos > 65ºC após o preparo- até servir.
Arrefecimento rápido dos alim. que serão armazenados a temp. de refrig. para evitar germinação de esporos.
Esporos de Bacillus
import. fator assoc. as DTAs (mecanismo de resistência)
Sem ativ. metab. detectável (estrutura de resistência)
Resistência: calor, dessecação, escassez de nutrientes, compostos químicos, luz ultravioleta, radiação.
INFECÇÕES Ñ GASTRINTESTINAIS (B. CEREUS)
Grupo de risco: imunodeprimidos, câncer, viciados em drogas, pcts que fazem hemodiálise e cirurgias.
Infecções disseminadas: bacteremia, pneumonia, endocardite, infecções oculares e cutâneas.
SURTOS (dentre os demais agentes mais frequentes):
Bacillus cereus: nº de surtos: 219 / 7,0%
Clostridium perfringens: nº de surtos:154 / 4,9%
TOXINA EMÉTICA: Produzida na fase estacionária, resistente a 121ºC/90min, Resistente a tripsina e pepsina.
Intoxicação por B. cereus: alimento contaminado -> armazenamento inad. -> multiplicação 10^6 - 10^9 -> Toxina emética que causa o vômito.
Reaquecimento insuf.- Toxina diarreica
Toxina emética - causa vômito
Produção: ótima em arroz e leite a 25- 32ºC.
Ação: Estimula o nervo vago a transmitir um sinal do SNC que induz o vômito, afetando diretamente o epitélio I a partir dessa sinalização
DEFINIÇÃO: 1960, ag. etiológico p/variedade de dçs intestinais e extraintestinais.
Bastonete Gram +, org. em cadeia, endosporo central ou subterminal, aeróbio facultativo, móveis (flagelos perítriquios), produz de toxinas.
SINTOMAS: Gastroenterite, vômito, endolftalmite, inf. do trat resp., inf. semelhante a gangrena gasosa.
ALIMENTOS: secos, proc.(ex saladas), arroz cozido, purês de batatas, prod. cárneos, leite cru ou past. ou desidratado.
INTOXICAÇÃO: ing. de alimentos contaminados c/ microrganismos e/ou com enterotoxinas produzidas durante o seu cresc. Normalmente Curta duração e pouco severas.
PROBLEMAS NO DIAGNÓSTICO: diarreia aquosa profusa ou vômitos pode confundir com outras toxinfecções (Clostridium perfringens e Staphilococcus).
TOXINA DIARREICA: prod. na fase log (período de alta multip.), incubação de 10-12h, termolábil (55ºC a 20min), e ácido-lábil (ph ácido inativa a toxina).