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INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA, Tromboembólico, REFERÊNCIAS: Doenças…

- - - - As alterações da IVC devem-se basicamente ao regime de pressão aumentada nos capilares, em especial durante a deambulação.
        
        Esse aumento de pressão é dependente de duas alterações hemodinâmicas:
        
        Obstrução venosa
        
        Perda da competência das válvulas no local, que transmitem a alta pressão venosa para segmentos mais distais.
        
        Este aumento da pressão transmite-se às veias perfurantes, que após dilatação perde a competência valvular ocasionando fluxo reverso.
        
        Com o agravamento do refluxo, a bomba torna-se insuficiente para promover uma redução cíclica da pressão de 100 mmHg para níveis de 0 a 30 mmHg.
        
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        (TVP) - A recanalização de veias profundas trombosadas causa a incompetência das válvulas superficiais e isto leva ao refluxo
        
        Insuficiência valvular venosa
      - Drenagem Venosa
        
        Compartimento superficial:
        
        VEIA SAFENA MAGNA E VEIA SAFENA PARVA
        
        Compartimento Profundo:
        
        VEIAS PLANTARES; VEIA TIBIAL; VEIAS POPLÍTEAS; VEIAS FEMURAIS; VEIAS ILÍACAS; VEIA CAVA INFERIOR.
        
        As veias da panturrilha, em associação com os tecidos circundantes, formam uma unidade funcional conhecida como bomba muscular ou coração periférico, ativamente atuante na drenagem do sangue venoso durante o exercício.
        
        As veias possuem válvulas que juntamente com a contração da musculatura esquelética da perna, direcionam o fluxo sanguíneo de distal para proximal e de compartimento profundo para superficial.
        
        Assim, os dois principais determinantes do fluxo venoso são as válvulas e a bomba venosa.
      - Síndrome de Cokett ou MayTurner
        
        Artéria ilíaca comum direita comprime
        extrinsecamente a veia ilíaca comum esquerda
        
        Induz a obstrução parcial da veia de duas formas:
        
        1) obstrução mecânica propriamente dita, através de compressão da veia entre a artéria e a coluna vertebral;
        
        2) hipertrofia intimal extensa da veia resultante das repetitivas compressões decorrentes do pulso arterial sobrejacente, levando a algum grau de cisalhamento entre as paredes anterior e posterior da veia
        
        Isso pode causar uma trombose venosa profunda na perna esquerda. Dessa trombose pode se desprender um êmbolo que obstrua a circulação à distância
        
        Clinica: dor e edema do membro inferior esquerdo ou, até mesmo, trombose venosa iliofemoral esquerda
        
        Diagnóstico: anamnese e exame físico,
        complementados com o US-Doppler.
        
        Tratamento: terapia trombolítica; angioplastia (stent); bypass
      - Bomba
        muscular da panturrilha
        
        A disfunção da bomba muscular da panturrilha, associada ou não à disfunção valvular, também é responsável pela hipertensão venosa.
        
        Levando a um acúmulo excessivo de líquido e de fibrinogênio no tecido subcutâneo, resultando em edema, lipodermatosclerose e, finalmente, ulceração.
- - - - 15 ou 20% dos casos pode chegar a um grau mais grave.
- - - - São estas as alterações:
        -Edema
        -Lipodermatosclerose (dermatosclerose ou hipodermite)
        -Atrofie blanche (atrofia branca)
        -Hiperpigmentação ou dermite ocre
        -Eczema venoso e úlcera venosa
        
        As varizes podem fazer parte do quadro ou ser sua causa; entretanto, quando não são acompanhadas de alterações da pele, não se incluem na IVC.
- - - - Valvuloplastia
  - - - Atividades físicas
      - Medicamentos flebotônicos
    - - Glicose hipertônica a 75%
      - Oleato de monoetanolamina
      - Polidocanol
- - - - Referida como uma sensação de dor, cãibra, formigamento ou fadiga no grupamento muscular envolvido
        
        Ocorrem durante alguns minutos de caminhada e melhoram após cerca de 2 a 5 minutos de repouso
    - - Oclusão ou semioclusão de um ou mais segmentos de artérias que nutrem os membros inferiores
        
        Artérias poplíteas e femorais (80 a 90% dos casos)
    - - Redução dos pulsos distal à obstrução
      - Extremidades frias
      - Perda de pelos no local
      - Pele atrófica e brilhosa
    - - • Índice Pressórico Tornozelo -Braço (ITB) por Doppler ultrassom
        • Duplex scan (combina técnica de USG B-mode + Doppler)
        • Angiotomografia
        • Angioressonância
        • Arteriografia convencional
    - - Modificação dos hábitos de vida: redução do risco cardiovascular
      - Controle da HAS e DM
      - Diminuição nos níveis de colesterol LDL com o uso de estatinas
      - Drogas antiplaquetárias para reduzir o número de eventos cerebrovasculares
      - Atividade física regular
      - Interventionista
        
        Indicação: pct com sintomas incapacitantes, intensos e progressivos e naqueles com isquemia em repouso
        
        Angioplastia Transluminal Percutânea (ATP), seguida ou não de colocação de stent
        
        Cirurgia de revascularização
        
        Amputação
  - - - Tipicamente assintomáticas, mas podem desencadear sensação de plenitude, pressão e dor ou hiperestesia nas pernas
        
        O diagnóstico é por exame físico
        
        O tratamento envolve compressão, cuidados com a ferida, escleroterapia e cirurgia.
    - - são veias intracutâneas delicadas e dilatadas, as quais não têm significado clínico, mas podem ser extensas e ter aspecto desagradável.
  - - - Ocorre principalmente em MMII
    - - • Tabagismo
        • Idade > 60 anos
        • Câncer
        • Obesidade
        • Doenças de hipercoagulabilidade
        • Contraceptivos orais ou terapia com estrógeno
        • Gestação e pós parto
        • Trauma
    - - veias superficiais colaterais dilatadas podem se tornar visíveis ou palpáveis
      - desconforto na panturrilha com flexão dorsal do tornozelo (sinal de Homan)
      - edema depressível no membro
    - - Pode fazer Dímero D (subproduto da fibrinólise) para exclusão de TVP caso o resultado seja negativo
    - - Anticoagulação com uma heparina injetável seguida de um anticoagulante oral (varfarina, ou um inibidor do fator Xa ou inibidor direto de trombina)
- - - - Idade;
        
        Queixas
        
        Tratamentos prévios realizados;
        
        Antecedentes de TVP;
        
        Trauma prévio;
        
        História familiar;
        
        Gestações;
    - - Exposição dos membros;
        
        Ortostatismo;
        
        Sala em temperatura ambiente adequada;
        
        Boa iluminação.
        
        Avaliar os membros de forma isolada e comparativamente
      - Inspeção
        
        Observar a distribuição dos trajetos e natureza das varizes - avaliar a localização das veias alteradas;
        
        Hiperpigmentação ou manchas ocre;
        
        Eczema;
        
        Úlceras
        
        Atrofia branca;
        
        lipodermatoesclerose;
        
        Hiperidrose
        
        telangectasias
        
        Palpação
        
        Edema - Sinal do Cacifo / Medida da circunferência dos membros;
        
        Palpar as varizes;
        
        palpação de pulsos
        
        Frêmitos: palpação de um frêmito junto ao trígono femoral na porção anterior da coxa durante uma expiração forçada (Manobra de Valsava) sugere a insuficiência do óstio da veia safena Magna.
        
        Manobras
        
        Teste de Schwartz -
        Palpa o trajeto venoso dilatado com uma mão e com a outra faz a percussão do trajeto. Sente a progressão da onda sanguínea na mão que palpa.
        
        Teste de Perthes
        
        Teste de Brodie-Trendelenburg
        
        Não recomendado
        
        Ausculta
        
        Sopro em trígono femoral durante expiração forçada (Manobra de Valsava) = insuficiência de ostio da veia safena magna
  - - - Fotopletismografia
        
        Flebografia
        
        Angiotomografia venosa (TCV) e angiorressonancia venosa (RMV)
        
        Ultrassom intravascular (IVUS)
        
        punção venosa para a passagem do transdutor pela veia alvo. Bom potencial para a visualização de lesões do segmento
        iliacocava,
        
        Casos onde o USD não é conclusivo
        
        Ainda usado em obstruções de veias pélvicas ou incompetência de veias gonadais e ilíacas e na avaliação de
        malformações vasculares
        
        reflexo luminoso desencadeado pelos vasos
        subdérmicos
      - Mais útil ferramenta diagnóstica inicial. Permite avaliação anatômica do sist. quanto sua fisiologia pela avaliação hemodinâmica do fluxo
        
        Os tempos de fechamento valvular podem variar entre segmentos. Mas, um tempo de fechamento acima de 0,5 segundos indica insuficiência valvular.