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Doenças exantamáticas - Coggle Diagram
Doenças exantamáticas
ENTEROVIROSES
Etiologia: RNA-vírus
Transmissão: via oral-fecal
Contágio: variável
Cuidados: isolamento por precauções entéricas
durante hospitalização
Sintomas: sem pródromo
Exantema: as lesões são bem variadas, pode ser
maculopapular, vesicular, petequial, urticariforme
Diagnóstico: isolamento do vírus nas fezes e detecção de elevação de anticorpos no soro
Tratamento: medidas de suporte em pacientes sintomáticos, exceto imunodeprimidos, que podem receber gamaglobulina
Doença mão-pé-boca: coxsackie A16, A5, A7, A9, A10, B2, B3, B5 e o enterovírus 71, tem pródromo (febre baixa, irritabilidade, anorexia), tem lesões vesiculares na boca, que tornam-se úlceras
SARAMPO
Etiologia: paramixovírus, vírus do sarampo
Transmissão: via aérea, aerossol
Contágio: 2 antes do início do pródromo
até 4 dias após aparecimento do exantema
Cuidados: vacina até 72h pós contágio, isolamento
respiratório até 4 dias após o início do exantema
Sintomas: febre, tosse seca, cefaleia, mal-estar,
olhos hiperemiados com lacrimejamento
Exantema: enamtema (lesão em mucosas), manchas branco-azuladas (Koplik), início na orelha, pescoço, face e tronco,
é do tipo maculopapular eritematoso morbiliforme
Diagnóstico: clínico, sorologia, IgM específica
Tratamento: vitamina A, imunoglobulina humana, vacina
RUBÉOLA
Cuidados: observação, isolamento respiratório e de
contato para casos adquiridos após o parto, 7 dias
depois do exantema
Sintomas: sem pródromo
Contágio: dias antes até 5 a 7 dias depois
da erupção
Exantema: maculopapular róseo, dura 3 dias, podem
ser observadas lesões petequiais no palato (sinal de Forschiemer)
Transmissão: via aérea, perdigotos
Diagnóstico: isolamento do vírus de material da
nasofaringe e anticorpos
Etiologia: togavírus, vírus da rubéola
Tratamento: de suporte
ESCARLATINA
Transmissão: projeção direta de partículas grandes da faringe ou secreção contendo a bactéria
Contágio: desde o pródromo até 2 dias do início do tratamento
Etiologia: Streptococcus beta-hemolítico do grupo A de Lancefield
Cuidados: isolamento até início da terapêutica
Sintomas: pródromo de 12 a 48h com febre, dor de garganta, adenomegalia vercical e submandibular
Exantema: difuso e micropapular, sensação de "lixa" ao toque, que se dissemina rapidamente
Diagnóstico: clínico, cultura de material das tonsilas e faringe
Tratamento: penicilina benzatina em dose única ou
penicilina oral por 10 dias
ERITEMA
INFECIOSO
Cuidados: observação, isolamento desnecessário
Sintomas: sem pródromo
Contágio: desconhecido
Exantema: primeiro sinal, se inicia na face com
maculopápulas, que posteriormente vira um placa
vermelha, aspecto de "asa de borboleta"
Transmissão: via aérea, por perdigotos
Diagnóstico: sorologia para o vírus
Etiologia: parvovírus humano B19
Tratamento: nenhum, exceto em imunodeprimidos,
nos quais se deve considerar uso de gamaglobulina
VARICELA
Cuidados: isolamento respiratório e de contato
Contágio: do 10° dia após contato até a formação
de crosta em todas as lesões
Sintomas: pode ter febre baixa e mal-estar
Transmissão: aerossol, contato direto e transmissão vertical
Exantema: erupção inicia na face, como máculas eritematosas, que se tornam pápulas, vesículas, pústulas e crostas, pode ter envolvimento do couro cabeludo e das genitais
Etiologia: varicela-zóster, do grupo herpes
Diagnóstico: ELISA, PCR
Tratamento: imunoglobulina humana antivírus (VZIG)
EXANTEMA
SÚBITO
Cuidados: observação, isolamento desnecessário
Sintomas: início súbito com febre alta e contínua,
além de linfonomegalia e hiperemia de cavum
Contágio: durante a fase de viremia, período febril
Diagnóstico: presença do herpes vírus no sangue, anticorpos
Tranmissão: perdigotos
Tratamento: Nenhum, exceto imunodeprimidos
com doença grave que devem receber ganciclovir
Etiologia: herpes vírus (HVH) 6 e 7
MONONUCLEOSE
INFECCIOSA
Exantema: é variável, maioria maculopapular, erupções petequiais, papulovesiculares e escarlatiformes
Diagnóstico: leucocitose, linfocitose, aumento de transaminase e bilirrubina, testes sorológicos
Sintomas: febre, hepato e linfonodomegalia, faringoamigdalite
Tratamento: terapia de suporte, exceto imunodeprimidos em que se recomenda aciclovir em altas doses
Transmissão: contato com saliva, gotículas ou tosse
Etiologia: Epstein-Barr (80%), citomegalovírus,
vírus da hepatite B, Toxoplasma gondi
OUTRAS
Febres hemorrágicas: arbovírus, Aedes aegypti, febre, cefaleia intensa, náuseas, vômitos, diarreia, exantema maculopapular, que inicia no tronco e se dissemina nas extremidades
Doença de Lyme: espiroqueta Borrelia burgdorferi, transmissão é pela picada do carrapato, com surgimento do eritema migrans, inicia com pápula vermelha e eritematosa, acompanhado de febre, cefaleia, mialgia
Síndrome de Gianotti-Crosti: acrodermatite papular, infecção pelo vírus da hepatite B, aparecimento súbito de uma erupção monomórfica, com pápulas na face, nádegas e extremidades
Doença de Kawasaki: agente etiológico desconhecido, vasculite aguda exantemática, ocorre hiperemia conjuntival, descamação das extremidades, coronarite, o exantema pode ser polimorfo, não-vesicular ou bolhoso
Herpes simples: vírus HSV-1, contato direto com secreções, contágio de 3 a 4 dias, isolamento de contato, quadro febril com lesões orais, vesiculares e dolorosas, anticorpos no soro