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Complicações crônicas da diabetes - Coggle Diagram
Complicações crônicas da diabetes
Pé diabético
Principal causa de amputação de membro inferior não traumática no Brasil
Caracteristicas
Envolve infeccao, ulceracoes, destruicao de tecidos profundos, assiciacao com anormalidade neurologica e doenca vascular periferica
Resulta da integração da neuropatia com a vasculopatia com ou sem presença de infecção
Pé diabético infectado e a gangrena úmida são as causas mais comuns de internação de pacientes com DM
A maior parte dos casos de amputação poderiam ser evitadas com o melhor cuidado e acompanhamento
Classificação
Grau 0
Sinais de neuropatia e/ou isquemia sem ulceração
Grau I
Ulcera superficial
Grau II
Ulcera profunda sem abscesso e sem osteomielite
Grau III
Ulcera profunda com celulite, abscesso, possivelmente com focos de osteomielite e gangrena subcutanea
Grau IV
Gangrena úmida localizada em pé pododáctilo
Grau V
Gangrena úmida de todo o pê
Principais recomendações
Não andar descalço.
Não colocar os pés de molho em água quente ou usar compressas quentes.
Cortar as unhas de forma reta.
Não usar calçados apertados, de bico fino, com sola dura ou tira entre os dedos.
Não usar remédios para os calos, nem cortá-los. Os calos devem ser avaliados pelos profissionais de saúde.
Enxugar bem os pés, inclusive entre os dedos, após o banho.
Inspecionar o interior dos calçados antes de usá-los.
Só usar sapatos com meias, trocando-as diariamente. Usar as meias com costura para fora, ou sem costura.
Examinar os pés diariamente e procurar atendimento na presença de lesões (bolhas, feri-
das, mudança de cor etc.).
Exame regular dos pés por profissional de saúde.
Retinopatia diabética
Tratamento
Foto coagulação focal
Dexametasona
Controle da glicemia
Antiangiogenicos
Classificação
Não proliferativa
Formas
Moderada
Ainda possui visao
Muito leve
Grave ou pre proliferativa
Multiplas lesoes isquemicas
Mais de 20 hemorragias intraretinianas em cada quadrante ocular
Veias em rosário em pelo menos 2 quadrantes
Alterações microvasculares intraretinianas
Chance de evolução para uma RD proliferativa em um ano e de 50%
Leve
O que diferencia essas formas são a quantidade de microaneurismas, exsudatos duros e hemorragias vistas no exame de fundocospia
Forma mais frequente de RD
90% dos casos
Lesão inicial no endotélio microvascular fragil da retina
Formação de microaneurismas
Esses vasos frageis aumentam a sua permeabilidade ocorrendo o extravasamento de material proteinaceo e lipidico
Formando os exsudatos duros
Progressão: edema endotelial, descamação de células para o lúmen, proliferação intraluminal e obliteração de pequenos vasos
Proliferativa
Forma mais grave e agressiva de RD
A isquemia presente nela causa a produção de fatores de crescimento vascular promovendo angiogenese descontrolada
Alguns fatores são: VEGF, IGF-1 e o fator de crescimento fibroblasto básico
VEGF aumenta a vascularização e a neovascularização
A formação dos neovasos segue o crecimento das veias e arterias e podem se estender ate o corpo vitro e fibrosar gerando ancoramento
Complicações
Outra complicacao seria a o rompimento desses neovasos promovendo hemorragia vitrea e posteriomente a cegueira
Outra seria o tecido fibrosar na iris e causar glaucoma
Com o passar dos anos esse tecido neovascularizado evolui para fibrose provocando o deslocamento da retina
Nessa fase o controle glicêmico não possui um grande efeito devido aos fatores de crescimento
Maculopatia diabética
Causas
Ocorre devido a um edema macular reversivel
Multiplos exsudatos duros ao redor da fovea
Maculopatia isquêmica
Principais causas de perda de visão central em diabéticos
Diagnostico
Fundoscopia
Exsudato mole
Microaneurismas
Exsudato duro
Deve ser repetido semestralmente ou anualmente dependendo do paciente
Hemorragias
Dados epidemilogicos
Principal causa de cegueira em indivíduos entre 20-74 anos em países desenvolvidos
Possui incidência de ate 100% em pacientes com DM1 após 20 anos com a utilização do tratamento convencional
Possui incidência de ate 60% em pacientes com DM2 após 20 anos
Raramente surge antes da puberdade
Características
A hiperglicemia afeta a microcirculação da retina contribuindo para a perda de pericitos
Há a formação de microaneurismas devido a perda de pericitos e a perda de adesão entre as células endoteliais
Desenvolvimento de edema
Ocorre ainda expansão de zonas avasculares que associados a distúrbios de autorregularão vascular levam a hipóxia crônica
Fatores de risco
Fatores sistêmicos
Controle glicemico
HAS
Insulinoterapia
Tempo de evolucao da DM
Neuropatia diabética
Gravidez
Dislipidemia
Fatores locais
Uveites
Cirurgia de catarata
Doença oclusiva vascular
Glaucoma
Miopia