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Diabetes - Coggle Diagram
Diabetes
Objetivo 1
EPIDEMIOLOGIA
Incidência varia entre 0,8 e 4,6/1000 habitantes
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Naqueles antes de 15 anos, maior incidência entre homens
Por raça, seguem decrescentemente brancos não hispânicos, negros, brancos hispânicos e, por fim, asiáticos
Influência dos hábitos de vida (sedentarismo, dislipidemia, alimentação...)
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Apesar do fator genético, 85% dos casos são esporádicos, sem outro familiar com doença
Tireoidopatias, doença celíaca, anemia perniciosa, doença de Addison e Vitiligo
QUADRO CLÍNICO
A apresentação clínica assume-se a partir da redução de pelo menos 70-75% das células beta-pancreáticas
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Descompensação aguda/Cetoacidose: dor abdominal, náuseas, vômitos, desidratação e alteração de nível de consciência
FISIOPATOLOGIA
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Auto anticorpos
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Anticorpos anticélulas das ilhotas (anti-ICA), anti-insulina (anti-IAA), antitirosino fosfatases (IA2 E IA2B) e anti-transportador de zinco --> 90%
Imunomediação
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Macrófagos secretam citocinas que induzem a migração celulas e estimulam a secreção de radicais livres às células beta-pancreáticas
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Ação de citocinas (TNF-alfa, IFN-gama, interleucina-1 beta..)
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DEFINIÇÃO
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Infiltração linfocítica + destruição das células secretoras de insulina das ilhotas de Langerhans (Beta pancreáticas)
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CLASSIFICAÇÃO
DM 1A
Imunomediada, com auto anticorpos positivos
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Objetivo 2
INSULINOTERAPIA
INTRODUÇÃO
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Recomendação atual: Pelo menos 4 glicemias capilares ao dia (antes do café, almoço, jantar e ceia)
Indicações: ao diagnóstico do DM2 em casos com alto grau de descompensação metabólica, situações perioperatórios, infecções, doenças intercorrentes, combinada com hipoglicemiantes oral, esquemas mais complexos e intesivos (evolução para falência completa de células beta.
CÁLCULO DE DOSE
Dose inicial para aduto: 0,5UJ/kg/dia
Dose plena: 0,7-1 UJ/kg/dia (dependendo da sensiblidade à insulina)
Idosos e outras condições que precipitem a hipoglicemia: 0,3 UJ/kg/dia
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INSULINA BASAL +ADO (1)
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Dose inicial 0,2 a 0,3 UI/kg/dia
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Titulação feita com base na monitorização glicêmica de jejum, ajustando 2-3 UI a cada 2-3 dais até atingir a meta de glicemia de jejum
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TIPOS
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INSULINAS DE AÇÃO ULTRA-RÁPIDA (LISPRO, ASPARTAT E GLULISINA)
INSULINAS DE AÇÃO INTERMEDIÁRIA NPH (Humulin, Novolin)
INSULINAS DE AÇÃO LENTA (GLARGINA, DETEMIR E DEGLUTECA)
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Objetivo 3
CETOACIDOSE DIABÉTICA
EPIDEMIOLOGIA
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Risco de morte é maior: nos extremos de idade, na presença de coma, nos pacientes com hipotensão ou choque --> de acordo sempre com a gravidade do fator precipitante
ETIOPATOGENIA
Redução da secreção de insulina --> produção de ácidos graxos (lipólise) no fígado e produção de corpos cetônicos (ácido acetoacético e bhidroxibutirato), cetonemia e acidose metabólica
Aumento dos hormônios contrarreguladores (glucagon, cortisol, catecolaminas e hormônio de crescimento)
Fígado: Aumento da produção hepática de glicose --> hiperglicemia. Aumento da produção de corpos cetônicos e aumento da oxidação de AGL
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Rins: Glicemia excede reabsorção tubular de glicose --> glicosúria --> diurese osmótica --> hipovolemia e aumento da glicemia e distúrbio hidroeletrolítico
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QUADRO CLÍNICO
Início é abrupto, pacientes podem apresentar poliuria, polidipsia, polifagia e mal-estar indefinido com duração de dias
Paciente pode se apresentar desidratado, hipotenso, taquicardico e extremidades quentes e bem perfundidas
Taquipneia, respiração de Kusmaull (ph <7,2) e hálito cetônico
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Dor abdominal, náuseas, vômitos
DIAGNÓSTICO
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Hemograma, pode haver leucocitose com desvio a esquerda sem que signifique infecção --> 25.000 cel/mm3 = infecção
TRATAMENTO
Principios do tratamento: procurar os fatores precipitantes, corrigir o déficit hídrico: hidratação, insulinoterapia, cuidados com potássio e reposição de bicarbonato quando necessário
Hidratação
Objetivo é a expansão extracelular, restauração do volume intravascular, melhora da perfusão tecidual com diminuição dos níveis contrarreguladores e da glicemia (até 25%)
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Insulinoterapia
Exceto nos casos de hipocalemia, a insulinoterapia é realizada concomitante a hidratação
Antes de iniciar a infusão, deve-se desprezar cerca de 50ml da solução para saturar a ligação da insulina ao sistema
Reposição de potássio
Com hidratação, reposição de insulina, correção da acidose e da hipovolemia --> diminuição drástica do potássio sérico. Dosado (2/2 a 4/4 horas)
Primeira dosagem deve ser feita após a chegada do paciente --> Potássio > 5,2 meq/L deve ser realizada a reposição de potássio
Bicarbonato de sódio
Indicada apenas quando o PH < 6,9
Outros eletrólitos
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Reposição de fosfato: dosagem sérica menor que 1mg/dl. Dosagem baixa e presença de: disfunção de ventrículo esquerdo, arritmias cardíacas, hemólise ou rabdomiolise
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