Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Transtornos mentais agudos orgânicos, Alunos: Shara Hozana, Cleuma Pontes,…
Transtornos mentais agudos orgânicos
Quadro clínico
Delirium
Início súbito e o curso, breve, de horas, dias ou até semanas.
Alguns pacientes podem apresentar irritabilidade, ansiedade, distrabilidade e insônia, que surgem entre 1 e 3 dias antes da instalação do quadro
A alteração psicopatológica central é o comprometimento da consciência em relação a percepção do ambiente
O nível de consciência varia durante o dia, ocorrendo piora ao entardecer e quando o paciente é exposto a estimulação sensorial excessiva ou muito escassa.
Alucinações
presença de alucinações auditivas ou visuais
as alucinações são vívidas, com nitidez sensorial, ricas em detalhes e aparecem no espaço objetivo externo.
O paciente se encontra perplexo, ansioso e pode exercer criticamente essas vivências alucinatórias ou interpretá-las de forma delirante.
O pensamento, a afetividade e a volição encontram-se preservados, assim como o nível de consciência.
Delírio
o nível de consciência encontra-se preservados.
os delírios tendem a ser grosseiros e poucos elaborados
Diferença entre delirium, delírio e alucinação
Delirium
É uma síndrome clínica caracterizada por distúrbio da consciência e da cognição, manifestando-se clinicamente como desatenção e pensamento desorganizado.
Delírio
é a manifestação importante de doenças mentais chamadas de psicose, como a esquizofrenia, transtorno bipolar e aquelas relacionadas ao abuso de drogas.
Ocorre uma alteração de compreensão da realidade
Essas distorções são acompanhadas de alucinações.
Delírios são crenças exageradas, irrefutáveis. O paciente tem certeza de algo, mesmo sem nenhuma evidência real disso
Alucinação
percepção de coisas que não estão lá, sejam elas imagens e/ou sons, mas que o paciente acredita com convicção de que são reais.
Fatores de Risco
Fatores predisponentes para delirium
Idade = 65 anos
Sexo masculino
Demência
Declínio cognitivo
História de delirium
Depressão
Dependência funcional
Imobilidade
Nível de atividade baixo
História de quedas
Déficit visual
Déficit auditivo
Desidratação
Desnutrição
Tratamento com múltiplas drogas psicoativas
Tratamento com muitas medicações
Abuso de álcool
Doença grave
Múltiplas condições clínicas coexistentes
Doença neurológica
Fatores precipitantes de delirium
Infecções
Hipnóticos
Narcóticos
AVC (principalmente em hemisfério não dominante)
Drogas anticolinérgicas
Tratamento com múltiplas drogas
Abstinência de álcool ou drogas
Sangramento intracraniano
Múltiplos procedimentos hospitalares
Estresse emocional
Privação prolongada de sono
Epidemiologia
Sabe-se que sua ocorrência é mais elevada em unidades de terapia intensiva, de
cuidados pós-operatórios e de cuidados paliativos, em comparação com outros cenários de assistência
No departamento de emergência, delirium ocorre em 10 a 13% dos idosos e pode elevar sua mortalidade
Em enfermarias gerais e geriátricas, a ocorrência de delirium varia de 29 a 64%
A frequência e o impacto clínico de delirium variam conforme o ambiente estudado
Fisiopatologia
Disfunção so SNC por deficiência de substrato
Disfunção de neurotransmissores
Presença ou suspensão abrupta de drogas ou toxinas
Reserva da reserva cognitiva: demências
Doenças psiquiátricas
Disfunção circulatória
Definição
Atualmente são denominados transtornos neurocognitivos (TNCs).
Os TNCs, foram subdivididos em dois grandes grupos:
Delirium e os TNCs de longa duração ou crônicos
Delirium é uma síndrome aguda (dura em média uma semana) e ocorre frequentemente com alteração da atenção e do nível de consciência, desorientação e pensamento confuso.
Os termos mais comumente utilizados: delirium, estado confusional agudo, síndrome orgãnico-cerebral aguda
Tratamento
Manter paciente hidratado, sem dor, com
oxigenação adequada e distúrbios
eletrolíticos corrigidos
Manter ambiente calmo e confortável na
medida do possível
Orientar o paciente (dia, horário, local e
onde ele está)
Manter a presença de familiares sempre
que possível
Evitar mudanças desnecessárias de leito e
da equipe assistente
Manejar as medicações de modo que o
paciente consiga dormir à noite com o
mínimo de interrupção e estimulá-lo
durante o dia
Tratamento farmacológico: somente para
delirium hiperativo.
Antipsicóticos (uso
deve ser limitado para o controle de agitação, pois não reduz a duração nem a
ocorrência de delirium)
1ªopção: haloperidol ou antipsicótico atípico (quetiapina, risperidona ou
olanzapina)
Protocolo de condução: ABCDEF:
A. Avaliar, acessar e prevenir a dor
B. Teste de respiração espontânea
com o teste de desmame da sedação
C. Escolha correta da sedação evite
benzodiazepínicos
D. Monitore o delirium diariamente
E. Mobilização precoce
F. Aproximação da família
Diagnóstico
Exame físico
Investigação Etiológica
Anamnese
Exames laboratoriais
Exame Neurologico
Clínico
Conduta do Delirium
Classificação
Hiperativo - Misto - Hipoativo
Diagnóstico
CAM-ICU
ICDSC
Tratamento
Bom estado geral do paciente
Hidratação, dor, oxigenação e avaliação eletrólitos
Farmacológico
Delirium hiperativo
Anti-psicóticos
Protocolo ABCDE
Alunos: Shara Hozana, Cleuma Pontes, Iza Bianca, Mirelly Valadares, Adriana, Mariana Nunes